Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
"O Roteiro é a forma escrita de qualquer audiovisual. É uma forma literária efêmera, pois só existe durante o tempo que leva para ser convertido em um produto audiovisual. No entanto, sem material escrito não se pode dizer nada, por isso um bom roteiro não é garantia de um bom filme, mas sem um roteiro não existe um bom filme”. Doc Comparato IDEIAS TEMAS ação física /emocional Personagem define a necessidade ação é personagem CONFLITO Força humana – Conflito com outro homem ou grupo de homens. Forças não humanas – Conflito com elementos tais como o tempo, o espaço, elementos naturais e fenômenos paranormais. Força interna – Conflitos psicológicos. XX O que é um personagem senão a determinação de um incidente? E o que é um incidente senão a iluminação do personagem? A arte da Ficção - Henry James. • Protagonista - é o foco principal do enredo, por isso é o personagem mais elaborado • Co-protagonista - é a personagem que mantém uma relação bastante próxima com o protagonista e o auxilia na conquista de seus objetivos. • Antagonista - O antagonista é a personagem que representa quase sempre uma ameaça, um obstáculo, uma dificuldade ou impedimento nos objetivos do protagonista. • Oponente/Coantagonista - O oponente que mantém uma relação próxima com o protagonista e compartilha com ele, até certo ponto da história, os mesmos desejos e objetivos, contudo, ele sempre se revela ao final da trama como o grande responsável por tudo que o protagonista teve que enfrentar. • Falso protagonista - É uma personagem que é apresentada de forma que o espectador acredite que ele é o protagonista. Durante o decorre da história é revelado quem é o verdadeiro protagonista. • Coadjuvante - Auxilia no desenvolvimento do enredo, é uma personagem secundária na história. • Figurante - Personagem ilustrativo. Segundo Comparato (2000) “o plot é parte central da ação dramática, onde todas as personagens estão interligadas por problemas, conflitos, intrigas, temas. Termos usados para designar, com um mínimo de palavras, o conflito matriz de uma história. “Logline e Storyline” "Um jovem viajante do tempo acidentalmente impede que seus pais se apaixonem e precisa reuni-los antes que ele e seu futuro deixem de existir." " O relutante filho de um chefão da máfia precisa assumir o controle do império clandestino de seu pai para proteger sua família. " O Poderoso Chefão De volta pra o futuro . O terceiro homem - "Jack vai ao enterro de seu amigo em Viena Não se resigna, investiga e acaba descobrindo que o amigo não morreu; está vivo e encenou seu próprio enterro porque era procurado pela polícia. Descoberto pela curiosidade de Jack, o amigo é abatido pelas balas da polícia." –É um texto literário escrito no presente e sem diálogos (podem existir indicações de frases curtas e objetivas) (não são usados termos técnicos de enquadramentos e movimentos de câmera, você pode suger ir isso literariamente). Porque se faz um argumento? É através do argumento que se analisa a viabilidade de um projeto. Os aspectos mais importantes a serem analisados são: 1 - Viabilidade de produção; 2 –Viabilidade mercadológica; 3 – Viabilidade de técnica e artística; 4 - Viabilidade autoral. “Argumento/Sinopse O que deve conter um argumento? A temporalidade (quando) A localização (onde) O perfil dos personagens (quem) O decurso/percurso da ação dramática (o qual) “Argumento/Sinopse "A escaleta (ou estrutura), é a fragmentação da história em momentos dramáticos. Sua função assim como na ação dramática, é apresentar a trama, despertar, manter e aumentar o interesse da platéia. É neste momento que o argumento é dividido em cenas. Macro estrutura - Organização dos principais pontos da história, e como será contado. Micro estrutura - estruturação de cada cena e a sua ação dramática. Estrutura do 1º bloco: apresentação – Revela o fio condutor da história. Cena 1 – ext. Rio de Janeiro/localização da história. Cena 2 – Centro da Cidade – Carteiro entrega cartas e pacotes. Cena 3 – Escritório. Editor fala ao telefone – recebe pacote do carteiro. Lê manuscrito condito no pacote. Lê trecho do manuscrito de Pedro. Cena 4 – Trecho do livro em “flash-back” – infância de Pedro onde vemos que maltrata animais. Suspense - O espectador tem as informações antes que a personagem. Supresa - O espectador é surpreendido ao mesmo tempo que o personagem. Curiosidade/Intriga - O personagem sabe menos e depois dos personagens. Versão acabada com diálogos e as ações descritas e divididas sem seqüência e cenas sem indicações de planos. . “Roteiro Literário ” Existem 3 elementos básicos: 1 . Cabeçalho de Cena – É um pequeno título anunciando o inicio de uma nova cena. Uma nova cena indica mudança de tempo ou de lugar. ex: EXT/ CASA DE DENISE /DIA INT–interior/EXT–Exterior/Local e tempo. Existem 3 elementos básicos: 2 . Ação/Descrição – O que estamos VENDO. Descrições dos personagens, o que eles estão fazendo, os lugares, e tudo o que o espectadores vão precisar capturar visualmente. Alguns elementos que devem ser escritos em letras maiúsculas: • PERSONAGENS na primeira vez que aparecem em cada cena. • As palavras ENTRA e SAI (de cena) • SONS – que precisam ser artificialmente criados: SINO • OBJETOS DE CENA – importantes para a narrativa da cena: uma ARMA, um RÁDIO etc. Existem 3 elementos básicos: 3 . Falas/Diálogos – O que estamos OUVINDO. São as falas ou narração do(s) personagem(ns). Nomes – em cima da fala são escritos em maiúsculas e podem ser seguidos das indicações abaixo: (V.O.) voice over – quando escutamos a voz de um narrador que não está na cena. - off (O.S.) off screen – quando o ator está no set mas não está visível durante a fala. – off. Instruções para o ator – Uma pequena indicação colocada em parênteses numa linha entre o personagem e a fala. PORTEIRO (constrangido) Não sei. Roteiro decupado pelo diretor com indicações de planos, movimentos de câmera, ângulos das tomadas, movimentos óticos, posicionamento de câmera e definição de cortes. Será o guia de trabalho da equipe técnica. “Roteiro Técnico" Roteiro decupado pelo diretor com indicações de planos, movimentos de câmera, ângulos das tomadas, movimentos óticos, posicionamento de câmera e definição de cortes. Será o guia de trabalho da equipe técnica. “Roteiro Técnico" • O roteiro técnico deve conter : • Número da cena • Número dos planos • Cabeçalho cênico. • Posição da Câmera, indicando: CÂMERA ALTA (Plongée) ou BAIXA (Contra-plongée). Não é necessário indicar a posição NORMAL. • O material descritivo da ação, os elementos da imagem, as anotações sonoras. • Movimentos de Câmera – PAN / TRAVELLING • Os diálogos quando existir • TRANSIÇÃO, forma de mudança de um plano para outro. O corte seco não é necessário citar. Referências COMPARATO, Doc. Da criação ao roteiro. 5a ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Rocc 2001. FIELD, Syd. Roteiro, os fundamento do roteirismo. Arte e Letra, Curitiba, 2014. MOSS, Hugo. Como Formatar o seu roteiro: um pequeno guia de master scenes. Aeroplano, Rio de Janeiro, 2002. RODRIGUES, Chris, O cinema e a produção. DP&A Editora, Rio de Janeiro, 2002.
Compartilhar