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Apostila de Empreendedorismo

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APOSTILA 
INICIAL E CONTINUADA EM OPERADOR DE COMPUTADORES 
MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ ● IFAP 
 
Reitora 
MARIALVA DO SOCORRO RAMALHO DE OLIVEIRA DE ALMEIDA 
 
Pró-Reitora de Extensão 
ÉRIKA DA COSTA BEZERRA 
 
Pró-Reitor de Ensino 
ROMARO ANTONIO SILVA 
 
Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação 
THEMÍSTOCLES RAPHAEL GOMES SOBRINHO 
 
Pró-Reitor de Gestão de Pessoas 
DIOGO BRANCO MOURA 
 
Pró-Reitora de Administração 
ANA PAULA ALMEIDA CHAVES 
 
Diretor-Geral do Campus Macapá 
MÁRCIO GETÚLIO PRADO DE CASTRO 
 
Diretor-Geral do Campus Santana 
MARLON DE OLIVEIRA NASCIMENTO 
 
Diretora-Geral do Campus Laranjal do Jari 
LUCILENE DE SOUSA MELO 
 
Diretor-Geral do Campus Porto Grande 
JOSÉ LEONILSON ABREU DA SILVA JÚNIOR 
 
Diretor do Campus Avançado Oiapoque 
ELIEL CLEBERSON DA SILVA NERY 
 
Coordenador do Centro de Referência EaD Pedra Branca do Amapari 
ORIAN VASCONCELOS CARVALHO 
 
 
 
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Portaria 
no 80 de 20 de abril de 2020. 
 
Alison Monteiro Castilo 
Brenno Marlon Oliveira da Silva 
Eliel Cleberson da Silva 
Nery Magno Martins Cardoso 
Simião Mendes Carneiro 
 
 
 
 
Curso: Operador de Computadores 
Turma: 1F 
Polo: 
 
Centro de Referência Pedra Branca do Amapari 
Componente Curricular: 
 
Empreendedorismo 
CH: 
 
20h 
Módulo: 
 
1º Módulo 
Docente: Reginne Marcelle da Cunha Nunes 
 
 
 
Empreendedorismo 
 
UNIDADE I 
 Globalização 
Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica 
mundial visíveis desde o final do século XX. Trata-se de um fenômeno que 
criou pontos em comum na vertente econômica, social, cultural e política, e que 
consequentemente tornou o mundo interligado. 
O processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes países 
interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de fronteiras gerou 
uma expansão capitalista onde foi possível realizar transações financeiras e 
expandir os negócios - até então restritos ao mercado interno - para mercados 
distantes e com as inovações nas áreas das telecomunicações e da informática 
(especialmente com a Internet) as distâncias se tornaram relativas e a 
construção de uma “aldeia global” foi se tornando uma realidade. 
 Globalização e as empresas 
A Globalização econômica trouxe às empresas uma necessidade de olhar para 
dentro e fora, melhorar e repensar suas atividades, dada competitividade e o 
acirramento da concorrência. As grandes transformações se dão devido às 
aberturas econômicas internacionais e a necessidade de se buscar uma 
 
 
eficiência e eficácia cada vez maior em razão do mercado cada vez mais 
acirrado. 
A quebra de fronteiras mercadológicas e a necessidade de capital para a 
expansão das atividades e aprimoramento tecnológico também são um fator de 
extrema relevância para as empresas na atualidade. A conjuntura tem 
resultado na reconfiguração das relações econômicas nacionais e 
internacionais, em especial na necessidade das empresas serem mais 
eficientes e eficazes em suas atividades. 
 
 Empreendedorismo no Brasil: Crises e oportunidades 
Para os empreendedores os problemas começam já na definição do qual 
negócio montar, quando será o melhor momento, onde, a concorrência, os 
impostos, a burocracia para abrir a empresa nos órgãos competentes e por aí 
vai. No geral os empreendedores têm uma ideia da atividade a ser 
desenvolvida.e em muitos casos a experiência no ramo que desenvolverão seu 
negócio, porém quando começa a falar na administração do negócio, nas 
questões financeiras, controles e administração dos estoques, sistemas de 
tributação os problemas começam. 
A adoção das principais práticas de gestão é fundamental para que as 
empresas de pequeno e médio porte continuem no movimento crescente dos 
negócios, avanços tecnológicos, capacidade de investimentos e capacidade de 
alianças fundamentais para a expansão dos negócios estando a cultura das 
empresas e famílias como o grande desafio para implementar as melhores 
práticas. 
Dados de pesquisa realizada em 2006 pelo DNRC – Departamento Nacional 
de Registros de comercio, mostra que no período de 2001 a 2005 foram 
abertas na média 470.202 empresas por ano e pesquisa realizada pelo 
SEBRAE mostra que do total de empresas que tiveram seu encerramento a 
cada ano, 49,4% tem menos de 2 anos de atividade, 56,4% menos de 3 anos e 
59,9% menos de 5 anos. 
Este alto percentual de mortalidade de empresas não são por falta de recursos, 
mas certamente por falta de planejamento quando da abertura destas 
 
 
empresas, pois caso fosse falta de recursos estas empresas não seriam 
abertas. 
 
 A experiência das Empresas 
Outro ponto é a grande mudança de controle acionário das empresas, onde 
quem vendeu o fez não apenas pela oportunidade de sair dos negócios com 
vantagens comerciais atrativas, mas pela dificuldade na manutenção destes 
negócios e a baixa lucratividade. Os investidores que compram empresas 
buscam negócios bons e mal administrados, onde com uma administração 
eficiente obtém retorno do investimento superior do que em outros 
investimentos. 
Planejar as atividades, os custos, as receitas e os resultados fazem parte de 
uma estruturação mínima para o sucesso de uma empresa, e principalmente 
na possibilidade de se corrigir rotas de problemas. 
Os conselhos de administração, nas pequenas e médias empresas são mais 
importantes que nas grandes, no sentido da necessidade. Ocorre que por 
desconhecimento da necessidade e de custos estas empresas não buscam 
ajuda externa. 
Os pequenos empresários normalmente são pessoas que decidem sozinho os 
rumos dos negócios, por estarem no dia a dia da atividade e não terem as 
informações precisas e no momento necessário, tomam as decisões por 
intuição ou como dizem “pela experiência”. 
Quando a empresa tem um negócio excelente e tem seu crescimento com 
muita velocidade, os problemas na administração e condução dos negócios 
passam a ser maiores. 
O crescimento não planejado e estruturado faz com que as empresas passem 
por grandes dificuldades e perda de recursos de tempo, uma vez que o 
crescimento pode ser apenas no volume das operações e pode significar em 
um primeiro momento, aumento de recursos, porém como não há informações 
em tempo e confiáveis, pode não gerar resultados positivos para a empresa. 
A falta de controles adequados resulta na falta de planejamento que se inicia 
na operação e irá terminar na administração dos recursos, culminando em 
muitos casos na necessidade de recursos externos. 
 
 
 
• A busca e identificação de novas oportunidades. 
O empresário neste momento identifica que precisa de ajuda de bancos e 
descobre que para obter recursos a custos e formas de crédito que não o leve 
a dificuldades ainda maiores podendo comprometer a continuidade de sua 
empresa, ele deverá apresentar informações financeiras adequadas e que 
caso as tivesse poderia ter planejado melhor seus negócios e seu crescimento. 
Portanto, as boas práticas de gestão independem dos objetivos dos 
empreendedores pelo crescimento ou venda da empresa em parte ou no todo. 
Estas práticas podem significar a sobrevivência das empresas. 
 
• Tipos e tamanhos de empresas 
O Sebrae do Brasil orienta novos empreendedores todos os dias em todo pais. 
Segundo a instituição, muitos possuem dúvidas sobre os tipos de empresas 
previstos na legislação e suas principais diferenças. 
 
a) Empresário Individual: Exerce em nome próprio uma atividade empresarial. 
Atua individualmente, sem sociedade. Sua responsabilidade é ilimitada 
(responde com seus bens pessoais pelas obrigações assumidas com a 
atividade empresarial). O empresário pode exercer atividade industrial, 
comercial ou prestação de serviços, exceto serviços de profissão intelectual. 
Não pode ser empresário o prestador de serviços que
exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística como médicos, 
engenheiros, arquitetos, psicólogos e entre outros. Esses atuarão 
individualmente como autônomos (pessoa física com registro na Prefeitura 
Municipal) ou com sócios através da constituição de uma Sociedade Simples. 
Esses profissionais poderão ser empresários, caso o exercício da profissão 
intelectual tenha elemento de empresa. Elemento de empresa: exercício 
profissional de uma atividade econômica organizada (organização dos fatores 
de produção = capital, trabalho, natureza e tecnologia). Trata-se de empresa 
entregando produtos e serviços, diferentemente do serviço pessoal intelectual. 
Exemplos: Médico = Hospital, Engenheiro = Construtora, etc. 
 
b) MEI - Microempreendedor Individual: 
 
 
MEI - Microempreendedor Individual – é o empresário individual com receita 
bruta anual até R$ 81.000,00no ano (1º de janeiro à 31 de dezembro) ou R$ 
6.750,00 em média por mês de atuação para o primeiro ano de exercício das 
atividades, optante pelo Simples Nacional e SIMEI. 
O Simples Nacional estabelece valores fixos mensais para o MEI, que não seja 
sócio, titular ou administrador de outra empresa, que possua no máximo 01 
(um) empregado que receba exclusivamente o piso da categoria profissional, 
não tenha mais de um estabelecimento (não ter filial) e entre outros requisitos. 
Ver artigo 18-A da Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. 
O MEI paga os seus tributos na forma do SIMEI por valores fixos mensais (5% 
de um salário mínimo, relativo ao INSS do Empresário + R$ 1,00 relativo ao 
ICMS (indústria, comércio ou serviço de transporte intermunicipal ou 
interestadual) + R$ 5,00 relativos ao ISS (prestação de serviços). Está 
dispensado de escrituração contábil e é segurado da Previdência social - 
Contribuinte Individual (tem direito a alguns benefícios previdenciários, entre 
eles, a aposentadoria por idade). 
O registro do MEI é gratuito e pode ser efetuado pela Internet através do site 
www.portaldoempreendedor.gov.br, onde é possível verificar as atividades 
permitidas e obter maiores informações. Vale lembrar que no caso de início de 
atividades no próprio ano-calendário, o limite de receita bruta acima 
mencionado será proporcional ao número de meses de atividade. 
 
c) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: 
Atuação individual - sem sócios. Responsabilidade do empresário é limitada ao 
capital social (valor do investimento, em dinheiro ou bens). Obrigatoriedade de 
capital social integralizado de no mínimo 100 salários mínimos. A EIRELI 
possibilita a atuação individual – sem sócios – porém, com responsabilidade 
limitada. Protege o patrimônio pessoal do empresário através da separação 
patrimonial. A EIRELI é uma pessoa jurídica, com patrimônio próprio, não se 
confundindo com a pessoa física do empreendedor e seu respectivo 
patrimônio. 
 
 
O empresário titular da EIRELI poderá responder com seu patrimônio pessoal 
por obrigações da empresa nas mesmas hipóteses previstas para as 
Sociedades Limitadas. 
 
d) Sociedade Empresária: Neste tipo de empresa é possível a atuação 
coletiva entre dois ou mais sócios, sendo sua responsabilidade limitada ao 
capital social. Deverá adotar uma das espécies de sociedade existentes (S/A, 
Sociedade Limitada - LTDA, etc.). A espécie de sociedade empresária mais 
adotada no Brasil é a Sociedade Limitada (LTDA.), por ser mais simples e pela 
proteção ao patrimônio pessoal dos sócios. 
Sociedade para o exercício da atividade própria de empresário (produção, 
circulação de bens e prestação de serviços, exceto profissão intelectual de 
natureza científica, literária ou artística). A Responsabilidade dos sócios é 
limitada ao capital social (os sócios não respondem com seus bens pessoais 
pelas obrigações da empresa após a integralização do capital social). 
A Sociedade Empresária Limitada é pessoa jurídica que possui patrimônio 
próprio, não se confundindo com a pessoa física do dos sócios e seus 
respectivos patrimônios. 
Os sócios podem responder com seus bens pessoais nos casos de 
comprovação de má-fé, sonegação fiscal, confusão patrimonial, estelionato, 
fraude contra credores e etc. Dívidas trabalhistas: A Justiça do Trabalho, 
recorrentemente, condena os sócios ao pagamento da dívida trabalhista com o 
patrimônio pessoal, no caso de os bens da empresa não serem suficientes. 
 
e) Sociedade Simples: Pessoa Jurídica com atuação Coletiva, ou seja, 02 
(dois) ou mais sócios. A responsabilidade dos sócios é ilimitada. Porém, poderá 
adotar a espécie societária de Sociedade Limitada - Sociedade Simples Ltda., 
passando a responsabilidade dos sócios a ser limitada ao capital social, não 
respondendo com seus bens pessoais pelas obrigações da sociedade, exceto 
nas hipóteses mencionadas no item anterior (sociedade empresária limitada). 
A Sociedade Simples é uma pessoa jurídica para a prestação de serviços de 
profissão intelectual, de natureza científica, artística ou literária, sem elemento 
de empresa (ex. médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos, etc.). 
 
 
 
f) Sociedade Limitada Unipessoal: Pelo advento da Lei nº 13.874, de 20 de 
Setembro de 2019 (Lei da Liberdade Econômica), a Sociedade Limitada, que 
até então somente poderia ser constituída na forma pluripessoal (duas ou mais 
pessoas), passou a ser admitida na forma unipessoal – § 1º e 2º do Art. 1.052 
do Código Civil Brasileiro, incluídos pela Lei da Liberdade Econômica): 
§ 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. 
§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio 
único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. 
Nesse passo e, por ocasião do fenômeno da Sociedade Limitada Unipessoal, 
passou a ser possível o registro dessa nova Pessoa Jurídica com capital social 
inferior a cem vezes o salário mínimo vigente, conforme exigido para a figura 
do EIRELI que foi objeto do item “c” da presente nota explicativa e, 
dispensando-se a figura do sócio conforme foi explicado no item “d”, também 
como condição para que a responsabilidade do sócio seja restrita ao capital 
social da Pessoa Jurídica (LTDA). 
 
UNIDADE II 
• O Perfil e as características dos empreendedores; 
O que fazem os empreendedores? Eles usam sua indústria (ou seu trabalho) 
para organizar e dirigir os fatores de produção, de forma a atender as 
necessidades humanas. 
O empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois 
é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de 
identificar oportunidades. Com esse arsenal, transforma ideias em realidade, 
para benefício próprio e benefício da comunidade. 
De maneira geral, os autores do assunto dizem que existem algumas 
características básicas que identificam o espírito empreendedor: 
1- Necessidade de realização 
2- Disposição para assumir riscos e autoconfiança. Para Dornelas (2005), os 
empreendedores de sucesso apresentam algumas características, conforme o 
quadro a seguir: 
 
 
Os empreendedores são visionários, têm a capacidade de ter uma visão futura 
de como seu negócio vai ser. São tomadores de decisão, uma de suas 
características mais determinantes, tomar decisão na hora certa e em 
situações adversas, fazendo com que isso seja um fator chave para seu 
negócio. 
São pessoas que conseguem transformar uma ideia em algo concreto, 
agregando valor ao serviço e produtos que eles põem no mercado, ou seja, 
são indivíduos que fazem a diferença e sabem explorar ao máximo as 
oportunidades que lhe aparecem, pois é uma pessoa que está sempre atenta 
ao seu redor e acaba identificando oportunidades que os outros não veem. 
 Eu quero, eu vou! 
Uma das características mais presentes nos empreendedores refere-se a 
determinação e a dedicação, pois para se abrir um negócio esses dois fatores 
são essenciais,
por isso em empreendedor percebe-se a vontade dele de fazer 
acontecer, mantendo-se sempre dinâmico, e comprometido com o objetivo até 
que ele esteja cumprido. 
Otimismo e paixão são uns dos sentimentos mais presentes na vida de quem 
está construindo o seu negócio, pois na maioria das vezes, eles estão 
realizando um sonho, aquele trabalho que é feito com prazer e ninguém irá 
fazer melhor do que ele, visto que sabem de todas as características e eles têm 
uma vontade maior do que de todo mundo para que aquilo seja um negócio 
bem sucedido. 
O sentimento de independência está presente em cada administrador. Eles 
sempre querem estar na frente da mudança e começar a serem donos de seus 
próprios destinos. A vontade de ser um empregador e não mais um 
empregado, isto é, aquele que dita as tarefas e não a pessoa que cumpre. 
 
 Relacionamento 
O empreendedor tem o respeito e adoração por seus funcionários, visto que 
tem um senso de liderança agregado nele e por isso sabe muito respeitar e 
guiar as pessoas com quem ele trabalha, formando uma equipe bem unida em 
torno de si. 
 
 
Networking é um fator decisivo na ascensão da vida de todo e qualquer 
funcionário, e não seria diferente quando se trata de um empreendedor, uma 
vez que esse tem que ter uma ótima rede de contatos, com clientes, 
fornecedores, e outros. 
Planejamento é um fator de sucesso para qualquer negócio, por este motivo os 
empreendedores planejam cada passo que seu negócio deve tomar, desde o 
plano de negócio, até a apresentação para seus investidores, já tendo em 
mente como tudo deverá funcionar. 
Facilidade e vontade de adquirir conhecimento, normalmente quando entram 
em um ramo de negócio, começam a aprender tudo sobre o ramo até se 
tornarem especialistas, podendo vir de um aprendizado conceitual ou 
aprendizado na prática. 
 
UNIDADE III 
 Modelagem de negócios 
O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na 
década de 1990, quando entidades como o Sebrae (Serviço de apoio às Micro 
e Pequenas Empresas) e Sofitex (Sociedade Brasileira para Exportação de 
Software) foram criadas. 
Tornou-se evidente o surgimento de novos empreendedores em todo o País, 
tanto na zona urbana como na rural. 
A vontade de empreender é aguçada por diversos fatores que cercam o 
indivíduo, como: o fácil acesso à informação; a “queda” de fronteiras 
econômicas e entre as economias, possibilitando um livre comércio entre 
nações; a transição da sociedade industrial para a sociedade de serviço; a 
nova “era do conhecimento” que valoriza o capital intelectual, e, assim, 
aumenta o número de franquias e as redes de marketing direto; a valorização 
Atenção! 
Uma das peculiaridades de um empreendedor é que seu objetivo não é ficar rico, 
mas acabam ficando, tendo em vista que acreditam que o dinheiro representa 
apenas uma consequência de seu sucesso no mundo dos negócios. 
 
 
 
de atividades antes //esquecidas como o lazer, entretenimento, saúde, e 
outros; a mutabilidade do trabalho, que será capaz de estimular os indivíduos a 
serem seus próprios gerentes; o crescimento da participação da mulher no 
mercado de trabalho e, com isso, nos mais diversos segmentos 
empreendedores; a valorização da própria cultura; o autogerenciamento; o 
corporativismo, que possibilita novas parcerias, a fim de promover o 
crescimento organizacional e individual. 
 Planejar, planejar e planejar! 
Em toda e qualquer empresa aberta, sempre há o risco de não dar certo ou de 
fechá-la. Para que isso seja evitado, o empreendedor deve fazer um 
planejamento para que os riscos possam ser muito bem calculados. 
Para otimizar as chances de sucesso de uma empresa, devem ser avaliadas 
duas questões básicas: quem é o cliente e qual o produto/serviço a ser 
oferecido. 
Conhecer o cliente é fundamental. Qual são as suas características pessoais: 
idade, sexo, nível socioeconômico, grau de escolaridade, onde mora, o que 
faz, seus interesses pessoais, seus valores, quais seus hábitos de compra, 
suas necessidades, aspirações e expectativas quanto ao que pretende 
comprar. 
Hoje muitas empresas falham na questão básica, de não conhecer o cliente ou 
até mesmo ter um público/mercado alvo. É muito importante que se conheça 
esse público para que se possa começar a mensurar qual vai ser o seu poder 
de venda. 
Conhecer o seu produto é fundamental para que o empreendedor saiba a força 
que ele tem, suas fraquezas e, ainda, saber quais são as vantagens 
competitivas em relação aos seus concorrentes. 
 
 Tecnologia 
Atualmente, tecnologia e empreendedorismo são duas palavras que devem 
andar juntas. É praticamente impossível empreender sem utilizar as facilidades 
que surgiram nas últimas décadas, como a Internet, a automação, a 
computação em nuvem, os sistemas integrados de soluções empresariais, 
novas plataformas de pagamento, entre outras. 
 
 
Essas ferramentas são essenciais para que a mão de obra humana seja usada 
em todo o seu potencial — que é a criatividade e o espírito inovador — em vez 
de ser empregada somente a tarefas repetitivas e exaustivas. 
Contudo, empreender é muito mais do que utilizar a tecnologia, mas também 
saber aproveitá-la para utilizar todo o seu capital intelectual para criar soluções 
para problemas antigos dos seus clientes. 
Portanto, aliar empreendedorismo e tecnologia significa enriquecer o mundo 
com novas abordagens, se diferenciando da concorrência e ganhando 
destaque no mercado em que atua. 
 
Todo empresário sabe bem que a mensagem de sua empresa precisa ser 
entregue ao público-alvo corretamente e em tempo hábil. Do contrário, seu 
negócio ficará estagnado e não terá grandes vantagens competitivas. 
Sabe o que isso tem a ver com tecnologia? É simples. A distribuição de 
folhetos, propagandas televisivas e anúncios em jornais já não são tão eficazes 
como antigamente. Além disso, ainda apresentam um custo muito elevado. 
Por outro lado, os meios digitais oferecem diversas possibilidades de divulgar a 
sua empresa. 
Existem recursos digitais criados especificamente para ajudar o empreendedor. 
Vamos ver alguns exemplos disponíveis no mercado: 
 
Ferramentas tecnológicas – Sistema ERP 
Imagine o seguinte cenário: todos os setores da empresa devidamente 
integrados, de forma a permitir que a direção visualize as informações 
relevantes de cada um deles de maneira consistente. Essa com certeza é uma 
ótima maneira de ter em mãos um conteúdo extremamente valioso para a 
tomada de decisões estratégicas. Os sistemas ERP (sigla para Enterprise 
Resource Planning) foram criados exatamente para realizar essa tarefa. 
O que é importante saber? 
Tenha em mente que ninguém ficará sabendo do potencial do seu produto sem uma 
divulgação adequada. Além disso, a propaganda boca a boca pode ser mais lenta e 
limitada que outros meios mais modernos de comunicação. 
 
 
 
Essa ferramenta de planejamento de recursos funciona em módulos, coletando 
de maneira automática dados referentes a cada um dos setores da empresa — 
financeiro, RH, logística e assim por diante. Mas esse conteúdo não é 
simplesmente coletado! Na prática, os dados são traduzidos em gráficos e 
tabelas de fácil compreensão e colocados lado a lado para que a empresa 
entenda, por exemplo, quando o estoque precisa ser reabastecido de acordo 
com o fluxo de vendas. 
Como softwares desse tipo estão disponíveis em diversos formatos, preços e 
interfaces, é sempre possível escolher a solução mais condizente com o 
tamanho do negócio. Há inclusive soluções hospedadas diretamente na 
nuvem, podendo ser acessadas por meio de qualquer dispositivo ligado à 
internet — seja um tablet, um smartphone ou um PC. Tudo é precificado de 
acordo com o volume informações geradas, encaixando-se perfeitamente ao 
perfil da empresa. 
 
Sistema CRM 
Não importa sobre qual parte da trajetória de compra estamos falando, lidar 
com clientes
é um sempre um desafio. É preciso atrair interessados, 
transformar potenciais compradores em consumidores de fato para, depois, 
ainda garantir que o cliente conquistado volte a comprar mais e mais vezes. O 
detalhe é que toda essa jornada de interações jamais deve ser encarada com 
base em achismos. O ideal é planejar suas interações de forma estratégica, 
baseando-se em dados, focando em metas factíveis e usando métricas de 
monitoramento confiáveis. 
Os sistemas CRM (sigla para Customer Relationship Management) ajudam as 
empresas a coletar informações de interação entre público e negócio de uma 
maneira muito mais eficiente, levantando dados essenciais e, como 
consequência, tornando-se um ponto de partida para a tomada de decisões. O 
CRM realmente faz o que seu nome promete: gerencia o relacionamento com o 
cliente. 
Dentre outras coisas, esse tipo de software pode ajudar sua empresa a 
entender que meios determinados nichos de clientes têm usado com mais 
frequência para entrar em contato com você, que ações de marketing têm 
 
 
atraído novos compradores com custo justo e qual é aquele perfil de público 
que sua empresa ainda não conseguiu atingir. A partir daí, o plano de ação fica 
muito mais claro. 
 
Assinatura eletrônica 
Além de ser irritante, o excesso de burocracia sempre vai contra a 
produtividade do negócio. Estamos falando de tempo e recursos financeiros 
gastos em demasia durante processos rotineiros, morosos e que trazem pouco 
diferencial competitivo para o empreendimento. 
Entre as ferramentas tecnológicas criadas para diminuir ou mesmo eliminar 
esse mal no mundo dos negócios estão a assinatura e o envio de documentos 
de forma eletrônica. Essas operações podem ser realizadas por meio de 
qualquer dispositivo com acesso à internet, tendo a mesma validade de um 
documento assinado em papel. 
Contudo, o serviço é mais que um certificador. Na verdade, ele ajuda a 
gerenciar seus documentos, permite acesso diferenciado a arquivos (de acordo 
com o nível de responsabilidade dos colaboradores da empresa) e protege 
documentos sensíveis com codificação de nível bancário. Ainda vale ressaltar 
que o serviço tem fácil integração com outros sistemas de gestão corporativa 
(como plataformas CRM) e aplicativos de produtividade (como os do pacote 
Microsoft Office e Google Apps). 
 
Armazenamento na nuvem 
Foi-se o tempo das prateleiras cheias de documentos arquivados. Hoje, 
documentos importantes são gerados, modificados e até mesmo certificados 
diretamente na internet. Mas como garantir que todas essas informações 
estarão simultaneamente acessíveis e seguras? Pois foi pensando nesse nicho 
que ferramentas de armazenamento na nuvem (como Dropbox e Google Drive) 
foram desenvolvidas. 
Tais serviços permitem que os usuários transfiram arquivos para a nuvem por 
meio de quaisquer dispositivos conectados à internet, sejam celulares, tablets 
ou computadores. E o melhor é que esses arquivos podem ser facilmente 
 
 
compartilhados com colegas, fornecedores ou clientes, desde que estejam 
devidamente autorizados. 
Além de bastante práticos, os serviços de armazenamento e backup na nuvem 
ainda são seguros. Isso acontece porque cada informação guardada é 
protegida por senha e criptografada para garantir o acesso apenas das 
pessoas autorizadas. Isso sem contar que os serviços são pagos de acordo 
com o volume de dados armazenado, encaixando-se assim aos mais variados 
perfis de empresa. 
 
Gerenciamento de projetos 
Para que projetos inovadores e essenciais ao crescimento da empresa se 
tornem realidade, é preciso reunir recursos. E não estamos falando apenas de 
finanças! Também é preciso integrar pessoas com habilidades e tarefas 
diferentes, montando uma equipe eficiente. Com o time escolhido, surge o 
próximo desafio: coordenar cada um de seus membros para que o resultado 
esperado surja dentro do tempo programado. 
Uma das ferramentas tecnológicas que podem ajudar nessa tarefa é o Trello. 
Essa plataforma ajuda a organizar as tarefas e o calendário de cada um dos 
integrantes de uma equipe, permite a interação entre esses membros e ainda 
monitora as ações, avaliando se os resultados esperados estão sendo 
alcançados na medida em que o projeto é executado. Tem uma interface 
didática e se integra a outros serviços, como o Drive e o Dropbox. 
 
 
 
 
UNIDADE IV 
Plano de Negócios 
Muitos novos empreendedores acabam passando por várias dificuldades, nos 
meses iniciais de abertura do negócio, por não planejarem corretamente. Além 
de ter ideias, encontrar um ponto comercial e conhecer os custos, planejar o 
futuro da empresa é essencial. Para evitar riscos futuros, a elaboração do 
plano de negócio é indispensável. 
O que é, afinal? 
O plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, 
do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá 
informações detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, 
concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do 
negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da 
gestão da empresa. 
 
Em dúvida se a tecnologia é importante? 
Mais alguns benefícios para te convencer! 
 Agilidade — maior rapidez na execução das tarefas; 
 Padronização — permite que as tarefas sejam padronizadas, documentadas e 
controladas, possibilitando a manutenção no mesmo nível de qualidade; 
 Melhoria nos processos — os processos são mais bem elaborados; 
 Redução de custos — custos de produção e administrativos são reduzidos; 
 Possibilidade de rastrear os processos produtivos — a tecnologia permite que as 
empresas façam uma engenharia reversa e cheguem a dados básicos dos 
insumos utilizados na produção de algum bem; 
 Segurança nas informações — a manipulação dos dados é minimizada, o que 
fornece maior segurança em todas as etapas do negócio; 
 Diminuição de retrabalho — a padronização e a melhoria nos processos diminuem 
a necessidade de retrabalhos; 
 Confiabilidade — a credibilidade nos processos e nas informações aumenta; 
 Auxílio na tomada de decisões. 
 
 
 
 
Por que o plano de negócio é importante para minha empresa? 
O plano de negócios é importante tanto para quem está abrindo o negócio 
quanto para quem está ampliando o empreendimento. Vale destacar que esse 
planejamento não elimina os riscos, mas evita que erros sejam cometidos pela 
falta de análise, diminuindo as incertezas do seu negócio 
Vamos ao passo a passo seguindo a orientação do Sebrae: 
1. Iniciando o plano de negócio 
Conhecer o ramo de atividade, definir produtos e analisar o local de 
estabelecimento constituem algumas medidas que o empreendedor tem de 
levar em consideração na hora de montar o seu negócio. 
2. Análise de mercado 
Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios. 
É fundamental saber quem são os clientes, concorrentes e fornecedores, além 
de oferecer quais são os produtos ou serviços que vai oferecer. Definindo seu 
público-alvo e como chegar a ele da melhor maneira possível, você economiza 
recursos, dando um tiro certeiro no seu objetivo. 
Depois de traçar o perfil do público-alvo, é importante pensar no 
posicionamento do seu produto. Como ele será visto pelo mercado? É um 
produto de boa qualidade e com bom custo-benefício? De qualidade e com um 
preço acima da média? 
As informações coletadas vão traçar um retrato do mercado e indicar se a 
empresa está indo na direção do que desejam os futuros clientes. Os 
resultados vão ditar as ações de promoção e marketing para a empresa 
conquistar o público logo no início da atuação. 
3. Plano de marketing 
Marketing é um conjunto de atividades desenvolvidas pela empresa para que 
atenda desejos e necessidades de seus clientes. As atividades de marketing 
 
 
podem ser classificadas em áreas básicas, que são traduzidas nos 4 "Ps": 
Produto,
Pontos de Venda, Promoção (Comunicação) e Preço. 
É importante saber o valor que o seu produto carrega, tanto no preço quanto 
na qualidade, para tomar decisões específicas quando for anunciá-lo. 
Conhecer o que está vendendo ajuda a convencer outras pessoas a comprá-lo. 
4. Plano operacional 
Essa parte do plano de negócios trata do "como fazer". O plano operacional 
descreve como a empresa está estruturada: localização, instalações físicas e 
equipamentos. O empresário também faz estimativas acerca da capacidade 
produtiva ou de quantos clientes consegue atender por mês, além de traçar 
quantos serão os funcionários e as tarefas de cada um. 
5. Plano Financeiro 
No plano financeiro, o empreendedor terá noção do quanto deve investir para 
concretizar a empresa. O documento deve conter, basicamente, as estimativas 
de custos iniciais, despesas e receitas, de capital de giro e fluxo de caixa e de 
lucros. 
 
6. Análise de Cenários e Análise Estratégica 
A análise de cenários auxilia o empreendedor a prever situações que podem 
afetar os resultados da empresa. Nesse caso, quais caminhos seguir? Que 
alternativas podem ser adotadas? A análise de cenários é subsídio para a 
Dicas para fazer um bom plano financeiro e operacional 
Apresentar cada item com detalhes, etapa por etapa, para oferecer um panorama 
inicial de operacionalização do negócio, com o objetivo de evitar desperdícios e 
otimizar as rotinas. 
Os custos pré-operacionais devem ser projetados, identificando o que será 
necessário adquirir para que a empresa seja aberta, como o aluguel, a reforma do 
espaço e as taxas de registro. 
A lista de equipamentos (ferramentas e veículos, elementos de que a empresa 
precisará para funcionar) entra no grupo dos investimentos fixos. 
Nesse momento, deve ser observada a necessidade imediata de cada item ou até 
mesmo se alguns deles podem ser alugados ou terceirizados. 
 
 
 
análise estratégica, ou seja, com base nos cenários possíveis, quais 
estratégias deverão ser implementadas? 
7. Avaliação do plano de negócio 
Pronto, seu plano de negócio está completo! Mas não acaba por aí. Agora, é 
hora de avaliar cada detalhe e colocar o plano em prática. Lembre-se que o 
plano de negócio é uma ferramenta de gestão e deve ser revisado 
periodicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não esqueça! 
Empreendedorismo é sinônimo de dinheiro no bolso? O ideal é que a 
resposta seja positiva. Mas, na prática, nem sempre é assim. Muita 
gente pensa que quem tem um negócio próprio, literalmente, nada no 
dinheiro - e toda pessoa que resolve e tem a coragem de empreender 
quer e merece, de fato, ter prosperidade. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo, SP: 
Pearson, 2005. 
CHIAVENATO, IDALBERTO. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: 
empreendedorismo e viabilização de novas empresas: um guia compreensivo para iniciar e tocar 
sem próprio negócio. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 9. ed.. Porto Alegre: Bookman, 
2014. 
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. Ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
DOLABELA, FERNANDO. O segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios : 
como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 
DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrando em tempo de grandes mudanças. São Paulo, 
SP:Thomson Learning Pioneira, 2006 
BARON, Robert A; SHANE, Scott A; TAKNS, All. Empreendedorismo: uma visão do processo. 
São Paulo, SP: Thomson Learning Pioneira, 2007 
MOTA, Arthur de Brito. Empreendedorismo e características do empreendedor. 
Web Artigos, São Paulo, 15 de Agosto de 2015, disponível em: < 
https://www.webartigos.com/artigos/empreendedorismo-e-caracteristicas-do-
empreendeor/134707#:~:text=Segundo%20Chiavenato%20(2005%2C%20p.,pr
%C3%B3prio%20e%20benef%C3%ADcio%20da%20comunidade>. Acesso em 
04 de Julho de 2020. 
OLIVEIRA, Mauro César. Efeitos da Globalização.O Economista, São Paulo, 31 de Maio de 
2020. Disponível em: < https://www.oeconomista.com.br/efeitos-da-globalizacao/. Acesso em 04 
de julho de 2020. 
VUCINIC, Silvio. Tipos de empresas. Portal Sebrae, São Paulo, disponível em: < 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/conteudo_uf/quais-sao-os-tipos-de-
empresas,af3db28a582a0610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em 04 de Julho de 
2020. 
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade 
através do intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.

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