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Conceito de decadência

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Conceito de decadência
No antigo código civil de 1916, não se referia expressamente sobre a decadência, era tudo mistura, certa, globalização, tratava tudo no mesmo capítulo, aparecendo todas sobre a denominação genérica prescrição.
Tendo em vista, essa complexidade de diferenciar o que é prescrição e decadência o atual código civil 2002, optou por separação entre decadência e prescrição, essa separação foi de grande valor para que assim, possa ter um melhor entendimento sobre prescrição e decadência. Contudo, considerasse prescrição somente os prazos taxativamente discriminados na parte geral, nos artigos 205 (regra geral) e 206 (regra especial), sendo a decadência nos artigos 207 a 211, além de fazer menção a ela nos artigos 178 a 179, o mesmo se diga da lei n. 8.078/90, artigo 26, I, II, § 1ª, § 2ª, I, III e §3ª.
Mas, o que é decadência? 
Podemos dizer que a decadência é o fim do direito pela falta de ação de seu titular que não se atentou com o prazo, e, deixando escoar o prazo legal ou voluntariamente fixado para o seu exercício de direito.
Para Maria Helena Diniz (2011, p.450), nos trás a seguinte definição sobre decadência:
O objeto da decadência é o direito que, está subordinado à condição de exercício em certo espaço de tempo, sob pena de caducidade. Se o titular de direito protestativo deixar de exercê-lo dentro do lapso de tempo estabelecido, legal ou convencionalmente, tem-se a decadência, e, por conseguinte, o perecimento ou perda do direito, de modo que não mais será lícito ao titular pô-lo em atividade. O direito potestativo é o sem pretensão, por ser insuscetível de violação, pois a ele não se opõe um dever especifico de alguém.
Conforme citação a cima podemos deduzir que a inércia do agente que tem o direito protestativo não se atentando com o prazo legal devidamente estabelecido, perdera o direito de ação, e, se tornara ilícito a sua propositura.
A decadência também pode ser arguida em qualquer estado de causa e em qualquer instância.
Conforme já mencionado a decadência ela extingue o direito, isso quer dizer que, em uma ação ela não poderá mais produzir seus efeitos, impedido estará o juiz de reconhecer um direito já extinto no lapso do tempo.
É de ressalta que diferentemente da prescrição a decadência não se suspende nem se impede ou interrompe, exceto se houver disposição legal (cc, art. 207). Conforme o art. 208, a decadência não se aplicará aos absolutamente incapazes e o art. 209, diz que é nula a renuncia da decadência fixada em lei.
Fonte
MARIA HELENA, Diniz. Curso de Direito Civil Brasileiro. Ed. saraiva. São Paulo, 2011.

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