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Simulado língua portuguesa16oano Simulado6o 10 SEMESTRE Língua portuguesa 1. Leia a fábula abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que melhor corresponde ao que diz o texto. Um pequeno colibri Havia um grande incêndio na floresta. Preocupados, os animais fugiam da selva em chamas. Quando todos se encontraram em um lugar seguro, bem distante do fogo, fica- ram apenas olhando. Eles sentiam que nada podiam fazer, pois o incêndio era enorme. No entanto, um pequeno colibri decidiu que ten- taria apagar o fogo. O pássaro foi até um rio próximo, pegou uma gota de água, sobrevoou a floresta em chamas e lançou a gota que carregava no bico. Enquanto ele ia e vinha, os outros animais lhe perguntavam: “O que você está fazendo? Nada podes fazer, tu és muito pequeno e este incêndio é muito grande”. Alguns animais ti- nham bicos bem grandes, e não ajudavam. Mas o colibri estava convencido de que podia apagar o incêndio e continuou jogando peque- nas gotas nas chamas que consumiam as árvores. Ao final, diante da floresta queimada, o co- libri disse aos demais animais que havia feito o melhor que podia. Disponível em: http://www.uwbk.com.br/filosofia/95-reflexao/204-reflexao. Acesso em: 08/03/2019. É característica básica das fábulas animais co- muns apresentarem comportamentos huma- nos, e, em Um pequeno colibri, não é diferen- te. Comparando as reações dos personagens a atitudes humanas, podemos afirmar que: a) o colibri representa o tipo de pessoa exibicio- nista, que gosta de atrair a atenção para si, por isso, decidiu apagar o incêndio sozinho. b) os animais que fugiram da selva são semelhan- tes às pessoas que pensam na coletividade, uma vez que partiram juntos. c) os animais de bico grande podem ser compa- rados às pessoas que, por falta de tempo devi- do às responsabilidades do dia a dia, deixam de fazer certa atividade. d) o colibri demonstra a atitude de pessoas que não se deixam desanimar pelas adversidades, lutando até o fim para alcançar seus objetivos por mais impossíveis que pareçam. e) os animais que questionaram o colibri repre- sentam as pessoas de nossa convivência que costumam nos incentivar quando mais preci- samos. 2. Outra característica comum às fábulas é a pre- sença de uma moral, um ensinamento nor- malmente exposto no fim do texto. No caso da fábula que lemos, essa moral ensina que: ano Simulado língua portuguesa26oano a) as pessoas são imprevisíveis quanto às suas ati- tudes. Nunca sabemos qual será a reação delas em momentos de aflição. b) nem todo objetivo de vida é válido, apenas aqueles que têm reais chances de serem reali- zados. c) às vezes, mais ajuda quem não atrapalha. d) animais, bem como crianças, não devem brin- car com fogo. e) devemos sempre fazer nosso melhor, inde- pendentemente da situação a que estamos expostos. 3. É o personagem principal da fábula, o colibri, o maior responsável pela construção da moral do texto. Analisando essa palavra, chegamos à conclusão de que colibri: a) tem 7 letras e 7 fonemas. b) tem 7 letras e 6 fonemas, pois o dígrafo br conta como um único som. c) tem o mesmo número de letras e de fonemas, no caso 6. d) tem o mesmo número de letras e fonemas, 7, pois o dígrafo br apresenta sons distintos. e) tem 7 letras e três fonemas: co-li-bri. 4. Não só o comportamento, a linguagem hu- mana, nas fábulas, também é apresentada como comum aos animais. No entanto, bem sabemos que não é isso que ocorre. Para se comunicarem, eles utilizam um apanhado de sons e expressões corporais, como as apresen- tadas a seguir. Entendendo seu gato Estou com medo Estou amigável Quero namorar Estou feliz Estou interessado Estou preocupado Estou irritado Estou louco por você Estou bravo Sem dúvida, esse tipo de folheto explicativo é de grande ajuda para criadores de gatos, pois, sem conhecer o que cada expressão quer dizer, não é possível compreender o animalzinho. Na linguagem humana: a) ocorre o mesmo, sendo os gestos a única for- ma de comunicação que precisa de esclareci- mento prévio, já que a língua falada é domi- nada por todos. b) temos uma situação semelhante, pois determi- nado símbolo não terá significado algum se não o conhecermos antes de termos contato com ele. c) isso não é necessário, a não ser que o interlo- cutor seja um estrangeiro e não dominemos o seu idioma. d) os livros de Gramática são de grande auxílio nesse sentido, uma vez que ajudam na com- preensão dos gestos humanos. e) não temos tantas expressões corporais como os animais, por isso, nesse sentido, eles são su- periores a nós. Simulado língua portuguesa36oano 5. A capacidade dos animais de, nas fábulas, do- minar a fala fica evidente por meio da seguin- te citação encontrada durante a leitura: “Enquanto ele ia e vinha, os outros animais lhe perguntavam: ‘O que você está fazendo? Nada podes fazer, tu és muito pequeno e este incêndio é muito grande’.” Analisando esse trecho, é possível afirmar que: a) a variedade da língua utilizada no diálogo é a não padrão, uma vez que expressões como nada podes e tu és são consideradas inadequa- das para a gramática normativa, que prevê como corretas nada pode e tu é. b) há uma inadequação quanto à conjugação do verbo ser, que deveria ter aparecido no texto acompanhado de sois, em “tu sois muito pe- queno”. c) a norma culta é seguida com rigor na fala dos personagens, que se utilizam da linguagem formal. d) a linguagem utilizada pelos personagens é cul- ta, com exceção da pergunta “o que você está fazendo?”, que deveria ter sido apresentada como “O que tu estás a fazer?”. e) o colibri não respondeu aos questionamentos levantados possivelmente por não dominar a variedade da língua utilizada, a padrão. 6. Leia com atenção a parábola a seguir. O monge mordido Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio, o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pe- gou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou- -se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e pe- nalizados. — Mestre, o senhor deve estar muito doen- te! Por que foi salvar esse bicho ruim e vene- noso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranquilamente os comen- tários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha. Disponível em: http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html. Acesso em: 08/03/2019. Assim como as fábulas, as parábolas também visam repassar um ensinamento. Na que aca- bamos de ler, faz parte desse ensinamento a frase “Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de acordo com a minha”. O que podemos aprender com esse trecho? a) Devemos respeitar os animais em seu hábitat. b) Os animais têm comportamentos inespera- dos, portanto não podemos tocá-los sempre que desejamos, principalmente em se tratan- do de animais silvestres, como o escorpião. c) É da natureza dos seres humanos agir melhor do que os animais em virtude de nossa capaci- dade de raciocínio. d) Não devemos nos importar caso um animal nos ataque, porque é da natureza dele ser agressivo. Simulado língua portuguesa46oano e) Da mesma forma que não podemos nem temos o direito de querer mudar o outro, também não devemos agir diferente de nos- sa natureza, ou seja, do que realmente somos apenas porque alguém nos fez mal. 7. Conforme o texto, mesmo já tendo sido pica- do pelo escorpião, o monge volta ao rio para salvá-lo. Diante disso, seus discípulos dizem: “— Mestre, o senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seriaum a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!” Chamamos de ato de fala todo enunciado utilizado para realizar uma ação. Dependen- do do contexto, essa ação muda. No caso do trecho acima, podemos afirmar que a ação de- sempenhada pelos discípulos foi a de: a) dar um aviso. b) fornecer uma informação. c) repreender. d) fazer um pedido. e) dar uma ordem. 8. Todas as palavras abaixo foram extraídas do texto e tiveram as sílabas separadas e classifi- cadas quanto ao número e à tonicidade. Ob- serve. I. Dis-cí-pu-los: polissílaba, proparoxítona. II. Mon-ge: dissílaba, paroxítona. III. Es-cor-pião: polissílaba, oxítona. IV. Es-tra-da: trissílaba, paroxítona. V. Dor: monossílaba, oxítona. Encontramos erro na separação ou classifica- ção das sílabas em: a) I e II. b) I e III c) III e IV. d) III e V. e) nenhuma das alternativas, todas estão corretas. 9. Apesar dos pontos em comum entre os gêne- ros fábula, parábola e apólogo, há alguns as- pectos que nos permitem diferenciá-los quan- do os comparamos. Por exemplo, leia o trecho do apólogo abaixo. A caneta e o papel Certo dia, uma caneta começou a suspirar por todos os cantos: — Que dia chato! Não tenho o que fazer. — Ei! Por que você não escreve em mim? — Quem disse isso? — perguntou a caneta para a voz que escutara. — Eu, o papel. Disponível em: http://escritorcaio.blogspot.com/2011/03/caneta-e-o-papel- apologo.html. Acesso em: 08/03/2019. Nesse trecho, podemos identificar a seguinte diferença entre apólogo e parábola: a) Nas parábolas, os sentimentos dos personagens (como o de sentir tédio) não ficam tão claros. b) Nos apólogos, os personagens são seres inani- mados. c) Enquanto as parábolas apresentam uma li- ção de moral, como a que vimos em O monge mordido, os apólogos não têm. d) Nos apólogos, os personagens dialogam, já nas parábolas, eles apenas dizem frases de efei- to soltas. e) Ao contrário das parábolas, os apólogos cos- tumam dar ao leitor uma noção de tempo: “Certo dia [...]”. Simulado língua portuguesa56oano 10. Quando questionado, o papel, personagem do texto, responde: “Eu, o papel.” Utilizando seus conhecimentos a respeito de frase e contexto, analise esse trecho e assinale a alternativa incorreta. a) De acordo com a intenção do personagem, podemos dizer que esta se trata de uma frase declarativa. b) Chamamos esse tipo de frase de frase de situa- ção, ou incompleta. c) Como não há nenhum verbo, além de se tra- tar de um trecho muito curto, não podemos classificar esse ato de fala como frase. d) Quanto à polaridade, podemos afirmar que se trata de uma frase afirmativa. e) Só é possível compreender o que essa frase quer dizer se tivermos acesso ao seu contexto. 11. O texto a seguir é um dos muitos sobre Nanã, orixá feminina ligada à terra e, mais especifi- camente, ao barro. Leia-o. Nanã e Ogum No início dos tempos, os pântanos cobriam quase toda a Terra. Faziam parte do reino de Nanã Buruquê e ela tomava conta de tudo como boa soberana que era. Quando todos os reinos foram divididos por Olorun e entre- gues aos orixás, uns passaram a adentrar nos domínios dos outros e muitas discórdias pas- saram a ocorrer. Ogum precisava chegar ao outro lado de um grande pântano, lá havia uma séria con- fusão ocorrendo e sua presença era solicitada com urgência. Resolveu, então, atravessar o lodaçal para não perder tempo. Ao começar a travessia, que seria longa e penosa, ouviu atrás de si uma voz autoritária: — Volte já para o seu caminho, rapaz! — era Nanã com sua majestosa figura matriarcal que não admitia contrariedades. — Para pas- sar por aqui, tem que pedir licença! — Como pedir licença? Sou um guerreiro, preciso chegar ao outro lado urgente. Há um povo inteiro que precisa de mim. — Não me interessa o que você é e sua ur- gência não me diz respeito. Ou pede licença ou não passa. Aprenda a ter consciência do que é respeito ao alheio. Ogum riu com escárnio. — O que uma velha pode fazer contra al- guém jovem e forte como eu? Irei passar e nada me impedirá! Nanã imediatamente deu ordem para que a lama tragasse Ogum para impedir seu avanço. O barro agitou-se e, de repente, começou a se transformar em grande redemoinho de água e lama. Ogum teve muita dificuldade para se livrar da força imensa que o sugava. Todos os seus músculos retesavam-se com a violência do embate. Foram longos minutos de uma luta sufocante. Conseguiu sair, no entanto, não conseguiu avançar, e sim voltar para a margem. De lá, gritou: — Velha feiticeira, você é forte, não nego, porém também tenho poderes. Encherei esse barro que chamas de reino com metais pon- tiagudos e nem você conseguirá atravessá-lo sem que suas carnes sejam totalmente dilace- radas. E assim fez. O enorme pântano transfor- mou-se em uma floresta de facas e espadas que Simulado língua portuguesa66oano não permitiriam a passagem de mais ninguém. Desse dia em diante, Nanã aboliu de suas ter- ras o uso de metais de qualquer espécie. Ficou furiosa por perder parte de seu domínio, mas intimamente orgulhava-se de seu trunfo: — Ogum não passou! Disponível em: http://www.portalafroxe.com.br/index.php/k2/divindadesa- fric/orixas/item/85-lenda-de-nana. Acesso em: 08/03/2019. Todos os trechos a seguir estão presentes no texto, mas apenas um representa o moti- vo exato do conflito entre os orixás Nanã e Ogum. Assinale-o. a) “Quando todos os reinos foram divididos por Olorun e entregues aos orixás, uns passaram a adentrar nos domínios dos outros e muitas discórdias passaram a ocorrer.” b) “Ogum precisava chegar ao outro lado de um grande pântano, lá havia uma séria confusão ocorrendo e sua presença era solicitada com urgência.” c) “Volte já para o seu caminho, rapaz! — era Nanã com sua majestosa figura matriarcal que não admitia contrariedades. — Para passar por aqui tem que pedir licença!” d) “O que uma velha pode fazer contra alguém jovem e forte como eu? Irei passar e nada me impedirá!” e) “Nanã imediatamente deu ordem para que a lama tragasse Ogum para impedir seu avanço.” 12. De acordo com as características textuais de Nanã e Ogum, podemos afirmar que se trata de: a) uma narrativa mítica. b) uma narrativa lendária. c) uma dissertação mítica. d) uma dissertação lendária. e) uma narrativa de aventura. 13. Segundo a filosofia umbandista, os orixás são capazes de transmitir suas qualidades e seus defeitos às pessoas. Veja, a seguir, as caracterís- ticas atribuídas às pessoas consideradas filhas da orixá Nanã. As filhas de Nanã são conservadoras e pre- sas aos padrões convencionais estabelecidos pela sociedade. Passam aos outros a aparên- cia de serem calmas, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiras e agressivas; quando, então, podem ser perigo- sas, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas con- sequências, tornando-se teimosas. Quando mães, são apegadas aos filhos e muito proteto- ras. São ciumentas e possessivas. Exigem aten- ção e respeito, são pouco alegres e não gostam de muita brincadeira. As filhas de Nanã são majestosas, seguras nas ações e procuram sem- pre o caminho da sabedoria e da justiça. Disponível em: https://www.raizesespirituais.com.br/08-de-marco-dia-inter- nacional-da-mulher-heranca-orixas-femininas/. Acesso em: 08/03/2019. Com relação ao tipo textual, podemos afirmar que o trecho acima é do tipo: a) injuntivo. b) descritivo. c) narrativo. d) dissertativo. e) expositivo. 14. Agora, compare as atitudes tomadas por Nanã no texto da questão 11 com a conduta espe- rada pelas mulheres consideradas suas filhas. Que característica delas condiz com o com- portamento demonstrado por Nanã no texto? Simulado língua portuguesa76oano a) Conservadorismo. b) Calma. c) Agressividade. d) Ciúme. e) Possessividade. 15. Apesar da mitologia dos orixás ser pouco co- nhecida, a lei no 11.645/2008, referente ao ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, diz que:"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, diz que: § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da histó- ria e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. § 2º Os conteúdos referentes à história e cul- tura afro-brasileira e dos povos indígenas bra- sileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras." (NR) Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2008/lei-11645- 10-marco-2008-572787-publicacaooriginal-96087-pl.html. Acesso em: 08/03/2019. A respeito dessa lei, podemos afirmar que se apropria da estrutura: a) narrativa, sendo necessária em algumas pou- cas regiões do País onde ainda há racismo. b) expositiva, pois está noticiando a respeito da lei que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana. c) do relato, uma vez que está falando sobre um fato real. d) injuntiva, sendo necessária devido ao precon- ceito ainda existente com relação aos elemen- tos de origem africana. e) dissertativa, mostrando a opinião do presi- dente a respeito de como deve ser o ensino nas escolas. 16. Em 2018, um dos acontecimentos que vira- ram notícia foi a Copa do Mundo. Acom- panhamos diretamente da Rússia os jogos e, com eles, os gols. Assim como nas edições anteriores, um deles foi escolhido como o gol mais bonito desse campeonato mundial. Des- cubra quem foi o autor desse feito na notícia a seguir. Gol do francês Pavard contra Argentina é eleito o mais bonito da Copa O gol do lateral francês Benjamin Pavard, marcado nas oitavas de final contra a Argen- tina, foi escolhido o mais bonito da Copa do Mundo da Rússia em eleição promovida pela Fifa. No lance em questão, Pavard acertou um chute com efeito, de fora da área, no ângulo argentino. O gol deu o empate momentâneo para a França (2 a 2), que viria a marcar mais duas vezes e vencer o duelo por 4 a 3. A vitória Simulado língua portuguesa86oano embalou a seleção francesa na fase eliminató- ria e o país se tornou campeão após vencer na sequência Uruguai, Bélgica e Croácia. Nenhum dos oito gols brasileiros na com- petição foi selecionado entre os 10 melhores. O gol do colombiano Quintero, em duelo da primeira fase contra o Japão, ficou com a segunda colocação. Outro gol levado pela seleção argentina, marcado pelo croata Luka Modric, ficou em terceiro. Veja abaixo a lista dos 10 gols mais bonitos [...]. 1o – Pavard – França x Argentina 2o – Quintero – Colômbia x Japão 3o – Modric – Croácia x Argentina 4o – Cristiano Ronaldo – Portugal x Espanha 5o – Messi – Argentina x Nigéria 6o – Cheryshev – Croácia x Rússia 7o – Chadli – Bélgica x Japão 8o – Musa – Nigéria x Islândia 9o – Ricardo Quaresma – Portugal x Irã 10o – Kroos – Alemanha x Suécia Disponível: https://esporte.uol.com.br/futebol/copa-do-mundo/2018/ noticias/2018/07/25/gol-do-frances-pavard-contra-argentina-e-eleito-o-mais- bonito-da-copa.htm. Acesso em: 08/03/2019. Faz parte dos textos jornalísticos responder às perguntas O que aconteceu?, Com quem?, Quando?, Onde?, Como? e Por quê? acerca de determinado fato, e, com o gênero notícia, não é diferente. Respondendo a essas ques- tões, teríamos as seguintes conclusões, exceto: a) O que aconteceu? Um gol que, posteriormen- te, foi eleito como o mais bonito da Copa do Mundo. b) Com quem? Com o jogador francês Pavard. c) Quando? Nas oitavas de final. d) Onde? Na Copa do Mundo da França. e) Como? Pavard acertou um chute de fora da área. 17. É muito comum nos textos sobre futebol a utilização da linguagem figurada. Na notícia sobre a Copa do Mundo de 2018, por exem- plo, temos um exemplo de metonímia em: a) gol marcado contra a Argentina. b) gol mais bonito de toda a copa. c) acertar o chute com efeito. d) vencer o duelo. e) seleção embalada pela vitória. 18. Algumas expressões foram cunhadas pelo uso e passaram a apresentar um novo sentido, di- ferente do original. Chapéu, por exemplo, no futebol deixa de ser acessório e passa a ser a jogada em que a bola é lançada sobre a cabe- ça do adversário com a intenção de driblá-lo durante o lance. Outro exemplo de expressão que não apresenta sentido denotativo é: a) chute a gol. b) tocar a bola. c) gol de placa. d) o árbitro apita. e) partida de futebol. 19. A utilização de figuras de linguagem não só faz parte de expressões já aceitas ou de textos jornalísticos. Profissionais da área, por vezes, costumam utilizá-las. Um exemplo disso é a seguinte frase proferida por Joel Santana, trei- nador e ex-jogador de futebol, após uma par- tida: “O mundo do futebol é assim, ele muda de uma rapidez muito rápida." Simulado língua portuguesa96oano Nela, temos um exemplo de: a) pleonasmo. b) metáfora. c) elipse. d) anacoluto. e) antítese. 20. A seleção brasileira tem colecionado polêmicas com relação à sua atuação em Copas do Mundo. Porém, analisando toda a trajetória, vemos que há mais motivos para comemorar do que se imagina. O info- gráfico abaixo traz um apanhado do desempenho da nossa seleção ao longo das edições. Observe. Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/brasil-uma-historia-em-numeros-e-gols.html. Acesso em: 08/03/2019. O infográfico acima: a) traz uma visão completa do desempenho da seleção brasileira, pois mostra os dados referentes a todas as copas, inclusive a de 2018. b) esclarece que a maior parte dos gols sofridos ocorreu nas eliminatórias. c) afirma que, em comparação com os jogos disputados, ao todo 1.076, a quantidade de vitórias é peque- na, apenas 692. d) reconhece que empatar é melhor do que perder, uma vez que o número de empates vem primeiro que o de derrotas. e) mostra não só as partidas disputadas em Copas do Mundo, mas também em outros campeonatos.
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