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Simulado língua portuguesa16oano
Simulado6o 10 SEMESTRE Língua
portuguesa
1. Leia a fábula abaixo e, em seguida, assinale a 
alternativa que melhor corresponde ao que 
diz o texto.
Um pequeno colibri
Havia um grande incêndio na floresta. 
Preocupados, os animais fugiam da selva em 
chamas. Quando todos se encontraram em 
um lugar seguro, bem distante do fogo, fica-
ram apenas olhando. Eles sentiam que nada 
podiam fazer, pois o incêndio era enorme. No 
entanto, um pequeno colibri decidiu que ten-
taria apagar o fogo.
O pássaro foi até um rio próximo, pegou 
uma gota de água, sobrevoou a floresta em 
chamas e lançou a gota que carregava no bico. 
Enquanto ele ia e vinha, os outros animais 
lhe perguntavam: “O que você está fazendo? 
Nada podes fazer, tu és muito pequeno e este 
incêndio é muito grande”. Alguns animais ti-
nham bicos bem grandes, e não ajudavam.
Mas o colibri estava convencido de que podia 
apagar o incêndio e continuou jogando peque-
nas gotas nas chamas que consumiam as árvores. 
Ao final, diante da floresta queimada, o co-
libri disse aos demais animais que havia feito 
o melhor que podia.
Disponível em: http://www.uwbk.com.br/filosofia/95-reflexao/204-reflexao. 
Acesso em: 08/03/2019.
É característica básica das fábulas animais co-
muns apresentarem comportamentos huma-
nos, e, em Um pequeno colibri, não é diferen-
te. Comparando as reações dos personagens a 
atitudes humanas, podemos afirmar que:
a) o colibri representa o tipo de pessoa exibicio-
nista, que gosta de atrair a atenção para si, por 
isso, decidiu apagar o incêndio sozinho.
b) os animais que fugiram da selva são semelhan-
tes às pessoas que pensam na coletividade, 
uma vez que partiram juntos.
c) os animais de bico grande podem ser compa-
rados às pessoas que, por falta de tempo devi-
do às responsabilidades do dia a dia, deixam 
de fazer certa atividade.
d) o colibri demonstra a atitude de pessoas que 
não se deixam desanimar pelas adversidades, 
lutando até o fim para alcançar seus objetivos 
por mais impossíveis que pareçam.
e) os animais que questionaram o colibri repre-
sentam as pessoas de nossa convivência que 
costumam nos incentivar quando mais preci-
samos.
2. Outra característica comum às fábulas é a pre-
sença de uma moral, um ensinamento nor-
malmente exposto no fim do texto. No caso 
da fábula que lemos, essa moral ensina que:
ano
Simulado língua portuguesa26oano
a) as pessoas são imprevisíveis quanto às suas ati-
tudes. Nunca sabemos qual será a reação delas 
em momentos de aflição. 
b) nem todo objetivo de vida é válido, apenas 
aqueles que têm reais chances de serem reali-
zados.
c) às vezes, mais ajuda quem não atrapalha.
d) animais, bem como crianças, não devem brin-
car com fogo.
e) devemos sempre fazer nosso melhor, inde-
pendentemente da situação a que estamos 
expostos.
3. É o personagem principal da fábula, o colibri, 
o maior responsável pela construção da moral 
do texto. Analisando essa palavra, chegamos à 
conclusão de que colibri:
a) tem 7 letras e 7 fonemas.
b) tem 7 letras e 6 fonemas, pois o dígrafo br 
conta como um único som.
c) tem o mesmo número de letras e de fonemas, 
no caso 6.
d) tem o mesmo número de letras e fonemas, 7, 
pois o dígrafo br apresenta sons distintos.
e) tem 7 letras e três fonemas: co-li-bri.
4. Não só o comportamento, a linguagem hu-
mana, nas fábulas, também é apresentada 
como comum aos animais. No entanto, bem 
sabemos que não é isso que ocorre. Para se 
comunicarem, eles utilizam um apanhado de 
sons e expressões corporais, como as apresen-
tadas a seguir.
Entendendo seu gato
Estou 
com medo
Estou 
amigável
Quero 
namorar
Estou feliz
Estou 
interessado
Estou 
preocupado
Estou 
irritado
Estou louco 
por você
Estou bravo
Sem dúvida, esse tipo de folheto explicativo é 
de grande ajuda para criadores de gatos, pois, 
sem conhecer o que cada expressão quer dizer, 
não é possível compreender o animalzinho. 
Na linguagem humana:
a) ocorre o mesmo, sendo os gestos a única for-
ma de comunicação que precisa de esclareci-
mento prévio, já que a língua falada é domi-
nada por todos. 
b) temos uma situação semelhante, pois determi-
nado símbolo não terá significado algum se não 
o conhecermos antes de termos contato com ele.
c) isso não é necessário, a não ser que o interlo-
cutor seja um estrangeiro e não dominemos o 
seu idioma.
d) os livros de Gramática são de grande auxílio 
nesse sentido, uma vez que ajudam na com-
preensão dos gestos humanos.
e) não temos tantas expressões corporais como 
os animais, por isso, nesse sentido, eles são su-
periores a nós.
Simulado língua portuguesa36oano
5. A capacidade dos animais de, nas fábulas, do-
minar a fala fica evidente por meio da seguin-
te citação encontrada durante a leitura:
“Enquanto ele ia e vinha, os outros animais 
lhe perguntavam: ‘O que você está fazendo? 
Nada podes fazer, tu és muito pequeno e este 
incêndio é muito grande’.”
Analisando esse trecho, é possível afirmar que:
a) a variedade da língua utilizada no diálogo é 
a não padrão, uma vez que expressões como 
nada podes e tu és são consideradas inadequa-
das para a gramática normativa, que prevê 
como corretas nada pode e tu é.
b) há uma inadequação quanto à conjugação do 
verbo ser, que deveria ter aparecido no texto 
acompanhado de sois, em “tu sois muito pe-
queno”.
c) a norma culta é seguida com rigor na fala dos 
personagens, que se utilizam da linguagem 
formal.
d) a linguagem utilizada pelos personagens é cul-
ta, com exceção da pergunta “o que você está 
fazendo?”, que deveria ter sido apresentada 
como “O que tu estás a fazer?”.
e) o colibri não respondeu aos questionamentos 
levantados possivelmente por não dominar a 
variedade da língua utilizada, a padrão.
6. Leia com atenção a parábola a seguir.
O monge mordido
Um monge e seus discípulos iam por uma 
estrada e, quando passavam por uma ponte, 
viram um escorpião sendo arrastado pelas 
águas. O monge correu pela margem do rio, 
meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. 
Quando o trazia para fora do rio, o escorpião 
o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair 
novamente no rio. Foi então à margem, pe-
gou um ramo de árvore, voltou outra vez a 
correr pela margem, entrou no rio, resgatou 
o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-
-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam 
assistido à cena e o receberam perplexos e pe-
nalizados.
— Mestre, o senhor deve estar muito doen-
te! Por que foi salvar esse bicho ruim e vene-
noso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja 
como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão 
que o salvava! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comen-
tários e respondeu: 
— Ele agiu conforme sua natureza, e eu, de 
acordo com a minha.
Disponível em: http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html. 
Acesso em: 08/03/2019.
Assim como as fábulas, as parábolas também 
visam repassar um ensinamento. Na que aca-
bamos de ler, faz parte desse ensinamento a 
frase “Ele agiu conforme sua natureza, e eu, 
de acordo com a minha”. O que podemos 
aprender com esse trecho?
a) Devemos respeitar os animais em seu hábitat.
b) Os animais têm comportamentos inespera-
dos, portanto não podemos tocá-los sempre 
que desejamos, principalmente em se tratan-
do de animais silvestres, como o escorpião.
c) É da natureza dos seres humanos agir melhor 
do que os animais em virtude de nossa capaci-
dade de raciocínio.
d) Não devemos nos importar caso um animal 
nos ataque, porque é da natureza dele ser 
agressivo.
Simulado língua portuguesa46oano
e) Da mesma forma que não podemos nem 
temos o direito de querer mudar o outro, 
também não devemos agir diferente de nos-
sa natureza, ou seja, do que realmente somos 
apenas porque alguém nos fez mal. 
7. Conforme o texto, mesmo já tendo sido pica-
do pelo escorpião, o monge volta ao rio para 
salvá-lo. Diante disso, seus discípulos dizem:
“— Mestre, o senhor deve estar muito doente! 
Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? 
Que se afogasse! Seriaum a menos! Veja como 
ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o 
salvava! Não merecia sua compaixão!”
Chamamos de ato de fala todo enunciado 
utilizado para realizar uma ação. Dependen-
do do contexto, essa ação muda. No caso do 
trecho acima, podemos afirmar que a ação de-
sempenhada pelos discípulos foi a de:
a) dar um aviso. 
b) fornecer uma informação. 
c) repreender. 
d) fazer um pedido. 
e) dar uma ordem.
8. Todas as palavras abaixo foram extraídas do 
texto e tiveram as sílabas separadas e classifi-
cadas quanto ao número e à tonicidade. Ob-
serve.
I. Dis-cí-pu-los: polissílaba, proparoxítona.
II. Mon-ge: dissílaba, paroxítona.
III. Es-cor-pião: polissílaba, oxítona.
IV. Es-tra-da: trissílaba, paroxítona.
V. Dor: monossílaba, oxítona.
Encontramos erro na separação ou classifica-
ção das sílabas em:
a) I e II.
b) I e III
c) III e IV.
d) III e V.
e) nenhuma das alternativas, todas estão corretas.
9. Apesar dos pontos em comum entre os gêne-
ros fábula, parábola e apólogo, há alguns as-
pectos que nos permitem diferenciá-los quan-
do os comparamos. Por exemplo, leia o trecho 
do apólogo abaixo.
A caneta e o papel
Certo dia, uma caneta começou a suspirar por 
todos os cantos:
— Que dia chato! Não tenho o que fazer.
— Ei! Por que você não escreve em mim?
— Quem disse isso? — perguntou a caneta 
para a voz que escutara.
— Eu, o papel.
Disponível em: http://escritorcaio.blogspot.com/2011/03/caneta-e-o-papel-
apologo.html. Acesso em: 08/03/2019. 
Nesse trecho, podemos identificar a seguinte 
diferença entre apólogo e parábola:
a) Nas parábolas, os sentimentos dos personagens 
(como o de sentir tédio) não ficam tão claros.
b) Nos apólogos, os personagens são seres inani-
mados.
c) Enquanto as parábolas apresentam uma li-
ção de moral, como a que vimos em O monge 
mordido, os apólogos não têm.
d) Nos apólogos, os personagens dialogam, já 
nas parábolas, eles apenas dizem frases de efei-
to soltas.
e) Ao contrário das parábolas, os apólogos cos-
tumam dar ao leitor uma noção de tempo: 
“Certo dia [...]”.
Simulado língua portuguesa56oano
10. Quando questionado, o papel, personagem 
do texto, responde:
“Eu, o papel.”
Utilizando seus conhecimentos a respeito de 
frase e contexto, analise esse trecho e assinale 
a alternativa incorreta.
a) De acordo com a intenção do personagem, 
podemos dizer que esta se trata de uma frase 
declarativa.
b) Chamamos esse tipo de frase de frase de situa-
ção, ou incompleta.
c) Como não há nenhum verbo, além de se tra-
tar de um trecho muito curto, não podemos 
classificar esse ato de fala como frase.
d) Quanto à polaridade, podemos afirmar que se 
trata de uma frase afirmativa.
e) Só é possível compreender o que essa frase 
quer dizer se tivermos acesso ao seu contexto.
11. O texto a seguir é um dos muitos sobre Nanã, 
orixá feminina ligada à terra e, mais especifi-
camente, ao barro. Leia-o.
Nanã e Ogum
No início dos tempos, os pântanos cobriam 
quase toda a Terra. Faziam parte do reino de 
Nanã Buruquê e ela tomava conta de tudo 
como boa soberana que era. Quando todos 
os reinos foram divididos por Olorun e entre-
gues aos orixás, uns passaram a adentrar nos 
domínios dos outros e muitas discórdias pas-
saram a ocorrer.
Ogum precisava chegar ao outro lado de 
um grande pântano, lá havia uma séria con-
fusão ocorrendo e sua presença era solicitada 
com urgência. Resolveu, então, atravessar o 
lodaçal para não perder tempo. Ao começar a 
travessia, que seria longa e penosa, ouviu atrás 
de si uma voz autoritária: 
— Volte já para o seu caminho, rapaz! — 
era Nanã com sua majestosa figura matriarcal 
que não admitia contrariedades. — Para pas-
sar por aqui, tem que pedir licença!
— Como pedir licença? Sou um guerreiro, 
preciso chegar ao outro lado urgente. Há um 
povo inteiro que precisa de mim. 
— Não me interessa o que você é e sua ur-
gência não me diz respeito. Ou pede licença 
ou não passa. Aprenda a ter consciência do 
que é respeito ao alheio. 
Ogum riu com escárnio. 
— O que uma velha pode fazer contra al-
guém jovem e forte como eu? Irei passar e 
nada me impedirá! 
Nanã imediatamente deu ordem para que a 
lama tragasse Ogum para impedir seu avanço. 
O barro agitou-se e, de repente, começou a se 
transformar em grande redemoinho de água 
e lama. Ogum teve muita dificuldade para se 
livrar da força imensa que o sugava. Todos os 
seus músculos retesavam-se com a violência 
do embate. Foram longos minutos de uma 
luta sufocante. Conseguiu sair, no entanto, 
não conseguiu avançar, e sim voltar para a 
margem. De lá, gritou: 
— Velha feiticeira, você é forte, não nego, 
porém também tenho poderes. Encherei esse 
barro que chamas de reino com metais pon-
tiagudos e nem você conseguirá atravessá-lo 
sem que suas carnes sejam totalmente dilace-
radas. 
E assim fez. O enorme pântano transfor-
mou-se em uma floresta de facas e espadas que 
Simulado língua portuguesa66oano
não permitiriam a passagem de mais ninguém. 
Desse dia em diante, Nanã aboliu de suas ter-
ras o uso de metais de qualquer espécie. Ficou 
furiosa por perder parte de seu domínio, mas 
intimamente orgulhava-se de seu trunfo: 
— Ogum não passou!
Disponível em: http://www.portalafroxe.com.br/index.php/k2/divindadesa-
fric/orixas/item/85-lenda-de-nana. Acesso em: 08/03/2019.
Todos os trechos a seguir estão presentes no 
texto, mas apenas um representa o moti-
vo exato do conflito entre os orixás Nanã e 
Ogum. Assinale-o.
a) “Quando todos os reinos foram divididos por 
Olorun e entregues aos orixás, uns passaram 
a adentrar nos domínios dos outros e muitas 
discórdias passaram a ocorrer.”
b) “Ogum precisava chegar ao outro lado de um 
grande pântano, lá havia uma séria confusão 
ocorrendo e sua presença era solicitada com 
urgência.”
c) “Volte já para o seu caminho, rapaz! — era 
Nanã com sua majestosa figura matriarcal que 
não admitia contrariedades. — Para passar 
por aqui tem que pedir licença!”
d) “O que uma velha pode fazer contra alguém 
jovem e forte como eu? Irei passar e nada me 
impedirá!”
e) “Nanã imediatamente deu ordem para que a 
lama tragasse Ogum para impedir seu avanço.”
12. De acordo com as características textuais de 
Nanã e Ogum, podemos afirmar que se trata 
de: 
a) uma narrativa mítica.
b) uma narrativa lendária.
c) uma dissertação mítica.
d) uma dissertação lendária.
e) uma narrativa de aventura.
13. Segundo a filosofia umbandista, os orixás são 
capazes de transmitir suas qualidades e seus 
defeitos às pessoas. Veja, a seguir, as caracterís-
ticas atribuídas às pessoas consideradas filhas 
da orixá Nanã.
As filhas de Nanã são conservadoras e pre-
sas aos padrões convencionais estabelecidos 
pela sociedade. Passam aos outros a aparên-
cia de serem calmas, mudando rapidamente 
de comportamento, tornando-se guerreiras e 
agressivas; quando, então, podem ser perigo-
sas, o que assusta as pessoas.
Levam seu ponto de vista às últimas con-
sequências, tornando-se teimosas. Quando 
mães, são apegadas aos filhos e muito proteto-
ras. São ciumentas e possessivas. Exigem aten-
ção e respeito, são pouco alegres e não gostam 
de muita brincadeira. As filhas de Nanã são 
majestosas, seguras nas ações e procuram sem-
pre o caminho da sabedoria e da justiça.
Disponível em: https://www.raizesespirituais.com.br/08-de-marco-dia-inter-
nacional-da-mulher-heranca-orixas-femininas/. Acesso em: 08/03/2019. 
Com relação ao tipo textual, podemos afirmar 
que o trecho acima é do tipo:
a) injuntivo.
b) descritivo.
c) narrativo.
d) dissertativo.
e) expositivo.
14. Agora, compare as atitudes tomadas por Nanã 
no texto da questão 11 com a conduta espe-
rada pelas mulheres consideradas suas filhas. 
Que característica delas condiz com o com-
portamento demonstrado por Nanã no texto?
Simulado língua portuguesa76oano
a) Conservadorismo.
b) Calma.
c) Agressividade.
d) Ciúme.
e) Possessividade.
15. Apesar da mitologia dos orixás ser pouco co-
nhecida, a lei no 11.645/2008, referente ao 
ensino da história e cultura afro-brasileira e 
indígena, diz que:"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e de ensino médio, públicos 
e privados, torna-se obrigatório o estudo da 
história e cultura afro-brasileira e indígena, 
diz que: 
§ 1º O conteúdo programático a que se refere 
este artigo incluirá diversos aspectos da histó-
ria e da cultura que caracterizam a formação 
da população brasileira, a partir desses dois 
grupos étnicos, tais como o estudo da história 
da África e dos africanos, a luta dos negros e 
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra 
e indígena brasileira e o negro e o índio na 
formação da sociedade nacional, resgatando as 
suas contribuições nas áreas social, econômica 
e política, pertinentes à história do Brasil. 
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cul-
tura afro-brasileira e dos povos indígenas bra-
sileiros serão ministrados no âmbito de todo 
o currículo escolar, em especial nas áreas de 
educação artística e de literatura e história 
brasileiras." (NR)
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2008/lei-11645-
10-marco-2008-572787-publicacaooriginal-96087-pl.html. Acesso em: 
08/03/2019.
A respeito dessa lei, podemos afirmar que se 
apropria da estrutura:
a) narrativa, sendo necessária em algumas pou-
cas regiões do País onde ainda há racismo.
b) expositiva, pois está noticiando a respeito da 
lei que torna obrigatório o ensino da história 
e cultura africana.
c) do relato, uma vez que está falando sobre um 
fato real.
d) injuntiva, sendo necessária devido ao precon-
ceito ainda existente com relação aos elemen-
tos de origem africana.
e) dissertativa, mostrando a opinião do presi-
dente a respeito de como deve ser o ensino 
nas escolas.
16. Em 2018, um dos acontecimentos que vira-
ram notícia foi a Copa do Mundo. Acom-
panhamos diretamente da Rússia os jogos e, 
com eles, os gols. Assim como nas edições 
anteriores, um deles foi escolhido como o gol 
mais bonito desse campeonato mundial. Des-
cubra quem foi o autor desse feito na notícia a 
seguir.
Gol do francês Pavard contra Argentina é 
eleito o mais bonito da Copa
O gol do lateral francês Benjamin Pavard, 
marcado nas oitavas de final contra a Argen-
tina, foi escolhido o mais bonito da Copa do 
Mundo da Rússia em eleição promovida pela 
Fifa. 
No lance em questão, Pavard acertou um 
chute com efeito, de fora da área, no ângulo 
argentino. O gol deu o empate momentâneo 
para a França (2 a 2), que viria a marcar mais 
duas vezes e vencer o duelo por 4 a 3. A vitória 
Simulado língua portuguesa86oano
embalou a seleção francesa na fase eliminató-
ria e o país se tornou campeão após vencer na 
sequência Uruguai, Bélgica e Croácia. 
Nenhum dos oito gols brasileiros na com-
petição foi selecionado entre os 10 melhores. 
O gol do colombiano Quintero, em duelo 
da primeira fase contra o Japão, ficou com 
a segunda colocação. Outro gol levado pela 
seleção argentina, marcado pelo croata Luka 
Modric, ficou em terceiro. 
Veja abaixo a lista dos 10 gols mais bonitos 
[...]. 
1o – Pavard – França x Argentina 
2o – Quintero – Colômbia x Japão 
3o – Modric – Croácia x Argentina 
4o – Cristiano Ronaldo – Portugal x Espanha 
5o – Messi – Argentina x Nigéria 
6o – Cheryshev – Croácia x Rússia 
7o – Chadli – Bélgica x Japão 
8o – Musa – Nigéria x Islândia 
9o – Ricardo Quaresma – Portugal x Irã 
10o – Kroos – Alemanha x Suécia 
Disponível: https://esporte.uol.com.br/futebol/copa-do-mundo/2018/
noticias/2018/07/25/gol-do-frances-pavard-contra-argentina-e-eleito-o-mais-
bonito-da-copa.htm. Acesso em: 08/03/2019.
Faz parte dos textos jornalísticos responder 
às perguntas O que aconteceu?, Com quem?, 
Quando?, Onde?, Como? e Por quê? acerca de 
determinado fato, e, com o gênero notícia, 
não é diferente. Respondendo a essas ques-
tões, teríamos as seguintes conclusões, exceto:
a) O que aconteceu? Um gol que, posteriormen-
te, foi eleito como o mais bonito da Copa do 
Mundo.
b) Com quem? Com o jogador francês Pavard.
c) Quando? Nas oitavas de final.
d) Onde? Na Copa do Mundo da França.
e) Como? Pavard acertou um chute de fora da 
área.
17. É muito comum nos textos sobre futebol a 
utilização da linguagem figurada. Na notícia 
sobre a Copa do Mundo de 2018, por exem-
plo, temos um exemplo de metonímia em:
a) gol marcado contra a Argentina.
b) gol mais bonito de toda a copa.
c) acertar o chute com efeito.
d) vencer o duelo.
e) seleção embalada pela vitória.
18. Algumas expressões foram cunhadas pelo uso 
e passaram a apresentar um novo sentido, di-
ferente do original. Chapéu, por exemplo, no 
futebol deixa de ser acessório e passa a ser a 
jogada em que a bola é lançada sobre a cabe-
ça do adversário com a intenção de driblá-lo 
durante o lance. Outro exemplo de expressão 
que não apresenta sentido denotativo é:
a) chute a gol.
b) tocar a bola.
c) gol de placa.
d) o árbitro apita.
e) partida de futebol.
19. A utilização de figuras de linguagem não só 
faz parte de expressões já aceitas ou de textos 
jornalísticos. Profissionais da área, por vezes, 
costumam utilizá-las. Um exemplo disso é a 
seguinte frase proferida por Joel Santana, trei-
nador e ex-jogador de futebol, após uma par-
tida:
“O mundo do futebol é assim, ele muda de 
uma rapidez muito rápida."
Simulado língua portuguesa96oano
Nela, temos um exemplo de:
a) pleonasmo.
b) metáfora.
c) elipse.
d) anacoluto.
e) antítese.
20. A seleção brasileira tem colecionado polêmicas com relação à sua atuação em Copas do Mundo. Porém, 
analisando toda a trajetória, vemos que há mais motivos para comemorar do que se imagina. O info-
gráfico abaixo traz um apanhado do desempenho da nossa seleção ao longo das edições. Observe.
Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/brasil-uma-historia-em-numeros-e-gols.html. Acesso em: 08/03/2019.
O infográfico acima:
a) traz uma visão completa do desempenho da seleção brasileira, pois mostra os dados referentes a todas 
as copas, inclusive a de 2018. 
b) esclarece que a maior parte dos gols sofridos ocorreu nas eliminatórias.
c) afirma que, em comparação com os jogos disputados, ao todo 1.076, a quantidade de vitórias é peque-
na, apenas 692.
d) reconhece que empatar é melhor do que perder, uma vez que o número de empates vem primeiro que 
o de derrotas.
e) mostra não só as partidas disputadas em Copas do Mundo, mas também em outros campeonatos.

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