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1) “A Receita Federal definiu os parâmetros para a definição das pessoas físicas e jurídicas que terão acompanhamento econômico-tributário diferenciado no ano que vem. A medida consta de duas portarias publicadas no “Diário Oficial da União” nesta quinta- feira. A iniciativa tem como objetivo o monitoramento do comportamento tributário dos maiores contribuintes do país para, por exemplo, se produzir análises sobre variações que possam resultar na queda de arrecadação”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). Faz sentido para a fiscalização da Receita Federal acompanhar de maneira diferenciada os maiores contribuintes porque: Alternativas: é um grupo de contribuintes formado pela maior parte da quantidade de empresas brasileiras; é um grupo de contribuintes que costumeiramente comete infrações fiscais reiteradas; é um grupo de contribuintes com quantidade pequena de empresas, mas que responde por boa parte da arrecadação de tributos federais, assim como por boa parte das autuações fiscais federais; checkCORRETO é um grupo de contribuintes com operações, no geral, mais complexas que pequenas e médias empresas, portanto mais sujeita a cometer equívocos na apuração dos tributos; é um grupo de contribuintes com maior capacidade de atender a fiscalização, por possuírem sistemas de informação preparados para gerar os dados solicitados pelo agente fiscal. Resolução comentada: Dados do Plano Anual de Fiscalização da Receita Federal de 2017 apontam que foram selecionados como maiores contribuintes menos de 0,01% do total de empresas brasileiras, mas que respondem pela arrecadação de aproximadamente 61% do total de tributos federais, assim como respondem pelo mesmo percentual das autuações fiscais. Código da questão: 36647 2) “O fisco pode se recusar a expedir certidão negativa de débito (CND) ou certidão positiva com efeitos de negativa (CPEN) quando a autoridade tributária verificar divergência entre os valores devidos e os valores pagos. O entendimento foi firmado pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento submetido à Lei dos Recursos Repetitivos (Lei 11.672/2008) e será aplicado em todos os demais processos com tema semelhante”. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado). O contribuinte que não dispuser de CND fica impedido, na forma da lei, a: Alternativas: transferir o controle de cotas de sociedade de responsabilidade limitada na Junta Comercial; extinguir a empresa na Junta Comercial; contratar com o Poder Público em processo de licitação. checkCORRETO vender imóveis, quando o objeto social da empresa for de compra e venda desses bens; realizar evento societário de cisão total ou parcial na Junta Comercial; Resolução comentada: O art. 47 da Lei nº 8.212/1991 impede a contratação com o Poder Público quando a empresa não possui CND, além dos arts. 27, IV e 29, III da Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações). As alternativas “a” a “c” são permitidas conforme a modificação realizada pela Lei Complementar nº 147/2014, art. 7º, enquanto a alternativa “d” é permitida pelo art. 17, I da Portaria Conjunta RFB/PGFN nº 1.751/2014. Código da questão: 36679 3) O administrador de empresa que desconta o INSS do salário do empregado e deixa de recolhê-lo aos cofres públicos está sujeito à punição, especificamente, por crime de: Alternativas: Fraude fiscal. Apropriação indébita. checkCORRETO Conluio fiscal. Sonegação fiscal. Crime contra a ordem tributária. Resolução comentada: Conforme o art. 2º, II da Lei nº 8.137/1990 e art. 168-A do Código Penal brasileiro, configura-se crime de apropriação indébita. Código da questão: 36639 4) Havendo sido regularmente constituído um débito tributário por meio de um dos tipos de lançamento admitidos é necessário que a Administração Tributária, dentro de um prazo de 5 anos, cobre o pagamento do contribuinte caso tenha ficado inadimplente, PORQUE, caso não o faça, ocorre a decadência do débito e extingue-se a obrigação tributária, sem que se possa exigir seu pagamento. Alternativas: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. As duas afirmações são falsas. A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. checkCORRETO Resolução comentada: A segunda afirmação seria verdadeira – e justificaria a primeira – caso mencionasse que ocorre a “prescrição” do débito, não sua decadência. Decadência ocorre em caso de falta de lançamento do débito em um prazo de 5 anos do fato gerador. Prescrição ocorre em caso de falta de cobrança do contribuinte, após ter sido o débito regularmente constituído. Código da questão: 36694 5) “É expediente comum em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte [optantes pelo Simples Nacional] a retirada de lucros por parte dos sócios, pois estas, em regra, são beneficiadas com a isenção do imposto de renda e não sofrem a incidência de contribuição previdenciária, ao contrário do pró-labore. A medida é salutar, porém alguma atenção precisa ser dispensada quanto aos limites de isenção dos lucros distribuídos. Isto é importante para que o contribuinte não seja pego de surpresa em eventual fiscalização”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). A respeito das regras de distribuição de lucros no Simples Nacional, considere as seguintes afirmativas: I – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil poderá distribuir um valor de lucros aos sócios, com isenção de impostos, até o limite do calculado com base na aplicação dos percentuais do Lucro Presumido sobre a receita bruta do período, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional, a título de IRPJ. II – A empresa optante pelo Simples Nacional que não possuir escrituração contábil, e distribuir aos sócios montante de lucros superior ao limite das regras fiscais, fica excluída desse regime simplificado a partir do exercício seguinte, devendo migrar para o regime do Lucro Presumido ou do Lucro Real. III – A empresa optante pelo Simples Nacional que distribuir aos sócios, a título de lucros, montante superior ao calculado pelas regras fiscais, fica sujeita à tributação do excesso de valor distribuído, caso não possua escrituração contábil apta a demonstrar o saldo de lucros existente para distribuição. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: II, somente. I e II. II e III. I, somente. I e III. checkCORRETO Resolução comentada: A Lei Complementar nº 123/2006 prevê a possibilidade de distribuição de lucros com isenção de impostos o valor calculado pelas regras fiscais de presunção, subtraído do valor do IRPJ embutido no Simples Nacional. Para o montante que exceder este valor, desde que a empresa comprove sua existência por meio da contabilidade, poderá também distribuir lucros com isenção de impostos, mas não há previsão legal expressa para exclusão do regime do Simples Nacional por haver excesso de lucros distribuídos sem suporte na contabilidade. Código da questão: 36642 6) Se uma determinada empresa aufere receita bruta em montante superior a R$ 300 milhões no ano anterior, além de ser impedida de adotar o regime do Lucro Presumido no ano seguinte, pode-se dizer que também estará impedida de autoarbitrar seu lucro. Isso é decorrência prática da Lei nº 11.638/2007, que prevê a seguinte obrigatoriedade para empresas com receita bruta acima do limite mencionado acima: Alternativas: Apuração do Lucro Real com majoração de 20% na base de cálculo do IRPJ. Entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) à Receita Federal, com a inclusão do Livro Caixa. Manutenção de escrituração contábil, conforme previsão do Código Civil de 2002. Auditoriaindependente das demonstrações contábeis. checkCORRETO Entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD) à Receita Federal. Resolução comentada: Breve explicação sobre resposta correta. Código da questão: 36646 7) Os responsáveis pelo planejamento tributário da empresa devem estar atentos para a ocorrência de operações e transações atípicas e relevantes do ponto de vista dos reflexos tributários que incidirão sobre as mesmas para: Alternativas: Analisar alternativas de maneiras de realizar essas operações e transações, antes da ocorrência do fato gerador dos tributos, para que produzam a menor carga possível, conforme a previsão na legislação. checkCORRETO Analisar a melhor maneira de tributá-las, considerando o fato gerador ocorrido. Aplicar a tributação prevista na legislação, conforme a natureza da operação ou transação realizada. Verificar se são ou não tributadas na forma da legislação vigente. Analisar alternativas de tributação incidente, após efetivadas tais operações e transações. Resolução comentada: É essencial que, antes da ocorrência do fato gerador de operações ou transações atípicas, os responsáveis pelo planejamento tributário verifiquem formas alternativas de realizá- las, de maneira que seja possível verificar formas distintas de tributação para cada possibilidade. Uma vez que a operação ou transação já tenha ocorrido, restará somente aplicar a tributação prevista na forma da legislação. Código da questão: 36628 8) “Nos Estados Unidos o Fisco local teve que estabelecer nova regra para evitar que a fusão da Pfizer com a Allergan transferisse a sede social da nova empresa para a Irlanda, onde esta última se aproveita de expressivos benefícios fiscais. E essa conduta redundou na desistência da fusão, tal a magnitude dos efeitos do planejamento fiscal na motivação do negócio.” Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2017 (adaptado). Além dos responsáveis diretos pela apuração dos tributos na empresa e dos assessores jurídicos e demais especialistas no assunto, internos e externos à organização, os administradores são também responsáveis pelo planejamento tributário, pois: Alternativas: São os responsáveis por contratar especialistas externos à organização, quando necessário. São os responsáveis por empreender ações que sejam viáveis para a empresa, inclusive no tocante à possibilidade de pagar os tributos incidentes. checkCORRETO São os responsáveis pela forma como a empresa decide tributar uma determinada operação. São os responsáveis por contratar o pessoal a quem estará a cargo o planejamento tributário. São os responsáveis por pagar os tributos calculados pela empresa. Resolução comentada: Os administradores também são responsáveis pelo planejamento tributário da empresa, pois as decisões tomadas nas diversas atividades e operações produzem reflexo direto na tributação a ser aplicada. Se tomar uma decisão que não seja viável do ponto de vista tributário, pode-se comprometer a viabilidade de a empresa suportar a carga tributária incidente. Código da questão: 36625 9) Um contribuinte comete um erro de interpretação da legislação tributária e, consequentemente, apura e paga imposto federal em valor menor que o devido. Contudo, antes de ter feito o pagamento do imposto, formulou consulta formal à Receita Federal. Esse contribuinte fica: Alternativas: livre do pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, desde que pague a diferença de imposto no prazo de 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal. checkCORRETO convocado, num prazo de 30 dias, a esclarecer o porquê de ter cometido o erro de interpretação. obrigado ao pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, caso não tenha feito depósito judicial do valor do imposto sobre o qual havia dúvida de interpretação da legislação. autuado para pagar multa de ofício, considerando o erro de interpretação da legislação. obrigado a pagar multa e juros de mora incidentes sobre o valor total do imposto devido. Resolução comentada: Conforme o art. 10 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica livre de pagar multa e juros de mora decorrentes de aplicação equivocada da legislação tributária, desde que tenha consultado formalmente o entendimento da Receita Federal antes de pagar o imposto. A multa e juros de mora em questão não são aplicados caso o contribuinte pague o imposto em até 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal. Código da questão: 36700 10) Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação. No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa. Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso. Alternativas: A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência. A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora. A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora. A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência. checkCORRETO A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência. Resolução comentada: De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente. Código da questão: 36702
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