UNHAS Cosmetologia

Prévia do material em texto

Maria Beatriz @biawtiful 
 
Cosmetologia 
DEFINIÇÃO 
- placa córnea, semitransparente, brilhante, 
abaulada, rósea, situada sobre a face dorsal das 
extremidades dos dedos e faz parte dos jâneros. 
 
PERCEPÇÃO SOCIAL DAS UNHAS 
- considerado cada vez mais como um ornamento 
estético, como um destaque do embelezamento 
feminino e até masculino, além do seu papel 
importante para o nosso organismo; 
- necessidade de realce com aplicação de 
esmaltes ou até unhas postiças para melhorar sua 
aparência; 
ORIGEM 
 O broto ungueal primitivo aparece no 
terceiro mês do desenvolvimento intrauterino. A 
partir deste broto, forma-se a matriz da unha, 
que logo produzirá a lâmina ungueal e esta cresce 
em longitude e extensão até a extremidade distal 
do dedo. 
ESTRUTURA 
 
 
Matriz – parte geradora da unha. Sai diretamente 
da camada basal germinativa. 
 Neste nível, a epiderme é muito espessa, 
desprovida de camada granulosa e a derme não 
tem papilas. 
Leito da unha – Sobre ele repousa a lâmina ou 
mesa ungueal, que adere fortemente a ele. As 
células do leito da unha se prolongam por uma 
camada córnea chamada hiponíquio situada antes 
da zona onde a unha deixa seu leito. 
 Neste nível, a epiderme não contém 
camada granulosa, e a derme não contém folículos 
pilossebáceos. 
 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
Eponíquio – Formado pela epiderme dorsal do 
dedo; é a prega ungueal. A cutícula é a expansão 
da camada córnea. 
 
Lâmina ou mesa ungueal – É constituída de 
queratina dura e compreende duas partes: 
- Raiz – Base de implantação, coberta pela dobra 
subungueal. Afina-se gradualmente e se insere 
numa invaginação da epiderme chamada ranhura 
ungueal. A raiz repousa sobre a matriz da qual ela 
deriva. 
- Corpo ou Limbo – Parte visível da unha. É dividido 
em três partes: 
Lúnula – porção anterior, visível da matriz, de cor 
branca opaca, com a forma de meia-lua; 
Zona rósea – se insere nas ranhuras laterais 
circundadas pelas dobras periungueais, que são 
formadas por um epitélio estratificado, produtor 
de uma queratina mole que não descama; 
Borda livre – extremidade da unha não mais 
aderente ao leito. É mais espessa que no nível da 
raiz, pois nela se acumulam as células 
queratinizadas; 
 
VASCULARIZAÇÃO 
 Depende das duas artérias digitais, que se 
ramificam em vários braços irrigando a unha, a 
matriz e a prega subungueal. 
 
INERVAÇÃO 
O sistema nervoso ungueal compreende nervos 
sensitivos de origem cérebro-espinhal livres e 
encapsulados e nervos de origem simpática. 
 
 COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
- queratina dura ou escleroproteína rica em 
enxofre; 
- cistina (aminoácido enxofrado); 
- arginina; 
- água; 
- lipídeos; 
- colesterol; 
- ácidos graxos (ácido oléico); 
- cálcio (principal constituinte mineral); 
- ferro; 
- fósforo. 
 FISIOLOGIA 
- espessura das unhas dos dedos: aprox. 5 mm; 
- crescimento da unha – aprox. 1 mm por semana, 
e renova-se completamente em 4 a 5 meses; 
- não descama; 
- crescimento – da matriz para o bordo livre; 
- é variável conforme indivíduo (fator hereditário); 
- idade – retardamento no crescimento; unha senil 
perde transparência, torna-se opaca, 
acinzentada e frágil, a lúnula diminui, além de se 
deformar e apresentar estrias; 
- lesão na matriz – causa deformação na unha; 
- unha – protege a extremidade distal dos dedos, 
tem a função de apreender pequenos objetos e 
participa da sensibilidade tátil. 
Maria Beatriz @biawtiful 
 
 
ESMALTES 
Para que seja eficaz é importante que cumpram 
alguns requisitos como: secagem rápida, larga 
duração, brilho permanente e fácil aplicação. 
 Constituintes: 
- formadores de película (derivado de celulose ou 
nitrocelulose) - deve permitir a passagem da 
evaporação de água através da unha; 
- plastificantes – permanecem na película e 
promovem flexibilidade e extensibilidade; 
- solventes – promovem boa dissolução dos 
componentes e regulam a velocidade de 
evaporação. Os que secam mais rápido formam 
películas opacas com condensação de umidade; 
- pigmentos – se combinam em diversas 
proporções formando as distintas cores; 
- aditivos (conservantes e estabilizantes) – evitam 
a separação dos corantes, além de podermos 
obter esmaltes tixotrópicos, com alta viscosidade; 
- resinas (toluen-sulfonamida-formaldeído) que dão 
dureza e resistência química e mecânica 
aumentando o brilho natural.