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Anatomia do Diencéfalo

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01/09/2020 BASES MORFOFUNCIONAIS IV Aula 9 – 
 1 
Anatomia do Diencéfalo 
É parte do encéfalo, o qual se desenvolve a partir da vesícula primordial do prosencéfalo 
(encéfalo embrionário). Situa-se anterossuperiormente e corresponde largamente às estruturas 
que se desenvolvem inferolateralmente ao terceiro ventrículo. O cérebro (telencéfalo + 
diencéfalo) é a porção mais desenvolvida e mais importante do encéfalo, ocupando cerca de 80% 
da cavidade craniana. 
O telencéfalo se desenvolve enormemente em sentido lateral e posterior para constituir os 
hemisférios cerebrais. Deste modo, encobre quase completamente o diencéfalo, que permanece 
em situação ímpar e mediana, podendo ser visto apenas na face inferior do cérebro. O diencéfalo compreende 
as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. 
 
III Ventrículo 
A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e mediana denominada III ventrículo, que se 
comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral/mesentérico, e com os ventrículos laterais pelos 
respectivos forames interventriculares. 
o Paredes Laterais 
Sulco Hipotalâmico e aderência interlâmica. 
o Assoalho 
Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares. 
o Parede Posterior 
Epitálamo – estrias medulares do tálamo, tela carotídea e plexo coroídeos. 
o Teto 
Tela corióidea, de onde invaginam-se os plexos corióideos. 
o Parede Anterior 
Lâmina terminal: fina lâmina de tecido nervoso que une os dois hemisférios. Comissura anterior. 
Recessos 
o Forames interventriculares (de Monro) 
o Recesso óptico 
o Recesso do infundículo 
o Recesso Pineal 
o Recesso Suprapineal 
o Aqueduto de Silvius 
Anatomia do Tálamo 
São duas grandes massas volumosas de substancia cinzenta, de forma ovoide, disposta uma de cada lado 
na porção laterodorsal do diencéfalo e unidas pela aderência intertalâmica. 
O tálamo é fundamentalmente constituído de substancia cinzenta, na qual se distinguem vários núcleos. 
Contudo, sua superfície dorsal é revestida por uma lâmina de substância branca, o extrato zonal do tálamo, 
que se estende à sua face lateral onde recebe o nome de lâmina medular externa. Entre esta e a cápsula 
2 
formando um verdadeiro septo, a lâmina medular interna, que o percorre longitudinalmente. Em sua 
extremidade anterior esta lâmina bifurca-se em Y, delimitando anteriormente uma área onde se localizam os 
núcleos talâmicos anteriores. 
Relações Topográficas 
o Medialmente 
Terceiro ventrículo e fissura 
transversa do cérebro. 
o Lateralmente 
Cápsula interna. 
o Superiormente 
Ventrículos laterais e assoalho 
da fissura transversa do cérebro. 
o Inferiormente 
Hipotálamo e Subtálamo. 
No interior da lâmina medular interna 
existem pequenas massas de substância 
cinzenta que constituem núcleos 
intralaminares do tálamo. 
 
Os núcleos do tálamo são identificados 
como mais de 50 núcleos, ao qual, são divididos em cinco grupos: anterior; posterior; mediano, medial e 
lateral. 
Núcleos Anteriores 
Situados no tubérculo anterior do tálamo, sendo 
limitados posteriormente pela bifurcação em Y da 
lâmina medula interna. Estes núcleos recebem fibras 
dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilotalâmico e 
projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e 
frontal, integrando o circuito de Papez, relacionado 
com a memoria. 
Núcleos Posteriores 
Situados na parte posterior do tálamo, compreende 
o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial. 
Projeta-se sobre os corpos geniculados medial (via 
auditiva) e lateral (via óptica) (METATÁLAMO)- ligam-se 
respectivamente aos colículos inferior (via auditiva) e 
superior (via óptica). 
o Pulvinar – têm conexões recíprocas com a área 
de associação temporoparietal do córtex cerebral situado nos giros angular e supramarginal. 
o Corpos Geniculares Medial: recebe pelo braço do colículo inferior fibras provenientes do colículo 
inferior ou diretamente do lemnisco lateral. Projeta fibras para a área auditiva do córtex cerebral 
no giro temporal transverso anterior, sendo, pois, um componente da via auditiva; 
o Corpo geniculado lateral- a rigor não é um núcleo, pois é formado de camadas concêntricas de 
substância branca e cinzenta. 
Recebe pelo trato óptico fibras 
provenientes da retina. Projeta 
fibras pelo trato genículo-
calcarino para a área visual 
primaria do córtex situada nas 
bordas do sulco calcarino. Faz 
parte, portanto, das vias ópticas. 
Núcleos Medianos 
3 
São núcleos localizados próximo ao plano sagital mediano, na aderência intertalâmica ou na substância 
cinzenta periventricular. Muito desenvolvidos nos vertebrados inferiores, os núcleos do grupo mediano são 
pequenos e de difícil delimitação no homem. Têm conexões principalmente com o hipotálamo e, 
possivelmente, relacionam-se com funções viscerais. 
Núcleos Mediais 
O grupo medial compreende os núcleos situados dentro da lâmina medular interna (núcleos 
intralaminares) e o núcleo dorsomedial, situado entre essa lâmina e os núcleos do grupo mediano. Os núcleos 
intralaminares, entre os quais se destaca o núcleo centromediano, recebem um grande número de fibras da 
formação reticular e têm importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando o Sistema Ativador 
Reticular Ascendente (SARA). 
A via que liga a formação reticular ao córtex, através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga 
percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionais especialmente para estímulos 
dolorosos. Lesões no núcleo centromediano já foram feitas para aliviar dores intratáveis. 
O núcleo dorsomedial recebe fibras principalmente do corpo amigdaloide e tem conexões recíprocas com 
a parte anterior do lobo frontal, denominada área pré-frontal. Participação no processamento de memória e 
no controle do comportamento emocional. 
 
Núcleos Laterais 
Este grupo é o mais importante e o mais complicado. Compreende núcleos situados lateralmente à lâmina 
medular interna, que podem ser divididos em dois subgrupos ventral e dorsal. São mais importantes os 
núcleos do subgrupo ventral, ou seja: 
a. Núcleo ventral anterior (VA) —recebe a maioria das fibras que do globo pálido se dirigem para o 
tálamo. Projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao 
planejamento e execução da motricidade somática; 
b. Núcleo ventral lateral (VL) - também chamado ventral intermédio, recebe as fibras do cerebelo e 
projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. Integra, pois, a via cerebelo-tálamo-cortical, 
já estudada a propósito do cerebelo. Além disto, o núcleo ventral lateral recebe parte das fibras 
que do globo pálido se dirigem ao tálamo; 
4 
c. núcleo ventral posterolateral - é um núcleo das vias sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos 
medial e espinhal. Lembre que o lemnisco medial leva os impulsos de tato epicrítico e 
propriocepção consciente. Já o lemnisco espinhal, formado pela união dos tratos espinotalâmicos 
lateral e anterior, transporta impulsos de temperatura, dor, pressão e tato protopático. O núcleo 
ventral posterolateral projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área 
somestésica; 
d. núcleo ventral posteromedial - é também um núcleo das vias sensitivas. Recebe fibras do 
lemnisco trigeminal, trazendo sensibilidade somática geral de parte da cabeça e fibras gustativas 
provenientes do núcleo do trato solitário (fibras solitário-talâmicas). Projeta fibras para a área 
somestésica situada no giro pós-central e para a área gustativa situada na parte posterior da 
insula. 
e. Núcleo reticular - o núcleo reticular difere dos demais núcleos talâmicos por utilizar como 
neurotransmissor o GABA, que é inibidor, enquanto a maioria dos outros usa glutamato. Difere 
também por não ter conexões diretas com o córtex e sim com os outros núcleos talâmicos. Estes 
também fornecem aferências para ele representadas principalmente pelos ramos colaterais das 
fibras tálamo-corticais que o atravessam. Com base no fluxo de informações dessas colaterais,o 
núcleo reticular modula a atividade dos núcleos talâmicos, atuando como um porteiro que barra 
ou deixa passar informações para o córtex cerebral. O núcleo reticular recebe também aferências 
dos núcleos intralaminares que por sua vez recebem das fibras do SARA, influenciando no nível de 
vigília e alerta. No início do sono as fibras gabaérgicas do núcleo reticular inibem os núcleos 
talâmicos de retransmissão, como o núcleo ventral posterolateral, o que impede a chegada de 
impulsos sensitivos ao córtex cerebral durante o sono. 
Principais funções 
a. com a sensibilidade - Todos os impulsos sensitivos, antes de chegar ao córtex, param em um 
núcleo talâmico, fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios. O tálamo tem, assim, papel de 
distribuir às áreas específicas do córtex impulsos que recebe das vias sensoriais. Entretanto, o 
papel do tálamo não é simplesmente de retransmitir os impulsos sensitivos ao córtex, senão de 
integrá-los e modificá-los. Acredita-se mesmo que o córtex só seria capaz de interpretar 
corretamente impulsos já modificados pelo tálamo. Alguns destes impulsos, como os relacionados 
com a dor, temperatura e o tato protopático, tornam-se conscientes já em nível talâmico. 
b. com a motricidade - através dos núcleos ventral anterior e ventral lateral, interpostos, 
respectivamente, em circuitos palidocorticais e cerebelocorticais; 
c. com o comportamento emocional — através do núcleo dorsomedial com suas conexões com a 
área pré-frontal; 
d. com a memória - através do núcleo do grupo anterior e suas conexões com os núcleos mamilares 
do hipotálamo; 
e. com a ativação do córtex —através dos núcleos talâmicos inespecíficos e suas conexões com a 
formação reticular fazendo parte do Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA). 
 
5 
O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras que vão da porção inferior do 
encéfalo e medula espinal para as áreas sensitivas do 
cérebro. O tálamo classifica a informação, dando-nos 
uma ideia da sensação que estamos experimentando, 
e as direciona para as áreas especificas do cérebro 
para que haja uma interpretação mais precisa. 
Anatomia Hipotálamo 
É parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que o separa 
do tálamo. Lateralmente é limitado pelo subtálamo, anteriormente pela lâmina terminal e posteriormente 
pelo mesencéfalo. Apresenta também algumas formações 
anatômicas visíveis na face inferior do cérebro: o quiasma 
óptico, o túber cinéreo, o infundíbulo e os corpos 
mamilares. Trata-se de uma área muito pequena, mas 
apesar disso, o hipotálamo, por suas inúmeras e variadas 
funções, é uma das áreas mais importantes do sistema 
nervoso. 
É constituído fundamentalmente de substância cinzenta 
que se agrupa em núcleos, às vezes de difícil 
individualização. Percorrendo o hipotálamo, existem, ainda, 
sistemas variados de fibras, alguns muito conspícuos, como o fómix. Este percorre de cima para baixo cada 
metade do hipotálamo, terminando no respectivo corpo mamilar. O fómix permite dividir o hipotálamo em 
uma área medial e outra lateral. 
A área medial do hipotálamo, situada entre o fómix e as paredes do III ventrículo, é rica em substância 
cinzenta e nela se localizam os principais núcleos do hipotálamo. A área lateral, situada lateralmente ao fómix, 
contém menos corpos de neurônios e nela há predominância de fibras de direção longitudinal. A área lateral 
do hipotálamo é percorrida pelo feixe prosencefálico medial, complexo sistema de fibras que estabelecem 
conexões nos dois sentidos, entre a área septal, pertencente ao sistema límbico ,e a formação reticular do 
mesencéfalo. Muitas dessas fibras terminam no hipotálamo. 
O hipotálamo pode ainda ser dividido por três planos frontais em hipotálamo supraóptico, tuberal e 
mamilar. 
o Hipotálamo Supraóptico: compreende o quiasma óptico e toda a área situada acima dele, nas 
paredes do III ventrículo até o sulco hipotalâmico. 
o Hipotálamo Tuberal: compreende o túber cinéreo (ao qual se liga o infundíbulo) e toda a área 
situada acima dele, nas paredes do III ventrículo até o sulco hipotalâmico. 
o Hipotálamo Mamilar: compreende os corpos mamilares com seus núcleos e as áreas das paredes 
do III ventrículo, que se encontram acima deles, até o sulco hipotalâmico. 
6 
Na área pré-óptica localiza-se o órgão vascular da lâmina
 
terminal, no qual não existe barreira 
hemoencefálica, e que funciona como um sensor especializado em detectar sinais químicos para 
termorregulação e metabolismo salino. 
 
Conexões e Funções do 
Hipotálamo 
o Homeostase 
o Controle do sistema nervoso autônomo (regulação da frequência cardíaca, do movimento do 
alimento no tubo digestório e contração da bexiga urinária). Hipotálamo anterior – 
parassimpático; Hipotálamo posterior – simpático. 
o Regulação da temperatura corporal( capacidade de detectar variações de temperatura do sangue 
que por ele passa, ativando o mecanismo de PERDA ou de CONSERVAÇÃO do calor). 
Centro de perda do calor: quando ativado, produz vasodilatação e sudorese 
Centro de conservação do calor: quando ativado, produz vasoconstricção, calafrios e tremores 
musculares. 
o Regulação do comportamento emocional 
o Regulação do sono e da vigília 
o Regulação da ingestão de alimentos (lesões: LHA: inanição – CENTRO DA 
FOME; VMH: obesidade - CENTRO DA SACIEDADE) 
o Regulação da ingestão de água: HIPOTÁLAMO LATERAL- CENTRO DA SEDE 
(quando determinadas células do hipotálamo são estimuladas, provocam 
a sensação de sede 
o Regulação da diurese (NSO e PVH -vasopressina) 
o Geração e regulação de ritmos circadianos (relógio biológico-NSQ) 
o Regulação do sistema endócrino (oxitocina e A.D.H) - estes hormônios serão armazenados na 
hipófise).Regulação da liberação de hormônios 
produzidos pela adenohipófise 
Relações com o Hipotálamo 
Ademo-hipófise 
Hipotálamo secreta hormônios liberadores e hormônios 
hipotalâmicos inibidores que controlam a secreção da adeno- 
hipófise. 
Esses hormônios são levados por vasos sanguíneosàvasos 
portais hipotalâmico- hipofisários. 
A maioria dos hormônios sintetizados pela adeno- hipófise é 
trófica. Eles incluem o hormônio do crescimento (GH, um 
peptídeo), envolvido no controle do crescimento do corpo, e a 
prolactina (também um peptídeo), que estimula o crescimento 
7 
do tecido da mama e a secreção do leite. Os hormônios tróficos glicoproteicos incluem a pró-
opimelanocortina, o grande precursor da adrenocorticotrofina (ACTH), que controla a secreção de certos 
hormônios do córtex da suprarrenal; o hormônio estimulador da tireoide (TSH); o hormônio folículo-estimu- 
lante (FSH), que estimula o crescimento de folículos ovarianos e a secreção de estrógenos pelo ovário, e a 
espermatogênese (atuando sobre as células testiculares de Sertoli); e o hormônio luteinizante (LH), que induz 
a secreção de progesterona pelo corpo lúteo e a síntese de testosterona pelas células de Leydig no testículo. A 
pró-opimelanocortina é clivada em um número de diferentes moléculas, incluindo o ACTH. A β-lipotrofina é 
liberada pela hipófise, mas sua função lipolítica em seres humanos é incerta. A β-endorfina é um outro 
produto da clivagem liberado pela glândula hipófise. 
Neuro-hipófise 
A secreção efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais 
neurais que têm origem no hipotálamo e terminam na região hipofisária 
posterior. 
Os neuro-hormônios armazenados na principal parte da neuro-hipófise são a 
vasopressina (ou hormônio antidiurético, ADH), que controla a reabsorção de 
água pelos túbulos renais, e a oxitocina, que promove a contração da 
musculatura lisa uterina durante o parto e a ejeção do leite pela mama durante 
a lactação. Os grânulos de armazenamento que contêm os polipeptídeos 
hormonais ativos ligados a uma glicoproteína transportadora, a neurofisina, 
seguem ao longo dos axônios a partir do seu local de síntese nos corpos 
celulares dos neurônios. 
 
CorrelaçõesAnatomoclínicas 
o ACROMEGALIA: Distúrbio causado pelo excesso de Hormônio do Crescimento (GH), também 
conhecido como gigantismo. Estas condições afetam o corpo (crescimento exagerado de partes do 
corpo como mãos, pés, nariz, lábios, língua, queixo, testa e orelhas. Pode provocar também dor de 
cabeça, deficiência na visão, dores articulares, suor em excesso, diabetes, hipertensão arterial e 
insuficiência cardíaca.), e cognição. 
o DIABETE INSÍPIDO: Causada pela produção reduzida de Vasopressina. Se caracteriza pelo grande 
aumento na produção de urina, sem que haja eliminação de glicose, o que provoca sede, e 
consequentemente aumento na ingestão de água. 
o HIPOPITUITARISMO: Doença endócrina caracterizada pela redução na produção de um ou mais 
hormônios da hipófise. Quando há redução na maioria dos hormônios, esta condição recebe o 
termo pan-hipopituitarismo. Consequentemente a redução de um ou mais hormônios da hipófise 
vai influenciar no funcionamento das demais glândulas do organismo. 
o HIPERPITUITARISMO: é uma doença endócrina caracterizada pela produção excessiva de 
hormônios por alguma parte da hipófise, geralmente consequência de um adenoma. Adenoma se 
refere a um grande aumento no número de células epiteliais glandulares sem perder sua função, 
ou seja, trata-se de um tumor benigno glandular. 
 
8 
Anatomia do Epitálamo 
O epitálamo está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém 
formações importantes, a habênula e a glândula pineal. A habênula está situada de 
cada lado no trígono da habênula e participa da regulação dos níveis de dopamina na 
via mesolímbica, principal área do prazer do cérebro. Ela pertence ao sistema límbico. 
Formações não endócrinas: Núcleos habenulares, comissura habenular, estrias 
medulares (pertencem ao sistema límbico – regulação do comportamento emocional) 
e comissura posterior (reflexo consensual – constrição da pupila do olho oposto 
quando se incide luz sobre um olho). 
Formação endócrina mais importante: Glândula pineal/Corpo Pineal. Partcipa da 
regulação de ritmos circadianos. Influencia as secreções de outras glândulas. 
 
Anatomia da Glândula Pineal 
Produção de Melatonina (hormônio atuante nas gônadas (discutível) e nos ritmos circadianos. 
A luz inibe a pineal diminuindo a quantidade de melatonina circulante, causando estado de “vigília” 
A ausência de luz estimula a pineal, aumentando a qtde de melatonina circulante, causando estado de 
“sono”. 
Concreções calcárias – idade – misticismo. 
Correlações Anatomoclínicas 
o TUMORES DE PINEAL: Compressão da comissura posterior causam comprometimento no reflexo 
consensual. 
o INSÔNIA: aplicação de melatonina em pessoas que sofrem 
Anatomia do Subtálamo 
É uma pequena área situada na parte posterior do diencéfalo na transição com o mesencéfalo, limitando-se 
superiormente com o tálamo, lateralmente com a cápsula interna e medialmente com o hipotálamo. As 
formações subtalâmicas só podem ser observadas em secções do diencéfalo, uma vez que não se relacionam 
com sua superfície externa ou com as paredes do III ventrículo. Estando situado na transição com o mesencéfalo, 
algumas estruturas mesencefálicas estendem-se até o subtálamo, como o núcleo rubro, a substância negra e a 
formação reticular, constituindo esta a chamada zona incerta do subtálamo. Contudo, 
o subtálamo apresenta algumas formações cinzentas e brancas que lhe são próprias, 
sendo a mais importante o núcleo subtalâmico. Este núcleo tem conexões nos dois 
sentidos com o globo pálido através do circuito pálido-subtálamo-palidal, 
importante para a regulação da motricidade somática. Lesões do núcleo subtalâmico 
provocam uma síndrome conhecida como hemibalismo, caracterizada por 
movimentos anormais das extremidades. Estes movimentos são muito violentos e 
muitas vezes não desaparecem nem com o sono, podendo levar o doente à exaustão. 
Em razão da importância de suas conexões com os núcleos da base, alguns autores 
consideram o núcleo subtalâmico como parte desses núcleos o que, do ponto de vista 
embriológico e anatômico, não é correto.

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