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1 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
 
PREFEITURA DE GUARULHOS 
SECRETARIA ESPECIAL DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS 
 
 
 
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS 
 
Emendas 
 
Ato das Disposições Transitórias 
 
Índice Texto compilado 
 
PREÂMBULO 
 
O Povo de Guarulhos, inspirado nos ideais democráticos e nos princípios das Constituições da 
República e do Estado de São Paulo, objetivando assegurar, no Município, o exercício dos direitos e 
liberdades fundamentais da pessoa humana e a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, 
invocando a proteção de Deus, decreta e promulga, por seus representantes, a Lei Orgânica do 
Município de Guarulhos 
 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
 
Art. 1º São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o 
Executivo. 
Parágrafo único. O cidadão, investido na função de um dos Poderes, não poderá exercer a 
de outro, salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica e nas Constituições da República e do Estado. 
Art. 2º São símbolos do Município: a Bandeira, o Brasão e o Hino. 
Parágrafo único. É obrigatório o hasteamento da Bandeira do Município em prédios do 
Estado e unidades da administração federal de qualquer tipo. 
Art. 3º A fundação do Município será comemorada no dia 08 de dezembro. 
 
TÍTULO II 
DAS GARANTIAS INDIVIDUAIS E SOCIAIS 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
 
Art. 4º Os Poderes Públicos assegurarão, no âmbito municipal e no limite das respectivas 
atribuições, o exercício dos direitos sociais, coletivos e individuais e o cumprimento dos objetivos 
fundamentais da Federação Brasileira, previstos na Constituição da República. 
Parágrafo único. O crime de racismo previsto no art. 5º, inciso XLII da Constituição Federal, 
quando devidamente comprovado, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, será punido, no 
âmbito municipal, com a cassação do alvará de funcionamento expedido pela Prefeitura, quando o 
agente for proprietário ou responsável legal pelo estabelecimento, ou agir por sua orientação. 
lom_sintese.pdf
emendas_lom_links.pdf
lom_indice.pdf
lom_compilado.pdf
 
2 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS DO HABITANTE DO MUNICÍPIO 
 
Art. 5º É assegurado a todo habitante do Município, nos termos das Constituições Federal e 
Estadual e desta Lei Orgânica, o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à segurança, à 
previdência social, à proteção à maternidade e à infância, à assistência aos desamparados, ao 
transporte, à habitação e ao ambiente equilibrado. 
Art. 6º Todo poder é naturalmente privativo do povo, que o exerce diretamente ou 
indiretamente, por seus representantes eleitos. 
Art. 7º O Município de Guarulhos reger-se-á por esta Lei Orgânica, atendidos os princípios 
constitucionais. 
Parágrafo único. A soberania popular se manifesta quando a todos são asseguradas 
condições dignas de existência, e será exercida: 
I - pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos; 
II - pelo plebiscito; 
III - pelo referendo; 
IV - pela iniciativa popular no processo legislativo; 
V - pela participação popular nas decisões do Município e no aperfeiçoamento democrático 
de suas instituições; 
VI - pela ação fiscalizadora sobre a administração pública. 
Art. 8º O Município de Guarulhos, conforme os princípios constitucionais, entidade 
integrante e autônoma da República Federativa do Brasil, garantirá vida digna aos seus moradores, e 
será administrado: 
I - com transparência de seus atos e ações; 
II - com moralidade; 
III - com participação popular nas decisões; 
IV - com descentralização administrativa. 
Art. 9º É garantido o direito de organização estudantil no âmbito do Município. 
 
TÍTULO III 
DO PODER LEGISLATIVO 
CAPÍTULO I 
DA CÂMARA MUNICIPAL 
 
Art. 10. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de Vereadores 
eleitos pelo sistema proporcional, dentre cidadãos maiores de dezoito anos no exercício dos direitos 
políticos, por meio do voto direto e secreto. 
§ 1º O número de Vereadores será proporcional à população do Município, observado o 
disposto no art. 29, IV, da Constituição da República, vedada a sua alteração em ano eleitoral. 
I - O número de Vereadores para as próximas Legislaturas, nos termos do Inciso IV do art. 29 
da Constituição Federal, será de 33 (trinta e três) Vereadores.” (NR - Emenda nº 001) 
I - O número de Vereadores no Legislativo Guarulhense, nos termos do Inciso IV do art. 29 da 
Constituição Federal, será de 21 (vinte e um) Vereadores. (NR - Emenda nº 002) 
emenda_01.pdf
emenda_02.pdf
 
3 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
I - O número de Vereadores para as próximas Legislaturas, será de 29 (vinte e nove) 
Vereadores. (NR - Emenda nº 005) 
I - O número de Vereadores para as próximas Legislaturas, será de 33 (trinta e três) 
Vereadores. (NR - Emenda nº 008) 
I - O número de Vereadores para as próximas Legislaturas, será de 34 (trinta e quatro) 
Vereadores. (NR - Emenda nº 024) 
I - O número de Vereadores para as próximas legislaturas será de 37 (trinta e sete) 
Vereadores. (NR - Emenda nº 039) 
§ 2º Cada legislatura terá a duração de quatro anos. 
Art. 11. Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, dispor sobre matérias de sua 
competência e especialmente: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação federal e 
estadual, no que couber; 
II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções e anistias fiscais e a 
remissão de dívidas; 
III - votar a lei de diretrizes orçamentárias, o plano plurianual e o orçamento anual, bem 
como autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais; 
IV - deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem 
como a forma e os meios de pagamento; 
V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções; 
VI - autorizar a concessão de serviços públicos; 
VII - autorizar a concessão de direito real de uso de bens municipais; 
VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais; 
IX - autorizar a alienação de bens imóveis; 
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo; 
XI - dispor sobre a criação, organização e supressão de distritos, atendidos os requisitos 
previstos em lei complementar estadual e assegurada a participação popular; 
XII - criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar os respectivos vencimentos; 
XIII - aprovar o plano diretor e a legislação de natureza edilícia e urbanística; 
XIV - autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros 
Municípios; (Em 23/5/2001, o TJSP declarou inconstitucional este dispositivo, através do Acórdão nº 00371028) 
XV - delimitar o perímetro urbano; 
XVI - autorizar a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos; e 
(Regulamentado - Lei nº 4.110/1992) 
XVII - dar denominação a próprios, vias e logradouros públicos. (Regulamentado - Lei nº 
4.110/1992) 
Art. 12. À Câmara compete, privativamente, as seguintes atribuições: 
I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental; 
II - elaborar o regimento interno; 
III - organizar os seus serviços administrativos; 
IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito eleitos, conhecer de sua renúncia e afastá-los 
definitivamente do exercício do cargo nas hipóteses legais; 
emenda_05.pdf
emenda_08.pdf
emenda_24.pdf
emenda_39.pdf
lom_acordao_art11.pdf
http://leis.guarulhos.sp.gov.br/06_prefeitura/leis/leis_download/04110lei.pdf
http://leis.guarulhos.sp.gov.br/06_prefeitura/leis/leis_download/04110lei.pdf
http://leis.guarulhos.sp.gov.br/06_prefeitura/leis/leis_download/04110lei.pdf
 
4 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeiturade Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do 
cargo; 
VI - autorizar o Prefeito, por necessidade de serviço, a ausentar-se do Município por mais de 
quinze dias; 
VII - fixar, no final de cada legislatura para a seguinte, os subsídios e a verba de 
representação do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores; 
VIII - criar comissões especiais de inquérito, sobre fato determinado que se inclua na 
competência municipal, sempre que o requerer, pelo menos, um terço de seus membros, com 
aprovação de maioria absoluta; 
IX - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentes à administração; 
X - convocar os Secretários Municipais para prestarem informações sobre a matéria de sua 
competência; 
XI - autorizar referendo e convocar plebiscito; 
XII - deliberar, mediante resolução, sobre assuntos de sua economia interna, e, nos demais 
casos de sua competência privativa, por meio de decreto legislativo; 
XIII - conceder título de cidadão honorário à pessoa que, reconhecidamente, tenha prestado 
serviços relevantes ao Município, mediante decreto legislativo; 
XIV - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei; 
XV - tomar e julgar as contas do Prefeito e da Mesa, observados os seguintes preceitos: 
a) parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, somente deixará de prevalecer 
por decisão de dois terços dos membros da Câmara; 
b) rejeitadas as contas, estas serão imediatamente remetidas ao Ministério Público, para os 
devidos fins; 
XVI - zelar pela preservação de sua competência, sustando os atos normativos do Executivo 
que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; e 
XVII - exercer, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município. 
Art. 13. As associações devidamente cadastradas poderão obter gratuitamente cópia dos 
projetos de lei, decretos e atos legislativos. 
 
CAPÍTULO II 
DOS VEREADORES 
 
Art. 14. No início de cada legislatura, em primeiro de janeiro, às dez horas, em sessão solene 
de instalação, independentemente do número, sob a presidência do mais votado dentre os presentes, 
os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse. 
§ 1º Perderá o mandato o Vereador que não tomar posse dentro do prazo de quinze dias da 
data fixada para tanto, salvo motivo justificado, aceito pela Câmara. 
§ 1º Perderá o mandato o Vereador que não tomar posse dentro do prazo de 10 (dez) dias 
da data fixada para tanto, salvo motivo justificado aceito pela Câmara. (NR - Emenda nº 027) 
§ 2º No ato da posse, os Vereadores deverão desincompatibilizar-se, fazendo, na mesma 
ocasião e ao término do mandato, declaração de seus bens, que será transcrito em livro próprio, 
constando de ata o seu resumo. 
Art. 15. O mandato do Vereador será remunerado, na forma fixada pela Câmara, em cada 
legislatura para a subsequente. 
emenda_27.pdf
 
5 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
Art. 16. O Vereador somente poderá licenciar-se: 
I - por moléstia devidamente comprovada ou em licença-gestante; 
II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município; 
III - para tratar de assuntos particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, 
não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença. 
III - para tratar de assuntos particulares, por prazo determinado, nunca inferior a 15 (quinze) 
dias, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença. (NR - Emenda nº 027) 
§ 1º Para fins de remuneração, considerar-se-á, como em exercício o Vereador, licenciado 
nos termos dos incisos I e II. 
§ 2º O Vereador, investido no cargo de Secretário Municipal ou de dirigente de autarquias, 
empresas públicas, empresas de economia mista ou fundações municipais, não perderá o mandato, 
considerando-se automaticamente licenciado, podendo optar pelos vencimentos de maior 
remuneração. 
§ 2º O Vereador, investido na função de Secretário Municipal, Secretário Municipal Adjunto, 
Coordenador Municipal ou de dirigente de autarquias, empresas públicas, empresas de economia mista 
ou fundações municipais, não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, 
podendo optar pelos vencimentos de maior remuneração. (NR - Emenda nº 036) 
Art. 17. Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do 
mandato e na circunscrição do Município. 
Art. 18. Os Vereadores não poderão: 
I - desde a expedição do diploma: firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito 
público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, empresa concessionária de serviço 
público ou fundações municipais, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; 
II - desde a posse: 
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de 
contrato com pessoa jurídica de direito público municipal, ou nela exercer função remunerada; 
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas no 
inciso I; 
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I; 
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal. 
Art. 19. Perderá o mandato o Vereador: 
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; 
II - cujo procedimento for incompatível com o decoro parlamentar; 
III - que deixar de comparecer em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões 
ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada; 
IV - que perder ou tiver suspensos os seus direitos políticos; 
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na legislação pertinente. 
VI - nas hipóteses previstas no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Casa; (NR - Emenda nº 
027) 
VII - que fixar residência fora do Município; e (NR - Emenda nº 027) 
VIII - que se utilizar do mandato para prática de atos de corrupção ou improbidade 
administrativa. (NR - Emenda nº 027) 
emenda_27.pdf
emenda_36.pdf
emenda_27.pdf
emenda_27.pdf
emenda_27.pdf
emenda_27.pdf
 
6 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos na Lei Orgânica e 
no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas de Vereador e a percepção de vantagens indevidas. 
§ 2º Nos casos dos incisos I e II, a perda do mandato será decidida pela Câmara, por voto 
secreto e maioria de dois terços de seus membros, mediante provocação da Mesa ou de partido político 
representado no Legislativo, assegurada ampla defesa. 
§ 3º Nas hipóteses dos incisos III, IV e V, a perda será declarada pela Mesa, de ofício ou 
mediante provocação de qualquer Vereador, ou de partido político representado na Câmara, 
assegurada ampla defesa. 
Art. 20. Não perderá o mandato o Vereador: 
I - investido no cargo de Secretário Municipal ou de dirigente de autarquias, empresas 
públicas, sociedades de economia mista ou fundações municipais; 
I - investido no cargo de Secretário Municipal, Secretário Municipal Adjunto, Coordenador 
Municipal ou de dirigente de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista ou 
fundações municipais; (NR - Emenda nº 036) 
II - licenciado pela Câmara por motivo de doença ou licença-gestante, ou para tratar, sem 
remuneração, de interesse particular, desde que, nesse caso, o afastamento não ultrapasse cento e 
vinte dias por sessão legislativa. 
II - licenciado pela Câmara por motivo de doença ou licença-gestante, ou para tratar, sem 
remuneração, de interesse particular. (NR - Emenda nº 036) 
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga de investidura em cargos, funções ou 
mandatos previstosneste artigo, ou de licença. 
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga de investidura em cargos, funções ou 
mandatos previstos neste artigo, ou de licença, sendo que, caso estiver ocupando um dos cargos 
mencionados no § 2º do art. 16 será considerado licenciado, se efetuar o devido comunicado à 
Presidência da Câmara. (NR - Emenda nº 036) 
§ 2º Convocado, o suplente deverá tomar posse dentro do prazo de quinze dias, salvo 
motivo justificado aceito pela Câmara. 
§ 3º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, a Mesa comunicará o fato, dentro de 
quarenta e oito horas, ao Tribunal Regional Eleitoral, para as providências que couberem. 
 
CAPÍTULO III 
DA MESA DA CÂMARA 
 
Art. 21. Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do 
mais votado dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os 
componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados. 
Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes 
permanecerá na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa. 
Art. 22. A eleição para a renovação da Mesa, realizar-se-á sempre no dia vinte de dezembro, 
às dez horas, e a posse dos eleitos, automática, a partir do primeiro dia da sessão legislativa seguinte. 
Art. 22. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no último dia útil da sessão 
legislativa ordinária, às 10h00, e a posse dos eleitos, automática, a partir do primeiro dia da sessão 
legislativa seguinte. (NR - Emenda nº 027) 
Parágrafo único. O regimento interno disporá sobre a forma de eleição da Mesa. 
Art. 23. O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a reeleição de qualquer de seus 
membros para o mesmo cargo. 
emenda_36.pdf
emenda_36.pdf
emenda_36.pdf
emenda_27.pdf
 
7 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
Parágrafo único. Qualquer membro da Mesa poderá ser destituído, na forma do regimento 
interno, por dois terços dos integrantes da Câmara, assegurado o direito de defesa prévia, quando 
comprovadamente faltoso, omisso ou ineficiente no cumprimento de suas funções. 
Art. 24. À Mesa, dentre outras atribuições, compete: 
I - propor projetos de lei que criem ou extinguam cargos dos serviços da Câmara e fixem os 
respectivos vencimentos; 
II - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias 
da Câmara, bem como alterá-las quando necessário; 
III - apresentar projetos de lei dispondo sobre a abertura de créditos suplementares ou 
especiais, indicando os recursos; 
IV - suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da 
autorização constante da lei orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam 
provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias; 
V - devolver à tesouraria da Prefeitura o saldo de caixa existente na Câmara no final do 
exercício; (REVOGADO - Emenda nº 032) 
VI - enviar ao Prefeito, até o dia primeiro de março, as contas do exercício anterior; 
VII - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, por em 
disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Câmara Municipal, 
nos termos da lei; 
VIII - representar sobre inconstitucionalidade de lei ou ato municipal. 
Art. 25. Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições, compete: 
I - representar a Câmara em juízo ou fora dele; 
II - dirigir e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara; 
III - interpretar e fazer cumprir o regimento interno; 
IV - promulgar as resoluções e decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita ou 
cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário; 
V - fazer publicar as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele promulgados; 
VI - declarar a perda do mandato ou vacância do cargo do Prefeito, Vice-Prefeito e 
Vereadores, nos casos previstos em lei; 
VII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara e aplicar as disponibilidades 
financeiras no mercado de capitais; 
VIII - apresentar ao Plenário, até o dia vinte de cada mês, o balancete relativo aos recursos 
recebidos e às despesas do mês anterior; 
IX - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos na Constituição do Estado; 
X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim; 
XI - publicar, no final de cada sessão legislativa, consolidação da legislação municipal vigente, 
com os respectivos índices. 
 
CAPÍTULO IV 
DAS COMISSÕES 
 
Art. 26. A Câmara terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com 
as atribuições previstas no regimento interno ou no ato de que resultar a sua criação. 
emenda_32.pdf
 
8 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 1º Na constituição de cada comissão é assegurada, tanto quanto possível, a participação 
proporcional dos partidos representados na Câmara. 
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: 
I - dar parecer em projetos de lei, de resolução, de decreto legislativo ou em outros 
expedientes, quando provocadas; 
II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; 
III - convocar Secretários Municipais para prestarem informações sobre assuntos inerentes 
às suas atribuições; 
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra 
atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; 
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; 
VI - apreciar programas de obras e de planos municipais e sobre eles emitir parecer. 
Art. 27. As comissões especiais de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais, além de outros previstos no regimento interno, serão criadas pela Câmara, 
mediante requerimento de pelo menos um terço de seus membros, que deverá ser aprovado por 
maioria absoluta dos membros do Legislativo, para a apuração de fato determinado e prazo certo, 
sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, objetivando a 
responsabilização civil ou criminal dos infratores. (O TJSP através do Acórdão nº 00297157 declarou a 
inconstitucionalidade da expressão “aprovados por maioria absoluta”, constante do art. 33 da Lei Orgânica do Município de 
São Paulo. A mesma matéria foi objeto de apreciação por analogia no Acórdão nº 02250850, reconhecendo a 
inconstitucionalidade de semelhante dispositivo do Município de Guarulhos) 
§ 1º A comissão especial de inquérito será sempre presidida pelo autor do requerimento de 
formação da comissão. 
§ 1º A Comissão deverá ser presidida pelo autor da denúncia, ou ser indicado pelo 
Presidente da Casa, caso aquele decline expressamente da Presidência. (NR - Emenda nº 027) 
I - Em caso de ser mais que um autor, os mesmos deverão escolher o Presidente entre si. 
§ 2º As comissões especiais de inquérito, no interesse da investigação, poderão: 
I - proceder vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades 
descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência; 
II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos 
esclarecimentos necessários; 
III - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que 
lhe competirem; e 
IV - proceder verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da 
administração direta e indireta. 
§ 3º É fixado em quinze dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e 
devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da administração direta e 
indireta prestem as informações e encaminhem os documentos requisitados. 
§ 4º No exercício de suas atribuições poderão, ainda, por intermédio do seu Presidente: 
I - determinar as diligências que reputarem necessárias; 
II - requerer a convocação de SecretárioMunicipal; 
III - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob 
compromisso. 
lom_acordao_sp.pdf
lom_acordao_art27.pdf
emenda_27.pdf
 
9 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 5º O não atendimento às requisições no prazo estabelecido no § 3º, faculta ao Presidente 
da comissão solicitar, na conformidade da legislação federal, a intervenção do Poder Judiciário para 
fazer cumprir as determinações. 
§ 6º As testemunhas serão intimadas, de acordo com as prescrições estabelecidas na 
legislação criminal e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será 
solicitada ao Juiz competente da localidade onde residam ou se encontrem, na forma prevista no Código 
de Processo Penal. 
§ 7º O disposto neste artigo aplica-se às autarquias, empresas públicas, sociedades de 
economia mista e fundações. 
Art. 28. Durante o recesso, salvo convocação extraordinária, haverá uma comissão 
representativa da Câmara com atribuições definidas no regimento interno, cuja composição 
reproduzirá, tanto quanto possível, a proporcionalidade da representação dos partidos políticos no 
Legislativo. 
 
CAPÍTULO V 
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA 
 
Art. 29. Independentemente de convocação, a sessão legislativa desenvolve-se de primeiro 
de fevereiro a quinze de dezembro, com número de reuniões semanais definido no regimento interno. 
Art. 29. Independentemente de convocação, a sessão legislativa desenvolve-se de primeiro 
de fevereiro a quinze de dezembro, com recesso no mês de julho, com número de reuniões semanais 
definido no regimento interno. (NR - Emenda nº 002) 
§ 1º As reuniões que coincidirem com feriados serão antecipadas para o dia útil 
antecedente. (REVOGADO - Emenda nº 030) 
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a deliberação da lei de diretrizes 
orçamentárias, do plano plurianual ou do orçamento anual, quando em tramitação. 
§ 3º A Câmara reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes, conforme 
dispuser o regimento interno. 
§ 3º A Câmara reunir-se-á em sessões solenes, ordinárias, extraordinárias, especiais e de 
julgamento, conforme dispuser o regimento interno. (NR - Emenda nº 027) 
Art. 30. As sessões da Câmara são públicas. 
Art. 31. As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terço 
dos membros da Câmara. 
Art. 31. As sessões da Câmara, ressalvadas as solenes e quando na fase do Pequeno 
Expediente, na sessão ordinária, somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um 
terço) dos seus membros. (NR - Emenda nº 027) 
 
CAPÍTULO VI 
DA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA 
 
Art. 32. A convocação extraordinária da Câmara Municipal, nos períodos de recesso, far-se-á: 
I - pelo Prefeito, quando este a entender necessária; 
II - por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. 
§ 1º A convocação será feita mediante ofício ao Presidente da Câmara, para que este 
convoque sessão do Legislativo dentro de no máximo, 48 horas. 
emenda_02.pdf
emenda_30.pdf
emenda_27.pdf
emenda_27.pdf
 
10 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 2º O Presidente da Câmara dará conhecimento da convocação aos Vereadores em sessão 
ou fora dela, mediante, neste último caso, notificação pessoal escrita que lhes será encaminhada com 
prazo de 24 horas de antecedência. 
§ 3º Durante a sessão legislativa extraordinária, a Câmara deliberará exclusivamente sobre a 
matéria para qual foi convocada. 
Art. 33. A convocação extraordinária da Câmara Municipal, no período de sessão legislativa 
ordinária, far-se-á: 
I - Pelo Presidente da Câmara, quando este a entender necessária; 
II - Por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. 
Parágrafo único. A convocação extraordinária neste caso obedecerá os critérios previstos 
nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 32. 
 
CAPÍTULO VII 
DO PROCESSO LEGISLATIVO 
 
Art. 34. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I - emendas à Lei Orgânica; 
II - leis ordinárias; 
III - leis delegadas; 
IV - decretos legislativos; e 
V - resoluções. 
Art. 35. A Lei Orgânica do Município poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal; 
II - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por cinco por cento dos 
eleitores; 
III - do Prefeito. 
§ 1º A proposta de emenda à Lei Orgânica será votada em dois turnos, com interstício 
mínimo de dez dias, considerando-se a mesma aprovada quando obtiver, em ambos, o voto favorável de 
dois terços dos membros da Câmara. 
§ 2º A emenda aprovada nos termos deste artigo será promulgada pela Mesa da Câmara, 
com o respectivo número de ordem. 
§ 3º Os proponentes de emendas de iniciativa popular à Lei Orgânica terão direito à palavra 
para defendê-las em Plenário e nas comissões técnicas. 
Art. 36. São obrigatoriamente submetidas a referendo popular as leis, e emendas à Lei 
Orgânica até 01 (um) ano após a sua promulgação, quando assim requererem 1% (um por cento) do 
eleitorado. 
Parágrafo único. O requerimento será dirigido à Câmara Municipal que emitirá parecer e 
encaminhará em 30 (trinta) dias o pedido ao Tribunal Regional Eleitoral para organizar o referendo nos 
60 (sessenta) dias seguintes. 
Art. 37. Haverá plebiscito, quando assim requererem 1% (um por cento) do eleitorado do 
Município. 
Parágrafo único. O requerimento será dirigido à Câmara Municipal que emitirá parecer e 
encaminhará em 30 (trinta) dias o pedido ao Tribunal Regional Eleitoral para organizar o plebiscito para 
se realizar nos 60 (sessenta) dias seguintes. 
 
11 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
 
Art. 38. A iniciativa de lei cabe a qualquer Vereador, às comissões da Câmara, ao Prefeito e 
aos cidadãos. 
Art. 39. São de iniciativa privativa do Prefeito os projetos de lei que disponham sobre: 
I - criação e extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e 
autárquica, bem como a fixação da respectiva remuneração; 
II - servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e 
aposentadoria; 
III - criação, estrutura e atribuições de órgãos da administração pública municipal; 
IV - matéria orçamentária. 
Art. 40. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa de projetos de lei que 
disponham sobre: 
Art. 40. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara, não sendo submetidos a sanção, a 
iniciativa de projetos de resolução que disponham sobre: (NR - Emenda nº 025) 
I - criação e extinção de cargos ou empregos de seus serviços; 
II - fixação ou aumento de remuneração de seus servidores; 
III - quadros de carreira, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de seus 
servidores, observado o artigo 39 da Constituição da República; 
IV - organização e funcionamento de seus serviços. 
Art. 41. A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de 
projeto de lei em qualquer matéria de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros 
conforme interesse e abrangência da proposta. 
§ 1º A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para o seu recebimento, a 
subscrição do projeto por eleitores, representando pelo menos 5% (cinco por cento) do eleitorado, 
identificados mediante a indicação do Título de Eleitor, em listas organizadas por, pelo menos uma 
entidade legalmente constituída com sede nesta Comarca ou trinta cidadãos com domicílio eleitoral no 
Município, que se responsabilizarão pela idoneidade das subscrições. 
§ 2º A tramitação dos projetos de lei obedecerá às normas relativas ao processo legislativo 
estabelecidos nesta lei, assegurando a defesa do projeto, por representantes dos respectivos 
responsáveis, perante as comissões pelas quais tramitarem, bem como durante a votação em Plenário.§ 3º Não são suscetíveis de iniciativa popular matérias de iniciativa exclusiva, definidas nesta 
lei. 
Art. 42. Os projetos serão discutidos e votados no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a 
contar do seu recebimento, findo o qual o mesmo será automaticamente pautado para votação. 
Art. 43. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, os 
quais deverão ser apreciados dentro do prazo de 40 (quarenta) dias. 
§ 1º Decorrido o prazo fixado neste artigo sem deliberação, o projeto será obrigatoriamente 
incluído na ordem do dia. 
§ 2º O prazo de 40 (quarenta) dias não corre nos períodos de recesso da Câmara e não se 
aplica aos projetos de código. 
Art. 44. O projeto de lei, aprovado em dois turnos de votação, será no prazo de 10 (dez) dias 
úteis, enviado pelo Presidente da Câmara ao Prefeito que, concordando, o sancionará. 
emenda_25.pdf
 
12 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 1º Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, ilegal ou 
contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, 
contados do primeiro dia útil seguinte ao do protocolo e comunicará, após, dentro de 48 (quarenta e 
oito) horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto. 
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, parágrafo, inciso, item ou 
alínea. 
§ 3º Decorrido o prazo previsto no § 1º, o silêncio do Prefeito importará em sanção. 
§ 4º O veto será apreciado dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento, só 
podendo ser rejeitado pela maioria absoluta dos membros da Câmara. 
§ 5º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem 
do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. 
§ 6º Se o veto não for mantido, o projeto será enviado ao Prefeito, em 48 (quarenta e oito) 
horas, para promulgação. 
§ 7º Se a lei não for promulgada pelo Prefeito dentro de 48 (quarenta e oito) horas, nos 
casos dos §§ 3º e 6º, o Presidente da Câmara a promulgará e, se não o fizer, em igual prazo, caberá ao 
Vice-Presidente fazê-lo, de imediato. 
§ 8º A lei promulgada nos termos do parágrafo anterior entrará em vigor na data em que for 
publicada. 
§ 9º Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pela Câmara serão promulgadas 
pelo seu Presidente, com o mesmo número da lei original, observado o prazo estipulado no § 7º. 
§ 10. O prazo previsto no § 4º não corre nos períodos de recesso da Câmara. 
§ 11. A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara. 
§ 12. Na apreciação do veto, a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto 
aprovado. 
Art. 45. As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à 
Câmara. 
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva da Câmara ou a 
legislação sobre planos de diretrizes orçamentárias, planos plurianuais e orçamentos. 
§ 2º A delegação ao Prefeito terá a forma de resolução, que especificará seu conteúdo e os 
termos de seu exercício. 
§ 3º A resolução determinará a apreciação do projeto pela Câmara e esta a fará em votação 
única, vedada qualquer emenda. 
Art. 46. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de 
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta de um terço dos membros da Câmara, 
ressalvadas as proposições de iniciativa do Prefeito. 
Art. 47. Ressalvadas as exceções previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo, as deliberações da 
Câmara serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros. 
§ 1º Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara a 
aprovação de projetos que disponham sobre as seguintes matérias: 
I - estatuto dos servidores municipais; 
II - criação de cargos e aumento de vencimentos de servidores; 
III - regimento interno da Câmara; 
IV - códigos; 
 
13 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
V - concessão de serviços públicos; 
VI - aquisição de bens imóveis por doação com encargo; 
VII - matéria tributária; 
VIII - autorização para obtenção de empréstimo de particular, incluída as autarquias, 
fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; 
IX - lei de diretrizes orçamentárias, plano plurianual e lei orçamentária anual; 
X - criação, organização e supressão de distritos. 
§ 2º Dependerão do voto favorável de dois terços dos membros da Câmara a deliberação 
sobre os seguintes assuntos: 
I - rejeição de parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado; 
II - destituição de componentes da Mesa; 
III - julgamento do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores; 
IV - concessão de título de cidadão honorário; 
V - realização de sessão secreta; 
VI - plano diretor; 
VII - plano de zoneamento; 
VIII - alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos; 
IX - alienação de bens municipais; 
X - concessão de direito real de uso; 
XI - isenções de tributos municipais; e 
XII - todo e qualquer tipo de anistia. 
§ 3º A sessão da Câmara somente poderá ser secreta quando ocorrer motivo relevante de 
preservação do decoro parlamentar. 
Art. 48. O Vereador que tiver interesse pessoal na deliberação não poderá votar, sob pena 
de nulidade da votação, se o seu voto for decisivo. 
Art. 49. O voto será sempre público nas deliberações da Câmara, salvo nos seguintes casos: 
I - julgamento de seus pares, do Prefeito e do Vice-Prefeito; (REVOGADO - Emenda nº 018) 
II - na eleição dos membros da Mesa e dos substitutos, bem como no preenchimento de 
qualquer vaga; e (REVOGADO - Emenda nº 018) 
III - nas deliberações sobre concessão de título de cidadão honorário. (REVOGADO - Emenda nº 
018) 
Parágrafo único. A votação nominal constitui a regra, salvo se o Plenário aprovar o 
requerimento determinando votação simbólica. 
Art. 50. A votação e a discussão da matéria constante da ordem do dia só poderão ser 
efetuadas com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara. 
Art. 51. O decreto legislativo destina-se a regular matéria de competência exclusiva da 
Câmara, que produza efeitos externos, independendo de sanção do Prefeito. 
Parágrafo único. O projeto de decreto legislativo, aprovado pelo Plenário, em um só turno 
de votação, será promulgado pelo Presidente da Câmara. 
Art. 52. A resolução destina-se a regular matéria político-administrativa, de economia 
interna da Câmara, independendo da sanção do Prefeito. 
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14 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
Parágrafo único. O projeto de resolução, aprovado pelo Plenário em dois turnos de votação 
será promulgado pelo Presidente da Câmara. 
Art. 53. Não será permitido aumento da despesa prevista nos projetos sobre organização 
dos serviços administrativos da Câmara ou nos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto 
no artigo 166, §§ 3º e 4º da Constituição Federal. 
 
CAPÍTULO VIII 
DA TRAMITAÇÃO ESPECIAL DE PROJETOS RELATIVOS AOS 
TRABALHOS DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS 
(NR - Emenda nº 033) 
 
Art. 53-A. Os projetos de lei objeto do trabalho de consolidação de leis serão apreciados 
pela Comissão de Justiça e Redação a partir do recebimento de textos propostos pelo Poder Executivo, 
pela Mesa, por qualquer Comissão Permanente ou Membro deste Poder Legislativo da Cidade de 
Guarulhos. (NR - Emenda nº 033) 
§ 1º Recebido o projeto, o Presidente da Câmara o fará publicar no Diário Oficial do 
Município de Guarulhos, aguardando em Secretaria, por 5 (cinco) sessões ordinárias, para recebimento 
de emendas dos Vereadores e de sugestões de qualquer membro ou entidade da sociedade civil ou dos 
Poderes Públicos. (NR - Emenda nº 033) 
§ 2º Esgotado o prazo estipuladono § 1º, a Mesa encaminhará o projeto de consolidação, as 
emendas dos Vereadores e as sugestões recebidas à Comissão de Justiça e Redação, a qual terá o prazo 
de 30 (trinta) dias para examinar e emitir parecer sobre a matéria. (NR - Emenda nº 033) 
§ 3º Para serem aprovados, os textos de consolidação deverão preservar o conteúdo original 
das disposições normativas vigentes, vedado alterações de mérito, sendo permitidas exclusivamente as 
seguintes alterações: (NR - Emenda nº 033) 
I - introdução de novas divisões do texto legal base; (NR - Emenda nº 033) 
II - diferente colocação e numeração dos artigos consolidados; (NR - Emenda nº 033) 
III - fusão de disposições repetitivas ou de valor normativo idêntico; (NR - Emenda nº 033) 
IV - atualização da denominação de órgãos e entidades da administração pública; (NR - 
Emenda nº 033) 
V - atualização de termos antiquados e modos de escrita ultrapassados; (NR - Emenda nº 033) 
VI - atualização do valor monetário, inclusive das penas pecuniárias, com base em indexador 
padrão; (NR - Emenda nº 033) 
VII - eliminação de ambiguidades decorrentes do mau uso do vernáculo; (NR - Emenda nº 033) 
VIII - homogeneização terminológica do texto; (NR - Emenda nº 033) 
IX - supressão dos dispositivos declarados inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça do 
Estado de São Paulo; (NR - Emenda nº 033) 
X - indicação de dispositivos não recepcionados pelas Constituições Federal e Estadual; (NR - 
Emenda nº 033) 
XI - declaração expressa de dispositivos implicitamente revogados por leis posteriores. (NR - 
Emenda nº 033) 
§ 4º Verificada a existência de dispositivos visando à alteração ou supressão de matéria de 
mérito, deverão ser formuladas emendas, para a manutenção do texto da consolidação. (NR - Emenda nº 
033) 
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15 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
§ 5º As emendas aditivas apresentadas ao texto do projeto visam à adoção de normas 
excluídas, e as emendas supressivas, à retirada de dispositivos conflitantes com as regras legais em 
vigor. (NR - Emenda nº 033) 
§ 6º A Comissão de Justiça e Redação, ao examinar o texto, fará as alterações necessárias 
para adaptar seu conteúdo ao disposto neste artigo. (NR - Emenda nº 033) 
§ 7º Poderá também a Comissão propor que as emendas e sugestões consideradas de 
mérito, isolada ou conjuntamente, sejam destacadas para fins de constituírem projetos autônomos, os 
quais deverão ser apreciados pela Câmara, dentro das normas regimentais aplicáveis à tramitação dos 
demais projetos de lei. (NR - Emenda nº 033) 
§ 8º Se for apresentada emenda de Plenário, voltará o projeto à Comissão de Justiça e 
Redação para, em 5 (cinco) dias, emitir parecer, após o que será incluído na Ordem do Dia para 
discussão e votação. (NR - Emenda nº 033) 
§ 9º Qualquer alteração proposta ao texto de consolidação deverá ser fundamentada com a 
indicação do dispositivo legal pertinente. (NR - Emenda nº 033) 
§ 10. Não se concederá vista dos projetos de consolidação nem se admitirá a designação de 
Relator Especial. (NR - Emenda nº 033) 
§ 11. O Presidente da Comissão de Justiça e Redação, para facilidade do estudo do Projeto, 
poderá designar Relatores Parciais. Neste caso, poderá ser nomeado um Relator Geral, a quem 
competirá coordenar e condensar, em parecer, as conclusões dos pareceres parciais. (NR - Emenda nº 033) 
Art. 53-B. A discussão em Plenário e o seu encerramento submeter-se-ão aos prazos das 
proposições em regime de urgência. (NR - Emenda nº 033) 
§ 1º Aprovado o projeto nos próprios termos, será expedido o Autógrafo, 
independentemente da redação final. Se aprovado com alterações, a Comissão de Justiça e Redação 
oferecerá a redação final, no prazo de 1 (um) dia. (NR - Emenda nº 033) 
§ 2º A redação final proposta pela Comissão de Justiça e Redação será publicada e o projeto 
constará da pauta, para votação. (NR - Emenda nº 033) 
§ 3º A expedição do Autógrafo será determinada e encaminhada nos termos do disposto no 
art. 44 e seus §§ da Lei Orgânica do Município. (NR - Emenda nº 033) 
Art. 53-C. Os projetos de consolidação de leis, sofrerão uma única discussão e votação. (NR - 
Emenda nº 033) 
Art. 53-D. Os projetos de consolidação de leis, serão discutidos e votados em sessão 
extraordinária, especialmente convocada para esse especifico fim não sendo possível a pauta para 
discussão e votação de outra matéria estranha ao objeto da presente especial norma de tramitação. (NR 
- Emenda nº 033) 
Art. 53-E. O quorum de aprovação desses projetos de consolidação de leis, obedecerão ao 
disposto no art. 47 da Lei Orgânica Municipal. (NR - Emenda nº 033) 
 
TÍTULO IV 
DO PODER EXECUTIVO 
CAPÍTULO I 
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO 
 
Art. 54. O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado por Secretários 
Municipais e dirigentes dos órgãos e entidades da administração indireta. 
 
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16 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
Art. 55. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse e iniciarão o exercício do mandato, em 
sessão da Câmara Municipal, em seguida à dos Vereadores, no dia primeiro de janeiro do ano 
subsequente à eleição, prestando compromisso de cumprir a Lei Orgânica e as Constituições da 
República e do Estado. 
§ 1º Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-Prefeito, 
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pelo Presidente da 
Câmara. 
§ 2º No ato da posse, o Prefeito deverá desincompatibilizar-se. Na mesma ocasião e ao 
término do mandato fará declaração pública de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio, 
constando de ata o seu resumo. 
§ 3º O Vice-Prefeito, quando remunerado, desincompatibilizar-se-á e fará declaração pública 
de bens no ato da posse e ao término do mandato e, quando não remunerado, no momento em que 
assumir, pela primeira vez, o exercício do cargo. 
Art. 56. O Vice-Prefeito, substituirá o Prefeito no caso de impedimento e suceder-lhe-á, no 
de vaga. 
Art. 57. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos 
cargos, será chamado, ao exercício do Poder Executivo, o Presidente da Câmara. 
Art. 58. Enquanto o substituto legal do Prefeito não assumir, responderá pelo expediente da 
Prefeitura o Secretário de Assuntos Jurídicos. 
Art. 59. Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, serão realizadas eleições 90 (noventa) 
dias depois de aberta a última vaga. 
§ 1º Ocorrendo a vaga no último ano do período de mandato, aplica-se o disposto no artigo 
57. 
§ 2º Em qualquer dos casos, os sucessores deverão completar o período de seus 
antecessores. 
Art. 60. O Prefeito não poderá ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo, por mais de 
15 (quinze) dias, sem licença da Câmara. 
Art. 61. O Prefeito poderá se licenciar: 
I - a serviço ou missão de representação do Município; 
II - para tratamento de doença, devidamente comprovada, ou em licença-gestante. 
Parágrafo único. No caso do inciso II deste artigo, o Prefeito perceberá apenas os subsídios, 
não tendo direito à verba de representação. 
Art. 62. O Prefeito e Vice-Prefeito deverão ser residentes e domiciliados no Município de 
Guarulhos. 
 
CAPÍTULO II 
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO 
 
Art. 63. Ao Prefeito compete privativamente, entre outras atribuições: 
I - representar o Município em Juízo, ou fora dele;II - nomear e exonerar os Secretários Municipais e os dirigentes de órgãos e entidades da 
administração indireta; 
III - exercer com auxílio do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais a administração do 
Município segundo os princípios desta Lei Orgânica; 
 
17 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
IV - elaborar e encaminhar à Câmara os projetos de lei de diretrizes orçamentárias, plano 
plurianual e orçamento anual; 
V - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica; 
VI - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir 
regulamentos para a sua fiel execução; 
VII - vetar no todo ou em parte, os projetos de lei inconstitucionais ou cuja aplicabilidade 
não seja possível; 
VIII - dispor sobre a estruturação, organização e funcionamento da administração municipal, 
observados os princípios desta Lei Orgânica; 
IX - prover cargos, funções e empregos públicos e praticar os demais atos referentes à 
situação funcional dos servidores municipais, ressalvados os de competência da Câmara; 
X - prestar, dentro de 15 (quinze) dias úteis, por solicitação da Câmara, informações sobre 
fatos específicos e determinados, referentes aos negócios públicos do Município; 
XI - contrair empréstimos para o Município, mediante prévia autorização legislativa; 
XII - decretar desapropriações por necessidade, utilidade pública ou interesse social e 
instituir servidões administrativas; 
XIII - administrar os bens e as rendas municipais e promover o lançamento, a fiscalização e a 
arrecadação de tributos e preços públicos; 
XIV - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; 
XV - permitir ou autorizar o uso de bens municipais por terceiros, obedecidas as normas 
gerais fixadas em lei ordinária; 
XVI - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos por terceiros; 
XVII - remeter mensagem e plano de governo à Câmara, por ocasião da abertura da sessão 
legislativa, expondo a situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias; 
XVIII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o dia trinta e um de março de cada 
ano, a sua prestação de contas e a da Mesa da Câmara, bem como os balanços do exercício findo; 
XIX - fazer publicar os atos oficiais, no boletim oficial do Município; 
XX - colocar à disposição da Câmara, a parcela correspondente ao duodécimo de sua 
dotação orçamentária, em duas parcelas, na exata proporção de 50% (cinquenta por cento) do valor 
devido, todos dia 13 (treze) e 27 (vinte e sete) de cada mês; 
XXI - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como relevá-las, quando impostas 
irregularmente; 
XXII - resolver sobre requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos; 
XXIII - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros 
públicos; 
XXIV - dar denominação a próprios, vias e logradouros públicos; 
XXV - celebrar convênios, consórcios, contratos e ajustes, nos termos estabelecidos nesta Lei 
Orgânica e na legislação competente; 
XXV - celebrar convênios e consórcios, nos termos estabelecidos nesta Lei Orgânica e na 
legislação competente, após decorrido o prazo de 30 (trinta) dias do envio à Câmara Municipal das 
respectivas minutas, para análise dos Vereadores. (NR - Emenda nº 019 - Declarada Inconstitucional) 
XXVI - solicitar o auxílio da polícia do Estado para a garantia do cumprimento de seus atos; 
XXVII - superintender a guarda-municipal; 
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18 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
XXVIII - propor ação direta de inconstitucionalidade; 
XXIX - conferir condecorações e distinções honoríficas; 
XXX - enviar anualmente à Câmara Municipal, os relatórios das atividades dos órgãos da 
administração direta e indireta; 
XXXI - aprovar projetos de edificações e planos de loteamentos e arruamentos, observada a 
legislação urbanística e edilícia; 
XXXII - decretar o estado de calamidade pública; 
XXXIII - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica; e 
XXXIV - criar e constituir, na hipótese de não ter sido reeleito Prefeito, o Departamento de 
Transição, composto por pessoas indicadas por si e pelo seu sucessor e que disponham de 
conhecimentos técnicos específicos acerca da administração pública direta ou indireta e nas diversas 
áreas das ciências humanas e exatas, notadamente, nas áreas: jurídica, administração, economia, 
educação, saúde, assistência social, entre outras, a fim de que possam assimilar e transmitir as 
informações necessárias ao Prefeito eleito. (NR - Emenda nº 021) 
a) As comissões ou equipes de transição que forem criadas, seja pelo Prefeito cujo mandato 
estiver na iminência de se encerrar, seja pelo Prefeito eleito, trabalharão juntas e serão compostas por, 
no mínimo, 05 (cinco) e, no máximo, 10 (dez) pessoas, devendo o Chefe do Poder Executivo Municipal 
fornecer os recursos e a estrutura necessárias para a criação do Departamento de Transição. (NR - Emenda 
nº 021) 
b) Aos membros das comissões de transição fica autorizado o livre acesso às dependências 
das Secretarias Municipais, das Autarquias, Fundações e Empresas de Economia Mista, bem como o 
contato direto com os senhores Secretários Municipais, Presidentes das Autarquias e das Empresas de 
Economia Mista, Superintendentes, os quais ficarão obrigados a prestar as informações que lhes forem 
solicitadas. (NR - Emenda nº 021) 
c) Ambas as comissões que formarão o Departamento de Transição deverão ser criadas e 
constituídas até 10 (dez) dias após a proclamação oficial do novo Prefeito, podendo iniciar os trabalhos 
para os quais foram criadas findo esse prazo. (NR - Emenda nº 021) 
d) Os trabalhos das comissões de transição, somente poderão ser efetivados durante o 
horário de expediente e não deverão ultrapassar os limites de sua competência. (NR - Emenda nº 021) 
e) Como limite de competência a que alude a alínea “d”, entende-se o acesso a todas as 
informações pertinentes à administração pública direta ou indireta. Aludidas informações deverão ser 
requeridas por meio de pedido escrito e prestadas por intermédio de certidões, não se admitindo 
quaisquer atos de ingerência por parte das equipes de transição nos assuntos e no funcionamento da 
administração que estiver se encerrando. (NR - Emenda nº 021) 
Parágrafo único. O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares, funções 
administrativas que não sejam de sua exclusiva competência. 
 
CAPÍTULO III 
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO 
 
Art. 64. São infrações político-administrativas, os atos de comprovada má-fé do Prefeito, 
que atentarem contra a Constituição Federal, Constituição Estadual e Lei Orgânica do Município e 
especialmente, contra: 
I - a existência do Município; 
II - o livre exercício do Poder Legislativo; 
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
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19 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
IV - a probidade na administração; 
V - a lei orçamentária; 
VI - o cumprimento da lei e das decisões judiciais. 
Art. 64. São infrações político-administrativas, os atos de comprovada má-fé praticados pelo 
Prefeito, que atentarem contra dispositivos da Constituição Federal, Constituição Estadual, Lei Orgânica 
do Município e, em especial contra: (NR - Emenda nº 017) 
I - a autonomia do Município; (NR - Emenda nº 017) 
II - o livre funcionamento e exercício do Poder Legislativo; (NR - Emenda nº 017) 
III - o exercício dos direitos políticos, individuais, coletivos e sociais; (NR - Emenda nº 017) 
IV - a probidade e princípios norteadores da Administração Pública; (NR - Emenda nº 017) 
V - a execução e cumprimento das leis e/ou decisões judiciais; e(NR - Emenda nº 017) 
VI - a lei orçamentária e das diretrizes orçamentárias. (NR - Emenda nº 017) 
Art. 65. O cometimento de infração político-administrativa sujeita o Prefeito à cassação do 
mandato, pela Câmara Municipal, por votação de 2/3 (dois terços) de seus membros. 
I - qualquer cidadão, Vereador ou comissão especial de inquérito, é parte legítima para 
oferecimento de denúncia para a apuração de infração política-administrativa do Prefeito; 
II - a denúncia de que trata o inciso anterior deverá ser dirigida ao Presidente da Câmara e 
conter de forma clara e precisa os fatos imputados, indicando as provas; 
III - havendo aceitação prévia da denúncia, serão imediatamente escolhidos, por maioria 
absoluta e votação secreta, dentre os Vereadores não impedidos, os três integrantes da comissão 
processante: o Presidente, o Vice-Presidente e o Relator; 
IV - aplica-se, ao processo de cassação as garantias processuais constitucionalmente 
previstas, em especial o princípio da ampla defesa; 
V - quando a denúncia for oferecida por Vereador ou comissão especial de inquérito, os 
denunciantes ficarão impedidos de votar a aceitação prévia e a cassação do mandato, bem como 
participar da comissão processante; 
VI - depois que a Câmara Municipal declarar a admissibilidade da acusação, pelo voto da 
maioria absoluta de seus membros, o Prefeito será submetido a julgamento. 
Art. 65. O cometimento de infração político-administrativa, sujeitará o Prefeito à cassação 
de seu mandato, pela Câmara Municipal, por votação de 2/3 (dois terços) de seus membros, 
assegurados, dentre outros requisitos de validade, o princípio do contraditório, a publicidade, a ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, e a decisão motivadora, que se limitará a decretar a 
cassação do mandato do Prefeito. (NR - Emenda nº 017) 
Parágrafo único. Admitir-se-á a denúncia por Vereador, por Partido Político, por Comissão 
Especial de Inquérito e por qualquer munícipe eleitor. (NR - Emenda nº 017) 
I - A denúncia de que trata o parágrafo único do presente artigo deverá ser dirigida ao 
Presidente da Câmara e conter de forma clara e precisa os fatos imputados, a descrição da conduta 
atacada, a indicação das provas, com a juntada de documentos e relação de testemunhas se houverem. 
(NR - Emenda nº 017) 
II - A denúncia então será lida em sessão, até 5 (cinco) dias após o seu recebimento e 
autuação pela Mesa da Câmara, que a despachará para avaliação de uma Comissão Especial, a ser 
composta pelo número de membros correspondentes ao número de representação partidária com 
assento na Câmara Municipal, observado o total de membros em número ímpar e a representação, 
tanto quanto possível, da proporcionalidade partidária, que elegerá, entre si, por voto, seu Presidente, 
Vice-Presidente e Relator. (NR - Emenda nº 017) 
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20 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
 
III - A Comissão Especial deverá analisar os termos da denúncia, num prazo máximo de 10 
(dez) dias a contar de sua constituição, concluindo por Parecer favorável, a instauração ou não de 
procedimento processante, que deverá ser deliberado por 3/5 (três quintos) dos membros do 
Legislativo, em votação aberta em Sessão especialmente convocada para esse fim. (NR - Emenda nº 017) 
IV - O denunciante deverá ser ouvido pela Comissão Especial, em depoimento verbal, sob 
pena de arquivamento do processo. (NR - Emenda nº 017) 
V - A Comissão deverá encerrar os seus trabalhos no prazo de 120 (cento e vinte) dias, 
contados da sua instalação, renováveis por mais 60 (sessenta) dias, por maioria simples do Plenário da 
Câmara. Após o decurso de 180 (cento e oitenta) dias, sem que o Relatório Final seja entregue ao 
Presidente, o Plenário da Câmara decidirá pelo arquivamento ou pela eleição de outra Comissão, que 
continuará os trabalhos, num prazo de 60 (sessenta) dias. Caso o Relatório Final não seja apresentado, o 
Plenário da Câmara deverá decidir pelo arquivamento ou encaminhamento ao Ministério Público. (NR - 
Emenda nº 017) 
Art. 65-A. O procedimento a ser observado a partir do acolhimento da denúncia será: (NR - 
Emenda nº 017) 
I - Quanto à notificação do Prefeito, seu prazo e sua forma: (NR - Emenda nº 017) 
a) far-se-á de forma pessoal ao Prefeito e/ou ao seu advogado bastante procurador 
legalmente constituído, na sede do Executivo Municipal e/ou na residência do Prefeito, dentro de até 5 
(cinco) dias da data de constituição da Comissão Processante; (NR - Emenda nº 017) 
b) na ausência constatada através de Certidão circunstanciada contendo dia, horário, local 
da diligência e qualificação do membro emissor da mesma, relativa a três diligências distintas, far-se-á a 
notificação do Prefeito através de edital a ser publicado em jornal local de grande circulação em espaço 
reservado a publicações oficiais, contendo o inteiro teor da denúncia, sua fundamentação, o 
procedimento a ser adotado, prazo para defesa prévia, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia e 
confissão. (NR - Emenda nº 017) 
II - Da defesa prévia e seu prazo: (NR - Emenda nº 017) 
a) notificado pessoalmente ou através de publicação de edital, terá o Prefeito o prazo de até 
10 (dez) dias para a apresentação de sua defesa prévia, contendo e especificando as provas que 
pretende produzir e oferta de rol de testemunhas até o limite de 5 (cinco); (NR - Emenda nº 017) 
b) findo aquele prazo, de posse ou não da defesa prévia ofertada, deverá a Comissão 
Processante manifestar-se sobre a continuidade ou não dos trabalhos de investigação que, se concluir 
pelo seu arquivamento, deverá este ser submetido à deliberação plenária, pelo voto de maioria absoluta 
de seus membros, através de votação nominal e aberta. (NR - Emenda nº 017) 
III - Da produção de provas: (NR - Emenda nº 017) 
a) a Comissão decidirá sobre as provas requeridas pelo denunciante e pelo denunciado, 
podendo ainda, em qualquer momento, decidir por outras diligências que julgue necessárias para o 
esclarecimento da verdade material; (NR - Emenda nº 017) 
b) serão ouvidos, por ordem, o denunciante, as testemunhas por ele arroladas, as 
testemunhas arroladas pela própria Comissão, o denunciado e as testemunhas por ele arroladas. (NR - 
Emenda nº 017) 
IV - Das Alegações finais e seu prazo: (NR - Emenda nº 017) 
a) encerrada a fase instrutória, o denunciado terá o prazo de 15 (quinze) dias para 
apresentar as suas Alegações Finais. (NR - Emenda nº 017) 
V - Do Relatório Final: (NR - Emenda nº 017) 
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21 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
a) após recebimento das Alegações Finais, a Comissão elaborará o seu Relatório Final, a ser 
entregue ao Presidente da Câmara, em que fará um relato do seu trabalho, das suas conclusões e ainda 
proporá o recebimento ou a rejeição das denúncias, além de outras providências; (NR - Emenda nº 017) 
b) o Presidente da Câmara determinará, em seguida, a distribuição de cópia do Relatório 
Final a todos os Vereadores e convocará Sessão Especial para Julgamento, a ser realizada num prazo 
entre 3 (três) dias e 10 (dez) dias, após o recebimento da conclusão dos trabalhos pelo Presidente, prazo 
em que o processo estará disponível para consultas dos Senhores Vereadores nas dependências da Sede 
da Edilidade. (NR - Emenda nº 017) 
VI - Da Sessão Especial de Julgamento: (NR - Emenda nº 017) 
a) os trabalhos de julgamento terão início com a leitura do Relatório Final; (NR - Emenda nº 017) 
b) após a leitura de quetrata a alínea “a” deste inciso, poderá fazer uso da palavra qualquer 
Vereador e o denunciante, pelo prazo máximo de 15 (quinze) minutos e, em seguida, terá a palavra o 
Prefeito e/ou seu advogado para, em querendo, promover sua defesa oral, pelo prazo máximo de 2 
(duas) horas; (NR - Emenda nº 017) 
c) em seguida, promover-se-á o julgamento do Prefeito, restando cassado seu mandato, se 
decidido por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, em votação aberta, lavrando-se em decorrência 
o competente Decreto Legislativo. (NR - Emenda nº 017) 
Parágrafo único. Não participará do processo, nem do julgamento o Vereador denunciante. 
(NR - Emenda nº 017) 
Art. 65-B. Aplica-se, no que couber, ao processo de cassação do mandato dos Vereadores, o 
disposto nos artigos 65 e 65-A desta Lei Orgânica. (NR - Emenda nº 017) 
Parágrafo único. Admite-se a denúncia formulada por partido político com assento na 
Câmara Municipal. (NR - Emenda nº 017) 
Art. 66. Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na administração 
pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no 
art. 38, incisos I, IV e V, da Constituição Federal. 
Art. 67. O Prefeito, na vigência de seu mandato, não poderá ser responsabilizado por atos 
estranhos ao exercício de suas funções. 
 
CAPÍTULO IV 
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS 
 
Art. 68. Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre cidadãos brasileiros, maiores de 
dezoito anos, no exercício dos direitos políticos, de ilibada idoneidade moral, exercendo cargos de 
confiança do Prefeito. 
Art. 69. Além das atribuições estabelecidas em lei, compete aos Secretários Municipais: 
I - orientar, coordenar e superintender as atividades dos órgãos e entidades da 
administração em sua área de competência; 
II - expedir resoluções para a execução de leis, regulamentos e atos pertinentes à sua área 
de competência; 
III - referendar os atos normativos assinados pelo Prefeito, referentes à sua área de 
competência; 
IV - comparecer à Câmara, quando por esta convocados, para responder sobre assunto 
específico; 
V - apresentar relatório anual da secretaria ao Prefeito; e 
VI - praticar os atos relativos às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito. 
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22 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
 
Art. 70. Os Secretários Municipais serão sempre nomeados em comissão, farão declaração 
pública de bens no ato da posse e ao final do exercício do cargo e terão os mesmos impedimentos do 
Prefeito e dos Vereadores enquanto nele permanecerem. 
 
TÍTULO V 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 71. A administração pública direta, indireta ou fundacional do Município obedecerá aos 
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação, 
interesse público, participação popular e valorização dos servidores públicos. 
Art. 72. A administração pública municipal compreende: 
I - administração direta: secretarias ou órgãos equiparados; 
I - administração direta: Gabinete do Prefeito, Secretarias e Coordenadorias; (NR - Emenda nº 
038) (Ver Lei nº 7.119/2013) 
II - administração indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades dotadas de 
personalidade jurídica própria: autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia 
mista. 
II - administração indireta que compreende as autarquias, empresas públicas, fundações, 
sociedades de economia mista, agências reguladoras e outras entidades dotadas de personalidade 
jurídica. (NR - Emenda nº 038) 
Art. 73. Os órgãos e entidades da administração indireta e fundacional do Município, 
vinculam-se tecnicamente às secretarias municipais em cujas áreas de competência estiverem 
enquadradas as suas atividades, sem que desse fato decorra qualquer subordinação hierárquica, sendo 
criados por lei específica. 
Art. 74. A administração municipal instituirá órgãos de consulta que serão compostos por 
representantes comunitários dos diversos segmentos da sociedade local. 
Parágrafo único. Esses órgãos poderão ser constituídos por temas, áreas ou para 
administração global. 
Art. 75. Todo órgão ou entidade municipal é obrigado a fornecer a qualquer cidadão, para 
defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal coletivo ou geral, no prazo 
máximo de 10 (dez) dias úteis, certidões de contratos, decisões ou pareceres, sob pena de 
responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo 
deverá atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pela autoridade judiciária. 
§ 1º As certidões a que se refere o presente artigo e as petições em defesa de direitos ou 
contra ilegalidade ou abuso do poder são isentas de taxas. 
§ 2º Se ao invés de certidão, preferir o interessado cópia reprográfica de documentos que 
consubstanciem atos, contratos e decisões, a autoridade ou servidor, também sob pena de 
responsabilidade, deverá fornecê-la contra o pagamento do seu respectivo custo. 
Art. 76. Qualquer Vereador poderá requerer vista de processo administrativo, livros, folhas 
de pagamento e demais documentos que devam constar de processos ou dos arquivos da Prefeitura, 
por 48 (quarenta e oito) horas, mediante carga, ou, a critério da administração, cópia reprográfica de 
inteiro teor. 
 
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http://leis.guarulhos.sp.gov.br/06_prefeitura/leis/leis_download/07119lei.pdf
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23 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
Art. 76. Qualquer Vereador poderá requerer vista de processo administrativo, livros, folhas 
de pagamento e demais documentos que devam constar em processos ou arquivos da Prefeitura, 
Autarquias e Empresas Públicas Municipais, por 48 (quarenta e oito) horas, mediante carga, ou, a 
critério da administração, cópia reprográfica de inteiro teor. (NR - Emenda nº 016) 
§ 1º A carga ou cópia reprográfica de que trata o caput deste artigo, poderá ser efetuada 
pelo próprio vereador, ou por 01 (um) servidor lotado em seu gabinete, desde que devidamente 
autorizado por escrito. (NR - Emenda nº 037) 
§ 2º O vereador requisitante será responsabilizado administrativamente pela não devolução 
dos documentos ou por sua devolução extemporânea. (NR - Emenda nº 037) 
Art. 77. A administração pública municipal direta e indireta permitirá a vista dos processos 
administrativos no recinto das repartições em que estiverem tramitando, e fornecerá cópias e certidões 
solicitadas pelos Vereadores. 
Art. 78. A lei deverá fixar prazos para a prática dos atos administrativos e estabelecer 
recursos adequados à sua revisão, indicando seus efeitos e forma de processamento. 
Art. 79. À administração pública direta, indireta, fundacional, sociedade de economia mista 
e empresa pública é obrigatório o cumprimento das seguintes normas: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei; 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de prévia aprovação em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração e aquelas previstas nas Disposições Constitucionais Transitórias 
da Constituição Federal; 
III - todo concurso público deverá ser organizado e realizado, preferencialmente, por 
instituição especializada em concursos, de ilibada reputação e de comprovada idoneidade no mister, 
escolhida através de licitação; 
IV - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez por 
igual período, devendo a nomeação do candidato aprovado obedecer a ordem de classificação; 
V - durante o prazo improrrogávelprevisto no edital de convocação o aprovado em concurso 
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para 
assumir cargo ou emprego na carreira; 
VI - o concurso público deverá ser homologado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após 
a realização das provas; 
VII - é vedada a acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções, ressalvado o 
disposto no artigo 37, XVI, “a”, “b” e “c”, da Constituição da República; 
VIII - é garantido ao servidor municipal o direito de livre associação sindical, obedecido o 
disposto no artigo 8º da Constituição da República; 
IX - o servidor gozará de estabilidade no cargo, função ou emprego desde o registro de sua 
candidatura para o exercício de cargo de representação sindical, ou, no caso de eleição para mandato 
legislativo, até um ano após o término do mandato, se eleito, salvo se cometer falta grave definida em 
lei; 
X - o direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei complementar 
federal; 
XI - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para os portadores de 
deficiências, garantindo as adaptações necessárias para sua participação nos concursos públicos, e 
definirá os critérios de sua admissão; 
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emenda_37.pdf
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24 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
XII - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público, não superior a 180 (cento e oitenta) dias; 
XII - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado, para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público, não superior a 180 (cento e oitenta) dias, 
exceto nos casos de contratação no âmbito da assistência médica, médica-hospitalar e vigilância em 
saúde, por um prazo não superior a 12 (doze) meses. (NR - Emenda nº 014) 
XII - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público, não superior a 180 (cento e oitenta) dias, 
exceto nos casos de contratação no âmbito da assistência médica, médica-hospitalar e vigilância em 
saúde, que poderá ser por um prazo de 12 (doze) meses, prorrogável por igual período uma única vez. 
(NR - Emenda nº 023) 
XIII - a revisão salarial dos servidores será feita sempre na mesma data; 
XIII - A remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei 
específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada a revisão geral anual sem distinção 
de índices, sempre no Dia do Trabalhador, 1º de maio, resguardando-se o direito adquirido 
constitucionalmente, inclusive no que diz respeito à reposição das perdas acumuladas do poder 
aquisitivo, tomando-se como referência o índice nacional de preços apurado por instituição oficial. (NR - 
Emenda nº 022 - Declarada Inconstitucional) 
XIV - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor 
remuneração dos servidores públicos, observado como limite máximo, os valores percebidos, em 
espécie, a qualquer título, pelo Prefeito; 
XV - até que se atinja o limite a que se refere o inciso anterior, é vedada a redução de salário 
que implique a supressão das vantagens de caráter individual, adquiridas em razão de tempo de serviço, 
previstas em lei aplicando-se a redução, atingindo o limite mencionado, independentemente da 
natureza das vantagens auferidas pelo servidor; 
XVI - os vencimentos de cargos ou funções assemelhados do Executivo e Legislativo serão 
equivalentes; 
XVII - ao servidor municipal que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência 
de acidente, doença profissional ou idade definida em lei será garantida a transferência para locais ou 
atividades compatíveis com sua situação; 
XVIII - os órgãos e entidades da administração direta e indireta ficam obrigados a constituir 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, visando a proteção da vida, do meio e das 
condições de trabalho dos servidores na forma da lei; 
XIX - é vedada a estipulação de limite de idade para ingresso por concurso público na 
administração direta, empresa pública, sociedade de economia mista e fundações municipais, 
respeitando-se apenas o limite constitucional para aposentadoria compulsória; 
XX - a criação, transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção de 
empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações dependerão de prévia 
aprovação da Câmara; 
XXI - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das 
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa 
privada; 
XXII - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de 
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas 
as condições efetivas da proposta nos termos da lei, a qual somente permitirá as exigências de 
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações; 
emenda_14.pdf
emenda_23.pdf
emenda_22.pdf
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25 Fonte: Departamento de Assuntos Legislativos - Prefeitura de Guarulhos. 
Lei Orgânica do Município de Guarulhos. 
XXIII - as atividades permanentes tais como: limpeza, manutenção, conservação e vigilância 
dos órgãos públicos discriminados no caput do artigo 79, deverão ser executadas pelos seus respectivos 
empregados e servidores, exceto em casos justificados; 
XXIV - ao servidor é garantido pela administração direta e indireta, o adiantamento salarial 
de 40% (quarenta por cento) no dia 15 de cada mês. 
Art. 80. O provimento inicial dos cargos de carreira jurídica, especialmente de Procurador 
Municipal dar-se-á exclusivamente por concurso público de provas, com a participação da Ordem dos 
Advogados do Brasil em todas as fases, obedecendo-se nas nomeações a ordem de classificação. 
Art. 81. As sociedades de economia mista são obrigadas a prestar informações ao 
Legislativo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de destituição de seus responsáveis pelo Executivo, 
que, em não fazendo, incorrerá em crime de responsabilidade. 
Art. 81-A. Para fins de atendimento ao que dispõe o art. 23, inciso VIII da Lei Federal nº 
8.245, de 18 de outubro de 1991, Lei do Inquilinato, fica o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto 
de Guarulhos responsável por proceder, mediante requerimento do interessado, quer seja locador ou 
locatário, a transferência da titularidade das contas de consumo de água e esgoto para o nome do 
locatário. (NR - Emenda nº 031) 
Art. 81-B. Para a consecução do disposto no artigo anterior, o interessado sujeitar-se-á à 
apresentação de documento que comprove a locação do imóvel. (NR - Emenda nº 031) 
Art. 81-C. O SAAE deverá divulgar essa prestação de serviço, através de mensagem inserida 
ou anexada nas contas de consumo de água e esgoto. (NR - Emenda nº 031) 
 
CAPÍTULO II 
DA DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
Art. 82. O Município, objetivando aproximar a administração dos contribuintes e 
descentralizar as decisões, deverá dividir-se, territorial e administrativamente, em administrações 
regionais distritais ou sub-prefeituras, a serem criadas por iniciativa do Executivo, com aprovação do 
Legislativo, as quais não constituirão unidades orçamentárias autônomas. 
Art. 83. As regionais ou distritais serão criadas em áreas com população não inferior a 5% 
(cinco por cento) do total dos habitantes do Município e terão por finalidade atender aos interesses e 
reivindicações dos munícipes, de modo a conferir maior eficiência ao serviço público. 
Parágrafo único. As solicitações dos interessados ressalvados os casos de emergência, serão 
atendidos na ordem cronológica de entrada no protocolo dos órgãos descentralizados.

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