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2 Principais grupos funcionais -João Rafael

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Principais grupos funcionais 
Prof. MSc. João Rafael de Assis 
Alimentos 
Compostos biotivos 
Redução do risco de doenças 
Alimento como 
Medicamento 
Cozzolino, 2012 
ALIMENTOS FUNCIONAIS NUTRACÊUTICOS X 
 Devem ser alimentos 
convencionais. 
 Devem apresentar componentes 
naturais com elevadas 
concentrações de um composto 
bioativo ou com uma quantidade 
não suprida por outro alimento. 
 Podem conter alterações em um 
ou dois componentes (modificação 
ou remoção); e pode também ter 
um ou mais componentes 
modificados em relação à 
bioatividade. 
 A redução do risco da doença é 
relevante 
 
 Incluem suplementos 
dietéticos e outros tipos de 
alimentos 
 Geralmente não são 
associados à alimentos. 
 Devem apresentar 
compostos bioativos na 
forma farmacêutica. 
 Devem ter seus compostos 
bioativos em altas 
concentrações que exceda 
doses que podem ser obtidas 
em alimentos. 
 A prevenção e o tratamento 
de doenças são relevantes 
Moraes & Colla, 2006 
GRUPOS DE COMPOSTOS FUNCIONAIS 
 Ômega 3 
 Ômega 6 
4) ÁCIDOS GRAXOS POLIINSATURADOS 
 Prebióticos 
• Frutooligossacarideos 
• Inulina 
• Lactulose 
1) PREBIÓTICOS 
 Betaglucano 
 Dextrina resistente 
 Goma guar 
 Polidextrose 
 Phyllium 
2) FIBRAS 
 Flavonóides 
 Isoflavonas 
 Taninos 
3) COMPOSTOS FENÓLICOS 
GRUPOS DE COMPOSTOS FUNCIONAIS 
 Fitosterina 
 campesterol 
 beta-sitosterol 
7) FITOESTERÓIS 
 Carotenóides 
 Luteína 
 Zeaxantina 
6) ANTIOXIDANTES 
 Glicosinolatos 
 Isotiocianatos 
 Indóis 
5) COMPOSTOS SULFARADOS 
E NITROGENADOS 
7) PROTEÍNAS 
 
 Soja 
8) ENZIMAS 
 Proteases 
 Carboidrases 
 Lipases 
Compostos Bioativos 
Vegetais 
Metabolitos Secundários de Plantas 
Relacionados a sistemas de defesa 
Contra raios UV, Microrganismos e ou Herbívoros 
Simões & Spitzeer, 2004 
Compostos bioativos dos alimentos funcionais 
Fitoquímicos 
Os fitoquímicos são substâncias encontradas em frutas e verduras que podem ser ingeridas 
diariamente em determinadas quantidades e mostram potencial para modificar o metabolismo 
humano de maneira favorável à prevenção do câncer e de outras doenças degenerativas 
(American Dietetic Association, 1999) 
A ingestão média de fotoquímicos é de aproximadamente 1 g a 1,5 g/dia em uma dieta 
que inclua frutas, verduras, chá e vinho tinto. 
Entre os mais importantes estão os terpenóides, que incluem carotenóides, limonóides, 
fitoesteróis e saponinas; os compostos nitrogenados (glucosinalatos) e os metabólicos fenólicos, 
incluindo os ácidos fenólicos, polifenóis e flavanóides. 
FITOSTERÓIS 
Os fitosteróis (esteróis e esterolinas contidos em muitas plantas como o campesterol, stigmasterol 
e beta-sitosterol) são componentes lipídicos das plantas, têm estrutura molecular muito 
semelhante à do colesterol. 
 
Os fitosteróis são facilmente e frequentemente removidos da dieta durante o processamento dos 
alimentos que, de outra forma, poderiam dar suporte à saúde humana de diversas maneiras quando 
adequadamente ingeridos na alimentação. Portanto em muitos casos há deficiência deste 
ingrediente na dieta. 
Os fitosteróis estão sendo considerados com ação sobre o colesterol, e a 
proposta é de que poderiam reduzir os riscos para DCV (doença 
cardiovascular); 
Cozzolino, 2012 
Anticancerígeno, 
Antiinflamatório, 
Imunomodulador 
Tem sido demonstrado que diversas combinações de esteróis e esterolinas (formas glicosídicas 
dos esteróis) melhoram os sintomas da hipertrofia prostática benigna (BPH), melhora alguns 
distúrbios autoimunes e diminui os níveis de colesterol quando ingeridos em alimentos. 
Os fitosteróis ajudam a melhorar diabetes do tipo I e tipo II. 
Mulheres que têm um teor maior de fitosteróis na sua dieta são menos prováveis de desenvolverem 
câncer de mama. 
Os fitosteróis mostraram induzir a diminuição da expansão tanto do câncer de mama já 
instalado como o de próstata e do cólon em modelos animais e em testes "in vitro". 
FITOSTERÓIS 
Acredita-se que o principal efeito deve-se à redução da absorção do colesterol pela competição 
entre os fitoesteróis, colesterol da dieta e colesterol biliar pela solubilização nas micelas 
(EUSSEN et al., 2010). 
Fitoesteróis mostram-se mais lipofílicos que o colesterol, apresentam maior afinidade 
pela micela, o que resulta no deslocamento do colesterol do interior dessas para o 
lúmen intestinal. 
O colesterol livre que não é incorporado no interior das micelas é, então, eliminado através das fezes. 
A diminuição do colesterol livre no interior das micelas resulta, por sua vez, na 
diminuição da absorção de colesterol nos enterócitos (EUSSEN et. al., 2010). 
MARINANGELI et al., 2006. 
Os dados do estudo supracitado que avaliou a eficácia dos esteróis/estanóis quando 
incorporados em matrizes alimentares 
(SALO; WESTER, 2005) 
Reduziu cerca 
de 10% 
Alegação 
“Os fitoesteróis auxiliam na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve 
estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”. 
FITOESTERÓIS 
Requisitos específicos 
A recomendação diária do produto, que deve estar entre 1 a 3 porções/dia, deve garantir uma ingestão 
entre 1 a 3 gramas de fitoesteróis livres por dia. 
Na designação do produto deve ser incluída a informação “... com fitoesteróis”. 
A quantidade de fitoesteróis, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação. 
Os fitoesteróis referem-se tanto aos esteróis e estanóis livres quanto aos esterificados. 
Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados. 
Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s). 
Apresentar laudo com o grau de pureza do produto e a caracterização dos fitoesteróis/fitoestanóis presentes. 
No rótulo deve constar as seguintes frases de advertência em destaque e em negrito: “Pessoas com níveis elevados de colesterol devem 
procurar orientação médica”. 
“Os fitoesteróis não fornecem benefícios adicionais quando consumidos acima de 3 g/dia”. 
“O produto não é adequado para crianças abaixo de cinco anos, gestantes e lactentes”. 
Diabete tipo 2 - Diferença (%) relativamente dos valores de HbA1c, glicemia e insulinemia, nos 3 grupos 
Pereira, 2005 
A redução, de modo dose-dependente, na formação de focos de 
criptas aberrantes (ACF) no colón (IG). 
(BASKAR et al., 2010) 
DMH = Carcinógeno 
↑ Inibição ACF 
Ginseng (Panax ginseng) 
A Medicina tradicional chinesa proclama desde tempos imemoriais os efeitos bioactivos benéficos do 
ginseng no bem-estar e na saúde humana como agente anti-fadiga, antiidade, antitumoral e 
fortalecedor do sistema imunitário (Schlag e McIntosh, 2006; Saw et al., 2010). 
Atribui-se ainda ao ginseng a capacidade de restabelecer distúrbios das vísceras (baço, estômago, fígado, 
cólon), de incrementar a resistência a agentes externos causadores de doença (actividades 
antimicrobiana e antioxidante) e de promover as capacidades físicas e mentais (Park et al., 2005b). 
Neste contexto, é frequentemente utilizado e considerado eficaz em cefaleias, tonturas, 
cansaço físico e mental, asma e impotência. 
Foram isolados dezenas de compostos distintos, dos quais mais de 150 são saponinas, das raízes e 
também de outras partes da planta, como folhas, flores e frutos (Bruneton, 1999; Cunha e Roque, 2005; 
Jia et al., 2009) 
Saponinas, designadas por “ginsenósidos”, que consistem num tipo de glicosídeo constituído pela 
sapogenina triterpénica, à qual se liga um ou mais monossacarídeos 
São os grupos hidroxilo dos ginsenósidos que permitem a interacção com a extremidade polar 
dos fosfolípidos membranares e o grupo β-OH do colesterol. 
Por outro lado, o esqueleto triterpénico hidrofóbico interage com as cadeias hidrofóbicas 
de ácidos graxos e do colesterol (Jia et al., 2009). 
Estrutura química dos ginsenósidos mais comuns isolados do P. ginseng 
Atividade
adaptogénica e imunomoduladora 
O ginseng é comummente administrado em indivíduos saudáveis, como estimulante ou tónico, em 
estados de fadiga e de stress. 
Os primeiros estudos dirigidos aos adaptogénios tinham como objectivo demonstrar as suas capacidades 
de potenciar as capacidades de trabalho físico e mental em humanos, à semelhança dos estimulantes 
“tradicionais”, tais como cafeína, nicotina, anfetaminas e cocaína (Panossian, 2003) 
Em termos fisiológicos, os estudos mostram que a administração de uma dose única de adaptogénios 
activa a formação de corticosteróides por ação sobre o eixo hipotálamohipófise-córtex supra-renal 
(Kennedy e Scholey, 2003; Cunha e Roque, 2005; Panossian e Wagner, 2005) 
Assim, em dose única, os adaptogénios produzem um aumento da produção de cortisol, enquanto 
que a administração repetida resulta na normalização dos níveis hormonais 
Ação adaptogénica dos ginsenósidos, provocando o aumento da esteroidogénese 
CRH= hormona libertadora de corticotropina 
ACTH= hormona adenocorticotrópico (Nocerino et al., 2000) 
Diferenças entre os efeitos dos estimulantes e dos adaptogénios (Panossian, 
2003; Panossian e Wagner, 2005). 
Ações biológicas associadas aos ginsenósidos isolados do P. ginseng 
Ações biológicas associadas aos ginsenósidos isolados do P. ginseng 
Ginseng sobre a Diabete tipo 1 
Estudos mostram que o uso de ginseng em diabéticos reduz a hiperglicemia. 
O ginseng regulam desacoplamento da Proteína (UCP-2), 
que resulta em uma diminuição na apoptose e um 
aumento da produção de ATP e, assim, a produção de 
insulina, que estimula a ativação do glut4 celular para 
promover o metabolismo. Ginseng também ativa a 
expressão de Bcl-2 relacionada ao citocromo-c, levando 
a uma inibição da cascata de apoptose desencadeada 
por caspase-9. 
Os glicanos do Panax ginseng estimulam a utilização da glicose hepática através do aumento da 
atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase e fosfofrutoquinase (XIE et al., 2002). 
↓ Apoptose células β 
↑ Glut4 
Potencial para manipular metabolismo da glicose 
Ácidos Graxos Poliinsaturados 
Os ácidos graxos poliinsaturados, destacando as séries ômega 3 e 6, são encontrados em peixes 
de água fria (salmão, atum, sardinha, bacalhau), óleos vegetais, sementes de linhaça, nozes e 
alguns tipos de vegetais. 
Um ácido graxo é chamado de ômega 3 quando a primeira dupla ligação está localizada no carbono 3 
a partir do radical metil (CH3), e ômega 6 quando a dupla ligação está no sexto carbono da cadeia a 
partir do mesmo radical. 
Os principais ácidos graxos da família ômega 3 são o alfa-linolênico (C18:3 – 18 carbonos e 3 
insaturações), o eicosapentanóico-EPA (C20:5 – 20 carbonos e 5 insaturações) e o 
docasahexanóico-DHA (C22:6 – 22 carbonos e 6 insaturações). 
Os ácidos graxos da família ômega 6 mais importantes são o linoleico (C18:2 – 
dezoito carbono e 2 insaturações) e o araquidônico (C20:4 – 20 carbonos e 4 insaturações) 
(PIMENTEL, et al., 2005). 
Os ácidos graxos de cadeia longa da família ômega 3 (EPA e DHA) são sintetizados nos seres 
humanos a partir do ácido linolênico. Este ácido graxo é também o precursor primordial das 
prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos com atividade antiinflamatória, anticoagulante, 
vasodilatadora e antiagregante (RODRÍGUEZ, et al., 2003; PIMENTEL, et al., 2005). 
5:1 de ômega 6 para ômega 3. 
Linoleico Linolênico 
LIMA, et al. 2000 
Hayes, 2001 
VAZ, et al. 2014 
A nutrigenômica é uma vertente nutricional da relação entre o gene e o nutriente por meio da 
resposta celular ao estímulo (nutriente). 
Os nutrientes estão intimamente ligados ao equilíbrio entre saúde e doença, e o nosso organismo reage 
especificamente para cada um deles, portanto, devemos conhecer todas essas etapas para agir em favor 
da saúde (Müller; Kirsten, 2003). 
 As células captam o nutriente, havendo uma cascata de reações, entre elas a ativação de fatores de 
transcrição. 
 Estes enviam as informações para os genes, os quais as transmitem para o exterior do gene através dos 
RNA mensageiros que produzem as proteínas, exteriorizando a resposta ao estímulo (nutriente). 
 Portanto, o nutriente pode alterar qualquer uma destas etapas, e a resposta celular depende do 
nutriente captado (Müller; Kirsten, 2003). 
Ribossomos: Síntese Proteica 
Por que usar o RNA 
ao invés do DNA 
??? 
 De acordo com Tovey et al. (2009), os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 podem atuar 
no organismo no processo de incorporação do nutriente na membrana celular, sinalização 
celular e resposta celular. 
 As lipids rafts (domínios lipídicos) apresentam grande concentração de colesterol e 
ácidos graxos saturados e baixa de DHA, e o aumento das lipids rafts provoca também o 
aumento dos receptores HER2 (ligado ao câncer de mama). 
 O tratamento com DHA demonstrou que, ao ser incorporado na célula, ocorre uma sinalização 
celular ordenando parar a sobrevivência celular, aumentando apoptose, diminuir proliferação 
celular e a lipogênese celular; ocorre também a desestruturação das lipid rafts, diminuindo assim 
os receptores HER2. 
 Verificou-se que o DHA reativa genes supressores tumorais que foram silenciados durante a carcinogênese, 
portanto, pode-se dizer que o nutriente tem efeito sim na genética (Altenburg et al., 2011; Afman; Müller, 
2012; Trape et al., 2012; Ravacci et al., 2013). 
Ação do EPA e DHA nas células (adaptado de Serhan et al., 2008). 
 O DHA é de fundamental importância na estrutura e funcionalidade do tecido nervoso; há uma 
estreita relação entre seu conteúdo no cérebro e maior capacidade de aprendizagem e 
adaptação, assim como relação com o estabelecimento de circuitos neurais. 
 Esse ácido graxo no cérebro aumenta a diferenciação e crescimento neural, as sinaptogêneses e 
neurogêneses e a neuroproteção (Richardson et al., 2012; Montgomery et al., 2013). 
Durante a gestação, a ingestão de DHA é importante para a gestante, pois permite gravidezes mais longas, e 
diminui o risco de depressão pós-parto; para o bebê, melhora a acuidade visual e a percepção das cores, 
pode aumentar em até 4 pontos o coeficiente de inteligência, melhora a capacidade de aprendizagem e de 
memorização e diminui a incidência de déficit de atenção. 
Capacitou nossos 
ancestrais ao 
desenvolvimento? 
Diabetes Mellitus Tipo-2? 
Portadores de diabetes apresentam maior suscetibilidade aos processos inflamatórios: tanto os níveis 
de estresse oxidativo quanto os de inflamação encontram-se elevados nos diabéticos. 
Ômega 3 está relacionado com a diminuição de marcadores inflamatórios, produção de citocinas, 
coagulação e função endotelial, tendo em vista que o aumento do ácido graxo nas células dos 
músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina. 
Esse lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina, que é benéfico em processos que 
afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios. 
Bosch J, et al. 2012. "n-3 fatty acids and cardiovascular outcomes in patients with 
dysglycemia". The New England Journal of Medicine. 2012. 367(4):309-318. 
 Participaram do estudo 12.536 pessoas maiores do que 50 anos que tinham diabetes tipo 2 e 
tinham riscos de sofrerem algum problema cardiovascular. 
 Durante seis anos, parte desses indivíduos recebeu um suplemento de óleo de peixe, que 
continham uma grama de ômega-3, por dia e o restante tomou placebo. 
Resultado: Tomar suplementos de ômega-3 durante seis anos não reduziu incidência de 
mortalidade por doenças cardiovasculares e nem os níveis de colesterol ‘ruim’ no sangue, 
mas reduziu os níveis de triglicérides no sangue 
ÔMEGA 3 
“O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde 
que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”. 
Requisitos específicos 
Somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa
provenientes de óleos de peixe 
(EPA – ácido eicosapentaenóico e DHA – ácido docosahexaenóico). 
O produto deve apresentar no mínimo 0,1g de EPA e ou DHA na porção ou em 100g ou 100ml do produto pronto para o 
consumo. 
Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes 
inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 55871/1965, categoria 
de outros alimentos. 
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser 
atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. 
A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, 
discriminando abaixo das poli-insaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA). 
No rótulo do produto deve ser incluída a advertência em destaque e em negrito: 
“Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão 
consultar o médico antes de usar o produto”. 
• Aparentemente em questões de diabéticos 
 
 
 
• Omega-3, parece aumentar a produção de insulina em diabéticos tipo 1 
POLIFENÓIS 
POLIFENÓIS 
Polifenóis ou compostos fenólicos são substâncias caracterizadas por possuírem uma ou mais hidroxilas. Podem 
apresentar um ou mais de um anel aromático. 
Encontrados nas frutas e vegetais folhosos, englobam as classes de flavonóides, dos estilbenos 
(resveratrol) e das lignanas. E ainda glicosinolatos e carotenóides. 
A ação destes compostos na redução do risco de doenças está ligada à atividade antioxidante. 
Cozzolino, 2012 
Substâncias com diferentes níveis de complexidade, que 
podem ser classificadas em várias famílias e grupos. 
Metabólitos fenólicos 
Os mais importantes metabólitos fenólicos são os ácidos fenólicos (ácidos hidroxibenzóicos e 
hidroxicinâmicos), os polifenóis e os flavanóides. 
Ácidos hidroxibenzóicos Polifenóis Flavanóides 
Taninos condensados 
Taninos hidrolisáveis 
FLAVONÓIDES 
Quercitina, Catequina, genisteína, daidzeína, hesperidina, naringenina, antocianinas 
ANTIOXIDANTES 
ANTIINFLAMATORIO 
ANTICANCERIGENO 
Flavonas, flavanonas, flavonóis, catequinas e 
antocininas e isoflavonas são os principais grupo dos flavonoides. 
Fonte de Flavonóides 
Catequina → Sub. Incolor = Chá-verde, uva, cacau, canela 
Effects of dietary naringin and vitamin E level on the plasma and hepatic lipids in high-cholesterol-fed rats 
Utilizando Ratos; 4 Dietas de alto colesterol; 5 Semanas 
Choi, et al. 2001 
Effects of dietary naringin and vitamin E level on hepatic ACAT activity in high-cholesterol-fed rats. Mean ± SE. The 
means not sharing a common letter are significantly different between groups (p < 0.05). 
Choi, et al. 2001 ACAT= colesterol aciltransferase 
Effects of dietary naringin and vitamin E level on hepatic HMG-CoA reductase activity in high-cholesterol-fed rats. 
Mean ± SE. The means not sharing a common letter are significantly different between groups (p < 0.05). 
Choi, et al. 2001 
DPPH radical, superoxide anion scavenging activity, and inhibition of lipid peroxidation by different 
concentrations of EPS50MAE. 
Salerno, et al. 2014 
Tumor weights of rats bearing W256 treated with quercetin at different daily doses were measured 
three times a week 
Camargo, et al. 2011 
Xavier, 2012

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