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Resumo de zootecnia - Seleção natural, Evolução, Origem e Domesticação das espécies, Raças e grupos zootécnicos, Natureza dos caracteres raciais, Alimentação dos rebanhos tropicais etc.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DISCIPLINA: ZOOTECNIA GERAL
Resumos zootecnia
Zootecnia
 Zootecnia é ciência que estuda os animais úteis ao homem, buscando produção e produtividade, com base em conceitos de sustentabilidade social, econômica e ambiental. 
O relevante papel social que a Zootecnia ocupa no contexto mundial é indiscutível pois, a cada ano que passa, a população mundial cresce e a agricultura e pecuária necessitam superar este crescimento de maneira a sobrepujar as carências em proteínas e outros nutrientes, em quantidade e qualidade suficientes para atender a demanda do homem. 
Seleção natural 
A seleção natural é um dos mecanismos fundamentais da evolução.
Essa teoria evolutiva foi formulada pelo naturalista Charles Darwin, e a sua ação consiste em selecionar indivíduos mais adaptados a determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição.
A seleção natural ocorre pela necessidade de sobrevivência e adaptação das espécies ao ambiente.
É através dela que as espécies mais adaptadas persistem no ambiente. Os indivíduos com características mais adequadas para um determinado ambiente são mais propensos a sobreviver e se reproduzir.
Para que a seleção natural ocorra, são necessários alguns fatores: variabilidade entre os indivíduos, reprodução diferenciada e hereditariedade.
Variabilidade entre os indivíduos: Os organismos de uma mesma espécie precisam ter variações em suas características. Sem essas diferenças individuais, a seleção não poderia atuar.
Reprodução diferenciada: Os organismos mais adaptados a uma região reproduzem-se com maior frequência que os outros. Características desvantajosas podem levar indivíduos à morte antes mesmo de sua reprodução.
Hereditariedade: As características vantajosas são passadas para os descendentes, aumentando sua frequência em uma população. Essa característica, caso continue a garantir vantagem evolutiva, será passada para várias gerações até que a característica desvantajosa se torne rara.
Evolução das espécies 
A ideia básica da evolução é que as populações e espécies de organismos mudam ao longo do tempo. 
A atual diversidade de seres vivos é resultado de processos de transformação e adaptação das espécies aos variados ambientes, constituindo a evolução.
A ideia principal é que todos os seres vivos compartilham um mesmo ancestral. A partir dela, surgiu a enorme variedade de espécies que encontramos hoje.
A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos, pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim, quanto maior é a variabilidade genética.
Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:
Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação gênica, mutação cromossômica, recombinação;
Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida: seleção natural, migração e oscilação genética.
Origem e Domesticação das Espécies
A domesticação pode ter surgido espontaneamente em vários locais, resultado da evolução natural de aproximação e observação dos animais no decurso das caçadas. O primeiro animal domesticado foi o cão, seguindo-se animais para a alimentação, como a cabra, o carneiro, o boi e o cavalo. 
Doméstico é o animal que, criado e reproduzido pelo homem, perpetua tais condições através de gerações por hereditariedade, oferecendo utilidades e prestando serviços em mansidão.
Observaram-se vários motivos para a domesticação dos animais, além do evidente inter-relacionamento, a própria necessidade de sobrevivência do homem, destacando-se: 
Alimentação, Sobrevivência Ambiental, Aproveitamento da Força Motriz. 
Para atingir o estado de domesticação a espécie animal deve passar por três fases. São elas: 
1 - Prisão ou cativeiro - Na qual é tirada a liberdade do animal. Onde o homem mantém o animal preso, porém dele não obtém lucro ou serviço. É o caso dos mamíferos dos parques e jardins zoológicos, viveiros, gaiolas, etc. 
2 - Mansidão - Na qual o animal se sujeita ao homem. 
3 - Domesticidade - Na qual a espécie (não mais o indivíduo) se submete ao homem
O animal doméstico deve passar aos seus descendentes (hereditariamente) características próprias, que podem ser agrupadas nos seguintes atributos:
Sociabilidade: A conduta da maioria dos animais é de viver em grupos/conjunto, sendo um ser sociável.
Mansidão: É a expressão da ausência do instinto selvagem, que deve ser passada aos descendentes. 
Fecundidade em Cativeiro: A perpetuação da espécie em cativeiro tem sido ponto decisivo para condicionar a perpetuação das espécies domésticas.
Função Especializada: O animal deve apresentar uma função de interesse pelo homem, sem o qual não há motivo de sua domesticação (a função pode ser produção de carne, produção de leite, produção de ovos, tração, etc.)
Raças e demais grupos zootécnicos
Os animais são classificados e agrupados de acordo com algumas características em comum, que são importantes para a identificação.
Indivíduo – o animal isoladamente em relação à sua própria espécie e às outras.
Espécie – é um grupo de indivíduos suficientemente diferentes de outros para merecer um nome comum, entendendo-se que terão os seus filhos semelhantes entre si, vindo assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes.
Raça – é um conjunto de indivíduos da mesma espécie, com origem comum, finalidades econômicas definidas, gerando descendências com a mesma característica de produtividade e distintivos particulares.
Variedade – Variação da raça original em que são mantidas todas as características gerais e comuns, diferindo apenas por um ponto particular. Como exemplo típico, Bovinos da raça Nelore com variedade Padrão e Mocho; Ovinos da raça Santa Inês com variedade Malhada e Castanha.
Utilização dos animais domésticos
Muitas são as funções produtivas ou zootécnicas dos animais domésticos, e muito diversas e distintas umas das outras. Variam de acordo com a espécie, com a raça, com o sexo do animal, com o gênero da exploração ou a situação desta.
Pode-se destacar: 
Funções das quais resultam produtos para a alimentação humana, funções das quais resultam matéria prima para a indústria manufatureira, força motriz, despojos ou adornos, faro e coragem do cão, função humanitária e etc.
Natureza dos caracteres raciais
Os caracteres raciais estão inseridos nas respectivas raças e esta presença lhe assegura feições próprias. 
Podendo ser agrupadas em: morfológicas, fisiológicas, etológicas e econômicas.
Morfológicas: Relacionadas com a conformação anatômica, a qual pode exprimir (tipo zootécnico), uma aptidão para a produção, expressão de sexualidade, assim como caracteres particulares, como coloração do pêlo e mucosas, posição de orelhas, chifres e perfil cefálico que se dirigem mais no sentido de formar o tipo étnicos.
Fisiológicas: Estas características, menos aparentes, estão ligadas aos requisitos da adaptação ambiental, constituição orgânica e estado de saúde – inclusive resistência às enfermidades. 
Etológicas: Consideradas como ligadas ao temperamento, sociabilidade e instinto, as quais podem influir consideravelmente na produtividade.
Econômicas: Consequentes das atividades fisiológicas e seu aproveitamento, sendo, portanto, de maior importância, motivo da própria exploração zootécnica. 
Podem ser classificadas quanto a: 
Origem, ecologia e aptidão 
Origem:
 - Primitiva: É a raça natural de certa região (surgimento espontâneo), e quese formou primeiramente por seleção natural ou quase, e depois por seleção artificial. 
- Derivada: É a raça que provem de outra ou outras, ditas primitivas, por variabilidade ou por cruzamento.
Ecologia: 
Considerando o habitat onde surgiram e suas características de meio geográfico; algumas raças são de montanha, outras de planície, floresta, deserto entre outras.
Aptidão: 
As espécies domésticas evoluíram em razão da exploração econômica das suas atividades fisiológicas, feita em maior ou menor intensidade, a depender do grau de melhoramento genético a que foram submetidas: melhor trato e alimentação, melhor condição de adaptação ao meio ambiente em que foram colocadas. 
Alimentação dos rebanhos tropicais 
A alimentação dos rebanhos é o item mais importante, quando se considera a produtividade, na pecuária. Nas condições tropicais, as pastagens constituem a base de sustentação da pecuária de corte, por representarem a fonte mais abundante e barata de forragem para alimentação dos ruminantes. 
Há uma tendência de degradação dos solos de baixa fertilidade, ocupadas por forrageiras altamente extratoras de nutrientes, e a medida que o solo empobrece, tem-se adotado a substituição sucessiva de forrageiras mais exigentes por outras adaptadas a níveis mais baixos de fertilidade. São baixas as chances de se obterem substitutas menos exigentes e de razoável qualidade. 
Para minimizar o problema da fertilidade do solo e consequentemente gerando forrageiras cada vez mais pobres em nutrientes é preciso o adequado preparo do solo, o uso de se mentes de boa qualidade a seleção o de forragem mais adaptadas a cada condição e o manejo correto,
Utilização racional da caatinga
A caatinga estende-se por todo o semiárido nordestino ocupando 11% do território nacional. 
A vegetação da caatinga possui um papel fundamental na vida do sertanejo, fornecendo produtos madeireiros (lenha, carvão e estacas) e não-madeireiros (frutas, mel, plantas medicinais, sementes), além de servir de alimento para os animais de criação (gado, caprinos e ovinos). 
O desmatamento, extrativismo, agricultura, pecuária, mineração e construção de barragens estão entre as principais atividades que causam danos à Caatinga.
Na criação de gado bovino e de caprinos dentro da vegetação de Caatinga, para que haja uma melhor regeneração das espécies é preciso saber quantos animais a área suporta sem sofrer degradação. 
As formas recomendáveis de exploração da caatinga são: o corte raso sem destoca e o corte seletivo. O corte raso sem destoca pode ser definido como a retirada total da vegetação, deixando-se os tocos. O corte seletivo causa menor impacto na área. É aconselhável retirar somente as árvores que possuam as medidas desejadas. Os tocos restantes e mesmo a vegetação que sobra não devem ser queimados.
Pode ser qu

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