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Adaptação dos animais ao semiarido

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DISCIPLINA: ZOOTECNIA GERAL
Adaptação dos animais ao semiárido 
Adaptação dos animais ao semiárido
Os animais possuem um sistema termodinâmico, que continuamente trocam energia com o ambiente. Neste processo, os fatores externos do ambiente tendem a produzir variações internas no animal, atuando na quantidade de energia trocada entre ambos, havendo então a necessidade de ajustes fisiológicos para a ocorrência do balanço de calor.
Na produção animal, vários fatores ambientais influenciam sobre o animal. O ambiente afeta a manifestação do genótipo, dos indivíduos. Entre as condições naturais do ambiente, estão incluídos o clima, o solo, a vegetação (pastagens), os parasitos e as doenças.
Há necessidade do controle climático da região para as tomadas de decisões e correção de eventuais distúrbios climáticos. Adequar a edificação ao clima de um determinado local significa construir espaços que possibilitem ao animal condições de conforto. 
Sendo assim, as instalações zootécnicas serão mais eficientes se dimensionadas adequadamente, de forma a fornecer condições ambientais próximas às ideais, isso dependendo do tipo de animal, finalidade e sistema de manejo. Devendo observar a idade, sexo, estado fisiológico, o tamanho dos lotes, os ruídos e sinais estranhos ao meio ambiente, a condição de saúde e a desocupação periódica. 
 A produção animal nos trópicos é limitada principalmente pelo o estresse calórico e há o agravante de que as raças selecionadas para maior produção, no geral, são provenientes de países de clima temperado, o que não permite a estas expressar o máximo da sua capacidade produtiva. Desta forma, torna-se imprescindível o conhecimento da capacidade de adaptação das espécies e raças exploradas no Brasil, bem como a determinação dos sistemas de criação e práticas de manejo que permitam a produção pecuária de forma sustentável, sem prejudicar o bem-estar dos animais. 
A adaptabilidade pode ser medida ou avaliada pela habilidade que tem o animal em se ajustar às condições médias ambientais de climas adversos, com mínima perda no desempenho e conservando alta taxa reprodutiva, resistência às doenças e baixo índice de mortalidade. 
No conceito biológico, adaptação é o resultado da ação conjunta de características morfológicas, anatômicas, fisiológicas, bioquímicas e comportamentais, no sentido de promover o bem-estar e favorecer a sobrevivência de um organismo em um ambiente específico. Já a adaptação genética é um conjunto de alterações herdáveis nas características que favorecem a sobrevivência de uma população de indivíduos em um determinado ambiente, podendo envolver modificações evolutivas em muitas gerações (seleção natural) ou a aquisição de propriedades genéticas específicas (seleção artificial).
Os animais com tolerância ao ambiente tropical devem possuir, tolerância ao calor, caracteres em função adaptativa dos trópicos, capacidade para achar alimentos e utilizá-los, capacidade para se reproduzir e resistência às doenças e ao ectoparasitismo tropicais. 
Considerando que o semiárido nordestino corresponde a 74,30% da superfície do Nordeste, apresenta um clima tropical seco, com uma estação úmida ou chuvosa anual de 4 a 6 meses, seguida por uma estação seca de 6 a 8 meses. A precipitação média anual gira em torno de 700 mm e a temperatura é alta durante o ano inteiro. 
Os animais adaptados ao clima tropical semiárido apresentam uma superfície corporal maior em relação ao seu peso, o que representa uma superfície maior para a radiação do calor, possuem uma pele e pelame adaptados ás altas temperaturas e a radiação solar intensa, como por exemplo, pele escura, pelos curtos, firmes e brilhantes. E capacidade digestiva mais eficiente no caso de alimentos grosseiros.

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