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DIREITO TRIBUTÁRIO

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Quais são os impostos para as pequenas empresas
No geral, as empresas precisam pagar 8 impostos cujas taxas variam de acordo com o regime tributário em que elas estão enquadradas. Quem é optante pelo Lucro Presumido ou Real, deve fazer o cálculo e o pagamento de cada um individualmente, enquanto no Simples Nacional eles são calculados juntos no DAS. Para você entender melhor quais são esses impostos,
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
Este é o Imposto de Renda da empresa e é calculado sobre o faturamento que ela teve nos últimos 12 meses. A alíquota é de 15% sobre o lucro real, presumido ou arbitrado. Para os participantes do Simples Nacional, a taxa varia de 0% a 0,54% para as atividades de comércio ou indústria e pode chegar a 0,84% para prestadoras de serviço. É importante ressaltar que as prestadoras de serviço que se enquadram nas determinações do Anexo IV da Lei Complementar 123 podem pagar até 6,2% de alíquota, dependendo do faturamento anual (que pode ser de até R$ 3,6 milhões).
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Este imposto estadual é cobrado sempre que há movimentação de produtos entre as unidades federativas. Cada estado tem sua alíquota, que varia de 7% a 18%. Para saber melhor sobre o assunto é importante conferir o site do governo de cada estado. Os inscritos no regime do Simples Nacional pagam uma alíquota de 1,25% a 3,95% se forem do comércio ou da indústria.
Basicamente: se a base de cálculo do serviço ou produto for de R$ 100,00, por exemplo, R$ 17,00 ou R$ 18,00 vão para o governo do estado.(ICMS)
O que é alíquota?
A definição de alíquota é bem simples. Basicamente, é um valor percentual fixo ou variável, que é usado para calcular o quanto uma empresa ou pessoa precisa pagar em certos impostos. Para entender melhor, vamos usar um exemplo que praticamente todo mundo conhece: o Imposto de Renda.
A alíquota do imposto de renda varia de 7,5% a 22,5%, dependendo da renda do contribuinte. Então, a partir desta alíquota é feita a conta de quanto é precisa ser pago.
Quais são os impostos federais, estaduais e municipais
Os impostos são valores cobrados de pessoas físicas ou jurídicas correspondentes a alguma função ou patrimônio que retornam a população em forma de melhorias. São eles:
· Federais:
· II – Imposto de Importação
· IE – Imposto de Exportação
· IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
· IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
· IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica
· IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física
· ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
· COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
· CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
· CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
· INSS – Instituto Nacional da Seguridade Nacional
· FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
· PIS/PASEP – Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
· Estaduais:
· ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
· ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
· IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
· Municipais:
· ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos
· ISS – Imposto sobre Serviços
· IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
O Brasil está entre os países que mais cobram tributos e impostos de seus moradores, empresários e população como um todo. Para termos uma ideia, algo em torno de 38% da economia nacional é destinado ao pagamento de impostos.
De acordo com o governo federal, podemos denominar como “imposto” todo tipo de tributo pago por pessoas físicas ou jurídicas aos municípios, estados ou ao estado brasileiro, também chamado de federação ou união.
Esses tributos têm como principal objetivo contribuir para a gestão e investimentos governamentais (especialmente para infraestrutura).
Então, confira a seguir quais são todos os impostos cobrados em âmbito nacional: o que inclui os impostos federais, estaduais e municipais.
Impostos federais
A grande maioria dos impostos são impostos federais, ou seja, que são destinados ao Governo Federal. São eles:
II – Imposto de Importação
O II (Imposto de Importação) é um tributo federal de responsabilidade da União. Esse tipo de imposto federal, como o seu próprio nome indica, incide sobre os produtos comprados em território estrangeiro.
Sendo assim, toda vez que compras são feitas no exterior, a entrega dos produtos no Brasil só é autorizada mediante o pagamento do Imposto de Importação.
Assim, o contribuinte é a pessoa física ou jurídica importadora. Esse tipo de imposto federal conta com dois tipos de arrecadação:
· regime de tributação simplificada (para bens adquiridos no valor de até US$100);
· ou regime de tributação especial (para bens adquiridos com valores acima de US$100 e abaixo de US$3000).
IE – Imposto de Exportação
O Imposto de Exportação é um imposto de competência da União. Ele incide sobre produtos fabricados ou montados internamente que tem como destino final um consumidor de outro país. Assim, são contribuintes todos que promovam a saída de um produto para outro país.
A base de cálculo desse imposto é o próprio preço do produto, e as alíquotas impostas podem variar muito, podendo ser de 9% até 150%.
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
O IPI ou Imposto sobre Produtos Industrializados, também é um tributo federal, de competência da União. Basicamente, os contribuintes do IPI são os importadores, comerciantes ou arrematadores. Ele é destinado, exclusivamente, aos donos de indústrias.
Esse tipo de tributo federal recai tanto no valor do produto importado como do produto industrializado nacional. Além disso, no caso de produtos levados a leilão (por abandono ou apreensão), o imposto também é cobrado.
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – é um dos principais tributos federais pagos pelo cidadão ao longo da vida. Basicamente, esse tributo federal recai sobre operações de câmbio, crédito ou de seguro. Além disso, ele também é cobrado em operações mobiliárias ou relacionadas a títulos. Assim, o contribuinte pode ser tanto pessoa física como jurídica – tudo vai depender de quem realizar a operação.
De acordo com o Código Tributário Nacional (Art. 63) a cobrança do imposto federal IOF pode estar relacionada a operações de:
· crédito;
· câmbio (seja na troca de moeda estrangeira ou nacional);
· seguro (como no recebimento de prêmios ou geração de apólices);
· emissão, pagamento, transmissão ou resgate de valores mobiliários/títulos.
IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica
O IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica – é o imposto federal que incide sobre a renda bruta de empresas de todos os portes e segmentos do mercado nacional. As alíquotas são as seguintes:
· 6% (quando sobre o lucro acumulado inflacionário)
· ou 15% (quando sobre o lucro real).
Empresas de todas as áreas do mercado estão sujeitas ao pagamento do IRPJ, assim como negócios essencialmente rurais, empresas estatais, empresas registradas ou não, empresas de sociedade mista e até mesmo estabelecimentos que estão em estados críticos que podem levar a falência. A declaração deste tipo de imposto federal pode ser tanto trimestral como anual.
Quando trimestral, o tributo federal deve ser pago no último dia dos seguintes meses: março, junho, setembro e dezembro.
Assim, quando em relação ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica, devemos destacar que existem 3 diferentes modelos de tributação para as empresas: Lucro Arbitrário, Lucro Presumido e Lucro Real, sendo as empresas que optam pelo Simples Nacional a exceção.
IRPF – Imposto de Renda Pessoas Física
Outro imposto que está entre os principais tributos federais é o IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física. Esse tipo de tributação federal incide na renda do trabalhador brasileiro. Ele não é cobrado para uma grande parcela da população, uma vez que é necessário ter obtido ganhos acima de um valor específico para contribuir no IRPF.
A alíquota do imposto federal IRPF variabastante e é proporcional à renda de tributação. Atualmente, não precisam contribuir indivíduos com renda de até R$1.903,98 por mês.
As alíquotas são:
	Base de cálculo
	Alíquota
	Valor a ser deduzido pelo IRPJ
	Até R$ 1.903,98
	–
	R$ 0,00
	De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65
	7,5%
	R$ 142,80
	De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05
	15%
	R$ 354,80
	De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68
	22,5%
	R$ 636,13
	Acima de R$ 4.664,68
	27,5%
	R$ 869,36
Vários rendimentos não são tributáveis (ou seja, estão isentos). Este é o caso de:
· cadernetas de poupança;
· ajudas de custo;
· alienação de um imóvel ou de bens de até R$20 mil;
· cessão de imóveis gratuita;
· auxílio transporte ou alimentação;
· heranças;
· diárias;
· bolsas de estudo;
· doações;
· pensões para indivíduos com mais de 65 anos;
· letras hipotecárias;
· e uma série de indenizações (como por acidente de trabalho, rescisões de contratos de trabalho, por danos patrimoniais e assim por diante).
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
O ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – é um tributo federal cobrado todos os anos exclusivamente das propriedades rurais.
Basicamente, ele deve ser pago pelos donos de imóveis rurais ou usufrutuários/portadores de títulos (sendo estes pessoas físicas ou jurídicas). Quando não há pagamento da tributação há a cobrança de 1% de juros ao mês.
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
O COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) é um tributo federal cobrado de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos do mercado – com exceção às micro e pequenas empresas registradas no regime do Simples Nacional.
Basicamente, este imposto federal é utilizado pelo governo federal para o financiamento de programas de seguridade social – como previdência social, assistência social e saúde pública, por exemplo.
Essa contribuição é baseada nos rendimentos brutos anuais da empresa. Para as empresas com regime de lucros não cumulativo, a alíquota é de 7,6%. Já para empresas que optarem pela incidência do tipo cumulativa, a alíquota é menor, de 3%.
Sendo assim, uma empresa com regime de lucros cumulativos, que lucra R$100.000 por ano, irá pagar R$ 3000,00 de COFINS para o governo federal. Por outro lado, uma organização com regime de lucros não-cumulativo que lucra esse mesmo valor anualmente pagará R$ 7.600,00 de tributação anual.
CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico
O CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – é uma tributação federal que incide sobre o gás natural, petróleo e seus derivados (o que inclui o álcool e o combustível). Assim, os contribuintes do CIDE são os produtores, importadores e formuladores de combustíveis em âmbito nacional.
As alíquotas são de R$ 100,00 por m³ de gás natural; R$ 50,00 por m³ de óleo diesel e zerada para os seguintes produtos:
· óleos combustíveis com alta ou baixa concentração de enxofre;
· querosenes de modo geral (incluindo querosenes de aviação), álcool etílico combustível e gases de petróleo liquefeitos (o que inclui os derivados de nafta e de gás natural).
Estão isentos do pagamento desta tributação produtos que serão vendidos para exportadores e nafta petroquímica que tem como destino final a produção de petroquímicos.
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – é uma tributação federal brasileira com incidência na renda líquida de pessoas jurídicas. A alíquota da CSLL varia de 9 a 20%, portanto, irá depender dos lucros líquidos do período de base antes mesmo da provisão do IR.
INSS
O INSS é um dos tributos federais mais populares em âmbito nacional. Basicamente, esse tributo é destinada ao Instituto Nacional do Seguro Social, que pertence ao Ministério da Previdência Social (órgão do governo federal).
O INSS foi criado no ano de 1988 e é dotado de inúmeras funções, sendo a mais popular entre elas a responsabilidade pela aposentadoria social. Assim, esse imposto federal é recolhido tanto das empresas (pessoas jurídicas) como dos trabalhadores (pessoas físicas).
Entre os pagamentos realizados pelo INSS destacam-se: aposentadoria, pensão por morte, auxílio doença, auxílio acidente e demais benefícios também previstos em lei. O INSS é um tributo federal descontado em folha de pagamento e a alíquota varia de 8% a 11% (logo, quanto maior o salário, maior também o desconto no holerite).
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
O FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – é um tributo federal que incide sobre a renda do trabalhador brasileiro com carteira assinada. Portanto, esse valor deve ser depositado pela própria empresa.
Essa tributação federal é no valor fixo de 8% do salário do empregado. Assim, o empregador é o responsável por realizar este pagamento no nome do indivíduo mensalmente em uma conta da Caixa Econômica Federal.
Resumindo, o FGTS reflete na junção de todos esses depósitos mensais. Então, o valor pertence ao empregado.
PIS (Programa de Integração Social) ou PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público)
O PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) nada mais são do que contribuições sociais. Primeiramente, o principal objetivo do PIS e PASEP é de financiamento para o pagamento de abonos, seguro-desemprego e participação na receita bruta de entidades ou órgãos.
Assim, o PIS ou PASEP funcionam como uma segurança para o FGTS. Portanto, o número do PIS e do PASEP devem estar cadastrados no número de CNPJ da empresa.
Melhorar a distribuição de renda em âmbito nacional é um dos objetivos pelo qual o PIS/PASEP foi implementado na reforma da constituição de 1988. O PIS pode ser sacado todos os anos – especialmente em casos de morte, aposentadoria ou graves doenças. Então, o contribuinte deste tipo de imposto federal é o empregador.
Impostos Estaduais
Já os impostos estaduais (ou seja, recolhidos pelos 26 estados brasileiros) são os seguintes:
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
O ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – é um imposto estadual instituído em todo Brasil. Portanto, cada estado, por sua vez, pode alterar a tabela de valores a serem tributados por conta própria.
Ele é um tributo estadual que incide sobre os mais variados tipos de serviços prestados em âmbito nacional – como serviços de importação, telecomunicações, transportes interestaduais ou intermunicipais, prestação de serviços e assim por diante.
Ele também incide na circulação de alimentos, eletrodomésticos, roupas, veículos e outros. Os contribuintes do ICMS são pessoas jurídicas, ou seja, empresas cadastradas na Secretaria de Estado da Fazenda. Assim, a inscrição do estabelecimento é obrigatória antes mesmo do início de suas atividades.
Basicamente, qualquer empresa que atue na transferência, venda, transporte ou qualquer outra operação comercial/de circulação de mercadorias deve contribuir para o ICMS.
ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
O ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação – é um imposto de competência do Distrito Federal e dos Estados brasileiros. Seu objetivo é incidir sobre o recebimento de heranças (quando é causa mortis) ou doações (no caso de relações com inter-vivos).
Esse imposto estadual passa a ser cobrado após a transmissão de bens ou títulos (como créditos, imóveis e direitos em geral) de um indivíduo para outro, seja após a morte ou como doação. A alíquota varia de caso para caso e a função deste tipo de imposto é essencialmente fiscal.
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
O IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – é, certamente, o imposto estadual mais conhecido pela população. Basicamente, este tributo estadual e instituído na Constituição Federal incide sobre a propriedade de veículos automotores – o que inclui carros, motos, ônibus, caminhões e outros.
Após arrecadado, 50% do valor é de domínio do estado e os outros 50% da cidade onde o veículo foiregistrado. A alíquota do IPVA varia de Estado para Estado e incide sobre o valor do veículo na tabela FIPE.
Sendo assim, um carro mais novo ou de um modelo mais caro terá o IPVA mais alto do que quando em comparação a um veículo velho e básico. O IPVA foi criado em 1985 em substituição a TRU – Taxa Rodoviária Única. Ele não tem nenhum tipo de relação com a situação das ruas ou estradas do estado, sendo o seu objetivo exclusivamente fiscal. O imposto estadual deve ser pago anualmente em parcela única ou em até três mensalidades.
Impostos municipais
Já os impostos municipais, ou seja, aqueles recolhidos pelos municípios/cidades brasileiras são os seguintes:
ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos
O ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos – é um tributo municipal de competência do Distrito Federal e dos Municípios. Em algumas cidades ele também pode ser conhecido pela sigla SISA. Esse tipo de tributo municipal incide sobre a transferência da propriedade de casas, prédios e imóveis de modo geral.
Sendo assim, o processo de compra e venda de uma residência, por exemplo, só é oficializado após o pagamento deste tributo. Na grande maioria dos casos o ITBI é pago pelo próprio comprador do imóvel. Porém, tudo vai depender do tipo de negociação.
A alíquota do ITBI varia de cidade para cidade, porém, é de em média 2% sob o valor de mercado do imóvel. Essa é uma média das capitais e cidades maiores de todo o Brasil. Sendo assim, no caso de um imóvel no valor de R$200.000 com aplicação de alíquota de 2%, a taxa de ITBI será de R$4 mil.
ISS – Imposto sobre Serviços
O ISS – Imposto sobre Serviços – é um tributo que incide sobre empresas de todos os portes e segmentos instalados na cidade em questão. O ISS foi criado em substituição do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). Basicamente o ISS é um tributo de competência do Distrito Federal e dos municípios regido pela Lei Complementar de número 116, implementada em agosto de 2003.
De acordo com a Constituição Federal, a alíquota mínima de cobrança é de 2% com base nos rendimentos brutos da empresa. Não só as empresas de todos os portes prestadores de serviços devem pagar esse imposto, como também, profissionais autônomos deste segmento. Geralmente, a alíquota é de 5% em cima do valor da nota fiscal de cada serviço prestado.
Em alguns municípios brasileiros a alíquota é de apenas 2% (alíquota mínima, de acordo com a emenda constitucional) para estimular a prestação de determinados serviços, como é o caso de serviços na área de informática, por exemplo.
Todos os profissionais com ensino superior completo – como é o caso de médicos, advogados, administradores, engenheiros, cientistas políticos, arquitetos, comunicadores e outros – que atuam sem vínculo empregatício (ou seja, sem carteira assinada) também devem contribuir com o pagamento do tributo municipal ISS.
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Por fim, o IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) é o tributo municipal que incide sobre a propriedade de qualquer tipo de imóvel, o que inclui: residências, galpões industriais, prédios comerciais ou residenciais, chácaras de recreio, terrenos e quaisquer outros espaços.
A base de cálculo deste imposto depende do valor venal do imóvel (ou seja, valor de mercado pelo qual ele deve ser comercializado). Para cálculo do valor venal do imóvel, por sua vez, levam-se em consideração os seguintes fatores: tamanho do terreno, total de área construída e não construída, localização do terreno na planta da cidade e qualificação (o que irá depender do acabamento da obra).
Após calculado o valor venal do imóvel, multiplica-se este valor pela alíquota de seu município. Geralmente, a alíquota é de 1,0% para casas e comércios ou de até 3% para prédios e terrenos.
Como pagar o ICMS
Agora que o estado já sabe que a sua empresa existe, você precisa conhecer as formas que você pode pagar o ICMS.
A primeira delas nós já citamos lá em cima: o DAS Simples Nacional é a forma com que os optantes pelo Simples recolhem as taxas de ICMS, através de sua guia mensal.
O segundo tipo é a Guia Própria Estadual, para empresas optantes pelos regimes tributários de Lucro Real ou Lucro Presumido. Ela é disponibilizada pela Secretaria Estadual da Fazenda.
O terceiro e último tipo é a Guia Nacional de Recolhimento Estadual – GNRE, que se aplica a pagamento de ICMS referente a transações interestaduai
Sobre o que incide o ICMS?
As principais operações em que incidem o ICMS são as seguintes:
· Circulação de mercadorias, inclusive fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
· Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
· Prestação de serviços de comunicação;
· Venda de mercadorias com prestação de serviços não previstos na competência tributária dos municípios;
· Entrada de mercadoria importada do exterior, mesmo que seja destinada a consumo próprio;
· Serviço prestado ou iniciado no exterior.
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Sobre o que não incide o ICMS?
Algumas operações são isentas de pagar ICMS. As principais são as seguintes:
· Atividades com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
· Atividades que destinem produtos e serviços ao exterior;
· Operações interestaduais com energia elétrica e petróleo e seus derivados;
· Atividades com ouro, quando este for ativo financeiro ou instrumento cambial;
· Atividades de transferência de propriedades ou bens móveis.
Quais são os impostos para as pequenas empresas
 
No geral, as empresas precisam pagar 8
 
impostos cujas taxas variam de 
acordo com o regime tributário em que elas estão enquadradas. Quem é 
optante pelo Lucro Presumido ou Real, deve fazer o cálculo e o pagamento de 
cada um individualmente, enquanto no Simples Nacional eles são calculados 
junto
s no DAS. Para você entender melhor quais são esses impostos,
 
 
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
 
Este
 
é
 
o
 
Imposto
 
de
 
Renda
 
da
 
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e
 
é
 
calculado
 
sobre
 
o
 
faturamento
 
que
 
ela
 
teve
 
nos
 
últimos
 
12
 
meses.
 
A
 
alíquota
 
é
 
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sobre
 
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do
 
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Para
 
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participantes
 
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varia
 
de
 
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a
 
0,54%
 
para
 
as
 
atividades
 
de
 
comércio
 
ou
 
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e
 
pode
 
chegar
 
a
 
0,84%
 
para
 
prestadoras
 
de
 
serviço.
 
É
 
importante
 
ressaltar
 
que
 
as
 
prestadoras
 
de
 
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que
 
se
 
enquadram
 
nas
 
determinações
 
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Anexo
 
IV
 
da
 
Lei
 
Complementar
 
123
 
podem
 
pagar
 
até
 
6,2%
 
de
 
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dependendo
 
do
 
faturamento
 
anual
 
(que
 
pode
 
ser
 
de
 
até
 
R$
 
3,6
 
milhões).
 
 
 
Imposto sobre Circulação de
 
Mercadorias e Serviços (ICMS)
 
Este imposto estadual é cobrado sempre que há movimentação de produtos 
entre as unidades federativas. Cada estado tem sua alíquota, que varia de 7% a 
18%. Para saber melhor sobre o assunto é importante conferir o site do 
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rno de cada estado. Os inscritos no regime do Simples Nacional pagam 
uma alíquota de 1,25% a 3,95% se forem do comércio ou da indústria.
 
Basicamente:
 
se a base de cálculo do serviço ou produto for de R$ 100,00, por exemplo, R$ 
17,00 ou R$ 18,00 vão para o 
governo do estado
.(ICMS)
 
O que é alíquota?
 
A
 
definição
 
de
 
alíquota
 
é bem simples. Basicamente, é um valor percentual 
fixo ou variável, que é usado para calcular o quanto uma empresa ou pessoa 
Quais são os impostos para as pequenas empresas 
No geral, as empresas precisam pagar 8 impostos cujas taxas variam de 
acordo com o regime tributário em que elasestão enquadradas. Quem é 
optante pelo Lucro Presumido ou Real, deve fazer o cálculo e o pagamento de 
cada um individualmente, enquanto no Simples Nacional eles são calculados 
juntos no DAS. Para você entender melhor quais são esses impostos, 
 
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 
Este é o Imposto de Renda da empresa e é calculado sobre o faturamento que 
ela teve nos últimos 12 meses. A alíquota é de 15% sobre o lucro real, 
presumido ou arbitrado. Para os participantes do Simples Nacional, a taxa 
varia de 0% a 0,54% para as atividades de comércio ou indústria e pode 
chegar a 0,84% para prestadoras de serviço. É importante ressaltar que as 
prestadoras de serviço que se enquadram nas determinações do Anexo IV da 
Lei Complementar 123 podem pagar até 6,2% de alíquota, dependendo do 
faturamento anual (que pode ser de até R$ 3,6 milhões). 
 
 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
Este imposto estadual é cobrado sempre que há movimentação de produtos 
entre as unidades federativas. Cada estado tem sua alíquota, que varia de 7% a 
18%. Para saber melhor sobre o assunto é importante conferir o site do 
governo de cada estado. Os inscritos no regime do Simples Nacional pagam 
uma alíquota de 1,25% a 3,95% se forem do comércio ou da indústria. 
Basicamente: se a base de cálculo do serviço ou produto for de R$ 100,00, por exemplo, R$ 
17,00 ou R$ 18,00 vão para o governo do estado.(ICMS) 
O que é alíquota? 
A definição de alíquota é bem simples. Basicamente, é um valor percentual 
fixo ou variável, que é usado para calcular o quanto uma empresa ou pessoa

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