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CONTABILIDADE EMPRESARIAL IMPOSTOS

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CONTABILIDADE geral ii
PROFESSORA ARIANE LIMA
IMPOSTOS SOBRE VENDAS
O que são os impostos sobre vendas?
Os impostos sobre vendas são aqueles cobrados sobre o produto ou serviço comercializado, podendo ter incidência federal, estadual ou municipal. A incidência destes tributos variará de acordo com a mercadoria comercializada.
Quais são os principais impostos sobre vendas?
Os impostos incidentes sobre vendas de mercadorias variam de acordo com o produto em si e com o tipo de transação comercial.
Porém, podemos conhecer os principais deles no Brasil:
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações);
ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza);
IE (imposto sobre exportação);
Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
PIS (Programa de Integração Social).
O QUE É ICMS
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um tributo estadual que incide sobre produtos de diferentes tipos, desde eletrodomésticos a chicletes, e que se aplica tanto a comercialização dentro do país como em bens importados.
Na prática, este imposto é cobrado de forma indireta, ou seja, seu valor é adicionado ao preço do produto comercializado ou do serviço prestado. Ao vender uma mercadoria ou realizar alguma operação em que se aplique o ICMS, é efetuado o fato gerador quando a titularidade deste bem ou serviço passa para o comprador. 
Ou seja, o tributo só é cobrado quando a mercadoria é vendida ou o serviço é prestado para o consumidor, que passa a ser o titular deste item ou do resultado da atividade realizada.
A regulamentação deste imposto é de responsabilidade de cada Estado e do Distrito Federal, que estipulam a porcentagem cobrada em suas regiões de atuação. 
Como calcular o ICMS?
Para começar, é necessário saber qual alíquota é praticada no estado em que sua empresa atua. Em uma situação normal, no qual a venda é efetuada na mesma UF, a fórmula é simples:
Preço do produto X Alíquota praticada no estado = Valor do ICMS da mercadoria
Exemplo: Um produto custa R$ 100 reais e sobre ele incide uma tarifa de 18% (valor aplicado em vários estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná), o cálculo seria o seguinte:
R$ 100,00 X 18% = R$ 118
Ou seja, neste caso o valor do ICMS deste produto seria de R$ 18, totalizando R$ 118.
Quais operações incidem o ICMS?
Praticamente todas. O ICMS é uma das principais fontes de arrecadação dos estados, uma vez que incide tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. No caso das empresas, este tributo é incidido nestas movimentações:
Venda e transferência de produtos;
Transporte entre municípios ou estados brasileiros, seja de bens, pessoas ou valores;
Importação de mercadorias, mesmo que para consumo próprio e não com o objetivo de revenda;
Prestação de serviço no exterior;
Serviços de telecomunicação.
Quais operações não incidem o ICMS?
Apesar da sua ampla aplicação, há algumas atividades que não estão enquadradas na cobrança deste tributo. Entre elas estão:
Comercialização e circulação de livros, jornais e periódicos, incluindo o papel utilizado em sua impressão;
Exportação de mercadorias;
Operações relativas à energia elétrica, petróleo e combustíveis;
Operações relacionadas a ouro, quando considerado ativo financeiro ou instrumento cambial;
Operações de arrendamento mercantil;
Operações de alienação fiduciária em garantia;
Transferência de propriedades ou bens móveis, sejam de estabelecimentos comerciais, industriais ou de outra espécie;
Mercadorias destinadas à prestação de serviço do próprio autor, caso autorizado pela lei complementar municipal;
Casos específicos da legislação estadual
Como pago ICMS?
Para realizar o recolhimento do ICMS a empresa deve se cadastrar na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) da região de sua atuação. Neste processo, é adquirida sua Inscrição Estadual (IE), uma sequência numérica confirmando que seu negócio é contribuinte deste imposto.
É importante ficar atento, uma vez que o cadastro varia de estado para estado. Para isso, entre em contato com a Sefaz de sua localidade para saber quais são os documentos exigidos e o procedimento para fazer sua IE ou conte com a ajuda de um contador.
O que acontece se eu não recolher este imposto?
Quando uma empresa deixa de cumprir esta obrigação, ela acaba se tornando inadimplente com o fisco e – uma hora ou outra – terá que regularizar sua situação e pagar as cobranças atrasadas. E, sim, isso significa ter que arcar com juros, fixados de acordo com a taxa SELIC referente ao período e acumulados desde o mês de vencimento do imposto.
Cumprir com o pagamento do ICMS é muito importante para manter a sua empresa regular e evitar prevenir problemas fiscais, além de evitando pagar uma quantia maior do que seria necessário – o que pode comprometer o caixa e investimentos da empresa.
ISS
O ISS é o Imposto Sobre Serviços e veio substituir o antigo ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). Ele é um tributo de competência dos municípios e Distrito Federal e incide sobre a prestação de serviços. É regido, a partir de 01 de agosto de 2003, pela Lei complementar 116/2003. Tem como fato gerador a relação de serviços contida na Lei nº 11.438/1997.
O ISS, por sua vez, é um imposto cobrado pela venda de serviços, não de mercadorias.
Trata-se de um imposto municipal. Logo, sua alíquota variará de acordo com a cidade na qual a empresa está instalada.
Em geral, os percentuais praticados pelos Municípios variam de 2% a 5%.
QUEM DEVE CONTRIBUIR COM O ISS
O ISS é pago pelas empresas prestadoras de serviços e profissionais autônomos. Aqueles que se encaixam no primeiro caso deverão recolher o ISS, além dos demais impostos – como IR, PIS, COFINS, contribuição social ou, substituídos pelo Simples Nacional, caso optante. As empresas pagam uma alíquota de 5% sobre o valor da nota fiscal, excetuando decretos municipais que incentivam serviços como o de informática que, em algumas cidades, chega a 2% (alíquota mínima – Emenda Constitucional nº 37 de 12 de junho de 2002).
Imposto sobre Exportação
Já o Imposto sobre Exportação é um imposto federal, pago diretamente à União.
Este tributo é devido quando a empresa vende os seus produtos, sejam eles nacionais ou nacionalizados, para outros países.
A alíquota deste imposto costuma ser de 30%.
O QUE É COFINS
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, mais conhecida como COFINS, é uma tributo federal que incide sobre a receita bruta das empresas e pessoas jurídicas. Criada em 1991, o imposto surgiu com o objetivo de financiar o sistema de seguridade social brasileiro – arrecadando recursos para custear a previdência social, os serviços de saúde pública e os demais programas de assistência social.
Juntamente a COFINS, também é cobrado o PIS (Programas de Integração Social). Por isso, normalmente os dois impostos são mencionados como PIS/COFINS – como se fossem um tributo só. Mas mesmo recaído sobre a mesma base de cálculo, se tratam de duas alíquotas diferentes, que apenas são somadas no momento do recolhimento e pagas ao mesmo tempo. Enquanto a COFINS é destinada a seguridade social, o PIS financia programas de integração social do empregado.
Quem está sujeito ao pagamento da COFINS?
Precisam pagar a COFINS todos os contribuintes estabelecidos como pessoa jurídica – ou seja, todas as empresas legalmente constituídas e as pessoas físicas equiparadas às empresas, de acordo com regulamentação do Imposto de Renda.
A exceção, nesse caso, são as empresas de pequeno porte e microempresas que optam pelo sistema Simples Nacional. Criado para reduzir e desburocratizar as obrigações tributárias do pequeno empresário, o Simples reúne o recolhimento de todos os impostos em uma só cobrança – o que dispensa a aplicação de cada tributo separadamente.
Como a COFINS é calculada?
A base de cálculo da COFINS é a receita bruta mensal auferida pela pessoa jurídica. Ou seja, o fato geradorda COFINS será sempre o faturamento total da empresa – independentemente do tipo de atividade exercida por ela ou da classificação contábil das receitas.
Porém, existem duas formas diferentes para aplicar as alíquotas da COFINS, de acordo com o critério de cumulatividade.
Incidência cumulativa
Nessa forma de cálculo, não são considerados os créditos tributários em relação a custos, despesas e encargos. Por regra, só entram nesse sistema as empresas tributadas pelo regime de Lucro Presumido.
A alíquota da COFINS cumulativa é de 3% – além dos 0,65% do PIS. Sendo assim, a formula de cálculo cumulativa será:
PIS/COFINS = Receita Bruta x Alíquotas (3% + 0,65%)
Incidência não-cumulativa
Já no sistema não-cumulativo, a empresa pode descontar os créditos tributários embutidos nos custos, despesas e encargos que teve durante o período. Salvo algumas exceções, essa forma de cálculo é destinada apenas para as organizações enquadradas no regime de Lucro Real.
A alíquota da COFINS não-cumulativa é de 7,6% – além dos 1,65% do PIS. Sendo assim, a formula de cálculo não-cumulativa será:
PIS/COFINS = Receita Bruta x Alíquotas (7,6% + 1,65%) – Despesas tributáveis x Alíquotas (7,6% + 1,65%);
PIS
O Programa de Integração Social (PIS) é uma contribuição tributária, realizada pelas empresas, destinada aos profissionais do setor privado, que visa financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita destas organizações.
O registro no Programa é efetuado na primeira admissão do empregado, já que este cadastramento é feito pela organização contratante por meio do DCN - Documento de Cadastramento do NIS (Número de Identificação Social).
Após o cadastro no PIS, o trabalhador recebe um cartão, com o qual consegue realizar consultas e saques de benefícios sociais como o FGTS e o Seguro-Desemprego.
Impactos dos impostos sobre vendas
O valor dos impostos sobre vendas deve ser rateado e repassado ao consumidor final para que não haja prejuízo para a empresa.
Assim, fica claro que tributação afeta o preço final do produto.
E isto gera uma série de reclamações acerca da carga tributária brasileira.
Tanto para as empresas quanto para os consumidores pessoas físicas.
Onde os impostos sobre vendas são contabilizados?
os tributos sobre vendas, bem como os impostos a recuperar e a recolher devem ser informados na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Esta obrigação acessória computa a apuração do resultado do exercício, seguindo o princípio contábil da competência.
Assim, devem ser informadas as entradas de recursos do período e os custos e perdas que envolvam estes rendimentos.
Entre eles, os impostos sobre vendas.
dre
1 – RECEITA OPERACIONAL BRUTA
VENDA DE MERCADORIAS E / OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS --------------------------- 3.050.000,00
2 – DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
VENDAS ANULADAS ------------------------------------ 50.000,00
DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS ---- 0,00
ICMS SOBRE VENDAS ----------------------------------- 540.000,00
PIS SOBRE FATURAMENTO ---------------------------- 19.500,00
COFINS ------------------------------------------------------ 60.000,00
( 669.500,00 )
3 ( = ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ( 1-2 ) ------------------------2.380.500,00
4 – CUSTOS OPERACIONAIS
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA E DOS SERVIÇOS PRESTADOS ----- ( 1.000.000,00 )
5 ( = ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO ( 3-4 ) ------------------------------------------ 1.380.500,00
6 – DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS FINANCEIRAS -------------------------------------------------------- 19.000,00
DESPESAS COM VENDAS-------------------------------------------------------- 321.000,00
( - ) RECEITAS FINANCEIRAS ( VALOR QUE DEVE SER DESCONTADO PARA SER APLICADO FUTURAMENTE ) -------------------------------------------------------- ( 80.000,00 )
DESPESAS ADMINISTRATIVAS ----------------------------------------------- 701.000,00
OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS ----------------------------------------------- 20.000,00
( 981.000,00 )
 
7- OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS ------------------------------------------------------------ 34.000,00
8 ( = ) LUCRO ( PREJUÍZO ) OPERACIONAL ( 5 – 6 + 7 ) ------------------------------------------ 433.500,00
9 – RECEITAS NÃO OPERACIONAIS --------------------------------------------------------------- 125.000,00
10 – DESPESAS NÃO OPERACIONAIS ------------------------------------------------------------ ( 26.000,00 )
11 ( = ) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA ( 8+9-10 ) -------- 532.500,00
12 – PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 9% --------------------------------------- ( 47.925,00 )
13 – PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 15 % ---------------------------------------- ( 79.875,00 )
14 – RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA ( 11-12-13 ) ------ 404.700,00
15 – PARTICIPAÇÕES
DEBÊNTURES --------------------------------------------------- 41.420,00
EMPREGADOS ------------------------------------------------- 37.278,00
ADMINISTRADORES ---------------------------------------- 33.550,00
PARTES BENEFICIÁRIAS -------------------------------------- 30.195,00
CONTRIBUIÇÕES PARA INSTITUIÇÕES OU FUNDOS DE ASSISTÊNCIA OU PREVIDÊNCIA DE EMPREGADOS -------------------------------------------- 27.176,00
( 169.619,00 ) 
16 – LUCRO / PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ( 14 – 15 ) -------------------------------------- 235.081,00

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