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Moda - conceito -referência

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO DIGITAL 
 
Angélica Antonello 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moda, Conceito e Referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
Angélica Antonello 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moda, Conceito e Referência. 
 
 
 
 
 
 
 
F11HGG-3 TF2A33 
Produção Fotografia 
Marcos Rosa 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
Introdução 
Como sabemos a história da moda diz muito sobre a sociedade e seu tempo. A palavra 
moda significa “modo”, “maneira”, “costume” e “comportamento” e provêm do latim 
modus. É composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados por vários 
aspectos. 
A moda pode ser uma tendência, uma forma de se vestir, um modo, um costume, uma 
vontade. Além disso, podemos considerar a moda como uma ligação entre o vestuário 
e o período histórico em que vivemos. 
A moda ganha cada vez mais importância sendo a primeira impressão a que fica. 
Sabemos que uma imagem vale muito mais do que mil palavras.Com isso já 
conseguimos perceber a importância da imagem de uma pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
São muitos fatores sociais que contribuíram para as mudanças na história da moda e 
do comportamento das pessoas. Períodos de guerra e racionamento, política, 
avanças tecnológicos, mídia, emancipação feminina etc. São exemplos que 
influenciaram no design dos estilistas de acordo com as necessidades dos 
consumidores de moda. Um exemplo disso é o famoso pretinho básico imortalizado 
por Coco Chanel (1883 – 1971) na década de 1920 buscando praticidade e conforto 
para moda feminina da época. O modelo é usado quando quer compor um visual 
básico e elegante. Entretanto, com o aprimoramento da modelagem e das novas 
tendências e exigências do mercado o famoso estilo pode perder o carácter de básico 
e ser usado, também por pessoas de personalidade extravagante. 
O consumidor de moda procura uma aparência que expresse a sua personalidade e 
ao mesmo tempo cause boa impressão para o grupo ao qual está, ou seja, estar 
inserido. 
A mídia através dos meios de comunicação, de certa fórmula, dita moda e estilos 
correspondentes a determinados públicos alvo. 
Atualmente celebridades ainda são exemplos de estilo e sensualidade, entretanto o 
padrão de beleza sofreu muitas mudanças ao longo das décadas, incluindo as formas 
de comportamento considerados adequados as mulheres de cada geração. Busca-se 
não apenas boa aparência, mas também, inteligência, originalidade e persuasão, o 
que vem a ser muito importante devido as atuais exigências do mercado. 
O ser humano busca aceitação no meio em que vive consumindo os produtos de 
grandes tendências de moda e tentando adaptar o corpo ao padrão de beleza exigido 
pela mídia. É ai que entram os estilistas procurando entender os desejos dos 
consumidores de moda e criar produtos que correspondam as suas necessidades. 
• Mary Quant, estilista inglesa, começou sua carreira abrindo uma pequena 
boutique em Londres no ano de 1955, chamada Bazaar. Como não encontrava 
o tipo de vestuário que pretendia vender, ela começou a criar as suas próprias 
peças. 
 
 
 
• Nos anos 60 a loja converteu-se num império internacional para o qual Mary 
Quant criou roupas, acessórios e produtos de cosméticos, tudo jovem e pouco 
complicado. 
 
• A mini-saia que Mary Quant apresentara em meados dos anos 60, teve um êxito 
estrondoso. Ela compartilhava com André Courreges a invenção da mini-saia, 
muito embora ela própria atribuía sua origem as ruas. 
 
• O engenheiro civil e designer de moda André Courréges (1923) não foi apenas 
inovador em sua arte de criar roupas, mas também um visionário ao antecipar 
muitas ideias, como a praticidade e o conforto para a moda do futuro. 
 
 
 
Seu estilo puro e minimalista era fruto de seu gosto pela arquitetura e pelo 
design, presentes nas linhas retas de suas criações, formas geométricas e seu 
apurado equilíbrio técnico e artístico. 
 
• Courreges criou roupas com materiais sintéticos, plásticos e cores metálicas. 
Sua coleção chamada “space age” entrou para a história da moda 
representando a revolução Courrege dos anos 60. 
O espirito jovem da época ficou então imortalizado, nas suas garotas lunares 
de mini-saias, botas e óculos grandes. Tudo branco, prata e cores 
fluorescentes, no mais puro estilo viagem espacial. 
 
• Sandra Rhodes, inglesa, em 1972 recebe um prêmio como estilista do ano. Em 
1976 abre uma loja na Bond Street em Londres. Suas criações são conceituais 
e usadas por artistas, entre eles Diana Ross. 
 
 
 
• Kenzo, foi um dos primeiros designers japoneses que inicia sua marca em Paris 
em 1971, na loja de sua propriedade a JungleJap, misturando orientalismo com 
amplitude e várias camadas de tecido em túnicas, batas e calças. 
 
 
 
• Claude Montana, vocacionou-se em cores fortes, tecidos monocromáticos, e 
bastante cabidal e lã. O seu macacão clássico estruturado caracterizava-se por 
um acabamento e concepção impecáveis e fortes silhuetas com proporções 
dramáticas. 
 
 
 
 
 
Grandes marcas se tornaram verdadeiros impérios de luxo e lifestyle da época. 
Calvin Klain, Tommy Hilfiger e Donna Karan eram símbolos do status 
americano. Jean Paul, Gaultier e Paco Rabanne, chacoalharam o universo 
fashion com roupas metálicas e com aspecto futurista. 
Mas nenhum deles fez tanto sucesso quanto Christian Lacraix, um dos favoritos 
para os looks de alta-costura. Seus vestidos de noite com exagero de brilhos e 
detalhes resumiram o luxo e ostentação dos anos 80.Pelo menos até o colapso 
de Wall Street em 1987. 
No Brasil, Vieira reforça a moda brasileira, tomou folego nos anos de 1990 por 
causa da cena clubber paulistana e do Phytoervas Fashion, que deu origem a 
São Paulo Fashion Week – a maior semana de moda da América Latina. Ali 
ganhavam destaque nomes como Alexandre Herchcovitch, Lorenzo Merlino e 
a extinta Escola de Divinos. 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Apresentei neste trabalho algumas fases de evolução da moda feminina e dos 
padrões de estética, as mudanças e as adaptações dos estilistas na busca pelo 
conforto e pela elegância exigidos pelos consumidores de moda. 
Aprendi um pouco que o comportamento do consumidor reage em função da história 
e a moda segue tendências que favorecem não só as necessidades da maioria, mas 
também as frivolidades dos principais consumidores da alta classe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Mundodasmarcas.blogspot.com 
Swinging London, o pop e o futurismo 
http://www.tasteofnowhere.com 
file:///F:/internet/Coco%20Chanel%20%E2%80%93%20Wikip%C3%A9dia,%20a%20
enciclop%C3%A9dia%20livre.htm 
www.correiobraziliense.com.br (revista) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///F:/internet/Coco%20Chanel%20�%20Wikipédia,%20a%20enciclopédia%20livre.htm
file:///F:/internet/Coco%20Chanel%20�%20Wikipédia,%20a%20enciclopédia%20livre.htm
http://www.correiobraziliense.com.br/

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