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DIREITO DO CONSUMIDOR - ATIVIDADE 7

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LUANA PETRIS	RA: 0716994-9 	9° PERÍODO
DIREITO DO CONSUMIDOR 	ATIVIDADE 7		DATA: 11/05 a 15/05/2020
1 – Discorra sobre a Responsabilidade pelo Vício do produto ou serviço. Quando se aplica? Quem responde? Mecanismo específico de tutela, bem como duas jurisprudências doTJ/SP (recentes de 2019 em diante).
EMENTA:
COMPRA E VENDA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C.C. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. O autor, além do valor pago por mercadoria defeituosa, investiu tempo e diligências excessivos, tentando conseguir que a requerida enfim consertasse o dispositivo, ou substituísse por um novo, em perfeito estado, ou devolvesse a quantia paga, o que justifica a imposição de indenização por dano moral. Aplicação da teoria do desvio produtivo do consumidor. Precedente do Col. STJ e E. Corte. Indenização fixada em R$ 3.799,60, quantia compatível com as circunstâncias do caso e com as finalidades da condenação. Recurso provido.
(TJ-SP – AC: 10030082820188260554 SP 1003008-28.2018.8.26.0554, Relator: Gomes Varjão, Data de Julgamento: 08/05/2020, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 08/05/2020).
EMENTA:
COMPRA E VENDA DE VEÍCULO AUTOMOTOR.AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS. Sentença de improcedência. Recurso de apelação da autora. Cerceamento de defesa. Prosseguimento do feito com a instrução probatória por meio de perícia técnica. Desnecessidade. Provas documentais que se mostram suficientes ao deslinde do feito. Pretensão de abatimento do valor pago no veículo automotor. Decadência. Afastamento. Vício do produto. Autora que pediu o ressarcimento a partir da ciência do vício. Inteligência do art. 26, II do Código de Defesa do Consumidor. Propaganda enganosa. A comercialização de veículo com potencia inferior àquela informada no ato da compra em campanhas publicitárias enseja o direito ao abatimento do preço pelo consumidor, nos temos do art. 18, §1º, III e art. 19, I do CDC. Sentença reformada. RECURSO PROVIDO.
(TJ-SP – AC: 10447122520188260100 SP 1044712-25.2018.8.26.0100, Relator: Alfredo Attié, Data de Julgamento: 11/07/2016, 27ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/03/2020).
A responsabilidade por vício decorrente da qualidade do produto (conforme primeira ementa) está no art. 18 do CDC, a saber:
- que se tornem impróprio ou inadequados ao consumo.
- diminuam o valor.
- decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária.
Os responsáveis pela reparação dos danos causado ao consumidor é o fornecer, tanto para bens duráveis ou não duráveis.
O fornecedor tem o prazo de 30 dias para sanar o vício. No §2º do art. 18 às partes podem convencionar a redução ou ampliação desse prazo de 30 dias, não podendo ser inferior a 07 e nem superior a 180 dias.
Na segunda ementa trazida, trata-se sobre produtos impróprios para o uso e consumo. Estes estão elencados no §6º do art. 18 do CDC. Como concerne sobre veículo automotor, há caracterização de vício oculto no moto do veículo, com uma potência menor do que a oferecida na propaganda, cabendo o dispositivo do art. 26 do CDC.
As sanções para esses vícios são demonstradas no dispositivo do art. 19 do CDC:
- abatimento proporcional do preço;
- complementação do peso ou medida
- substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios
- restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

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