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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA DATA: 01.03.2018 Elaborado por: Profa :Sandra de A. G. Moretto REV: 01 1 .OBJETIVO Observar os espectros de emissão de alguns cátions metálicos e as diferentes zonas de aquecimento de um bico de Bunsen e fazer a identificação do Bicarbonato de sódio utilizando técnicas analíticas . MATERIAIS QUANTIDADE Cloreto de sódio (NaCl) ( Colocar os sais em vidro de relógio) 1 g por grupo Cloreto de potássio (KCl) 1 g por grupo cloreto de bário (BaCl2) 1 g por grupo Cloreto de Estrôncio ( SrCl2) 1 g por grupo sulfato de cobre (II) (CuSO4) 1 g por grupo Cloreto de cálcio (CaCl2) 1 g por grupo Ácido clorídrico concentrada HCl (tubo com rolha) 1 por grupo Ácido Clorídrico 1 M 100 ml Fenolftaleína 1% 20 ml Etanol pa 100 ml Bicarbonato de Sódio 100 g Hidróxido de cálcio1 M 100 ml EQUIPAMENTOS Bico de bunsen e fósforo 1 tubos de ensaio 3 Pinça de Ni/Cu 1 Dois vidros de cobalto 1 Caneta para escrever em vidro 1 Pisseta de água 1 Béquer de 50 ml 1 Balão volumétrico de 50 mL 1 Pipeta graduada de 5 ml e 10 ml 1 Pipeta de pasteur 1 Balança analítica 3 Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica AULA 1 Titulo da Aula: Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste de identificação do ânion carbonato por via úmida. 2.PROCEDIMENTO PARTE I 1. Colocar uma pequena porção de cada um dos sais num vidro de relógio, devidamente identificada.( Técnico pode deixar pronto e identificado). 2. Aquecer a argola metálica do fio no cone superior da chama do bico de Bunsen. Se apresentar coloração é porque a argola está suja. Se assim for, mergulhar na solução de HCl concentrado, e levar de novo à chama. Havendo necessidade, repetir este procedimento até não haver coloração. 3. Mergulhar a argola na amostra , "agarrando" assim a substância que adere à argola. 4. Levar a argola à chama, observar e registrar a cor. 5. Comparar as cores das chamas obtidas com as da tabela de referência. 6.Colocar num vidro de relógio uma pequena porção da mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio.(observar a chama com e sem o vidro de cobalto duplo). 7. Observar a coloração da chama e registrar. METAL COR OBSERVADA Comprimento de onda (em nm) Na + 589 K + 420 Ba +2 624 Ca+2 616 Sr+2 707 Cu+2 530 Cor Intervalo de comprimentos de onda correspondente (em nm) vermelha 780 – 622 laranja 622 – 597 amarela 597 – 577 verde 577 – 492 azul 492 – 455 violeta 455 – 380 Para o estudo do bico de Bunsen, com o anel de ar parcialmente fechado distinguimos três zonas da chama: i) zona externa: violeta pálida, quase invisível, onde os gases expostos ao ar sofrem combustão completa, resultando em CO2 e H2O. Esta é a zona oxidante e pode atingir a temperatura de 1540°C; ii) zona intermediária: luminosa, caracterizada pela combustão incompleta do gás, devido a deficiência de O2. O carbono forma CO que se decompõe pelo calor, resultando em pequenas partículas de carbono, que incandescentes dão luminosidade à chama. Esta zona é chamada de zona redutora e produz temperaturas de 1560°C; iii) zona interna: limitada por uma “casca” azulada, contendo os gases que ainda não sofreram combustão (pode atingir temperaturas entre 300 e 500°C). Dependendo do ponto da chama, a temperatura de um bico de Bunsen pode atingir até 1560°C. Abrindo-se completamente o anel de ar tem-se a entrada de suficiente quantidade de O2, ocorrendo na região intermediária a combustão mais acentuada dos gases formando, além do CO, uma quantidade maior de CO2 e H2O, tornando assim a chama quase invisível. PARTE II Identificar o insumo farmacêutico BICARBONATO DE SÓDIO ( NAHCO3)utilizando técnicas analíticas : DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco, cristalino, inodoro. Solubilidade. Solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. a) Colocar uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio (ponta de uma espátula de alumínio )em um tubo de ensaio. Adicionar 5 ml de água destilada. Agitar o tubo e observar a solubilidade. b) Executar o mesmo procedimento para verificar a solubilidade em etanol P.A. Agitar o tubo e observar a solubilidade. IDENTIFICAÇÃO a) Preparar 50 ml de solução de bicarbonato de sódio a 5% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono. (O aluno deverá com o auxilio do professor, fazer os cálculos e preparar a solução). b) A 5 mL desta solução, adicionar 3 gotas de solução de fenolftaleína . Desenvolve-se coloração rósea. c) Transferir 10 ml da solução a 5% para um béquer de 50 ml. Adicionar 10 ml de HCL 1M produz-se efervescência com desprendimento de gás incolor que, ao reagir com hidróxido de cálcio 1M, forma imediatamente precipitado branco. (presença de carbonato). Para verificar a formação do precipitado branco, gotejar com a pipeta de pasteur uma solução de hidróxido de cálcio 1 M observar o aparecimento do mesmo. d) Executar o Teste de Chama (presença do sódio) para confirmar a presença de sódio. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica Titulo da Aula: Calibração de Vidrarias AULA 2 1.OBJETIVO: Calibrar vidraria volumétrica, comumente utilizada em laboratório de química analítica. Material necessário Quantidades Por grupo Balão volumétrico de 50 mL com tampa 1 Pipeta Volumétrica 10 ml Pisseta com água destilada 1 Pisseta com acetona ou etanol opcional 1 Bureta de 50 mL 1 Termomêtro 1 Balança analítica 1 Papel absorvente 1 Secador de cabelo 1 Erlenmayer de 125 ml com tampa 3 2.PROCEDIMENTO Antes de iniciar o procedimento de calibração deve-se deixar um béquer contendo água destilada sobre a bancada e com um termômetro com o bulbo mergulhado sobre o líquido para determinar a temperatura real da sala onde se está efetuando a calibração. PARTE 1: CALIBRAÇÃO DE BALÃO VOLUMÉTRICO DE 50 mL: Estando o balão limpo, enxuga-se externamente com papel absorvente, e deixa-se o mesmo de boca para baixo, sobre papel absorvente apoiado no suporte de funis. Após 24 horas ele deve estar seco. Durante o procedimento de calibração não se deve tocar diretamente a vidraria. Tapa-se o balão com a rolha. Coloca-se sobre o prato de uma balança semi-analítica, previamente, tarada. Anota-se a massa do balão vazio (m1). Completa-se o balão com água destilada, até o menisco. Leva-se, novamente, o balão até a balança, previamente, tarada. Anota-se a massa do balão com água destilada (m2). Anota-se, com auxílio de um termômetro, a temperatura da água. PARTE 2: CALIBRAÇÃO DA PIPETA VOLUMÉTRICA 10 mL: A calibração da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é escoada. Mede-se a temperatura da água utilizada na calibração e verifica-se o valor de sua densidade nesta temperatura . Conhecendo-se a massa e a temperatura da água escoada na calibração, calcula-se o volume da pipeta volumétrica pela equação: V = m d Onde o volume é dado em mL, a massa é dada em gramas (g) e a densidade em g/ mL. A calibração deve ser realizada no mínimo em duplicata, sendo que o erro relativo (Er) entre as duas medidas não deve ultrapassar 0,1%. Er = (V1 –V2) x100 Vm Onde: V1 e V2 são os volumes da pipeta relativos à medida 1 e à medida 2 e Vm é a média de V1 e V2. Durante a realização dessa aula prática, será calibrada uma pipeta volumétrica de 10,00mL, bem como será verificado o seu tempo de escoamento. ProcedimentoExperimental: Calibração de uma pipeta de 10,00mL 1 -Lavar, secar, medir a massa de dois erlenmeyer de 125mL e colocá-los próximos à balança; 2 – Colocar um béquer com água destilada próximo à balança; 3 - Lavar uma pipeta volumétrica adequadamente até observar-se um filme contínuo de água em sua parede interna; 4 – Colocar a pipeta próxima à balança; 5 – Pipetar cuidadosamente água destilada até acima da marca de calibração da mesma; 6 – Limpar o excesso de líquido da parte externa da pipeta com papel absorvente; 7 – Tocar a ponta da pipeta na parede interna de um béquer contendo água destilada e escoa-se o líquido controlando-se a vazão; 8 – Acerta-se o menisco da pipeta com cuidado e verte-se a quantidade de água destilada medida para um erlenmeyer previamente pesado; OBS: Esperar 15 seg antes de remover a pipeta. (CONFORME NORMAS DIN 12691 E ISO 648(TEMPO DE ESPERA 15 SEGUNDOS) 9 - Medir a massa da água contida no erlenmeyer em balança analítica e a temperatura da água no momento do experimento; 10 – Repetir o item anterior pelo menos mais uma vez; 11 – Calcular os volumes de água contidos na pipeta utilizada, o erro relativo entre os dois volumes medidos e o volume médio de líquido medido pela pipeta; DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ESCOAMENTO DE UMA PIPETA DE 10,00ML 1 – Encher a pipeta com água destilada por aspiração com uma pêra de borracha, até acima da marca de calibração da mesma; 2 – Acertar o menisco da pipeta com cuidado e permitir que a água destilada contida no interior da mesma verta livremente para o interior de um béquer contendo esse líquido medindo seu tempo de escoamento com um cronômetro. 3 - Repita esse procedimento por três vezes. 4 - Calcule o tempo de escoamento médio da pipeta utilizada. 5 – Verifique na Tabela 1 se o tempo de escoamento médio da pipeta volumétrica utilizada é compatível com o esperado. Observações: a) A diferença entre as duas determinações não deve exceder de 0,025 mL. Caso não haja concordância entre duas calibrações, repetir. b) O escoamento da pipeta no erlenmeyer ou béquer deve ser efetuado livremente , sem uso de perâ, estando a pipeta na posição vertical e com a ponta da mesma encostada na parede do recipiente. c) Depois que a pipeta terminar de escoar, mantenha-a encostada na parede do recipiente por alguns segundos (ver tabela 1)para se certificar de que todo o líquido escoou. d) Após o escoamento, afasta-se a extremidade da pipeta da parede do recipiente com cuidado. e) A quantidade de líquido restante na ponta da pipeta não deve ser soprada para o interior do recipiente A Tabela 1 mostra vários valores de tempo mínimo de escoamento para vários volumes de pipetas volumétricas. Tabela 1 – Tempo mínimo de escoamento para pipetas volumétricas. Capacidade/mL Tempo/s 5,00 15 10,00 20 25,00 25 50,00 30 100,00 40 RESULTADOS Calibração Massa do Balão volumétrico Cheio. Massa escoada da pipeta Pipeta volumétrica Balão volumétrico Pipeta Volumétrica Tempo de escoamento da pipeta 1 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 Massa do balão volumétrico vazio: Massa do erlenmeyer seco : 1 2 3 a) Calcular o volume médio e o desvio padrão para o balão de 50 ml e para a pipeta volumétrica. NÃO HÁ RESÍDUOS PARA DESCARTE Cálculos: 1-) Massa de Água: 𝑀 = (𝑀 − 𝑀 ) 2-) Cálculo do Volume de Água: 𝑉 = 𝑀 𝑑 3-) Correção do Volume devido à variação de temperatura: A calibração de vidrarias quando de sua fabricação é efetuada à 20°C, o que, raramente, corresponde à temperatura de calibração no laboratório. Esta diferença deve ser considerada e determinada através de cálculo. 𝑉 ° = 𝑉 × [1 + 0,000025 × (20 − 𝑡)] Tabela 1: Variação da densidade de água destilada com a temperatura Temperatura, °C Densidade, g.mL-1 Temperatura, °C Densidade, g.mL-1 Temperatura, °C Densidade, g.mL-1 0,00 0,99987 13,00 0,99940 26,00 0,99681 1,00 0,99993 14,00 0,99927 27,00 0,99654 2,00 0,99997 15,00 0,99913 28,00 0,99626 3,00 0,99999 16,00 0,99897 29,00 0,99597 4,00 1,00000 17,00 0,99880 30,00 0,99567 5,00 0,99999 18,00 0,99862 31,00 0,99537 6,00 0,99997 19,00 0,99843 32,00 0,99505 7,00 0,99993 20,00 0,99823 33,00 0,99473 8,00 0,99988 21,00 0,99802 34,00 0,99440 9,00 0,99981 22,00 0,99780 35,00 0,99406 10,00 0,99973 23,00 0,99756 36,00 0,99371 11,00 0,99963 24,00 0,99732 37,00 0,99336 Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica Titulo da Aula: Padronização de uma solução 0,1 mol/l de NaOH AULA 3 1.OBJETIVO: Preparar e Padronizar uma solução de NaOH 0,1 mol/l MATERIAIS QUANTIDADE Pisseta com água destilada 1 por grupo Bftalato de potássio p.a 20 g Fenolftaleína solução 1 por grupo Comprimidos de AAS 2 por grupo Etanol PA 1 EQUIPAMENTOS QUANTIDADE/grupo Balança analítica e papel manteiga Bureta de 50 ml 1 Béquer de 100 ml 1 Suporte universal e garra para bureta 1 Proveta de 50 ml 1 Erlenmeyer de 125 ml 3 Agitador magnético e peixinho 1 Almofariz e pistilo 1 Espatúla de metal 1 Vareta de vidro Balão volumétrico de 250 ml Funil de vidro pequeno 2.PROCEDIMENTO: PADRONIZAÇÂO DO NAOH 0,1 M Preparo da Solução de NaOH 0,1 M Pesar cerca de 1 g de NaOH em um béquer e transferir quantitativamente para um balão volumétrico de 250 ml. Completar com água destilada. Padronização 1-Pesar cerca de 500 mg de bftalato ácido de potássio(BFK) ,em papel manteiga, ANOTAR A MASSA EXATA COM TODAS AS CASAS DECIMAIS de BFK e transferir para um erlenmeyer. Lavar o papel manteiga com água usando a pisseta para que todo BFK seja arrastado. 2-Dissolver o sal com cerca de 20-30mL de água destilada. Colocar 2-3 gotas de indicador fenolftaleína. 3-Encher a bureta com auxilio de um béquer, com o NaOH preparado. Encher a bureta e deixar com o nível acima da marca do zero. Abrindo e fechando a torneira rapidamente, várias vezes, tirar todo o ar contido na ponta. Com cuidado, mantendo a ponta tocando na parede limpa de um béquer de descarte (lixo), acertar o menisco da bureta na marca do zero. 4-Titular o conteúdo do erlenmeyer, sob agitação constante, até a viragem da fenolftaleína de incolor para ROSA CLARO, tomando cuidado para não colocar excesso de titulante. Ler o volume da bureta Cuidado com o paralaxe. Anotar o volume. Obs: Durante a titulação, não deve remover uma gota pendente da bureta com jato de água. O correto é tocar a ponta da bureta na parede do erlenmeyer e lavar essa parte da parede com um jato de água, para arrastar a gota do titulante para dentro da solução. (Lavando a ponta da bureta com água diretamente, vai haver infiltração da água na bureta e diluição da solução contida na parte inferior.) 3.RESULTADOS. Calcular o fator de correção (fc)e anotar no frasco que contem a solução de NAOH que deverá ser armazenado para ser utilizado na aula de determinação do teor de AAS em comprimidos. 1 mol BFK----------204,4 g MNaOH= n VNaOH em litros Fc= M Real M teo( 0,1) nBFK=nNaOH Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica AULA 4 Titulo da Aula: Determinação do teor em AAS em comprimidos 1.OBJETIVO: Determinar o teor do ácido Acetilsalicílico por titulação direta Material necessário Quantidades Por grupo Comprimidos de Aspirina 2 Almofariz 1 Balança Analítica 1 Água Destilada Pissete Erlenmeyer – 250 mL 1 Proveta - 50 mL 2 Agitador magnético e peixinho 1 Banho de água quente 1 Solução Alcoólica de Fenolftaleína 1 frasco com conta-gotas Bureta – 50 mL 1 2. PROCEDIMENTO: a) Pese os comprimidos de“aspirina” e anote o peso médio do comprimido. Triture-os num almofariz de forma a obter um pó fino. b) Pese cerca de 200 mg de comprimido triturado e anotar a massa com todas as casas da balança e transfira para um erlenmeyer. c) Com o auxilio de uma proveta adicione 20 mL de água destilada e depois 20 mL de etanol. d) Adicione um regulador de aquecimento (pedaços de porcelana ou, de vidro) e aqueça, sob agitação, em um banho de água quente (≈50ºC), durante 10 minutos. e) Deixe arrefecer a solução durante 5 minutos. f) Adicione três gotas de fenolftaleína. g) Preencha a bureta de 50 ml com o Hidróxido de Sódio 0,1 M, previamente fatorado, Titule a amostra de aspirina até ocorrer a formação de primeiro tom róseo. h) Anote o volume consumido de NaOH 0,1M na bureta. i) Efetue o cálculo para determinação da massa em gramas de AAS na amostra. j) Obtenha a massa de AAS presente na amostra pesada . Repita o procedimento mais uma vez, e calcule a média do teor em % de ASS no comprimido de acordo com a fórmula abaixo. Cálculos MM AAS= 180 g/mol M= Molaridade mAAs= MM AAS x M NaOH x Fc NaOH x V NaoH Teor em % de AAS Massa pesada de AAS(Verificar a % de AAS no comprimido pesado)--------------100% m AAS obtida----------------------------x% Descarte do material utilizado conforme Normas Internacionais de Segurança. - Amostra de AAS deverá ser neutralizada para, posterior, descarte. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica AULA 5 Titulo da Aula: Determinação do teor de Cloreto no soro fisiológico 1.OBJETIVO: Determinar o teor de cloreto na solução de soro fisiológico a 0,9% de NaCl. 2. PROCEDIMENTO: a) Transferir 10 mL (10g) de uma solução de soro fisiológico para um erlenmeyer de 125 ml. b) Adicionar 25 mL de água com auxilio de uma proveta e 1 mL de indicador, cromato de potássio a 5%, usando uma pipeta. c) Titular com solução padrão de AgN03 a 0,1 mol/L até mudança de cor de amarelo para marrom avermelhado. d) Repetir a análise de soro mais duas vezes. Anotar o Volume (Va) e) Titulação do branco: repetir os itens 1,2 e 3 substituindo soro por água destilada.(Vb) f) Calcular a porcentagem de Cloreto no soro . MATERIAIS QUANTIDADE Soro fisiológico 0,9% 1 litro Cromato de potássio a 5% 100 ml/grupo Nitrato de prata 0,1 mol/l 1 litro Água destilada 1 litro EQUIPAMENTOS QUANTIDADE/grupo Bureta de 50 ml 1 Béquer de 100 ml 1 Proveta de 50 ml 1 Suporte e garra para bureta 1 Erlenmeyer de 125 ml 3 Agitador magnético e peixinho 1 Pipeta volumétrica de 10 ml e 1 ml 1 Cálculos Teor 10g -----------100% mCl------------x% V AgNO3 = (VA – VB). Va= volume da amostra Vb=Volume do Branco Fc= o fator de correção do nitrato de prata 0,1M. mCl= MAgNO3xVAgNO3X Fc x MMCl_ Curso: FARMÁCIA Disciplina: Química Analítica AULA 6 Titulo da Aula: Determinação da dureza da água como CaCO3 por complexometria 1. OBJETIVO: Determinar a Dureza de uma amostra de água. O índice de dureza da água é um dado muito importante usada para avaliar a sua qualidade. Denomina-se dureza total a soma das durezas individuais atribuídas à presença de íons cálcio e magnésio. A composição química da água e, portanto, a sua dureza, depende em grande parte do solo da qual procede. Assim, águas brandas são encontradas em solos basálticos, areníferos e graníticos, enquanto que águas que procedem de solos calcários apresentam freqüentemente durezas elevadas Principio do método O processo consiste na titulação da dureza com uma solução padrão de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), que forma íons complexos muito estáveis com o cálcio e magnésio ou outros íons responsáveis pela dureza. Ao adicionar o Negro de Eriocromo T à uma amostra que tenha dureza, formar-se-á um íon complexo fraco de cor violeta. Durante a titulação, todos os íons que dão dureza são complexados pelo EDTA, rompendo-se a ligação com o Negro de Eriocromo T, em função do EDTA formar um complexo mais estável com os íons causadores da dureza. Este mecanismo libera aos poucos o Negro de Eriocromo e, no fim da reação, verifica-se a troca da cor para o azul. O meio é fortemente tamponado, pois em pH’s mais baixos o EDTA é protonado em vez de complexar com o cálcio e o magnésio. MATERIAIS QUANTIDADE EDTA 0,01 mol/l 1 litro Negro de Ericromo T 50 g Carbonato de cálcio vermelho de metila 20 g Água torneiral NH4OH diluído 100 ml HCl diluído 100 ml EQUIPAMENTOS QUANTIDADE/grupo Bureta de 50 ml 1 Béquer de 100 ml 1 Proveta de 50 ml 1 Suporte e garra para bureta 1 Erlenmeyer de 125 ml 4 Agitador magnético e peixinho 1 Espátula de metal 1 Balança analítica 4 Pipeta 5 ml 1 Pipeta volumétrica de 25 ml Fita medidora de pH 2.PROCEDIMENTO DEIXAR AS SOLUÇÕES PRONTAS. Procedimento para preparar a solução de EDTA 0,01 Mol/l: Pesar 1,8612g (até 0,1mg) de sal dissódico (designado por Na2H14N2O8.2H2O), seco a 70-80ºc por duas horas numa estufa. As duas moléculas de água de hidratação permanecem intactas nestas condições de secagem. Transfere-se quantitativamente a amostra pesada para um balão volumétrico de 500 ml. Adiciona-se cerca de 200mL de água deionizada, agita-se até dissolver totalmente o sal e depois dilui-se até a marca. Esta solução deve preferencialmente ser armazenada em frasco plástico e pode, nestas condições ser considerada um padrão primário. A partir da massa pesada, calcula-se a concentração exata da solução de EDTA em mol/L. Massa molar do EDTA: 372,24g 1) Padronização da solução de EDTA (alunos) a) Pipetar 25 mL de solução de cálcio padrão e transferi-los para uma erlenmeyer juntando 50 mL de água bidestilada. b) Adicionar de 1 a 2 mL da solução-tampão para obter um pH aproximadamente 10. c) Em seguida, juntar 0,05 g do indicador (mistura de 0,5 g de Negro de Eriocromo T com 100 g de NaCl guardada em frasco bem fechado). d) Titular com a solução de EDTA a ser padronizada, gota a gota, até desaparecer a última coloração avermelhada e aparecer a cor azul indicadora do ponto final da titulação . Preparação do tampão pH = 10 (NH3/NH4Cl) Dissolver 65g de NH4Cl em água, adicionar 570mL de uma solução de NH3 concentrado e diluir para 1 litro. Este tampão é melhor armazenado em frasco de polietileno para evitar a passagem de íons metálicos do vidro para a solução tampão 2) SOLUÇÃO DE CÁLCIO PADRÃO (Deixar pronta) a) Pesar exatamente 1,0000 g de CaCO3 anidro e P.A. e transferir para um Erlenmeyer de 250 mL de capacidade. b) Adicionar aos poucos, com auxílio de um funil, solução de HCl (1:1) até dissolver todo o carbonato. c) Em seguida juntar 200 mL de água e levar à ebulição por alguns minutos para eliminar todo o CO2. Esfriar. d) Adicionar 2 a 3 gotas de vermelho de metila e ajustar a cor laranja intermediária pela adição de solução NH4OH ou HCl (1:1). e) Transferir toda a mistura para um balão volumétrico de 1 litro e completar com água destilada. Agitar para homogeneizar. f) Cada mL dessa solução equivale a 1,00 mg de CaCO3. DUREZA DA ÁGUA ( ALUNOS) a) Transferir uma alíquota de 100mL de amostra de água de tornrira para um erlenmeyer de 250mL, b) Adicionar 1mL de solução tampão pH 10 e, a seguir, uma ponta de espátula do indicador Negro de Eriocromo T. c) O tampão deve ser adicionado antes do indicador de modo que pequenas quantidades de ferro presentes na amostra precipitem na forma de hidróxido de ferro, impedindo sua reação com o indicador. d) Titula-se a alíquota com EDTA 0,01 N até a mudança de cor de vermelho-vinho para azul puro. e) A reação, e consequentemente a mudança de cor, é lenta próximo do ponto final, e por esta razão o titulante deve ser adicionado gota a gota e com vigorosa agitação.f) Calcular a dureza da água e dar o resultado na forma de CaCO3, para cada alíquota analisada, sendo a massa molar do CaCO3 igual a 100,09g/mol Calcular a dureza total em mg/L de CaCO3. 1 mL EDTA 0,01 mol/L ≡ 0,0010 g CaCO3 1. Observe a tabela: Classificação da água conforme sua dureza, em mg/L CaCO3 0 – 75mg/L Mole (soft) 75 – 150mg/L Moderada 150 – 300mg/L Dura (hard) Acima de 350mg/L Muito dura De acordo com a tabela, responda qual seria a classificação da água analisada durante o experimento?
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