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DINEIA PEREIRA DA SILVA LOPES JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL GUARACIABA DO NORTE - CE 2019 DINEIA PEREIRA DA SILVA LOPES JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Artigo apresentado ao curso de Pedagogia da Faculdade Evangélica do Piauí – FAEPI, como requisito à obtenção do Título de Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Professora Especialista Rovânia Pontes. GUARACIABA DO NORTE-CE 2019 DINEIA PEREIRA DA SILVA LOPES FOLHA DE APROVAÇÃO Curso de Formação Pedagógica em Pedagogia Orientador: Professor Especialista Rovania Pontes A minha família, meu esposo, e meu amado filho por tudo que eles segnificam em minha vida. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus meu senhor e salvador, que esteve comigo em todos so momentos, sebe dos meus sonhos e me ajudou a superar obstáculos e desafios no decorrer do curso; A minha mãe que mesmos estando longe apoio-me em cada instante percorrido ao longos desses quatro anos; A meu esposo Gilberto e ao meu filho que amo muito, que souberam compreender os momentos de aflição, cansaço e angústias e me ajudaram bastante em minhas conquistas; Aos meus irmãos Fabiano, Fabiana, Diana e Edinardo que sempre me incentivaram a nunca desistir dos meus sonhos e conquistas que também fazem parte dessa conquista; A minha orientadora, professora Rovania Pontes pelos ensinamentos, esclarecimentos, contribuições, durante o momento de orientação, me acolheu com muito carinho, sabedoria, dedicação na cunstrução desse trabalho. Muito obrigado! A todos os Professores que convivi e que dividiram comigo seu conhecimento e experiências profissionais, contribuindo pra a minha formação acadênica. “Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em sala sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”. Carlos Drummond de Andrade JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Dineia Pereira da Silva Lopes¹ Rovânia Pontes ² Resumo O presente artigo tem como objetivo mostrar o estudo realizado em uma fonte de pesquisa bibliográfica, que mostra os jogos e as brincadeiras na educação infantil, que visa investigar e conhecer o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para mostrar o ato de brincar, tornando-se também fundamental para compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesmo e com mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda , os benefícios que o brincar desenvolve no processo de ensino aprendizagem das crianças no ensino infantil. Ainda este estudo traz algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos e como influência na socialização das crianças, portanto, para desenvolver este estudo utilizou-se uma fonte de pesquisa bibliográfica, fundamental na reflexão da leitura de alguns livros, artigos, PCNS, bem como pesquisa de grandes autores referente a este tema. Portanto desta forma, este estudo proporcionará uma leitura mais consciente a cerca dos jogos e brincadeiras e de como se é possível aprender brincando , em especial na vida da criança. Exatamente quando se trata do processo de ensino aprendizagem do aluno. Palavra Chave: Aprendizagem, brincadeira, Educação Infantil, jogos. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO 10 2.REFERENCIAL TEÓRICO 12 2.1 A educação infantil 12 2.2 O brincar como livre expressão da criança 14 2.3 O brincar como estratégia de ensino.................................................................17 3.METODOLOGIA...................................................................................................20 4.ANALISE DE RESULTADO.................................................................................21 4.1: Questionário direcionado aos professores....................................................... 21 5.CONCLUSÃO........................................................................................................26 6.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................27 1. INTRODUÇÃO -- O presente artigo tem objetivo de apresentar os resultados de um projeto de uma pesquisa bibliográfica que mostra os jogos e as brincadeiras como uma forma de comunicação, é por meio destes atos que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem do educando, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem. Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físicos, cultural, social, afetivo, emocional- e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve esta sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo só mente lazer, mais sim um ato de aprendizagem. Neste contexto o brincar na Educação Infantil proporcionara a criança estabelecer regras construindo pro si e em grupo, contribuindo na integração dos indivíduos na sociedade. Desde modo, a criança estará resolvendo a capacidade de compreender pontos de visto diferente, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros. É importante perceber incentivar a capacidade criadora das crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil. Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na educação infantil, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito aos seus desenvolvimentos e aprendizagem de forma significativa. 1 - Aluna do Curso de Pedagogia pela Faculdade Evangélica do Piauí – FAEPI dineiaalves2@hotmail.co-m 2 - Professora Orientadora Especialista em Formação Docente. mrgbpontes@hotmail.co 2. REFERENCIAL TEÓRICO O ato de Jogar e Brincar é criar, imaginar, interagir como outro. A brincadeira não só desenvolve o lado motor da criança, como promove processos de socialização e descoberta do mundo. Brincar é um direito das crianças, atravès das atividades lúdicas elas exploram o seu mundo interior imitam aspectos da vida adulta para compreendê-la. Dar risadas, pular, vibrar, chorar, sentir medo, reclamar, entristecer-se faz parte do processo de aprendizagem. É na brincadeira que os sentimentos, emoções e atitudes irão se manifestando de forma natural, permitindo assim um desenvolvimento físico, mental emocional e social. Segundo CORREIA, (1997, p-76) brincar não significaa penas recrear, é muito mais, caracterizando como uma das formas mais complexas que as crianças tem em comunicar-se consigo mesmo e com o mundo em que vive, ou seja , o desenvolvimento acontece através de trocas reciprocas que se estabelecem durante toda a sua vida. Sendo assim, a traveis do ato de brincar as crianças podem desenvolver capacidades importantes como atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando a criança o desenvolvimento, inteligência, sociabilidade, motricidade e criatividade. Nesse sentido o brincar é o ato de movimentar-se é de grande importância biológica, psicológica, social e cultural, pois é através da execução dos movimentos que as pessoas interagem com o meio ambiente, relacionando-se com os outros, aprendendo sobre si, seus limites capacidades e solucionando problemas. De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (Brasil 1998, p.27. V.01) O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar o outros papeis na brincadeira, as crianças agem frente a realidade de maneira na literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pela ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Diante de tudo, a brincadeira è de fundamental importância no desenvolvimento infantil na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em que a criança é estimulada. É possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento. Segundo VIGOTSKY (1998): Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas Brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papeis sociais. Algumas instituições de ensino não valorizam o aprendizado através do lúdico, da brincadeira. No entanto é primordial que as praticas pedagógicas nas salas de aulas envolva brincadeiras ou jogos, para que a criança sinta prazer em aprender, como também em ir para a escola, desenvolvendo assim o raciocínio logico, efetivo, social e cognitivo. A criança desde muito cedo se comunica através de gestos e sons e mais tarde vem representar determinados papeis nas brincadeiras. Isso faz com que aumente sua imaginação, e a um grande desenvolvam sem sua coordenação motora grossa e fina. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, como a atenção, a imitação, a memória. E amadurecem as capacidades de socialização por meio da interação, utilização e experimentação de regras e papeis. Pois é neste sentido que a Educação Infantil é a fase dos jogos e brincadeiras, é o momento em que as crianças estão descobrindo o mundo criado, experimentando. O brincar dá prazer e para as crianças isso é fundamental, pois através desse ato elas aprendem. Para profissionais da educação é essencial que haja uma relação entre os objetivos que precisam ser alcançados com a forma lúdica de ensinar. É importante ressaltar que em algumas situações é possível perceber o quão valoroso é proporcionar atividadesonde o educando só consegue entender um conceito, chegar ao conhecimento, se este for trabalhado dentro de uma brincadeira. Ao contrario ele não acompanha e acaba se desinteressando. O ambiente escolar é um espaço que precisa ser explorado, é um espaço que precisa ser explorado, importante que o educador não utilize somente uma sala para ensinar, a criança necessita conhecer espaços diferentes, sentir o gosto dos alimentos, tocar, visualizar. E em uma brincadeira é possível trabalhar inúmeros conceitos como as cores, as formas geométricas, dentro / fora, grande / pequeno, cheio/ vazio e outros. A Educação Infantil é um processo para uma alfabetização. Através dos jogos de encaixe, da pintura com o pincel, estão sendo trabalhado o movimento para a escrita. suas ferramentas e suas estratégias pedagógicas visa á criação de condições para satisfazer as necessidades básicas da criança, oferecendo-lhe um clima de bem estar físico , afetivo, social e intelectual, mediante a proposição de atividades lúdicas que levam a criança a agir com espontaneidade, estimulando novas descobertas. (REGO ,1995 p.26) A criança, portanto, tende explorar o mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe são necessárias. Nesse processo o professor deve ter materiais para que suas experiências sejam enriquecedoras, agir como interventor e proporciona-lhe o maior número possível de atividades, contribuindo para a construção de seu conhecimento. Sua Interação com o meio se faz por intermédio de brincadeiras e jogos, da manipulação de diferentes materiais, utilizando os próprios sentimentos na descoberta gradual do mundo. O brincar é a primeira linguagem da criança, a partir das atividades lúdicas é que ela ira se desenvolver facilitando seu processo de socialização. No primeiro momento a criança brinca sozinha, representando vários papeis, dando vida aos objetivos, atribuindo-lhe sensações é emoções. Aos poucos ela começa a sentir necessidade de interagir com as outras crianças e a partir desta brincadeiras começam a se tornar mais complexa. O educador começa a ter que respeitar a vontade de outro. E assim a brincadeira evolui na sua estruturação, fazendo com que haja uma evolução mental da criança. As atividades lúdicas não só dão prazer como também prepara o sujeito para viver em sociedade, impulsiona o individuo a buscar soluções para situações de conflitos de dia á dia. Viver de acordo com sua natureza, tratando correntemente, e deixada Livre para que use todo o seu poder [...]. A criança precisa aprender cedo como encontrar por si mesmo o centro de todos os seus poderes e membros, Para agarrar e pegar com suas próprias mãos, andar com seus próprios pés encontrar e observar com seus próprios olhos (REGO 1995, p. 27). Confirmamos que ao brincar a criança esta desenvolvendo habilidades físicas, é capaz de respeitar regras, despertar a vontade de socialização. Ajuda no aprendizado e na criatividade. A educação Infantil é o “berço” das descobertas, é uma fase em que não podem faltar estímulos sendo assim. O lúdico é a peça essencial no processo de ensino- aprendizagem. 2.1 A motivação do brincar e atuação do professor. Aludicidade é considerado uma atividade social e cultural, este espaço deve ser construído para e pela criança. É importante que o brincar esteja inserido em um projeto pedagógico mais amplo da escola. Que o instituto valorize o brincarcomo uma maneira de ensinar e não como um “passatempo”. A escola deve disponibilizar de um espaço a adequado para que as crianças passem ter autonomia no brincar, com brinquedos coloridos de encaixe, fantoches, livros de pano, etc. Esse ambiente precisa ter bastante cores que estimulem o a aprendizado da crianças. As instituições devem oferecer as condições necessárias para oferecer o lúdico, pois o brincar é uma forma educada e que colabora para perceber a criança e estimula o que ela precisa aprender e desenvolver a partir disto é importante que professor saiba agir e coordenar este local. Este profissional precisa está capacitado para direcionar as atividades. O educador deve considera as múltiplas possibilidades educativas. Isto significa que o educador tem responsabilidades de proporcionar momentos e condições necessárias, contribuir ao máximo para desenvolvimento das crianças. Ele precisa conscientizar-se que brincando as crianças recriam e estabilizam a quilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade interativa e imaginativa. O professor necessita de um suporte teórico e, a cima de tudo, acreditar que a brincadeira se constitui em ferramentas indispensáveis no processo de desenvolvimento das qualidades psíquicas, o que possibilitará a aquisição de conhecimentos de forma prazerosa e adequada ao nível de desenvolvimento dessa etapa da vida. 2.2 O brincar livre. A educação infantil tem como principal meio de aprendizagem o lúdico, a fantasia, a brincadeira. E dentro do ambiente escolar pode-se observar que em alguns momentos estas brincadeiras são livres, ou seja, o professor não dita uma regra ou objetivo a serem compridos. E isto se dá propositalmente, pois é através do brincar livre que é possível saber algumas preferências das crianças, se ela comanda o grupo, se gosta de liderar, ou se é mais tímida. A brincadeira livre estimula a capacidade individual da criança, de acordo com a sua maturidade, faz com que ela busque o porquê das coisas, é o momento de descobertas, explorar o espaço que ela esta inserida. Ó brincar livre leva a criança a ser desenvolver socialmente por meio da interação. A maneira como a criança brinca e desenha reflete de maneira implícita na forma como está lida com a realidade. Ao mesmo tempo em que se diverte, constrói laços de amizade, compartilha o funcionamento compartilha o funcionamento de um grupo, aprende a respeitar limites e cede para que o outro também se satisfaça. É um processo constante de construção da consciência de si mesmo e do outro (MOYLES 2002) A rotina na educação infantil tem uma sequência das diversas atividades do dia-a-dia de uma criança, como horário de chegada, a alimentação, a higiene, o repouso, a brincadeira como o faz-de-conta, os jogos imitativos e motores de exploração de matérias gráficas e plásticas, os livros de historia, entre outras. A criança precisa de regras para conseguir se organizar, mais os momentos livres são importantes para seu desenvolvimento cultural e social. Não existe na criança um jogo natural, portanto: “[...] a brincadeira pressupõe uma aprendizagem social”. Aprende-se a brincar. (MOYLES, 2009).Sabe-se que a criança através da brincadeira se expressa, conhece o mundo, desenvolvendo capacidade e habilidades. Mas o que se observa é que o brincar livremente vem diminuindo por conta de uma sociedade construída, em que a mídia vem substituindo esse espaço da fantasia e do lúdico. Diante deste quadro, algumas instituições de ensino procuram não deixar que momentos importantes como o da brincadeira se percam. Isto porque alguns educadores considera o brincar essencial para o desenvolvimento social, motor psicológico e cultural da criança. “A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável á pratica educativa.”(PIAGET apud AZEVEDO, p.12) Na Educação Infantil a prática pedagógica e a brincadeira precisam caminhar juntas, só assim o aprendizado terá um significado para a criança. 2.3 O brincar dirigido. O brincar dirigido sempre terá uma regara um ponto de partida. É uma ferramenta pedagógica que irá proporcionar uma troca de conhecimento entre educadores e educando. Pode se observa a través de uma atividade dirigida se a criança tem a capacidade de organizar seu pensamento, o nível de concentração, e se dentro das regras imposta consegue resolver situações problemas. Com isso estará desenvolvendo seu raciocínio lógico, a memorização e a capacidade de observação. “Brincar é muito importante, pois enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela perceba, os hábitos necessários ao seu crescimento” (ALVES 1984). O brincar dirigido é importante tanto quanto o brincar livre. Através dele a criança desenvolve hábitos especiais como: percepção, atenção, concentração, identificar a voz de comado, etc. Dirigir uma atividade é colocar condições e regras para serem cumpridas. E dentro de cada brincadeira existem conteúdos e objetivos a serem alcançados. Por meio do brincar dirigido as crianças tem uma outra dimensão e uma nova variedade de possibilidade entendendo-se a um relativo domínio dentro daquela área ou atividade. (BRASIL, 1998, p, 23 v.01). No ambiente escola os educadores têm dificuldades em ensinar através de uma brincadeira dirigida isto porque falta conhecimento por parte dos professores quantos aos objetivos para aquela faixa etária e um planejamento dirigidos reque comprometimento e dedicação do corpo docente. O brincar dirigido proporciona para educação infantil uma das maneiras de avaliar a criança e ao professo de ensino aprendizagem. 2.4 O ambiente escolar para educação infantil. A fase de Educação Infantil é inicio da vida escolar de uma criança, é um mundo desconhecido em que ela irá desenvolver a parte cognitiva, afetiva, motora, psicológica, social e cultural. Mais para que aconteça o processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem o individuo tem que explorar este ambiente, por isto é importante que, seja um espaço limpo, com cores, vivas, com brinquedos bem atrativos que chamem bastante a tenção das crianças. Cadernos, lápis é importante, essencial dentro de uma escola mais quando se trata de ensino infantil é preciso de algo a mais, algo que seja prazeroso, envolvente. Por isso o lúdico é indispensável no ambiente escolar. O professor é mediador entre as crianças e os objetivos de conhecimentos, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagem que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais sociais aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimentos humano. Infantil o professor constituísse, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar, garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais (BRASIL, 1998, p. 30 v.01). Educação é acima de tudo a Inter-relaçãoentre os sentimentos, os a fetos e a construção do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois a creditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição não tendo criatividade e nem vontade de tornar a alua mais dinâmica e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são necessários para a educação. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com os professores, alunos, ajuda a enriquecer o processo de ensino, aprendizagem. E quando o educador da ênfase as metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, perceber-se um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando. A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia Um animador, um líder, alguém muito Consciente e que se preocupe com ela e que Faça pensar, tomar consciência de si e do Mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos Para história e uma sociedade melhor. (FREIRE, P.1996). A partir da leitura desses autores podemos afirmar que a ludicidade, as brincadeiras, os jogos e brinquedos são meios que a criança utiliza para se relacionar com o meio ambiente físico e social de onde vive despertando sua curiosidade e ampliando seus conhecimentos e as habilidades, nos aspectos físicos, cultural, afetivo, social, cognitivo e emocional, e assim temos os fundamentos teóricos para deduzirmos a importância que deve ser dada á experiências da Educação Infantil. 2.5 O jogo e a brincadeira: importante recursos na Educação Infantil O jogo auxilia no desenvolvimento da criança no desenvolvimento de seu raciocínio, na busca de soluções para os problemas que surgem no decorrer da atividade, é importante que o professor esteja atento e saiba converter os erros cometidos pelos alunos em situações de aprendizagem. A competição é uma importante características do jogo. Algumas crianças e até mesmo professores se sentem desmotivados ou com receio de utilizar os jogos em grupo por causa da competição. O jogo com esse recurso, isto é, a competividade pode trazer serias consequências desfavoráveis ao desenvolvimento infantil, interferindo, inclusive na aprendizagem, ao acirrar ânimos entre colegas. E ao contrário do que se pensa, a competição pode ser estimulada pelo professor, porém, este deve procurar adaptar o jogo ao nível de desenvolvimento da criança, para que esta possa compreender e respeitar as regras de maneira saudável, trocando ideias discutindo pontos de vista diferentes para chegar a um acordo ou consenso e finalidade, aceitar a derrota ou a vitória de acordo com o caso. O senso de competição bem trabalhado contribui também para a formação de autonomia, e faz parte do jogo da vida. O jogo pode ser considerado como uma forma natural de atividade humana. Desde seus primeiros meses de vida a criança experimenta situações que a fazem desenvolver um comportamento lúdico que segundo Piaget, origina-se ao longo do período infantil e passa por três sucessivos sistemas de jogo, o do exercício, o simbólico e o de regras. Permitir que a criança manipule, brinque, movimente-se e vivencie experiências diversas, onde ela construa suas hipóteses e resolva seus conflitos no desenvolvimento do raciocínio logico-matemático é uma maneira inteligente para se aplicar sempre os jogos na área educacional. O professor deve intervir e orientar quando necessário, ficando sempre ao critério do aluno resolver determinada situação, ao invés de preocupar-se apenas com as respostas certas, ou seja, o resultado final. O jogo como uma atividade de sala de aula leva o aluno a um resultado em suas ações mentais, o que o tornam aptas a compreenderem e utilizarem a matemática de maneira convencional. A utilização do material concreto como subsidio à tarefa docente tem conduzido educadores a utilizarem de múltiplas experiências tais como, geoplano, material dourado, réguas de cursinaire, blocos lógicos, ábacos, cartaz de prega, sólidos geométricos, quadros de frações equivalentes. (KISHIMOTO, 1994 p.20) Nesse contexto, o significado do jogo é proporcionar diversão, prazer e ao mesmo tempo desprazer ao ser escolhido de forma involuntária e o jogo com sua função educativa, aquele que ensina, completando o saber, o conhecimento e a descoberta do mundo pela criança. A brincadeira, o jogo e o brinquedo assumem o mesmo significado muitas vezes, porem há algumas diferenças entre os três. Conforme KISHIMOTO (1994, p.98) “brincadeira é o ato de brincar, é o divertimento: ou seja, é divertir-se infantilmente, entreter-se em jogo de criança, recrear-se, distrair-se, ato ou efeito de brincar, entretenimento. O brincar é um ato mais amplo que o jogo, é um passatempo sujeito a regras e normas. No brincar a única regra efetivamente valida é a imaginação. Sobre o jogo, Ferreiro (1990, p. 105) comenta que: O termo jogo é oriundo do latim “iocus”, que significa diversão, entretenimento. Jogo é ainda uma atividade física ou mental fundamentada num sistema de regras que define uma perda ou ganho. Enquanto “brinquedo”, é um objeto para as crianças brincarem, divertimento, brincadeira. A brincadeira é uma forma de a criança constituir-se como indivíduo formulado e compartilhando significados. Na perspectiva sócio-cultural, brincar traduz a forma como as crianças interpretam e assimilam o mundo, os objetos, a cultura, as relações e o afeto das pessoas. É uma maneira de conhecer o mundo adulto sem adentrar neste mundo realmente. Borba (2007, p.12) considera a brincadeira como sendo “uma forma privilegiada de interação com outros sujeitos, adultos e criança , e com objetos e a natureza à sua volta”. A partir da colocação da autora acima citada, pode-se dizer que, a brincadeira é uma atividade que permite a criança interagir com o meio que vive, participando socialmente com ele. Os valores podem, através da brincadeira, serem internalizados pela criança na medida em que está em contato com estes valores em sua vida diária. Nesse contexto percebe-se nitidamente a importância das atividades lúdicas no processo de aprendizagem da criança. A medida que a criança utiliza-se da brincadeira, do lúdico, ela interage com o outro, com o objeto e consigo mesma, desenvolvendo a linguagem, função esta que organiza todos os processos mentais das crianças, dando forma ao pensamento. A criança deve escolher e brincar livremente com o jogo, sem imposições, nem ordem, os adultos e todas as ações durante esse momento tem que ser voluntárias. As únicas regras a serem seguidas são as do próprio jogo e algumas vezes são modificadas pelos participantes do jogo, dependendo do seu interesse. Nesse sentido, a livre escolha do jogo é uma característica que confere um aspecto lúdico. De acordo com alguns autores,dentre eles kishimoto (1994, p.56) “estudos realizados no Brasil mostram que as próprias crianças consideram como jogo, atividades escolhidas e mantidas por elas sem a interferência de um adulto”. Quando se busca atingir, através do jogo, objetivos relacionados à aprendizagem ou desenvolve habilidades físicas ou mentais, ele perde o caráter lúdico e passa a assumir o critério educativo de material pedagógico. Isto ocorre porque há interferência coercitiva do professor, que direciona as atividades a favor do ensino, definindo-se o jogo educacional. Para Pereira (1982, p.12) o jogo tem como característica: ● O jogo não é utilitário, isto é, não é um trabalho apesar de a criança empenhar nele todas as suas energias; não lhe interessa o resultado do jogo, mas o fato de jogar. ● O jogo é gratuito. A finalidade é a alegria de jogar e por isso mesmo devemos abolir o sistema de premiar os vencedores. ● O jogo sempre lhe traz prazer mesmo que ela caia e se machuque. O prazer de superar obstáculos e vencer dificuldades é maior que qualquer recompensa. ● O jogo é um meio da criança superar suas tensões, portanto é um descaso, mesmo quando implica em desgaste físico ou mental. ● O jogo é uma atividade vital para a criança. ● O jogo é fator de equilíbrio para a criança, pois ela o escolhe não por refletir e compensar algo que lhe falta, mas num impulso para que lhe dá a maior alegria. Kishimoto (1994, p.04) define como características do jogo: “A liberdade de ação de jogar, separação do jogo em limites de espaços e tempos, a incerteza que predomina, o caráter improdutivo de não criar nem bens, nem riquezas em suas regras.” A criança se utiliza dos brinquedos de diferentes modos. Muitas vezes, para representar situações que ela vivencia em sua realidade, como por exemplo, quando a boneca assume o papel de filha, enquanto ela é a mãe. Outro exemplo é o do carrinho de plástico que pode representar o desejo de dirigir como um adulto e assim por diante. Na verdade são situações em que as “regras” surgem de decore dos acontecimentos de forma implícita e são criadas pelos próprios sujeitos. Os jogos como o barulho , domino, xadrez e outros do mesmo tipo trazem as regras explicitas e estruturadas, cabendo aos participantes a tarefa de segui-las esta característica define as situações lúdicas. O uso do brinquedo com fins pedagógicos remete-se para a relevância deste instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. A criança aprende de forma intuitiva, adquire noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais. O brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolve-la. Ao determinar a ação internacional, a manipulação dos objetos e o desempenho de ações sensoriais e as trocas nas interações, o jogo comtempla várias formas de representação a criança com suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Pode-se dizer então que, quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo e da brincadeira, a ação internacional da criança para brincar, o educador está potencializando as situações de aprendizagem. Os jogos infantis podem ser considerados como sendo atividades que envolvem tanto a parte física da criança quanto a parte mental, favorecendo o desenvolvimento pessoal como a sociabilidade, de forma integral e harmoniosa. Cada criança evolui com o jogo e o jogo da criança vai evoluindo paralelamente ao seu desenvolvimento de alegria, de sonhos, onde realidade e faz-de-conta se confundem. (kishimoto,1999) Através do jogo as crianças exploram os objetos que os cercam, melhoram sua agilidade física, experimentam seus sentidos, e desenvolvem seu pensamento. Algumas vezes o realizarão sozinhos, em outras, na companhia de outras crianças, desenvolvendo também o comportamento em grupo. Podemos dizer que aprendem a conhecer a si próprios ao mundo que os rodeia e aos demais. 3. CONSIDERAÇOES FINAIS Diante do estudo realizado com uma pesquisa bibliográfica pode-se prceber que a criança aprende enquanto brincar. De certa forma a brincadeira esta presente e acrescenta elementos de suma importância ao relacionamento com outras pessoas do meio social. Assim, a criança estabelece com os jogos e as brincadeiras uma relação natural e consegue extravasar suas tristezas e alegrias, entusiasmos, angustias passividades, e por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e compartilha com o outro, se conhece e conhece o outro. Portanto além da interação, a brincadeira jogos e brinquedos proporcionam habilidades que são fundamentais como mecanismo para desenvolver a memória, a linguagem, a percepção, a atenção, a criatividade e habilidade para melhor desenvolvimento da aprendizagem de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade o habito de concentração dentre outras habilidades, nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vem contribuir significativamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas da criança. Então esta pesquisa investigou que os jogos e brincadeiras é uma necessidade principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como uma diversão, mas com o objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas reciprocas que se estabelece durante toda formação intelectual da criança. É de suma importancia a introdução de jogos e exercícios lúdicos no cotidiano escolar é muito interessante, devido á influencia que os mesmos exercem aos alunos, pois quando eles estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem. Confirma-se que o aspecto lúdico voltado para as crianças contribuir bastante para a aprendizagem e o desenvolvimento integral nos aspectos físico, cultural, social. Afetivo e cognitivo, Enfim, desenvolve o individuo como um todo, sendo assim, a Educação Infantil deve considerar o jogos e brincadeiras como um foco de ação para as futuras gerações utilizarem para atuar na melhoria do desenvolvimento e na aprendizagem do aluno. REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. A. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez 1984. BORBA, Ângela M. A brincadeira como experiência de cultura na educação infantil. Revista criança. N. 44. Brasília: Ministério da Educação, 2007. BRASIL Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ed. Fundamental. CORREIA.M.H. Reflexões a língua portuguesa com criatividade prazer: um novo caminho no Ensino. São Paulo ed. Scipione (1997 p.76,82). FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Tradução: Gonzales, Horácio. São Paulo: Cartez-Autores Associados, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia:Saberes necessários á pratica educativa .30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 1994. MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Tradução: Maria Adriana Veronesse. Porto Alegre: Artmed, 2002. PIAGET, Jean, Apud AZEVEDO, 1980,p.12. Psicologia da Aprendizagem. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil (Ministério da Ed. E do desporto, Brasília: MEC) SEF,1998, vol.1.2 REGO, Teresa Cristina. Vygotsky; Uma perspectiva histórico cultural da Educação .Petrópolis, R.J: Vozes,1995.p.26 VYGOTSKY,LS.A Formação social da mente. 6ª ed. São Paulo. SP Martins Fontes Editora LTDA,1998
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