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ELIZANGELA PEIXOTO DOS SANTOS RA: 23610840 “ARTE NO CRAS, A GENTE É QUE FAZ” PROJETO DE INTERVENÇÃO CRAS SUL II TERESINA-PI 2020 1 1.APRESENTAÇÃO -----------------------------------------------------------------------3 2.JUSTIFICATIVA --------------------------------------------------------------------------4 3.OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------5 3.1 GERAL --------------------------------------------------------------------------------5 3.2 ESPECÍFICOS-----------------------------------------------------------------------5 4.PÚBLICO ALVO ------------------------------------------------------------------------- 5 5.METAS A ATINGIR --------------------------------------------------------------------- 5 6.METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------- 6 7.CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ---------------------------------------------------7 8.RECURSOS HUMANOS ---------------------------------------------------------------8 8.1 MATERIAIS UTILIZADOS NAS AULAS ------------------------------------8 9.PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS-------------------------------8 10.AVALIAÇÃO -----------------------------------------------------------------------------9 11-CONSIDERAÇÕES FINAIS ----------------------------------------------------------9 12. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA --------------------------------------------10 2 1 - APRESENTAÇÃO: O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos, indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e fortalecimento do convívio-familiar é também “porta de entrada” dos usuários da rede de proteção social básica do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Tendo como o principal serviço ofertado, à Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), cuja execução é obrigatória e exclusiva de caráter continuado, o mesmo consiste no desenvolvimento por meio de serviços, ações e projetos socioassistenciais que visa fortalecer proteção às famílias, prevenindo o rompimento de vínculos com o propósito de garantir o acesso aos direitos sociais e a prevenção das situações de riscos, objetivando o desenvolvimento da qualidade de vida. A instituição tem o propósito de promover o acompanhamento socioassistenciais de famílias em determinados territórios; potencializar a família como unidade de referência fortalecendo vínculos internos e externos da sociedade; contribuir para o processo de autonomia emancipação social das famílias, fomentando seu protagonismo; desenvolver ações que envolvam diversos setores com o objetivo de romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações e atuar de forma preventiva, evitando que as mesmas tenham seus direitos violados, recaindo em situações de risco. O CRAS destina-se à população que vive em situação de fragilidade decorrente da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos discriminadas por questões de gênero, idade, etnia, ou por deficiência, visa promover a emancipação social, desenvolvendo a cidadania para cada um dos seus membros. O principal objetivo é fazer a prevenção das famílias, em estado de vulnerabilidade social, trazer a geração de renda para que as mesmas consigam ter uma vida com mais dignidade, visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada fazendo isso por meio de políticas sociais de forma organizada e planejada lutando contra os problemas das injustiças que pode afetar os menos favorecidos socialmente. “A música é uma isca... uma ferramenta de resgate da cidadania”. 3 2-JUSTIFICATIVA: A musicoterapia é um campo de saber que teve sua prática sistematizada após a Segunda Guerra Mundial, quando experiências musicais utilizadas por músicos profissionais foram usadas para aliviar sofrimentos físicos e emocionais de soldados egressos (Leinig, 1977). A partir da observação de resultados positivos no sentido de melhorar o estado emocional e físico dos soldados, alguns profissionais médicos, enfermeiros, músicos e educadores musicais iniciaram pesquisas e práticas e passaram a sentir a necessidade de agregar a formação de terapeuta à de músico. A partir dos anos 1950, algumas universidades estadunidenses organizaram formações em musicoterapia nos departamentos de música aliados às escolas médicas e hospitais. Em 1970 a musicoterapia chegou ao campo universitário no Brasil, no Conservatório de Música do Rio de Janeiro, primeiramente como especialização e, em 1978, como graduação reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Desde essa década, discussões em torno de um tipo de prática no campo social vêm sendo problematizadas. No entanto, no Brasil, conforme aponta um estudo realizado em 2013 (Oselame, 2013), a perspectiva social e comunitária ocupava apenas 4% das publicações do campo da musicoterapia. Como o Conselho Nacional da Assistência Social (Cnas) resolveu que, a partir de 2011, a musicoterapia seria reconhecida como uma categoria que contribui para o atendimento das especificidades dos serviços ofertados em contexto socioassistencial, esse campo de saber passou a investir cada vez mais em ações e construções teóricas em torno do campo social e comunitário. Desse modo, pesquisas que problematizam o fazer musicoterápico são de extrema relevância para o fortalecimento e consolidação de uma construção teórica e de uma atuação comunitária e social. Acreditamos que uma atividade que ambicione envolver efetivamente os jovens e adolescentes a ponto de gerar um referencial diferente da violência e exclusão vivenciadas diariamente, precisa ser altamente atraente e promissora de perspectivas de desenvolvimento pessoal e social. Além de ser prazerosa e desafiadora, a atividade deve propiciar àquele que se envolve com ela, uma ampliação real de horizontes. O fazer artístico, como ato coletivo e de aprendizado mútuo, pressupõe a colaboração e o respeito à diferença e à diversidade. Seu exercício implica o estabelecimento de códigos e regras coletivas muito desejadas na vida em comunidade. Nos permitimos afirmar que a arte, seja pelo exemplo de organização coletiva, seja pelo reconhecimento e encantamento que proporciona, invariavelmente tem o poder de transformar a realidade daquele que a vivencia. A partir da visão da arte como ferramenta de inclusão social e de educação para a vida em sociedade, consideramos plenamente justificadaa apresentação do conjunto de ações de que consiste este projeto. 4 3-OBJETIVOS: O Projeto ARTE NO CRAS, A GENTE QUE FAZ consiste em um programa de arte-educação direcionado a crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, moradores do bairro Vila Irmã Dulce, em Teresina-PI da faixa etária de 5 a 21 anos. Além de proporcionar a inclusão sócio- cultural dos envolvidos no processo, o projeto avança no sentido de propor as atividades ligadas à cadeia produtiva da arte e da cultura como alternativas de geração de renda e de sustentabilidade. 3.1 GERAL: O Objetivo desse projeto é desenvolver aspectos musicais relacionados à prática de atividades de percepção e execução instrumental e vocal apresentar para as crianças, adolescentes e jovens a arte também através do canto, teatro e dança. Assim tirando-os da ociosidade e das ruas para desenvolver aptidões artísticas que lhes proporcionem um futuro melhor. 3.2 ESPECÍFICOS: Espera-se proporcionar aos alunos atividades que explorem suas possibilidades criativas, visando à sensibilidade, expressão, compreensão e orientação na utilização de diferentes sonoridades; oportunizar trabalhos de percepção rítmica e melódica através da expressão corporal e as sensações visual, auditiva e tátil; aproximar os alunos de diferentes gêneros musicais, reconhecendo aqueles ligados à cultura local; e promover a socialização e o trabalho em equipe através do ensino coletivo de instrumentos musicais, canto, teatro e dança. 4-PÚBLICO ALVO: Crianças, adolescentes e jovens da faixa etária de 05 a 21 anos em situação de vulnerabilidade. 5- METAS A ATINGIR: Atingir, um público de 200 jovens, adolescentes e crianças da faixa etária de 5 a 21 anos. Transformar os espaços utilizados pelo projeto em espaços permanentes de inclusão sócio cultural geridos pela comunidade. Realizar ao fim do processo, apresentações dos resultados: oficinas, recitais onde os jovens apresentem o que aprenderam dentro do projeto. 5 6- METODOLOGIA: A divulgação das aulas será realizada pelas Assistentes Sociais, que possuem boa inserção no bairro, conhecem as possibilidades, necessidades e dificuldades, especialmente as socioculturais da população do entorno. O trabalho musical será realizado com o oferecimento de duas aulas semanais, na sede do referido centro. Serão 4 turmas com 25 alunos, cada turma terá carga horária semanal de 03 horas. A metodologia consiste em aulas de música, teoria e prática musical, aulas de canto com teoria e técnicas vocais aulas de teatro e dança Projeto terá duração de 1 ano e no último mês do projeto, os alunos irão se apresentar mostrando as suas aptidões desenvolvidas durante o projeto. A apresentação será no próprio CRAS, com a participação de toda comunidade. Metas: Descrição: Metodologia 1 Divulgação do projeto e Inscrições Ações como visitas, entrega de panfletos, cartazes informativos 2 Início do Projeto Acolhida para os alunos com uma aula inaugural com Café da manhã Aulas práticas e teóricas 3 Fim do Projeto Apresentação final com um recital Apresentação dos talentos desenvolvidos durante o projeto. 6 7- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: Para execução do projeto segue o cronograma abaixo: MÊS METODOLOGIA EXECUÇÃO 1 Teoria musical Aulas teóricas 2 Prática instrumental Apresentação aos alunos os instrumentos musicais (prática) 3 Estilos musicais comparando ritmos, timbres. tonalidades Audição em sala de cds, dvds e vídeos 4 - Exploração de linguagem corporal para explorar sons e ritmos diversos Aulas de dança 5 Apreciação musical Escuta em sala de vários estilos musicais 6 Memorização das letras musicais Técnica de memorização 7 Técnica vocal Aula teórica e prática respiração, afinação 8 Utilização de gestos para cantar livremente Aula pratica 9 Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente por meio da dança e outro movimento Aulas de dança 10 - Introdução ao teatro e a dança (conceito e técnicas) Aulas teóricas e praticas 11 Incentivo à criação e a livre expressão musical e motora Aula prática com instrumentos Musicais escolhido pelo aluno 12 Fim do projeto com um recital onde os alunos farão suas apresentações Os alunos farão suas apresentações de acordo com sua aptidão desenvolvida durante o projeto 7 8-RECURSOS HUMANOS: O projeto terá o apoio inicialmente das Assistentes Sociais e psicólogas do próprio CRAS, para iniciarem a divulgação do projeto e o início as inscrições que deverão ser feitas no próprio CRAS E para execução do projeto deverão ser contratados professores de música, canto, arte e dança pelo o período de 1 ano (período em que o projeto será executado). 8.1 MATERIAIS UTILIZADOS NAS AULAS: ● Suportes para partitura ● Quadro branco ● Caderno pauta musical ● Lápis ● Canetas esferográfica ● Caderno 200 folhas ● Pincel Atômico ● Instrumentos musicais ● Teclado ● Colchonetes ● Aparelho de dvd ● Tv 29 polegadas ● Aparelho de som 9-PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS: 0 Projeto ARTE NO CRAS, A GENTE QUE FAZ tem o apoio: ● Diretoria do CRAS na pessoa da D. Katiuça, ● Gerência de divisão Técnica - Regina ● Assistentes Sociais - Amanda e Lidiane E também tem o apoio de alguns músicos da sinfônica de Teresina, como o músico Herbs Veras, que de maneira voluntária se prontificou em ajudar com algumas aulas práticas e teóricas de sax e violino. 8 10-AVALIAÇÃO: O Projeto ARTE NO CRAS, A GENTE QUE FAZ terá ao final de cada mês avaliações para testar o conhecimento dos alunos. Também será feito reuniões com os pais ou responsáveis para passar informações sobre o comportamento e desenvolvimento dos alunos durante o projeto. Por meio do “Projeto espera-se alcançar: ● Elevação do índice no aprendizado, uma vez que a música relaxa, eleva a capacidade de concentração e auto- estima dos alunos ● Incentivar direto na produção artística e musical dos alunos envolvidos.● Melhorar os relacionamentos em grupo; 11-CONSIDERAÇÕES FINAIS: A criança voltada para música, registra um funcionamento intelectual geral significativamente sensível, com tendências de conduta adaptativa ou de capacidade do indivíduo de responder adequadamente ao meio social em que vive nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho escolar, lazer e trabalho. As posturas de acolhimento desse aluno deverão envolver a valorização dos conhecimentos e da forma de expressão de cada aluno, como o processo de socialização dos mesmos. Consideramos que a valorização da cultura desse aluno, certamente irá conduzi-lo para um futuro melhor. Desejamos desenvolver um trabalho de integração através, especificamente, do canto, da música, da arte e da dança onde a criança terá a oportunidade de desenvolver suas aptidões e habilidades 9 12- BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA: Proteção e Atenção Integral à Família – PAIF http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/paif Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Secretaria Especial do Desenvolvimento Social http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras Contribuições e Influências da Musicalidade na Formação Humano Afetiva dos Participantes dos Projetos Sociais do CRAS http://abemeducacaomusical.com.br/conferencias/index.php/xviiregsul/regs2016/paper/viewFile/1820/813 Aulas de Música em Projetos de Assistência Social file:///C:/Users/USER/Downloads/4087-10961-1-PB%20(7).pdf 10 ELIZANGELA PEIXOTO DOS SANTOS RA: 23610840 “ARTE NO CRAS, A GENTE É QUE FAZ” PROJETO DE INTERVENÇÃO CRAS SUL II TERESINA - PI 2020 1 ELIZANGELA PEIXOTO DOS SANTOS RA: 23610840 “ARTE NO CRAS, A GENTE É QUE FAZ” PROJETO DE INTERVENÇÃO CRAS SUL II TERESINA-PI 2020 1
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