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ESTAGIO SUPERVISIONADO- DIFERENTES CONTEXTOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
 
 
MARISA PAIVA MONTEIRO DE MORAIS, RU: 1388274, TURMA: 05/2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – DIFERENTES CONTEXTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
2020 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
 
 
MARISA PAIVA MONTEIRO DE MORAIS, RU: 1388274, TURMA: 05/2016 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado – Diferentes 
contextos apresentado ao curso de Licenciatura em 
Pedagogia do Centro Universitário Internacional 
UNINTER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
 
2020 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03 
 
2 A ESCOLA ESTAGIADA .................................................................................. 05 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA.................................................. 05 
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA .................................................. 06 
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO ............................................................................................. 08 
2.3.1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL ........................................................... 08 
2.3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM 
NA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA ............................................................................ 10 
2.3.3 CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ATENDIDO PELA INSTITUIÇÃO 
ESTAGIADA ......................................................................................................... 12 
 
3 PROJETO INTERVENÇÃO: PROJETO MULHERES ÁGAPE ........................ 13 
3.1 CONTEXTO DO PROJETO ........................................................................... 13 
3.2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 14 
3.3 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 15 
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 15 
3.5 PÚBLICO ALVO.............................................................................................. 15 
3.6 METODOLOGIA ............................................................................................. 15 
3.7 CRONOGRAMA ............................................................................................. 16 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 18 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 20 
 
ANEXO A – FICHA DE FREQUÊNCIA ............................................................... 21 
 
ANEXO B – FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .................................. 23 
3 
1 INTRODUÇÃO 
 
A grade curricular do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional 
Uninter, inclui o Estágio Supervisionado como uma disciplina articuladora das 
habilitações previstas através das disciplinas ministradas e dos projetos 
desenvolvidos em cada UTA, que tem a carga horária do Estágio distribuída entre 
elas. 
Dessa forma, é possível enfatizar a relação entre teoria e prática, dos 
conhecimentos discutidos nas disciplinas que compõem a unidade. Constitui uma 
experiência indispensável a formação integral dos acadêmicos. 
Nesse contexto, o Estágio Supervisionado é um momento essencial para que o 
universitário possa desenvolver competências indispensáveis à atuação pedagógica 
através da reflexão de sua própria prática, promovendo a formação do pensamento 
crítico e reflexivo a respeito das questões científicas e sociais. 
Além disso, pode-se também compreender o estágio como uma atividade de 
investigação, compreensão, análise, interpretação e intervenção na realidade, que 
enriquece e consolida a formação profissional do futuro professorado. 
Desse modo, pensar o Estágio Supervisionado na atualidade requer olhares, 
sensíveis para as demandas emanadas de uma sociedade, tanto para as questões de 
ensino para as de aprendizagem. É preciso repensar ainda os espaços formativos de 
estágio, entre eles os não escolares, assim, podemos afirmar que a riqueza formativa 
do estágio consiste em possibilitar ao estudante: a aproximação do mundo da 
profissão, à sua cultura, a compreensão do sentido e da natureza do trabalho a ser 
desenvolvido, a aquisição de conhecimentos e habilidades, reforçando ou modificando 
suas atitudes frente á constituição da sua identidade docente, seja no espaço escolar 
ou não escolar. 
Nesse sentido, é preciso assinalarmos que por espaço "não escolar" 
entendemos que seja aquele local diferente da organização do ambiente escolar 
formal mas onde pode também ocorrer uma ação educativa. Essa educação não 
escolar acontece fora dos muros da escola, com marcadores diferenciados, como por 
exemplo objetivos conteúdos, metodologias, técnicas, processo de avaliação e 
acompanhamento, sujeitos e recursos envolvidos. 
4 
Por conseguinte, o tempo das aprendizagens torna-se mais fluído e flexível, 
havendo também respeito às diferenças e ás capacidades de cada sujeito envolvido 
no processo. 
Já a educação "formal" utiliza padrões definidos e legitimados 
institucionalmente como: presença e papel do professor, do currículo escolar, 
diretrizes e legislações específicas, metas, tempos, espaços, conteúdos específicos, 
obrigatoriedade, entre outros (SANZ FERNANDEZ, 2006). 
Portanto, o presente relatório de estágio é elaborado no âmbito da disciplina 
Estágio Supervisionado: Diferentes Contextos, pela discente Marisa Paiva Monteiro 
de Morais, do Curso Superior em Licenciatura em Pedagogia, do Centro Universitário 
Internacional Uninter. O estágio foi realizado na Associação Ágape para Educação 
Especial, no período de 29/01/2020 a 21/02/2020, sob a supervisão da Coordenadora 
Mariângela Machado Borota. 
A instituição estagiada é uma Organização da Sociedade Civil, beneficente, 
sem fins lucrativos, fundada em 1996 no Vale do Paraíba - SP, por um grupo de 
pessoas envolvidas com a causa dos deficientes, para atender crianças, 
adolescentes e jovens com deficiência. Atualmente podemos contar com o polo de 
atendimento na cidade de São José dos Campos-SP, onde realizamos o Estágio 
Supervisionado. 
Este projeto foi financiado com recursos do FUMDICARD - Fundo Municipal 
dos Direitos da Criança e do Adolescente, pelo Conselho Municipal dos Direitos da 
criança e do Adolescente de São José dos Campos- SP e desde o ano de 2006, 
recebe patrocínio da Empresa Petrobrás que através do Programa 
Socioambiental, lançou o Projeto "Tô Dentro", oferece para pessoas com deficiência 
ou dificuldade de aprendizagem, a partir dos 12 anos de idade, oficinas gratuitas de: 
teatro, música, dança, artes plástica, mídias sociais e capacitação para o trabalho. 
A Instituição tem a nobre missão de promover a inclusão sociofamiliar e 
comunitária da pessoa com deficiência no Vale do Paraíba, através de programas de 
assistência social, educação, saúde, arte e esporte Além disso, tem o compromisso 
de ser um polo de referência na assistência e na construção e difusão de 
conhecimento com importantes valores como ética, responsabilidade social, 
transparência, comprometimento e excelência. 
 
5 
A metodologia utilizada para elaboração desse relatório foi a visita pessoal na 
instituição estagiada, entrevista com a equipe diretiva, observação participativa nas 
atividades, análise de documentação da instituição, leitura de livros para 
fundamentação teórica, videoaulas, rádio web, leitura do manual pedagógico da 
Universidade Internacional Uninter. 
As partes que compõem este trabalho são: identificação da instituição 
estagiária, concepçãopedagógica/filosófica da instituição, descrição e análise 
reflexiva das atividades de estágio supervisionado, caracterização estrutural da 
instituição, caracterização dos profissionais que atuam na instituição estagiada, 
caracterização do público atendido pela instituição, projeto intervenção. 
 
2 A ESCOLA ESTAGIADA 
 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA 
 
O Estágio Supervisionado: Diferentes Contextos foi realizado na instituição 
Associação Ágape para Educação Especial, situada à Rua Helsinque, n° 124, no 
Bairro Vila Letônia, CEP 12231-260, localizada na cidade de São José dos Campos, 
no Estado de São Paulo. O contato com a instituição pode ser realizado por meio do 
telefone (12) 3931-5722 e do e-mail agapespecial@yahoo.com.br. 
A instituição Associação Ágape para Educação Especial oferta atendimento no 
período matutino e vespertino, 08h00min às 17h00min. 
Esta instituição atende a um total de 90 pessoas. 
O estágio foi realizado no período de 29 de janeiro de 2020 a 21 de fevereiro 
de 2020 no período vespertino, sendo observada o trabalho inclusivo realizado com 
crianças, adolescentes e jovens, a partir dos 12 anos de idade com deficiência ou com 
dificuldade de aprendizagem e atendimento a suas famílias. 
 
 
 
mailto:agapespecial@yahoo.com.br.
6 
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA 
 
Por meio de contato telefônico agendamos nossas visitas A Associação Ágape 
para Educação Especial. Com a autorização da Coordenadora local, Sra. Mariângela 
Machado Borota, iniciamos nossas observações participativas no período de 
29/01/2020 e término 21/02/2020, no período vespertino. 
Primeiramente, foi necessário a leitura do Projeto Político Pedagógico da 
Instituição, por ser o documento que norteia como a escola planeja suas ações, 
estratégias, metas com real participação de todos. Define e organiza as atividades e 
os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem nas 
Instituições (VEIGA, 2013). 
Também, identificamos que utilizam diversas linguagens da Arte como: 
dança, artes plásticas, música, teatro, mídias sociais e capacitação para o 
trabalho, por meio de recursos pedagógicos que contribua para o desenvolvimento 
dos assistidos com deficiência intelectual, visual, física ou auditiva, auxiliando-os em 
seu autoconhecimento, relacionamento intra e interpessoal, autonomia e no exercício 
consciente da cidadania, possibilitando sua inclusão na comunidade. Acredita-se que 
todas as pessoas tem algum potencial para ser desenvolvido, inclusive pessoas com 
deficiência, que precisam apenas de oportunidades para desenvolver seu potencial e 
alcançar maior independência. 
Dessa maneira, a Associação Ágape para Educação Especial, com patrocínio 
da Petrobrás, através do Programa Socioambiental, lançou o Projeto "Tô 
Dentro" visando a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens com idade a 
partir dos 12 anos, com deficiência e ou dificuldades de aprendizagem, reconhecendo 
a "Arte" como uma linguagem de superação de Barreiras e de aproximação dos 
diversos grupos de pessoas, visando uma sociedade inclusiva. 
Desse modo, as oficinas ofertadas pelo Projeto "Tô Dentro", são gratuitas nas tardes 
das segundas, quartas e sextas-feiras, com duração de 01h30min e os atendidos 
podem frequentar mais de uma oficina de acordo com seu interesse e necessidades 
individuais. 
 
 
 
 
7 
Em relação as oficinas, são oferecidas vagas divididas entre: 
 
Oficinas de dança - favorece experiência de movimentos e habilidades físico-
motoras, proporcionado a socialização, a autoestima, o respeito e autonomia. 
Oficinas de artes plásticas - os participantes são convidados a conhecer as 
várias possibilidades artísticas tendo como base materiais reutilizados. Com o 
aproveitamento dos materiais, eles aprendem a transformar e atribuir valores de 
expressão artística como prova que todo cidadão pode e deve participar da construção 
de uma sociedade mais justa e sustentável. 
Oficinas de música - oferece uma riqueza rítmica e harmônica de gêneros 
musicais, além de despertar a sensibilidade, a capacidade de concentração e de 
memória. Os instrumentos de percussão são a base para a aprendizagem de técnicas 
e habilidades que compõe a linguagem musical. 
 Oficinas de teatro - os participantes são convidados a conhecer a Arte 
Dramática e experimentá-la de forma criativa e espontânea, por meio de jogos 
teatrais, com exercícios lúdicos e de improviso, desenvolvendo a comunicação, 
autoestima, maturidade emocional e a capacidade de interpretação. 
Oficinas de mídias sociais - oferece conhecimento digital com garantia de 
acessibilidade para todos no ambiente online, através de sistemas de aplicativos que 
permitem a leitura de textos digitais, teclados adaptados para pessoas com 
dificuldades motoras. 
Oficinas de Capacitação - o objetivo principal é a capacitação para o 
mercado de trabalho, é despertar nos participantes, a partir dos 16 anos de idade, a 
consciência de que todos são iguais, com forças e fraquezas, habilidades e limitações, 
além da capacidade de executar determinadas tarefas com excelência. 
Sobretudo, a Associação Ágape, reconhece que o papel do município vai além 
das questões relacionadas com as deficiências humanas. Por isso, vem 
desenvolvendo projetos ambientais de cidadania e cultura de paz, tendo alcançado 
excelentes resultados com os atendidos e suas famílias, assim como na sensibilização 
da comunidade. 
Diante de todo exposto, conclui-se que os princípios filosóficos e teórico-
metodológicos gerais que norteiam as práticas da instituição estagiada, estão 
alicerçadas no respeito aos direitos humanos e entre eles, o direito à educação, à 
instrução e a formação profissional. Reconhecendo a riqueza da razão humana, sem 
8 
que nos esqueçamos de seus limites internos e a possibilidade de cair no erro e na 
intolerância. 
Por isso, cultiva-se sempre em sua Gestão Democrática, firmes decisões pelo 
conhecimento racional, aliadas a uma cultura da compreensão humana como abertura 
ao outro e à diversidade mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de 
decisões, como integrantes de uma coletividade na luta contra processos de exclusão. 
 
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO 
 
2.3.1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL 
 
A Associação Ágape para Educação Especial, é uma Organização da Sociedade Civil, 
Nacional, beneficente sem fins lucrativos, fundada em 1996 no Vale do Paraíba, por 
um grupo de pessoas envolvidas com a causa dos deficientes. 
 No ano de 2006 inaugurou a unidade de atendimento na cidade de São José 
dos Campos – SP, para atender crianças, adolescentes e jovens com deficiência e 
dificuldades em aprendizagem a partir dos 12 anos de idade. 
A instituição tem prestado serviço a está população, mantendo programas e 
projetos que visam o desenvolvimento do potencial individual e a inclusão social 
destas pessoas através de programas de assistência social, educação, saúde, arte e 
esporte. 
Embora o prédio da Associação Ágape seja antigo, a estrutura está bem 
conservada, com pinturas novas além de boa iluminação e ventilação e possui 
algumas estruturas arquitetônicas conforme as necessidades de locomoção das 
pessoas atendidas. 
Todos os (10) espaços para realização das oficinas pedagógicas da instituição 
possuem mesas e cadeiras conservadas. 
 As salas de artes possuem armários para guardar os materiais que serão 
utilizados, bancadas, varais, prateleiras para expor os trabalhos e os locais onde os 
alunos guardam os materiais são de fácil acesso. 
A sala destinada a dança possui espelhos que permitem aos atendidos a visão 
de seus movimentos. 
9 
O espaço destinado ao ensino de música possui instrumentos e objetos 
sonoros além de armários para guardar os instrumentos e materiais utilizados em 
aula. 
As atividades de dramatização, teatro, tem um espaço para guardarfantasias, 
papéis para elaboração dos cenários, objetos de sonoplastia e um palco para 
realizações de apresentações. 
Na sala de mídias sociais, possuem 10 computadores, tablets, mesas e 
cadeiras bem conservadas além de jogos e diferentes softwares e com o auxílio do 
professor mediador os educandos se inserem no conhecimento digital e no 
conhecimento do mundo. 
O professor busca garantir acessibilidade para todos no ambiente online por 
meio de sistemas e aplicativos que permitam a leitura de textos digitais, teclados 
adaptados para pessoas com dificuldades motoras, entre outas tecnologias de 
acessibilidade. 
No local que as refeições são preparadas e o refeitório onde as refeições são 
servidas, estão sempre limpos e os alimentos organizados, o cardápio é variado com 
frutas, verduras, cereais, carne, ou seja, a refeição é balanceada e elaborada por 
nutricionista. 
Possuem banheiros para os atendidos, o piso é antiderrapante e está em boas 
condições e limpos, além de que, o sanitário é espaçoso para a circulação. 
 Todos os acessórios do banheiro como toalheiro, descarga, cesto de lixo 
espelho, barras de apoio, permitem que todas as pessoas atendidas na instituição 
alcancem. Todas as torneiras da unidade são de fácil manuseio. 
Ademais, a biblioteca é adequada a idade dos alunos e os livros são expostos 
em estantes de fácil acesso e comunicação compreendida por todos, além 
disso, os cantos para leitura utilizados pelos discentes é decorado com almofadas e 
tem ótima iluminação. 
Além disso, a instituição possui recepção, sala dos professores, sala de 
coordenação, administração, diretoria, Oficina de corte e costura, banheiro para os 
funcionários, quadra de esportes coberta e estacionamento. 
 
 
10 
2.3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAL NA INSTITUIÇÃO 
ESTAGIADA 
 
A equipe de profissionais que atuam na Associação Ágape para Educação 
Especial, é composta por (1) Gestora- Sra. Lindóia Bernardino Garcia, (1) 
Coordenadora de Projetos- Sra. Mariângela Machado Borota, (1) Coordenadora 
Pedagógica- Sra. Giovana Marassi, (2) Psicólogas- Sra. Jaciara Batista da Costa e 
Rosângela Braga dos Santos, que atuam nas Oficinas para Capacitação para o 
Mercado de Trabalho. Também, (1) Assistente Social- Sra. Lindinalva Gomes de 
Souza e (3) Assistentes administrativas. 
A equipe de professores é formada por (8) professores contratados pela 
Petrobrás Socioambiental. 
Nem todos os funcionários da instituição possuem especialização em 
Educação Especial e Graduação na área que atuam, e a equipe é formada em sua 
maioria por pessoas com vivências e experiência concreta no cuidado de pessoas 
com deficiência. 
A equipe de voluntários, é composta por (5) pessoas e atuam como auxiliares 
pedagógicos que acompanham os atendidos em suas atividades, possuem formação 
no Ensino Médio Regular, apenas (1) possui formação em Licenciatura em Pedagogia. 
Ainda, no quadro de funcionários, (4) auxiliares de serviços gerais, (2) cozinheiras, (1) 
professora de Corte e costura especializada. 
A equipe de funcionários que oferece esporte e lazer para os atendidos, é da 
Secretaria de Esportes- Programa de bem com a vida, parceria da Prefeitura Municipal 
de São José dos Campos-SP com a Instituição Ágape. 
O perfil dos profissionais no espaço estagiado é exemplar, são participativos 
com todos os alunos atendidos, transmitem segurança, solidariedade, afetividade, 
sempre incentivando-os fazerem as atividades pois compreendem que pessoas com 
deficiência ou com dificuldades cognitivas, levam mais tempo para aprender mas 
podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais. 
 A ideia é prezar pela vida dos participantes, dar um pouco de dignidade e 
qualidade de vida para essas pessoas com objetivo de combater o preconceito e 
incluir seus discentes ajudando-os á enfrentar seus desafios com dignidade, 
confiança, integração, saúde e o bem-estar. 
11 
Dessa forma, entendem que esses sujeitos não deixam de ter seus direitos 
enquanto cidadãos pelas suas condições físicas, mentais ou quaisquer outras que 
possa vir apresentar. 
Partindo da ideia de que a Pedagogia caracteriza-se, atualmente, como um dos 
domínios do conhecimento mais explorados e consequentemente, mais evidenciados 
e investe seus esforços no debate referente à educação inclusiva em todos os seus 
percalços, desafios e contradições, e a "Educação Especial" é uma área de estudo 
relativamente nova no campo da pedagogia e o papel do professor nesse processo 
assume fundamental importância, já que sua ação mediadora é imprescindível na 
produção de culturas e práticas inclusivas no contexto escolar. 
Em contrapartida, resquícios do mau preparo foram observados, pelos 
estagiários na metodologia com que alguns profissionais trabalhavam na instituição 
estagiada, realizando algumas atividades, por exemplo, exercícios que possuíam 
enunciados e tarefas confusas. Entretanto, por se tratar de estágio em uma Instituição 
de Educação Especial, assim como as escolas de ensino regular, as instituições de 
ensino especial, às quais geralmente se espera uma melhor capacitação estrutural no 
que diz respeito ao acolhimento de pessoas com necessidades especiais, algumas 
vezes, também sofrem dificuldades ao ensinar seus alunos, devido à falta de um 
corpo profissional especializados para lidar com os desafios que o campo apresenta. 
Isso poderá acarretar uma série de danos ao processo de ensino- aprendizado, por 
exemplo, metodologias inadequadas à realidade dos discentes, podem dificultar na 
compreensão das atividades propostas pelo professor. 
Nos dados levantados junto a alguns funcionários da instituição 
estagiada, podemos perceber que eles, em alguns momentos, sentem dificuldades 
em desenvolver atividades com as crianças que tem dificuldades em aprendizagem. 
De acordo com eles, isso ocorre devido à falta de capacitação prévia, acreditam ser 
necessário que se obtenha o conhecimento o saber pedagógico, a condução do 
processo ensino-aprendizagem como primícia a promoção ao ensino de qualidade na 
educação. 
Certamente, reconhecer que a educação precisa ser realizada com base em 
conhecimentos científicos e não apenas baseada no bom senso, possibilita entender 
que hoje temos clareza de que o acesso aos conhecimentos historicamente 
acumulados pela humanidade, mas de maneira significativa e compreensiva, é um 
elemento de peso na luta por uma sociedade mais justa e democrática. 
12 
Acreditamos que cada profissional da educação, individual e escola 
coletivamente, precisam estar sempre revendo as concepções que dirigem suas 
práticas mesmo inconscientemente, com objetivo de superar o senso comum 
pedagógico e agir de maneira mais consciente, reflexiva, científica na educação, 
procurando melhorar constantemente o processo de ensino aprendizagem. 
Do mesmo modo, a formação continuada precisa constituir-se como política de 
desenvolvimento profissional e não apenas como relatórios de programas de 
investimento financeiro e treinamentos de professores. 
Contudo, entende-se que atualmente a gestão como um trabalho de equipe, 
tanto nos espaços formais quanto nos espaços informais, devem incluir a participação 
dos professores em seu projeto político pedagógico, além de, criar condições e 
oportunidades para o desenvolvimento profissional e pessoal dos profissionais que 
atuam na instituição. 
 
2.3.3 CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ATENDIDO PELA INSTITUIÇÃO 
 
A instituição estagiada, atualmente atende em sua unidade um total de 90 
pessoas a partir dos 12 anos de idade com deficiência ou dificuldades em 
aprendizagem e seus familiares. 
Grande parte dos indivíduos e suas famílias que são atendidos na instituição, 
não tem um perfil socioeconômico estável, muitos enfrentam o desemprego ou vivem 
em contexto de vulnerabilidade social. 
Diante dessa realidade, a instituição, através do serviço social acompanha os 
atendidos esuas famílias com apoio, atendimento, orientações, e encaminhamentos 
aos profissionais de diversas áreas da saúde, além de receber recursos financeiros 
do poder público municipal que auxiliam à manutenção e a qualidade de vida para 
essas pessoas. 
Além disso, durante as atividades do projeto, as mães ou responsáveis pelos 
atendidos são convidados a participarem de oficinas de costura, empreendedorismo, 
e artesanato, visando a geração de renda familiar. 
Sabe-se, também que a instituição promove o "Evento Pizza", que tem como 
finalidade a arrecadação de recursos para manutenção e promoção de projetos da 
instituição. As pizzas são montadas no próprio prédio e reúne toda equipe, cada um 
13 
que contribui com seu tempo no voluntariado ou comprando as pizzas, fazem toda 
diferença com suas ações em prol dos projetos voltados para os atendidos e seus 
familiares. 
Destacamos, também, que o público atendido na instituição, demonstra 
bastante interesse em tudo que lhes é proposto. Eles participam, interagem e 
manifestam alegria e satisfação em participar das atividades e projetos além de 
respeitar muito os profissionais que lá atuam. 
Acrescento que a pessoa com deficiência também percebe que pode conviver 
em um ambiente sem preconceito, que pode ser aceita, ter relações sociais e afetivas. 
Nesse sentido, existe um vínculo amigável entre os professores e seus discentes, 
claro que têm dias que os atendidos estão mais tolerantes para algumas atividades e 
têm dias que não, mais existe respeito entre os profissionais da instituição para com 
os atendidos, compreendem que em um ambiente inclusivo essa interação pode 
acontecer de maneira espontânea, da mesma forma, respeita que nem todos têm o 
mesmo ritmo, interesses, vontades e necessidades. 
 
3 PROJETO INTERVENÇÃO: PROJETO MULHERES ÁGAPE 
 
3.1 CONTEXTO DO PROJETO 
 
Apesar das mudanças na família contemporânea, a diferença de papéis entre 
homens e mulheres ainda é uma realidade, sobretudo, no que se refere às famílias 
com deficientes ou menor poder aquisitivo. 
Dificilmente o homem se responsabiliza pelos cuidados diretos e geralmente os 
mesmos participam do cuidado de forma secundária, por meio do sustento da família 
ou em tarefas externas, como por exemplo, o transporte da pessoa que necessita de 
cuidados diferenciados. 
Segundo Crowe, Vanleite e Berghmans, 2000, a maioria dos estudos conta, 
que as mães de crianças com deficiências é o membro da família que mais 
adaptações deve fazer em suas rotinas de vida levando muitas vezes a abdicação de 
suas atividades profissionais e se afastando do mercado de trabalho, dedicando se 
exclusivamente ao tratamento da pessoa cuidada e às atividades domésticas. 
14 
Por isso, muitas das vezes se torna em atribuições onerosas em famílias de 
baixa renda. 
Entretanto, considerando que a relação entre o Estado e família é mediada por 
profissionais representantes das instituições e executores das políticas sociais, fica 
assim, evidente sua responsabilidade além de sua inclusão em políticas de proteção 
social, a condução e promoção da população que vivem em condições de 
vulnerabilidade alcançar recursos necessários a manutenção e emancipação de suas 
famílias. 
Nesse sentido, A Associação Ágape para Educação Especial, uma 
Organização da Sociedade Civil, beneficente, sem fins lucrativos com o apoio da 
Fundação Volkswagen, lançou o Projeto Mulheres Ágape que oferece oficinas de 
corte, costura e empreendedorismo para mães de adolescentes e jovens com 
deficiência inscritos em projetos ou programas sociais. 
As vagas oferecidas a comunidade são gratuitas e preferencialmente para 
famílias que vivem em contexto de vulnerabilidade social e que estejam 
desempregadas, visando autonomia econômica e geração de renda familiar. 
As oficinas serão realizadas no próprio prédio da instituição, todas as quartas 
e sextas-feiras no período vespertino. 
E as inscrições poderão serem feitas na recepção da instituição a partir do dia 
10 de fevereiro de 2020, com previsto para iniciar suas atividades a partir do dia 17 
de fevereiro de 2020, com encerramento previsto para seis meses. 
Foram também divulgadas pelos sites da internet e por meio de grupos pelo 
Watsapp. 
 
3.2 JUSTIFICATIVA 
 
Uma vez que, as mães tradicionalmente são as mais diretamente envolvidas 
no contato direto com filhos deficientes, suas vivências são marcadas pela narrativa 
de dor, sofrimento, despesas de alto custo, dificuldades financeiras, impossibilitada de 
ser incluída no mercado de trabalho que muitas das vezes, afeta toda dinâmica 
familiar 
Diante disso, o Projeto Mulheres Ágape, oferece as mulheres do município de 
São José dos Campos, que têm filhos deficientes, Oficinas de Costura e 
Empreendedorismo, com o objetivo de capacita-las e prepará-las para serem 
15 
inseridas no mercado de trabalho ou trabalharem em casa , assim, obter rendimentos 
financeiros e melhorar a qualidade de vida familiar. 
 
3.3 OBJETICO GERAL 
 
Capacitar mulheres do município de São José dos Campos, para que tenham 
uma vida social e econômica mais digna, autônoma, visando o enfrentamento das 
diversas formas de vulnerabilidades vivenciadas no cotidiano. 
 
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Trazer Qualificação para área da confecção e empreendedorismo, a fim de 
melhorar a qualidade de vida de mães que tenham filhos deficientes. 
 
3.5 PÚBLICO ALVO 
 
Mulheres do município de São José dos Campos-SP, que têm filhos deficientes 
e inscritos em projetos ou programas sociais. 
 
3.6 METODOLOGIA 
 
No primeiro encontro, a professora, explana sobre os objetivos do projeto e o 
método do trabalho para que as expectativas das alunas se alinhem. 
Nas oficinas de costura e empreendedorismo, o método de trabalho 
compreende aulas dialogadas sobre o processo de criação e confecção de produtos, 
e em seguida, as alunas recebem apostilas explicativas sobre o curso de corte 
e costura. 
De acordo com a professora especialista da oficina de costura, será essencial 
identificar o desejo das mulheres atendidas e seus potenciais para o aprendizado, 
estimular a iniciativa e a autonomia, descobrir e/ou desenvolver as habilidades 
manuais, oportunizar novas relações sociais, a ressignificação da atividade trabalho 
preparando as alunas para inserção ou retorno ao mercado de trabalho, exercício da 
cidadania. 
16 
Para tanto, as oficinas se dão duas vezes por semana, quarta-feira e sexta-
feira, abordando técnicas de costura e modelagens, técnicas de acabamento, e 
criação dos moldes, fichas, técnicas e protótipos de cada produto a ser confeccionado, 
com base nos materiais didáticos. 
 Parte-se desse protótipo para a condução das aulas na qual as alunas são 
incentivadas a interferir na criação pela escolha de materiais, após, se inicia a 
confecção com acompanhamento. 
Como também, agregar valores aos materiais doados como retalhos de tecidos, 
sobras de sintéticos de empresas calçadistas da região e aviamentos, bem como 
conceitos de autogestão, e criação de produtos. 
O local conta com um espaço de mostra e venda dos produtos desenvolvidos 
pelas alunas, que agregam valor aos materiais reaproveitado, com objetivo de 
geração de renda para o local. 
A avaliação é feita no fim do período de atendimento, ou seja, no prazo de 
execução do projeto que está previsto para seis meses a partir da data início ,17 de 
fevereiro de 2020. 
A partir de uma ficha de avaliação, a professora avalia a capacidade técnica em 
costura e capacidade produtiva. 
 
3.7 CRONOGRAMA 
 
Final de Janeiro de 2020 
 
A Associação Ágape para Educação Especial, possui um fundo da Fundação 
VolksWagen, para projetos sociais e assim foi contemplada com uma contribuição 
após a apresentação do Projeto Mulheres Ágape, para Oficinas de costura e 
empreendedorismo. 
 
Início de Fevereiro de 2020 
 
Conseguiram então, comprar as máquinas para costurae montar toda a 
estrutura física da oficina. 
As oficinas se dão duas vezes por semana e conta com uma professora 
especialista, abordando técnicas de costura, técnicas de acabamento, a fim de 
17 
agregar valores aos materiais doados, como conceitos de autogestão, criação de 
produtos e geração de renda tanto para Instituição como para as mulheres bolsistas 
do projeto. 
 
Final de Fevereiro de 2020 
 
Os beneficiários são cadastrados mediante preenchimento de ficha 
socioeconômica, encaminhamentos de documentos, comprovação de renda familiar. 
O projeto teve início no dia 17 de fevereiro e atendeu 4 turmas de mulheres nas 
oficinas de costura. O prazo de execução do projeto está previsto para seis meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Buscou-se descrever este trabalho por meio da reflexão na ação através das 
atividades regulares de estágio curricular em instituição não escolar que possibilitou 
aos licenciados configurarem a relação teoria e prática da formação docente 
através evidenciando as formas de educar que ocorreram na Instituição Associação 
Ágape para Educação Especial - prática, e os sujeitos- ação, com seus modos de agir 
e pensar, seus valores, seu conhecimento, seus esquemas teóricos de leitura do 
mundo, seus modos de ensinar, de se relacionar com alunos, planejar e de 
desenvolver suas atividades. 
Nesse contexto, a reflexão remete-nos a um retorno do pensamento, não 
confinado em si mesmo, mas articulado às práticas vivenciadas com vista ao reexame 
do sentido das ações para nossa vida, que expressam exercícios de ação e reflexão 
na medida em que indicam como os sujeitos se articulam a própria prática na trajetória 
profissional nos diferentes contextos educativos. 
Por se tratar de estágio em instituição de "Educação Especial", de um modo 
geral, aspectos existentes entre educação escolar e educação não escolar, chama 
atenção para a necessidade de se estabelecer relações entre elas, já que ambas 
englobam o processo de socialização e cultura que buscam formar membros da 
sociedade. 
Nesse contexto, parece portanto, oportuno reproduzir aqui que a formação 
humana em qualquer espaço, escolar ou não escolar, necessita de profissionais que 
estejam preparados para lidar com a prática pedagógica. 
Conforme Tardif (2003) afirma, o saber do pedagogo é um saber diversificado, 
pois sua prática implica vários saberes inter-relacionados direta ou indiretamente. 
Entender como o sujeito constrói seu conhecimento é uma tarefa difícil às 
vezes, razão pela qual no contexto desta pesquisa apontamos a necessidade de 
reflexão sobre a formação dos profissionais que atuam na instituição estagiada, a 
possibilidade de ir além do crescimento físico no que diz respeito de complementar-
se tanto aos conteúdos que configuram o programa formativo como às estratégias que 
melhor contribuam para capacitar esses profissionais, que colabore com a melhoria 
dos processos educacionais. Destacamos a importância de que as pesquisas sobre 
formação continuada enfatizam estudos baseados em programas que são 
desenvolvidos por universidades ou secretarias de educação com a finalidade de 
19 
avaliar a metodologia de ensino e a prática docente dos professores e constituir-se 
como política de desenvolvimento profissional. 
Além disso, definiu-se, neste estudo, que o pedagogo é o profissional formado 
em curso de Pedagogia, qualificado para atuar em diferentes ambientes educativos, 
que atende a várias demandas no campo da educação formal e não-formal e que atua 
em ambientes educativos quer escolares, quer não-escolares. 
O pedagogo é, portanto, o profissional que trabalha com a prática educativa, 
que estimula e mobiliza aprendizagens. 
 Uma das melhores possibilidades de que esse profissional pode valer-se neste 
processo é o estímulo à auto-regulação da aprendizagem por seu potencial 
determinante para a qualidade da ação, da reflexão e da própria aprendizagem dos 
educandos-trabalhadores. 
Denominaram-se, nesta pesquisa, educandos-trabalhadores os sujeitos que 
trabalham em ambientes não-escolares e que, por necessidades pessoais, 
profissionais, sociais, contextuais, são desafiados e envolvidos em processos de 
formação, qualificação, educação. 
Estes sujeitos, com os quais o pedagogo trabalha, demarcam uma nova 
categoria de aprendizes (educandos-trabalhadores) os quais, por estarem inseridos 
em espaços não escolares, constituem um grupo diferenciado, que precisa dedicar-
se à construção de conhecimentos, visando à sua qualificação para atendimento às 
demandas advindas do contexto profissional . 
Assim sendo, o estágio curricular supervisionado deve ser visto como um 
importante meio na formação do futuro pedagogo, pois traz elementos importantes 
para o exercício diário profissional. 
 É no período de estágio supervisionado que o acadêmico percebe a 
possibilidade de utilizar os conhecimentos teóricos na prática, sempre procurando 
fazer uma reflexão depois de cada atividade pedagógica , em busca de melhorias e 
transformações ao longo deste período e com certeza as mudanças continuam no 
decorrer do seu cotidiano que exige posturas diferentes, a cada nova situação em que 
as vezes são exigidas atualizações, flexibilidade na maneira de conduzir suas práticas 
para melhor orientar seu trabalho. 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
CROWE, T.K.; VANLEITE, B.; BERGHMANS, K.K. Mathers perceptions of childcare 
assistance: the impacto of a child's disability. The American Jornal of Occupational 
Therapy, v. 54. 2000. 
 
SANZ FERNÁNDEZ, Florentino: El aprendizagem fuera de la escuela : tradición 
del pasadoy desafio para El futuro Madrid: Ediciones Acadêmicas, 2006. 
 
TARDÍF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: vozes, 2003. 
 
VEIGA, I.P.A Projeto político pedagógico da escola, uma construção possível, 29 
ed. Campinas, SP: Papirus, 2013. 
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 ANEXO A – FICHA DE FREQUÊNCIA 
 
 
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23 
ANEXO B – FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
 
 
 
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