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Manuela Salvador MEDICINA - UPE considerações gerais - o neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das meninges cranianas. - . Também contém as partes proximais dos nervos cranianos e a vasculatura do encéfalo - em adultos é formado por uma série de oito ossos: quatro ossos ímpares centralizados na linha mediana (frontal, etmoide, esfenoide e occipital) e dois pares de ossos bilaterais (temporal e parietal) - o tem um teto em forma de cúpula, a calvária - Os ossos da calvária são basicamente planos (frontal, temporal e parietal); formados por ossificação intramembranácea do mesênquima da cabeça a partir da crista neural. - um assoalho ou base do crânio - Os ossos da base do crânio são basicamente irregulares e têm grandes partes planas (esfenoide e temporal) formadas por ossificação endocondral da cartilagem (condrocrânio) ou por mais de um tipo de ossificação. - O etmoide é um osso irregular que forma uma parte mediana pequena do neurocrânio, mas faz parte principalmente do viscerocrânio - Os chamados ossos planos e as partes planas dos ossos que formam o neurocrânio são, na verdade, curvos, com faces externas convexas e faces internas côncavas - A maioria dos ossos da calvária é unida por suturas entrelaçadas fibrosas - entretanto, durante a infância, alguns ossos (esfenoide e occipital) são unidos por cartilagem hialina (sincondroses) - medula espinal mantém a continuidade com o encéfalo através do forame magno, - O viscerocrânio (esqueleto facial) compreende os ossos da face que se desenvolvem principalmente no mesênquima dos arcos faríngeos embrionários - O viscerocrânio forma a parte anterior do crânio e consiste nos ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), nariz/cavidade nasal, e a maior parte das órbitas (cavidades orbitais) - viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: três ossos ímpares centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais) - A maxila e a mandíbula abrigam os dentes — isto é, propiciam as cavidades e o osso de sustentação para os dentes maxilares e mandibulares - maxilas representam a maior parte do esqueleto facial superior, - mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior, que é móvel porque se articula com a base do crânio nas articulações temporomandibulare (ATM); Vista frontal do crânio - o é formada pelos ossos frontal e zigomático, órbitas, região nasal, maxila e mandíbula OSSO FRONTAL + especificamente sua escama (parte plana), forma o esqueleto da fronte + articulando-se na porção inferior com o osso nasal e o zigomático. + uma sutura frontal (sutura metópica) persistente ou remanescente, na linha mediana da glabela + a glabela, a área lisa e ligeiramente deprimida situada entre os arcos superciliares SUTURA FRONTAL: divide os ossos frontais do crânio fetal + interseção dos ossos frontal e nasal é o násio que, na maioria das pessoas, está relacionada a uma área visivelmente deprimida + osso frontal também se articula com o lacrimal, etmoide e esfenoide; uma parte horizontal do osso (parte orbital) forma o teto da órbita e uma porção do assoalho da parte anterior da cavidade do crânio + Em alguns crânios, a margem supraorbital do osso frontal, o limite angular entre a escama e a parte orbital, tem um forame ou incisura supraorbital que dá passagem ao nervo e aos vasos supraorbitais + Logo acima da margem supraorbital há uma crista, o arco superciliar, que se estende lateralmente de cada lado da glabela. Em geral, essa crista, situada profundamente aos supercílios, é mais proeminente nos homens OSSO ZIGOMÁTICO + formam as proeminências das bochechas + situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. + margens anterolaterais, as paredes, o assoalho e grande parte das margens infraorbitais das órbitas são formados por esses ossos quadriláteros + forame zigomaticofacial perfura a face lateral de cada osso + zigomáticos articulam-se com o frontal, o esfenoide, o temporal e a maxila. Inferiormente aos ossos nasais está a abertura piriforme, a abertura nasal anterior no crânio.O septo nasal ósseo pode ser observado através dessa abertura, dividindo a cavidade nasal em partes direita e esquerda. Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas ósseas curvas, as conchas nasais. OSSO MAXILAR + formam o esqueleto do arco dental superior + seus processos alveolares incluem as cavidades (alvéolos) dos dentes e constituem o osso que sustenta os dentes maxilares + duas maxilas são unidas pela sutura intermaxilar no plano mediano + maxilas circundam a maior parte da abertura piriforme e formam as margens infraorbitais medialmente + têm uma ampla conexão com os zigomáticos lateralmente + um forame infraorbital, inferior a cada órbita, dá passagem ao nervo e aos vasos infraorbitais + presença de seios maxilares + se articula com todos os ossos da face exceto a mandíbula + também forma o assoalho da órbita OSSO DA MANDÍBULA + osso em formato de U que tem um processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares + Consiste em uma parte horizontal, o corpo, e uma parte vertical, o ramo + . Inferiormente aos segundos dentes prémolares estão os forames mentuais para os nervos e vasos mentuais + A protuberância mentual, que forma a proeminência do queixo, é uma elevação óssea triangular situada em posição inferior à sínfise da mandíbula, a união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do lactente + obs: Radiografia do crânio. Ossos pneumatizados (preenchidos por ar) contêm seios ou células radiotransparentes (áreas escuras) e têm o nome do osso ocupado. As partes orbitais direita e esquerda do frontal não são superpostas; assim, o assoalho da fossa anterior do crânio é visto como duas linhas (P) Vista lateral do crânio É formada pelo neurocrânio e viscerocrânio. Os principais constituintes do neurocrânio são a fossa temporal, o poro acústico externo do meato acústico externo e o processo mastoide do temporal. Os principais constituintes do viscerocrânio são a fossa infratemporal, o arco zigomático e as faces laterais da maxila e mandíbula. - Os limites superior e posterior da fossa temporal são as linhas temporais superior e inferior; o limite anterior é representado pelo frontal e pelo zigomático; e o limite inferior é o arco zigomático. - A margem superior desse arco corresponde ao limite inferior do hemisfério cerebral. - O arco zigomático é formado pela união do processo temporal do zigomático com o processo zigomático do temporal. - Na parte anterior da fossa temporal, 3 a 4 cm acima do ponto médio do arco zigomático, há uma área clinicamente importante de junções ósseas: o ptério → ele é indicado por suturas que formam um H e unem o frontal, o parietal, o esfenoide (asa maior) e o temporal OSSOS TEMPORAIS + O poro acústico externo é a entrada do meato acústico externo, que leva à membrana timpânica (tímpano) + O processo mastoide do temporal situa-se posteroinferiormente ao poro acústico externo do meato. + Anteromedialmente ao processo mastoide há o processo estiloide do temporal, uma projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha. + A fossa infratemporal é um espaço irregular situado inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila + 3 partes principais: escamosa, timpânica e petrosa + A entrada da artéria carótida interna no canal carótico situa-se imediatamente anterior ao forame jugular + Os processos mastoides são locais de fixação muscular. + O forame estilomastóideo, que dá passagem ao nervo facial (NC VII) e à artéria estilomastóidea, situa-se posteriormente à base do processo estiloide. Vista occipital do crânio é formada pelo occipúcio, partes dos parietais e partes mastóideas dos temporais OSSO OCCIPITAL + A protuberância occipital externa é palpada com facilidade no plano mediano mas, às vezes (sobretudo nas mulheres), é imperceptível. Um ponto craniométrico definidopela extremidade da protuberância externa é o ínio + A crista occipital externa desce da protuberância em direção ao forame magno, a grande abertura na parte basilar do occipital + A linha nucal superior, que forma o limite superior do pescoço, estende-se lateralmente a partir de cada lado da protuberância; a linha nucal inferior é menos evidente + No centro do occipúcio, o lambda indica a junção das suturas sagital e lambdóidea + Às vezes o lambda é palpado como uma depressão. Pode haver um ou mais ossos suturais (ossos acessórios) no lambda ou perto do processo mastoide + As quatro partes do occipital são dispostas ao redor do forame magno, o elemento mais visível da base do crânio + As principais estruturas que atravessam esse grande forame são: a medula espinal (onde se torna contínua com o bulbo do encéfalo); as meninges do encéfalo e da medula espinal; as artérias vertebrais; as artérias espinais anteriores e posteriores; e a raiz espinal do nervo acessório (NC XI). + Nas partes laterais do occipital há duas grandes protuberâncias, os côndilos occipitais, por intermédio dos quais o crânio articula-se com a coluna vertebral + A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal é o forame jugular, por onde emergem do crânio a veia jugular interna (VJI) e vários nervos cranianos (NC IX ao NC XI) + Vista superior do crânio - em geral um pouco oval, alarga-se em sentido posterolateral nas eminências parietais - Em algumas pessoas as eminências frontais também são visíveis, conferindo à calvária uma aparência quase quadrada. - A sutura coronal separa o frontal e os parietal - A sutura sagital separa os parietais - A sutura lambdóidea separa os parietais e temporais do occipital - O bregma é o ponto de referência craniométrico formado pela interseção das suturas sagital e coronal - O vértice, o ponto mais alto da calvária, está perto do ponto médio da sutura sagital - O forame parietal é uma abertura pequena e inconstante localizada na região posterior do parietal, perto da sutura sagital - pode haver dois forames parietais. A maioria dos forames irregulares e muito variáveis encontrados no neurocrânio consiste em forames emissários que dão passagem às veias emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os seios venosos da dura-máter - Vista inferior da base do crânio A base do crânio é a parte inferior do neurocrânio (assoalho da cavidade do crânio) e viscerocrânio menos a mandíbula - A vista inferior da base do crânio é constituída pelo arco alveolar da maxila (a margem livre dos processos alveolares que circundam e sustentam os dentes maxilares; pelos processos palatinos das maxilas; e pelo palatino, esfenoide, vômer, temporal e occipital. - A parte anterior do palato duro (palato ósseo) é formada pelos processos palatinos da maxila e a parte posterior, pelas lâminas horizontais dos palatinos. - A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano mediano como a espinha nasal posterior - Posteriormente aos dentes incisivos centrais está a fossa incisiva, uma depressão na linha mediana do palato duro na qual se abrem os canais incisivos - Os nervos nasopalatinos direito e esquerdo partem do nariz através de um número variável de canais incisivos e forames (podem ser bilaterais ou fundidos em uma única estrutura). - Na região posterolateral estão situados os forames palatinos maior e menor. - Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer, um osso plano ímpar trapezoide que constitui uma grande parte do septo nasal ósseo - Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital está o esfenoide, OSSO ESFENÓIDE + Abrange toda largura da base do crânio + um osso ímpar irregular formado por um corpo e três pares de processos: asas maiores, asas menores e processos pterigóides + Assemelha-se a um morcego de asas abertas + É a pedra fundamental do crânio (Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital) + As asas maiores e menores do esfenoide estendem-se lateralmente a partir das faces laterais do corpo do osso + As asas maiores têm faces orbital, temporal e infratemporal observadas nas vistas facial, lateral e inferior do exterior do crânio + as faces cerebrais são observadas nas vistas internas da base do crânio + Os processos pterigoides, formados pelas lâminas lateral e medial, estendem-se em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas maiores + O sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva situa-se medial à espinha do esfenoide, abaixo da junção da asa maior do esfenoide com a parte petrosa do temporal + As depressões na parte escamosa do temporal, denominadas fossas mandibulares, acomodam os côndilos mandibulares quando a boca está fechada. A parte posterior da base do crânio é formada pelo occipital, que se articula com o esfenoide anteriormente Vista superior da base do crânio face superior da base do crânio tem três grandes depressões situadas em diferentes níveis: as fossas anterior, média e posterior do crânio FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO - partes inferior e anterior dos lobos frontais do encéfalo ocupam a fossa anterior do crânio, a mais superficial das três fossas do crânio - é formada pelo frontal anteriormente, o etmoide no meio, e o corpo e as asas menores do esfenoide posteriormente - parte maior da fossa é formada pelas partes orbitais do frontal - A crista frontal é uma extensão óssea mediana do frontal. Em sua base está o forame cego do frontal, que dá passagem a vasos durante o desenvolvimento fetal, mas se torna insignificante depois do nascimento. - A crista etmoidal é uma crista óssea mediana e espessa, situada posteriormente ao forame cego, que se projeta superiormente a partir do etmoide. De cada lado dessa crista está a lâmina cribriforme do osso etmoide, semelhante a uma peneira. Seus muitos forames pequenos dão passagem aos nervos olfatórios (NC I), que seguem das áreas olfatórias das cavidades nasais até os bulbos olfatórios do encéfalo, situados sobre essa lâmina FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO - em forma de borboleta, tem uma parte central formada pela sela turca no corpo do esfenoide e grandes partes laterais deprimidas de cada lado - situa-se posteroinferiormente à fossa anterior do crânio, separada dela pelas cristas esfenoidais salientes lateralmente e o limbo esfenoidal no centro - As cristas esfenoidais são formadas principalmente pelas margens posteriores salientes das asas menores dos esfenoides, que se projetam sobre as partes laterais das fossas anteriormente. - Os limites mediais das cristas esfenoidais são os processos clinoides anteriores, duas projeções ósseas pontiagudas. - Uma crista com proeminência variável, o limbo esfenoidal, é o limite anterior do sulco pré-quiasmático transversal, que se estende entre os canais ópticos direito e esquerdo - Os ossos que formam as partes laterais da fossa são as asas maiores do esfenoide e as partes escamosas dos temporais lateralmente, e as partes petrosas dos temporais posteriormente. - As partes laterais da fossa média do crânio sustentam os lobos temporais do encéfalo - O limite entre as fossas média e posterior do crânio é a margem superior da parte petrosa do temporal lateralmente, e uma lâmina plana de osso, o dorso da sela do esfenoide, medialmente. - A sela turca é a formação óssea em formato de sela situada sobre a face superior do corpo do esfenoide, que é circundada pelos processos clinoides anteriores e posteriores - A sela turca tem três partes: 1. O tubérculo da sela: uma elevação mediana, que varia de pequena a proeminente e forma o limite posterior do sulco préquiasmático e o limite anterior da fossa hipofisial 2. A fossa hipofisial: uma depressão mediana no corpo do esfenoide que acomoda a hipófise 3. O dorso da sela: uma lâmina quadrada de osso que se projeta superiormente a partir do corpo do esfenoide. Forma o limite posterior da sela turca, e seus ângulossuperolaterais proeminentes formam os processos clinoides posteriores. - De cada lado do corpo do esfenoide, quatro forames, que formam uma meia-lua, perfuram as raízes das faces cerebrais das asas maiores dos esfenoides 1. Fissura orbital superior: Situada entre as asas maior e menor, abre-se anteriormente para o interior da órbita 2. Forame redondo: Situado posteriormente à extremidade medial da fissura orbital superior, segue um trajeto horizontal até uma abertura na face anterior da raiz da asa maior do esfenoide para a fossa pterigopalatina, uma estrutura óssea entre o esfenoide, a maxila e os palatinos 3. Forame oval: Um grande forame posterolateral ao forame redondo; abre-se inferiormente na fossa infratemporal 4. Forame espinhoso: Situado posterolateralmente ao forame oval e se abre na fossa infratemporal perto da espinha do esfenoide - O forame lacerado não faz parte da meia-lua de forames. Esse forame irregular situa-se posterolateralmente à fossa hipofisial e é um artefato de um crânio seco. Em vida, é fechado por uma lâmina de cartilagem. Apenas alguns ramos da artéria meníngea e pequenas veias atravessam verticalmente a cartilagem, transpondo este forame. A artéria carótida interna e seus plexos simpático e venoso acompanhantes atravessam a face superior da cartilagem (i. e., passam sobre o forame), e alguns nervos atravessam-na horizontalmente, seguindo até um forame em seu limite inferior - Na face anterossuperior da parte petrosa do temporal há um estreito sulco do nervo petroso maior, que se estende em sentido posterior e lateral a partir do forame lacerado. Também há um pequeno sulco do nervo petroso menor FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO - A maioria dos ossos da calvária é formada por lâminas interna e externa de osso compacto, separadas por díploe. A díploe consiste em osso esponjoso, que contém medula óssea vermelha durante a vida, e através dela passam canais formados por veias diploicas. A díploe em uma calvária seca não é vermelha porque a proteína é removida durante o preparo do crânio. A lâmina interna do osso é mais fina do que a externa, e algumas áreas têm apenas uma fina lâmina de osso compacto sem díploe - Assim, partes espessas dos ossos cranianos formam pilares mais fortes ou reforços que conduzem as forças, passando ao largo das órbitas e da cavidade nasal (Figura 7.13). - Os principais são o reforço frontonasal, que se estende da região dos dentes caninos entre as cavidades nasal e orbital até a parte central do frontal, e o reforço arco zigomático – margem orbital lateral, que vai da região dos molares até a parte lateral do frontal e o temporal. Do mesmo modo, reforços occipitais conduzem as forças recebidas lateralmente ao forame magno provenientes da coluna vertebral. Talvez para compensar o osso mais denso necessário nesses reforços, algumas áreas do crânio que não sofrem tanto estresse mecânico são pneumatizadas correções clínicas Traumatismo cranioencefálico - TCE é uma importante causa de morte e incapacidade - complicações incluem hemorragia, infecção e lesão do encéfalo (p. ex., concussão) e dos nervos cranianos - comprometimento do nível de consciência é a manifestação mais comum - Os TCE são mais frequentes em jovens, entre 15 e 24 anos Cefaleia e dor na face - muito comum - geralmente sejam benignas e muitas vezes estejam associadas a tensão, fadiga ou febre baixa, as cefaleias podem indicar um problema intracraniano grave, como tumor encefálico, hemorragia subaracnóidea ou meningite. - Neuralgia é caracterizada por dor intensa, pulsátil ou em caráter de punhalada no trajeto de um nervo, provocada por lesão desmielinizante. É uma causa comum de dor facial. - Expressões como neuralgia facial descrevem sensações dolorosas difusas. - como dor de ouvido (otalgia) - dor de dente (odontalgia) Lesão dos arcos superciliares - A contusão da pele ao redor da órbita causa acúmulo de líquido tecidual e sangue no tecido conjuntivo adjacente, que se deposita na pálpebra superior e ao redor do olho (“olho roxo”) Rubor Malar - eritema cutâneo que recobre a proeminência zigomática (eminência malar) está associado à elevação da temperatura que ocorre em algumas doenças, como a tuberculose e o lúpus eritematoso sistêmico (LES). Fraturas da maxila e dos ossos associados - três tipos comuns de fraturas da maxila: Fratura Le Fort I: uma grande variedade de fraturas horizontais da maxila, que seguem superiormente ao processo alveolar maxilar (i. e., às raízes dos dentes), cruza o septo nasal ósseo e possivelmente as lâminas do processo pterigoide do esfenóide Fratura Le Fort II: segue das partes posterolaterais dos seios maxilares (cavidades nas maxilas) em sentido superomedial através dos forames infraorbitais, lacrimais ou etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda a parte central da face, inclusive o palato duro e os processos alveolares, é separada do restante do crânio Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores, o etmoide e os ossos nasais, e segue em direção lateral através das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomáticas. A fratura concomitante dos arcos zigomáticos separa a maxila e os zigomáticos do restante do crânio Fraturas da Mandíbula - Em geral, a fratura da mandíbula é dupla, e frequentemente em lados opostos - um golpe forte na mandíbula causa a fratura do colo e do corpo da mandíbula na região do dente canino oposto - Fraturas da mandíbula. Linha A = fratura do processo coronoide; linha B = fratura do colo da mandíbula; linha C = fratura do ângulo da mandíbula; linha D = fratura do corpo da mandíbula. Fraturas da calvária - golpes fortes em áreas finas da calvária tendem a produzir fraturas com afundamento, nas quais há depressão de um fragmento ósseo que comprime e/ou lesa o encéfalo - As fraturas lineares da calvária, o tipo mais frequente, geralmente ocorrem no ponto de impacto; mas muitas vezes as linhas de fratura se irradiam a partir dele em duas direções ou mais. - Nas fraturas cominutivas, o osso é partido em vários pedaços. - Se a área da calvária for espessa no local de impacto, o osso pode afundar sem fratura; entretanto, pode haver fratura a alguma distância do local de traumatismo direto, onde a calvária é mais fina. - fratura por contragolpe, a fratura não ocorre no ponto de impacto, mas sim no lado oposto do crânio. Acesso cirúrgico à cavidade do crânio | Retalhos ósseos - craniotomia, na qual se levanta ou retira uma parte do neurocrânio, chamada de retalho ósseo (Figura B7.5). Como a capacidade osteogênica (formadora de osso) do pericrânio do adulto é baixa, a regeneração após a perda óssea é pequena - Os retalhos ósseos obtidos cirurgicamente são recolocados e fixados com fio a outras partes da calvária ou mantidos temporariamente no lugar com placas metálicas. - A reintegração é mais eficaz quando o osso é rebatido junto com o músculo e a pele sobrejacente, de modo a preservar a vascularização durante o procedimento e depois do reposicionamento - Se o retalho ósseo não for recolocado → o procedimento é chamado de craniectomia (substituído por uma placa de plástico ou metal permanente)
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