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8
LINGUAGEM DA INFÂNCIA: MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Beatriz da Silva¹ 
Dandara Mafra Sarriba 
Elizandra dos Passos Cordeiro 
Flávia Mello Pessoa 
Gisele Maria Paulo
Carolina Maiola²
RESUMO
A música é uma arte onde se pode trabalhar diversos conteúdos, é uma ferramenta que permite além da comunicação, expressar sentimentos e desenvolver diversas características físicas e psicológicas. O presente trabalho tem como objetivo apresentar e refletir sobre como a música é essencial no processo de ensino-aprendizagem e como ela pode contribuir para o desenvolvimento escolar. Para abordar este tema utilizamos os autores João Carlos Dias Furtado e Teca Alencar de Brito.
Palavras-chave: Música. Educação Infantil. Musicalização.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho busca apresentar a música como um recurso pedagógico a ser utilizado em sala de aula. A música é uma arte onde se pode trabalhar diversos conteúdos como: matemática, ciências, gramática, história, entre outras matérias escolares. A utilização deste recurso é de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem, pois promove a interdisciplinaridade, contribui para comunicação e coordenação motora, favorece o relacionamento da turma e trabalha com os sentimentos, desenvolve o cérebro, também faz com que a criança se divirta e assim crie um ambiente propício para o aprendizado.
Tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental, a musicalização também tem como objetivo despertar na criança o gosto pela música e artes em geral. Em sala de aula é um agente facilitador no desenvolvimento da turma, e pode variar conforme idade escolar. 
É necessário saber o motivo pelo qual as músicas (sons) são tão utilizados em sala e qual sua importância na educação e desenvolvimento das crianças. Este estudo tem o propósito de compreender a ideia e valor da música, das cantigas e dos sons na escola.
2 A MÚSICA E O SER HUMANO
Desde os primórdios da humanidade a comunicação é peça fundamental para nosso desenvolvimento como sociedade. A comunicação pode ocorrer de forma verbal, através da escrita ou da fala, ou de forma não verbal, através, por exemplo, de gestos ou postural corporal.
Entre as formas de comunicação podemos apontar a música, para Furtado (2016, p. 88) “reconhecemos a música como linguagem que possibilitou e continua possibilitando o ser humano se expressar, celebrar, criticar e desenvolver a sua criatividade e sensibilidade.”
	Furtado (2016) apresenta a utilização da música já nos povos primitivos, onde através de gritos e sons, o homem identificou a melodia, diferente de apenas conhecer o som, ele passou a assimilar as notas musicais, e a utilizá-las em rituais religiosos, eventos de guerra, dando um sentido sagrado a musicalidade.
O homem primitivo descobriu, com o tempo, em seu corpo, vários instrumentos sonoros: garganta, boca, estalar de dedos, palmas, etc., produzindo, assim, melodias. Com o passar do tempo, os instrumentos construídos foram aparecendo naturalmente, os tambores, a lira, a flauta, a trombeta. (FURTADO, 2016, p.90)
No Brasil antes mesmo de seu “descobrimento” a música já fazia parte da cultura indígena, que se expressava através de cantos e danças, além de utilizar instrumentos musicais, como flautas e chocalhos. Com a chegada dos portugueses e outros povos, novos estilos culturais foram surgindo e enriquecendo a cultura e musicalidade do país.
Os índios, os escravos africanos, os portugueses, espanhóis, holandeses, japoneses, italianos, alemães e outros povos de outras nações que por aqui passaram para colonizar, morar e visitar trouxeram a sua cultura musical, que foi se juntando com outras culturas musicais, permitindo, assim, uma eclosão riquíssima de ritmos, estilos, tendências que formaram e ainda formam a música produzida no Brasil. (FURTADO, 2016, p.99)
Os vários estilos musicais são, segundo Brito, (2016, p. 28) “expressões sonoras que refletem a consciência, o modo de perceber, pensar e sentir de indivíduos, comunidades, culturas, regiões, em seu processo sócio- histórico”. Para o autor, além de conhecer e preservar nossa cultura musical é necessário também conhecer a produção musical de outros povos, como forma de aumentar nossa própria diversidade de estilos musicais.
A música esta presente no nosso dia a dia, seja no carro, em casa, no trabalho e até mesmo na escola. Por muitas vezes uma música pode representar um momento da vida ou até mesmo estar relacionada a uma pessoa específica, a música tem o poder o quanto ela é relaxante, estimulante, empolgante e encanta, dá segurança e confiança, tem o dom de aproximar as pessoas e torna-las mais felizes, sensíveis e equilibradas. Conforme estudos da psicologia, a música é uma maneira de apresentar o comportamento humano, pode-se saber disso ao colocar uma música mais agitada em sala de aula, assim é possível notar como os alunos interagem ao ouvir, se comportando conforme a música, elas pulam, gritam, dançam, mas o oposto acontece quando se coloca um som mais tranquilo. 
Temos um repertório musical especial, que reúne músicas significativas que dizem respeito a nossa história de vida: as músicas da infância, as que nos lembram alguém, as que cantávamos na escola, as que nos remetem a fatos alegres ou tristes, as que ouvimos no rádio, em concertos, shows, etc. (BRITO, 2016, p.31)
2.1 MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	
O primeiro contato com o som ocorre através da mãe. Ainda no útero o feto pode ouvir e sentir o que está a sua volta, e por isso é comum que as mães conversem, cantem ou ouçam músicas durante a gestação como forma de se relacionar afetivamente com o bebê. Este contato continua após o nascimento, os bebês estão sempre atentos, interagindo com os sons a sua volta e respondendo a estes estímulos sonoros. 
“Podemos dizer que o processo de musicalização dos bebês e crianças começa espontaneamente, de forma intuitiva, por meio do contato com toda a variedade de sons do cotidiano, incluindo aí a presença da música”. (BRITO, 2016, p.35). Sabemos que toda criança é naturalmente musical e suas habilidades de cantar e mover são inatas, assim a inclusão da musicalização durante o desenvolvimento da criança é de grande importância, seja através de cantos, danças, instrumentos musicais, pois contribuirá para formação de características como coordenação motora, aumento do vocabulário, relação com outras crianças, criatividade, tudo isso de forma leve e automática, a música faz uma diferença significativa na vida das crianças, pois revela seu potencial, melhora o desenvolvimento geral, reduz problemas de aprendizado, melhora a função cerebral e muitos outros são os benefícios da música no desenvolvimento infantil.
 Além disso, através da música as crianças conseguem trabalhar a criatividade e imaginação, estimula o esquema corporal que integram experiências sensoriais e motoras, desperta o raciocínio e também promove a capacidade cognitiva, ou seja, o foco, como por exemplo: decorar uma coreografia ou quando sabe sobre o que a música está se referindo, o resultado positivo será visível.
Brito (2016) apresenta uma análise do estudo realizado pelo compositor e pesquisador francês François Delalande, onde as produções sonora das crianças (do som à música) estão relacionadas as atividades lúdicas na fase de exploração, expressão e construção. 
Exploração: Já nos primeiros meses de vida o bebê explora o que está ao seu redor. Através de sua atividade sensório-motora busca identificar sons e objetos, começa a aprender através da observação sensorial e a adquirir maior controle de sua coordenação motora.
Expressão: As crianças na faixa dos cinco anos passam a interagir o cantar com os gestos, conseguem trabalhar a mímica corporal juntamente com o som. Estão ligadas por simbolizar o som.
Construção: A partir dos seis anos a criança consegue dar forma a música, organizar ritmos e trabalhar com regras musicais. 
Para os bebês e crianças da educação infantil o importante é a exploração dos materiais sonoros e a forma como ele se relaciona com os sons vocais, “variar a velocidade,a intensidade, explorar e realizar sons de diferentes alturas, diferentes durações, sem a orientação de um pulso regular, é a maneira de fazer música sintonizada com as crianças de até dois ou três anos” (BRITO, 2016, p. 43) O professor deve respeitar o processo de aprendizado da criança, assim como contribuir para este aprendizado.
O professor deve atuar – sempre – como animador, estimulador, provedor de informações e vivências que irão enriquecer e ampliar a experiência e o conhecimento das crianças, não apenas do ponto de vista musical, mas integralmente, o que deve ser o objetivo prioritário de toda proposta pedagógica, especialmente na etapa da educação infantil. (BRITO, 2016, p. 45)
Nas escolas, a música é um bom aliado na hora de mediar. Quando o professor apresenta músicas, cria instrumentos musicais com materiais recicláveis com seus alunos, quando a turma canta e brinca de roda, as crianças se movimentam e expressam emoções.
Como a música é um recurso facilitador no processo de aprendizagem, principalmente com bebês. Trabalhar o som nessa faixa etária faz com que exorte a audição e ensina a criança a conhecer de onde cada som vem. Pode ser realizado não somente com o uso de músicas já gravadas, mas também o próprio professor pode produzir sons a partir do nosso corpo ou com o auxílio de objetos. Também é possível apresentar sons da natureza, de veículos, entre outros, tudo para exercitar o sentido auditivo, é importante considerar que a motivação para aprender vem de estar em um ambiente agradável e amigável, motivando a pratica e exploração, compartilhando ferramentas.
A criança que vive em contato com a música aprende a se relacionar melhor com outras crianças, dar início a uma comunicação mais harmoniosa.
2.2 CANTIGAS E BRINCADEIRAS DE RODA NA ESCOLA
Uma ferramenta que pode ser utilizada na musicalização das crianças são as cantigas e brincadeiras de roda. Com origem na Europa foram trazidas para o Brasil pelos imigrantes e passaram a fazer parte da cultura e do folclore brasileiro. Conforme Furtado (2016, p.110) “as cantigas e brincadeiras de roda unem o lado lúdico e prático da aprendizagem, pois tratam a memorização, a coordenação motora, o ritmo, a dramatização, o jogo, o canto, a socialização em uma atividade dinâmica e interessante para professores e alunos”
As cantigas são originalmente brincadeiras feitas em roda junto a uma música ou um ritmo e tem a capacidade de estimular o desenvolvimento da criança, a interação com o seu semelhante, a desenvoltura. Uma brincadeira que una a música à dança, a improvisação, o grupo social e o jogo lúdico. (FURTADO, 2016, P.109) 
As Cantigas e Brincadeiras de cirandas além de estimular a criatividade e imaginação, tem um grande papel para o desenvolvimento cultural e intelectual do ser humano. As cirandas são mais do que atividades de entretenimento, ela tem caráter popular e sua principal característica é transmitir costumes e crenças.
“Também deve pesquisar na comunidade e com as pessoas mais velhas as tradições do brincar infantil, devolvendo-as às nossas crianças, pois elas têm importância fundamental para seu crescimento sadio e harmonioso. Não se trata de saudosismo, mas sim de proporcionar às nossas crianças a possibilidade de viver sua própria cultura e modo de ser!” (BRITO, 2003, p. 111)
As cantigas fazem parte da rotina da Educação Infantil, a partir delas é possível brincar e desenvolver tanto questões físicas quanto psicológicas. A prática ainda contribui para aproximação das crianças com a musicalidade e o mundo das artes. 
2.2.1 EXEMPLOS DE CANTIGAS
· Nana Nenem (Cantigas Populares)
Nana neném
Que a cuca vem pegar
Papai foi na roça
Mamãe foi trabalhar
· Boi da cara preta (Cantigas Populares)
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esse menino que tem medo de careta
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega essa menina que tem medo de careta
2.2.2 EXEMPLOS DE BRINCADEIRAS DE RODAS
· Ciranda, Cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona (nome da criança)
Faz favor de entrar na roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá embora
· 2. Atirei o Pau no Gato
Atirei o pau no gato, tô
Mas o gato, tô
Não morreu, reu, reu
Dona Chica, cá cá
Admirou-se, se se
Do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!
· Samba Lelê
Samba Lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, Samba ô Lelê
samba, samba, samba ô Lalá
Samba, samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá
Samba Lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, Samba ô Lelê
samba, samba, samba ô Lalá
Samba, samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá
2.3 INSTRUMENTOS MUSICAIS NA ESCOLA
Além da música, outra ferramenta que pode e deve ser trabalhada em sala de aula são os instrumentos musicais. Conforme Brito (2003) qualquer material que produz ou propaga sons é chamado de fonte sonora, pode ser a voz, sons do corpo, objetos do dia a dia ou instrumentos musicais, que foram evoluindo conforme as necessidades de cada época e que devem fazer parte do desenvolvimento das crianças.
Podem-se confeccionar objetos sonoros com as crianças, introduzir brinquedos sonoros populares, instrumentos étnicos, materiais aproveitados do cotidiano, etc., com cuidado de adequar materiais que disponham de boa qualidade sonora e não apresentem nenhum risco a segurança de bebês e crianças. (BRITO, 2003, p. 64)
Brito (2003) apresenta a classificação dos instrumentos, conforme proposto pelos músicos Sachs e Hornsboestel em 1914, que definiram os instrumentos considerando os princípios acústicos que apresentam (sons). Vejamos os mais importantes.
 
Título: Classificação dos instrumentos musicais.
	Idiofones
	O som é provocado pela própria vibração do instrumento. São os instrumentos indicados para iniciar as atividades musicais, inclusive com bebês.
	Chocalho, reco-reco, clavas, triangulo, sino, etc.
	Membranofones
	São instrumentos primitivos, usados também em rituais. O som é produzido através de membranas distendidas através da percussão.
	Tambores
	Aerofones
	São instrumentos que não dependem da própria vibração, de membranas ou cordas, o som é produzido pela vibração do ar no instrumento (sopro). 
	Flauta, clarinete, acordeon, etc
	Cordofones
	Conforme o nome, são os instrumentos de corda, o som ocorre através da manipulação das cordas tencionadas. 
	Violão, harpa, cavaquinho, etc,
Fonte: Brito (2003)
A construção de instrumentos musicais proporciona um maior contato das crianças com os sons, facilita a relação com a música, assim como a integração com os demais alunos, trazendo um clima agradável e de estimulo a aprendizagem. Para Brito (2003, p.69) “a construção de instrumentos estimula a pesquisa, a imaginação, o planejamento, a organização, a criatividade, sendo, por isso, ótimo meio para desenvolver a capacidade de elaborar e executar projetos”. 
Para confeccionar instrumentos o professor pode recorrer a vários materiais, como por exemplo: caixa de papelão, rolos de papel, fios de lã, garrafas plásticas, grãos, latas de diferentes tamanhos, etc. é importante que o professor faça um plano de aula, apresentando o tema, os objetivos, formas de trabalho, para que possa ter em mente os resultados a serem alcançados. Também é fundamental levar em consideração idade e nível das crianças da sala de aula para desenvolver o tema.
Brito (2003) apresenta dois pontos importantes a serem trabalhados na elaboração dos instrumentos musicais, a questão da preservação ambiental, trabalhando com sucatas, materiais reciclados, envolvendo a criança para que realize este processo também nas residências e tragam para escola para construção dos instrumentos. E a história do instrumento fabricado, a origem e evolução durante os anos, mostrando a diversidade de cada povo e suas histórias. 
Instrumentos musicais são objetos construídos com propósitode construir sons, com eles é possível criar diversas combinações tudo para que possamos usufruir de boa música e os pequenos não ficam de fora, pois criar contato com a música desde muito cedo é importante.
Na internet achamos facilmente vídeos e sites que ensinam como fazer instrumentos, como por exemplo, tambores, violões, chocalhos, pandeiros. O importante é usar este momento para informação, desenvolvimento e diversão das crianças.
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho foi elaborado de forma descritiva através de pesquisa bibliográfica, utilizando os autores João Carlos Dias Furtado e Teca Alencar de Brito. Concomitantemente são utilizadas descrições considerando dados / informações de conhecimento comum, como por exemplo, as cantigas aqui citadas, ou ainda informações de experiências em sala de aula.
Também é apresentado um Plano de Aula, como sugestão de trabalho a Atividade Tapete musical (anexo 1). Optou-se por este método devido caráter investigativo do tema apresentado, a importância da musica na educação infantil e suas contribuições. 
 
4 CONCLUSÃO
Neste trabalho pudemos perceber que a música e sons de maneira geral fazem parte da história da humanidade. Os homens primitivos já faziam uso dos sons para se comunicarem, durante a caça e em seus rituais sagrados, e estas práticas foram se reconstruindo conforme evolução da sociedade.
Nas escolas a arte em geral deve fazer parte dos currículos escolares, a música vem como um facilitador, uma ferramenta que o professor pode usar para desenvolver e integrar a turma. Trabalhar os sons ajuda a desenvolver a criatividade, a imaginação, coordenação motora, concentração, gera integração entre os alunos, aumenta o vocabulário, desenvolve expressão corporal, e cria um clima agradável em sala, o que resulta em melhor aprendizado. 
A música pode ser trabalhada em parceria com as demais disciplinas, como por exemplo, trazer para sala a história de determinada cantiga, promovendo um conhecimento cultural. Ou ainda, trabalhar o tema de sustentabilidade durante a construção de instrumentos musicais em sala, utilizando matérias reciclados. Outro exemplo seria a ampliação do vocabulário utilizando determinada canção infantil, ou ainda ensinar os números através de cirandas. Os exemplos de multidisciplinariedade podem ser diversos.
È importante que o professora realize um planejamento do que irá trabalhar e o objetivo a ser atingido, e envolva a criança nas atividades. Além disso é fundamental considerar o nível de cada turma e trabalhar conforme idade dos alunos. O professor tem papel fundamental em desenvolver na criança o interesse pelas artes.
REFERÊNCIAS
BRITO, T.A. Música na educação infantil. Propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Editora Peirópolis, 2003
FURTADO, J.C.D. Arte e Musicalização Aplicadas a Educação. Maringa: Editora UniCesumar, 2016.
1 Acadêmicas.
2 Tutora Externa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - PED 2256 – Prática do Módulo 4 – 23/09/2019.

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