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DIREITO 
CONSTITUCIONAL
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TEORIA GERAL DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
Prof. Cristiano Lopes 
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CONCEITO
• Os direitos fundamentais são o conjunto de direitos
estabelecidos por determinada comunidade política
organizada, com o objetivo de satisfazer ideais ligados à
dignidade da pessoa humana, sobretudo ligados à liberdade,
à igualdade e à fraternidade.
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Na Constituição Federal de 1988, foram elencados direitos
fundamentais no Título II (Dos Direitos e Garantias
Fundamentais). O referido título é composto por 5 capítulos:
• Capítulo I: Dos direitos e deveres individuais e coletivos
(artigo 5º)
• Capítulo II: Dos direitos sociais (artigos 6º ao 11)
• Capítulo III: Da nacionalidade (artigos 12 e 13)
• Capítulo IV: Dos direitos políticos (artigos 14 e 16)
• Capítulo V: Dos partidos políticos (artigo 17)
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• Não obstante, é importante ressaltar que os direitos
fundamentais previstos na CF/88 não se resumem aos
direitos e garantias elencados nos artigos 5º a 17.
• Nem todos os direitos fundamentais são previstos na
Constituição, pois, de acordo com a própria CF/88 (art. 5º,
§2º), não são excluídos outros direitos decorrentes do regime
e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja
parte (cláusula da complementaridade).
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ENUMERAÇÃO ABERTA DOS 
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Conforme o art. 5º, § 2º, da CF/88, os direitos e garantias
expressos na Constituição Federal não excluem outros
decorrentes:
• do regime e dos princípios adotados pela constituição;
• dos tratados internacionais em que a República Federativa
do Brasil seja parte (cláusula da complementaridade).
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• Há possibilidade de serem reconhecidos direitos
fundamentais implícitos na CF/88, derivados do regime e dos
princípios por ela adotados. Como exemplo, a doutrina
aponta o princípio da proporcionalidade, que, apesar de
não ser expresso na Constituição, é amplamente reconhecido
como de natureza constitucional pela doutrina e
jurisprudência.
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• Além disso, é possível que direitos humanos previstos em
tratados internacionais sejam internalizados (passando a
integrar o ordenamento jurídico brasileiro) e, assim, passem a
ser considerados direitos fundamentais.
• A essa última possibilidade, a doutrina denomina de cláusula
de complementaridade (possibilidade de direitos humanos
reconhecidos por tratados internacionais ratificados pelo Brasil
passarem a constituir direitos fundamentais no Brasil).
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No Brasil, a cláusula da complementaridade foi adotada de
forma mitigada. Fala-se, na doutrina, em complementaridade
condicionada. Isso porque a internalização de direitos previstos em
tratados internacionais no Brasil depende:
• do tipo de fonte normativa;
• da conformidade constitucional da norma de direito
internacional com a constituição;
• do devido processo de internalização do tratado
internacional.
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Tratados internacionais: Teoria 
Dualista
• Em relação aos tratados internacionais, a Constituição
brasileira adota a chamada teoria dualista, segundo a qual o
direito internacional e o direito interno são sistemas jurídicos
autônomos entre si. Assim, as normas de direito internacional
só terão validade no âmbito interno se forem ratificadas
(“internalizadas” conforme procedimento previsto na
Constituição.
• Equivale a dizer que não adotamos a teoria monista, que
considera que o direito internacional e o direito interno
formam um único sistema jurídico.
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Hierarquia dos tratados internacionais
• Os tratados internacionais podem ingressar em nosso 
ordenamento jurídico com três status distintos: status legal, 
status supralegal e status constitucional.
• O passo inicial da análise dos tratados internacionais é dividi-
los em dois grupos: os que versam sobre direitos humanos e
os que não versam sobre direitos humanos.
• Isso porque não há dúvidas quanto à natureza jurídica dos
tratados internacionais que não versam sobre direitos
humanos: ingressarão no ordenamento jurídico com status
de lei ordinária.
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Já em relação aos tratados internacionais que versam sobre
direitos humanos, o STF, adotou a denominada “teoria do
duplo estatuto”, segundo a qual terão:
• Status de norma constitucional os tratados aprovados pelo
rito especial das emendas constitucionais (3/5 dos votos
em dois turnos em cada uma das casas do Congresso
Nacional);
• Status supralegal todos os demais tratados aprovados pelo
rito comum, independentemente de terem sido
incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro antes ou
depois da promulgação da EC 45/2004;
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TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Art. 5º, § 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal
Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado
adesão.
• O Tribunal Penal Internacional foi criado pelo Estatuto de
Roma, incorporado no ordenamento jurídico brasileiro em
2002.
• O TPI é regido pelo princípio da subsidiariedade (ou
complementaridade).
• É regido pelo princípio da cooperação.
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APLICAÇÃO IMEDIATA
Art. 5º, § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata.
• O dispositivo acima deve ser interpretado como um princípio
voltado à otimização da eficácia das normas definidoras de
direitos fundamentais. Mas não deve ser interpretado como
uma regra que impõe a todas as normas aplicabilidade
imediata.
• Isso porque, deve-se ter em mente que os direitos fundamentais
podem se encontrar previstos em normas constitucionais de
eficácia limitada.
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DIREITOS HUMANOS X DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
• DIREITOS HUMANOS: A expressão “direitos humanos”
costuma referir-se a direitos correspondentes ao gênerohumano, tratados de maneira supranacional, no âmbito do
direito internacional público.
• DIREITOS FUNDAMENTAIS: Já os direitos fundamentais são
direitos estabelecidos no direito público interno de cada
Estado. Não correspondem necessariamente ao rol dos
direitos humanos, pois cada ordenamento jurídico estatal
pode estabelecer catálogo próprio de direitos fundamentais.
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Em uma classificação diversa, há doutrina que analisa os
direitos fundamentais sob dois aspectos:
• Direitos fundamentais em sentido formal: são aqueles
previstos no ordenamento jurídico de cada Estado, seja em
textos constitucionais ou em normas jurídicas de hierarquia
inferior.
• Direitos fundamentais em sentido material: são direitos não
previstos expressamente no ordenamento jurídico positivado,
mas decorrentes da própria condição humana, reconhecidos
como direitos fundamentais mesmo antes de serem
reconhecidos pelas normas jurídicas dos países. Essa
classificação se assemelha ao que tradicionalmente
denomina-se “direitos humanos”.
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DIFERENÇA ENTRE DIREITOS E 
GARANTIAS FUNDAMENTAIS
• Os DIREITOS possuem conteúdo declaratório, são
dispositivos que trazem bens/vantagens em favor do
indivíduo. São normas que enunciam algo que pode ser
exigido pelo indivíduo.
• As GARANTIAS são meios ou instrumentos utilizados para se
assegurar o exercício do direito ou prontamente repará-
los, caso violados (possuem conteúdo assecuratório). São
normas que asseguram ao indivíduo mecanismos para que se
dê efetividade ao direito a ele enunciado.
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TITULARIDADE DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
• A leitura da letra do artigo 5º, caput dá a entender que apenas
são destinatários dos direitos que prevê os brasileiros e os
estrangeiros residentes no Brasil.
• Estrangeiros em trânsito.
• Pessoa Jurídica.
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EFICÁCIA DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
Eficácia é a capacidade para produzir efeitos. Pela doutrina
tradicional, os direitos fundamentais produzem os seus efeitos
em dois planos: vertical e horizontal.
No plano vertical estariam abarcadas as relações desiguais
estabelecidas entre Estado e particular, enquanto no plano
horizontal seriam atingidas as relações entre iguais, ou seja,
entre particulares.
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OS QUATRO STATUS DE GEORG 
JELLINEK
• Georg Jellinek criou a “teoria dos quatro status” que explica
as funções que os direitos fundamentais exercem na
ordem jurídica. Trata-se de importante sistematização das
funções dos direitos fundamentais, já que essas são as mais
variadas.
• A Teoria dos quatro status de Jellinek correlaciona cada
status a uma forma de relação entre o cidadão e o Estado.
Os quatro status são: passivo, ativo, negativo e positivo.
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STATUS PASSIVO (STATUS SUBJECTIONIS)
• No status passivo, o cidadão encontra-se em POSIÇÃO DE
SUBORDINAÇÃO (passividade) em relação aos poderes
públicos. O indivíduo é um DETENTOR DE DEVERES para
com o Estado. No status passivo, o Estado pode obrigar os
indivíduos mediante mandamentos e proibições.
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STATUS ATIVO
• No status ativo, o indivíduo possui o poder de influenciar na
formação da vontade do estado. Esse status se refere ao
exercício dos direitos políticos, manifestados
precipuamente pelo voto.
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STATUS NEGATIVO
• No status negativo, o Estado deve adotar uma postura de
não fazer, não intervir na esfera de liberdades individuais
dos cidadãos. O indivíduo tem o direito de
autodeterminação, de desfrutar de um espaço livre de
ingerências do poder público.
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STATUS POSITIVO (STATUS CIVITATIS)
• No status positivo, o cidadão tem o direito de exigir
atuações do Estado em seu favor. O indivíduo tem o direito
de exigir que o Estado realize prestações, ofertando
serviços ou bens em favor dos cidadãos.
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CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
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DOS DIREITOS 
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Universalidade
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DIREITO 
FUNDAMENTAIS
1ª geração/
dimensão
Liberdade: Direitos civis e 
políticos
2ª geração/
dimensão
Igualdade: Direitos socias, 
econômicos e culturais
3ª geração/
dimensão
Solidariedade: Direitos à paz, 
ao desenvolvimento, direitos 
difusos
4ª geração/
dimensão
Direito a informação, 
democracia e pluralismo
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CONFLITOS DE DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
Diante da textura aberta e do caráter principiológico das
normas de direitos fundamentais, são comuns situações de
conflitos entre elas.
ESPÉCIES DE CONFLITO: A doutrina aponta duas espécies de
conflito entre direitos fundamentais.
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• Concorrência: É a situação em que uma situação fática se
encontra no âmbito de incidência de múltiplas normas de
direitos fundamentais favoráveis ao(s) mesmo(s) sujeito(s)
ativo(s). Exemplo: O indivíduo que guarda seu extrato
bancário em casa, sabendo que está protegido pela
inviolabilidade domiciliar (art. 5º, XI) e pelo direito à
intimidade (art. 5º, X).
• A concorrência de direitos fundamentais pode ser resolvida pelo
princípio da especialidade ou pela incidência do direito
fundamental que proporcionar a mais ampla proteção ao titular.
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• Colisão: É a situação em que uma situação fática se encontra
no âmbito de incidência de múltiplas normas de direitos
fundamentais de titularidade de pessoas diferentes e com
pretensões antagônicas.
• A solução de colisões de direitos fundamentais se dá com a
ponderação entre eles, seja quando feita pelo legislador (no
exercício do seu poder de conformação) ou pelos aplicadores da lei
(diante do caso concreto).
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• As principais ferramentas para solução da colisão entre direitos
fundamentais são:
• a interpretação constitucional sistemática (em especial o princípio da
concordância prática ou harmonização); e
• o critério da proporcionalidade.
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CONTROLE DE AULAS OBSERVAÇÕES
DATA: 24/03/2020 ENTRADA: 10:00 SAÍDA: 12:08 -
PROFESSOR: Cristiano Lopes
ESTÚDIO: 1 ZeroUm
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MATÉRIA: Direito Constitucional -
BLOCO CURSO MÓDULO TÍTULO AULA / ASSUNTOS CONTINUAÇÃO CÓDIGO OBSERVAÇÕES DO BLOCO / CONCURSO
1 Consultoria Delegado Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Teoria Geral dos Direitos Fundamentais - Parte I Não 200324(1)01 -
2 Consultoria Delegado Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Teoria Geral dos Direitos Fundamentais - Parte II Sim 200324(1)02 -
3 Consultoria Delegado Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Teoria Geral dos Direitos Fundamentais - Parte III Sim 200324(1)03 -

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