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Projeto Integrador Marketing

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
Curso Superior em Gestão de Marketing
Leiliane Oliveira Brito
PROJETO INTEGRADOR IA -MKT
RELATÓRIO SOBRE A EMPRESA CEFA CURSOS
Cajamar
2020
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................22.NOME DA EMPRESA E RAMO DE ATIVIDADE.....................................................3
 2.1 ORGANOGRAMA DA EMPRESA.......................................................................3 3.CASE: CONFLITO ÉTICO........................................................................................4
 3.1 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5
 3.1.1 Marketing Social e Benefícios......................................................................6
4. CASE: ATUAÇÃO DO GESTOR DE MARKETING EM RELAÇÃO A OBSTÁCULOS LEGAIS..............................................................................................8
 4.1 DESENVOLVIMENTO II....................................................................................10
 4.1.1 Estratégias..................................................................................................11
5. AÇÕES DO GESTOR DE MARKETING E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR...........................................................................................................12
 5.1 DESENVOLVIMENTO III..................................................................................13
 5.1.1 Os Direitos Básicos do Consumidor...........................................................13
 5.1.2 A Qualidade de Produtos e Serviços, Prevenção e Reparação de Danos.........................................................................................................................15
 5.1.3 Práticas Comerciais....................................................................................17
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
O presente projeto tem como objetivo conhecer a empresa CEFA Cursos, empresa do ramo educacional, localizada no bairro de Alphaville na cidade de Barueri, estado de São Paulo. A metodologia utilizada para realizar esse projeto, foi através de entrevistas realizadas de forma online, dadas as circunstâncias atuais.
O fundador da CEFA é o empresário Rafael Bezerra da Silva, que nasceu em 20/08/90, o mesmo trabalhava na Faculdade Campos Elíseos - FCE, e viu a partir disso uma oportunidade em empreender em outras regiões que essa atual empresa não atendia, surgiu demanda na região de Conchal interior de SP, teve a ideia de criar um pólo novo para atender essa demanda crescente, e então nasceu a CEFA Cursos em 24/04/2013. O serviço na CEFA é oferecido de forma presencial na sede em Alphaville - Barueri, bairro nobre da região e muito bem localizado, na filial em Piracicaba, e a distância no formato (EAD). 
A empresa é de porte pequeno, possui cinco funcionários, o empresário Rafael acaba por fazer boa parte da gestão da empresa.
Os fatores avaliados foram baseados no Case Conflito Ético: O case apresentará um conflito entre o que pensa a direção de uma empresa e o que o seu mercado espera de sua atuação, a base para a elaboração do case, vem das temáticas estudadas nas disciplinas Direito, Ética e Marketing, juntamente com o conhecimento sobre a formatação e desenvolvimento do projeto, adquiridos na disciplina do Projeto Integrador I A, utilizando as regras pré-estabelecidas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Conta-se ainda com a utilização de outros tipos de conhecimentos disponíveis, que envolvem produções nacional e internacional, revistas, artigos da internet, sites, dentre outros, para o desenvolvimento do referencial teórico.
	
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2. NOME DA EMPRESA E RAMO DE ATIVIDADE
	A empresa CEFA cursos possui sede em Alphaville - Barueri- SP, Al. Araguaia 933 - 8º andar, conj. 87, situada estrategicamente no centro de pólos empresariais e comerciais, bairro nobre da região, e uma filial em Piracicaba- SP, situada na Rua Gomes Carneiro 633, centro. 
	A empresa atua no ramo de atividade de apoio a educação exceto caixas escolares - treinamento em desenvolvimento educacional e gerencial. É considerada uma empresa de porte pequeno, possui cinco funcionários. O atendimento ocorre de segunda a sexta 12:00 às 20:00 e sábado 8:30 às 12:30. Por ser uma empresa de porte pequeno o empresário faz toda a gestão da empresa. 
	No quadro a seguir, destaca-se os dados da empresa pesquisada e sua atividade econômica.
Quadro 1 - Dados da Empresa Pesquisada
	Razão Social
	Centro Educacional de Formação Acadêmica Limitada
	Nome Fantasia
	CEFA Cursos
	Data de Abertura
	24/04/2013
	CNPJ
	17.994.152/0001-50
	Atividade Econômica
	Atividade de apoio à educação exceto caixas escolares - treinamento em desenvolvimento educacional e gerencial
	Endereço
	Al. Araguaia 933 - 8º andar, conj. 87 - Alphaville, Barueri - SP
	Telefones
	41963679
	E-mail
	secretaria@cefacursos.com.br
	Site
	Não possui, utiliza a divulgação do site pelos parceiros.
Fonte: Cefa Cursos, 2020
2.1 ORGANOGRAMA DA EMPRESA
	A organização, segundo CHIAVENATO (1997), pode ser caracterizada através de quatro princípios básicos: a divisão do trabalho, que nada mais é do que a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de 
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pequenas tarefas que o constituem; a especialização, que implica que cada órgão ou cargo passe a ter funções e tarefas específicas e especializadas; a hierarquia, que divide a organização em camadas ou escalas ou níveis de autoridade, tendo os superiores uma certa autoridade sobre os inferiores; e a distribuição da autoridade e da responsabilidade
	Abaixo o Organograma da empresa CEFA:
Organograma 1 - Dados da Empresa Pesquisada
3. CASE: CONFLITO ÉTICO
Uma grande empresa familiar comandada por um presidente que está no comando há décadas e muito tradicional entende que as pessoas não podem errar. Por isso, qualquer funcionário que faça algo que possa ser considerado incorreto, é demitido sem margem para qualquer tipo de discussão. Esse rigor ocorre em todos os familiares que estão no comando da empresa, que vem perdendo terreno cada vez mais, pois seus produtos não estariam mais de acordo com as necessidades 
e/ou desejos do seu mercado consumidor. Até recentemente, esse modelo de gestão surtia bons resultados, uma vez que os produtos estavam de acordo com as 
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expectativas do mercado. Por ser uma empresa antiga, há muitos anos vendendo bens necessários ao dia-a-dia das pessoas, a família nunca mudou seu jeito de administrar o negócio.
Uma pesquisa de mercado realizada pelo setor de marketing detectou que, além de produzir produtos que não estão mais de acordo com o que o mercado espera (design ultrapassado, preços incompatíveis, pouca promoção), a postura de intransigência em relação às pessoas, é muito conhecida por todos e repugnada pelo mercado.
O setor de produção, então, mudou o design dos produtos e a gestão enxugou os custos ao máximo a fim de levar produtos mais bonitos e de qualidade por preços bastante competitivos. Mesmo assim, o mercado não reagiu como se esperava, porque todos conhecem a postura arrogante da empresa em relação aos seus funcionários e ao público em geral.
Ocorre que, por conta da situação dos presídios brasileiros, o Governo Federal publicou uma nova legislação que obriga as empresas a contratar 5% de ex-presidiários ou quem esteja no regime semi-aberto. Para a empresa em estudo, isso significa cerca de 200 pessoas!
A família proprietária da empresa, como se esperava, não aceita essa determinação legal. 
Você, gestor de marketing, conhecendo o mercado consumidor, sabendo que os clientes da empresa rechaçam a postura de intransigência quanto às pessoas que erram foi chamado pelo gestor de RH para ajuda-lo a decidir o que fazer.
Seu desafio, portanto, é através das ferramentas de marketing, convenceros proprietários dos benefícios que serão alcançados com a contratação desses cerca de 200 presidiários. 
O que você faria?
3.1 DESENVOLVIMENTO
Diante das recentes mudanças no mundo empresarial, mais especificamente na humanização do ambiente corporativo, as organizações passaram a assimilar novas práticas, ainda voltadas para metas e resultados, porém sob um novo ponto de vista: a transformação social. 
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A preocupação com os valores, o meio ambiente, a ética, a geração de emprego e renda e o desenvolvimento sustentável fizeram com que as empresas trabalhassem de forma sistemática as questões sociais em consonância com o planejamento e as estratégias adotadas de sustentabilidade dos negócios e da sociedade. 
A partir dessa nova postura adotada pelas organizações, surgiu a Responsabilidade Social Corporativa como solução para as questões relacionadas as empresa e comunidade, que além de despertar a consciência social, impulsiona as estratégias nos negócios, incluindo a tangibilidade e fortalecimento da marca.
Todavia, observa se que no Brasil, em pleno século XXI, o ideal de responsabilidade social empresarial, ainda não faz parte do cotidiano da maioria das empresas, quando a questão é viabilizar uma oportunidade de trabalho para um ex-detento. 
A resistência para oferecer trabalho ao ex detento decorre de muitos fatores. As pessoas com passado criminal são tidas como não confiáveis. São raras as mulheres, por exemplo, que se dispõem a contratar uma ex presidiária como empregada doméstica ou como babá (PASTORE, 2011, p.63).
Uma forma de mudar esse cenário é apresentar benefícios que essa escolha pode trazer para a Empresa utilizando como ferramenta o Marketing Social Corporativo.
3.1.1 Marketing Social e Benefícios
Credidio (2005) considera o Marketing Social como uma ferramenta de gestão e afirma que, por meio disso, reúne “ações de programas desenvolvidos para a promoção da mudança social, mediante o emprego das técnicas de marketing tradicional”.
A estratégia de Marketing Social Corporativo está relacionada à mudança comportamental, que tem o objetivo de melhorar a saúde pública, a segurança, o meio ambiente e o bem-estar comunitário. Segundo Kotler e Lee (2005, p. 114) para se atingir o sucesso com a aplicação dessa estratégia, “conta-se com os mesmos “princípios e técnicas do marketing, pela análise da situação, seleção de públicos-
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alvo, estabelecimento de objetivos de comportamento, barreiras e benefícios para a mudança de comportamento”.
Alguns benefícios podem ser observados e frequentemente são ligados aos objetivos de marketing, dentre eles Kotler e Lee (2005, p. 119-129) apontam:
a) apoio ao posicionamento da marca, em que o consumidor cria um sentimento pela marca, por meio da compra de um produto e compara com produtos competitivos; 
b) preferência pela marca, onde o consumidor cria associações da marca com a causa; 
c) construção ou aumento do fluxo de compra, pela influência de mudança de comportamento das campanhas de marketing;
d) crescimento das vendas;
e) lucratividade, através da redução de custos operacionais e despesas; 
f) atração de parceiros entusiastas e de credibilidade, apoiados por setores públicos e organizações sem fins lucrativos; 
g) impactos positivos pela mudança social de considerável parte da população.
Além disso, preocupado com a modernização das leis trabalhistas, a Confederação Nacional da Indústria – CNI desenvolveu as “101 Propostas para Modernização Trabalhista”, onde consta a proposta de número 49, voltada para os “Incentivos à contratação de egressos do sistema penitenciário”, conforme descrição abaixo:
[...] Criação de um sistema de incentivos para que as empresas contratem ex-presidiários e presos em regimes abertos e semiabertos. Os incentivos devem incluir pagamento pelo Estado, diretamente via INSS, de parte do salário (50%, por exemplo, até o limite do teto da Previdência), dos principais encargos sociais e dos gastos com sua qualificação. A partir do segundo ano, as vantagens seriam reduzidas de forma gradual (CASALI, 2012, p. 79).
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Assim, verifica-se o quanto é importante que a empresa aja estrategicamente na implantação de programas de Responsabilidade Social, pois os benefícios são crescentes para todas as partes interessadas, além de proporcionar um ambiente de colaboração e moralidade corporativa.
4. CASE: ATUAÇÃO DO GESTOR DE MARKETING EM RELAÇÃO A OBSTÁCULOS LEGAIS
Embora tremendamente prejudicial à saúde, o cigarro é permitido. 
No entanto, você foi contratado como gestor de marketing de uma grande empresa produtora de cigarros. Ora, todos nós sabemos que a propaganda de cigarros é proibida por decreto do Poder Executivo (Decreto 8.262/2014). Vale ressaltar o que dispõe o Art. 7º:
“É vedada”, em todo o território nacional, a propaganda comercial de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilé ou outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, com exceção apenas da exposição dos referidos produtos nos locais de vendas, observado o seguinte:
I - a exposição dos produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, nos locais de venda somente poderá ocorrer por meio do acondicionamento das embalagens dos produtos em mostruários ou expositores afixados na parte interna do local de venda;
II - o expositor ou mostruário conterá as seguintes advertências sanitárias: a) advertência escrita sobre os malefícios do fumo, segundo frases estabelecidas pelo Ministério da Saúde, usadas sequencialmente, de forma simultânea ou rotativa; b) imagens ou figuras que ilustrem o sentido das mensagens de advertência referidas na alínea "a"; e c) outras mensagens sanitárias e a proibição da venda a menor de dezoito anos;
III - as frases, imagens e mensagens sanitárias previstas no inciso II ocuparão vinte por cento da área de cada uma das faces dos mostruários ou expositores que estejam visíveis ao público; e
IV - o expositor ou mostruário conterá, ainda, a tabela de preços, que deve incluir o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI vigente."
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“Art. 7º-A”. As embalagens de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, conterão:
I - advertência escrita sobre os malefícios do fumo, segundo frases estabelecidas pelo Ministério da Saúde, usadas sequencialmente, de forma simultânea ou rotativa;
II - imagens ou figuras que ilustrem o sentido das mensagens de advertência referidas no inciso I; e
III - outras mensagens sanitárias e a proibição da venda a menor de dezoito anos. § 1º As embalagens dos produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, não poderão conter palavras, símbolos, dispositivos sonoros, desenhos ou imagens que possam: I - induzir diretamente o consumo; II - sugerir o consumo exagerado ou irresponsável; III - induzir o consumo em locais ou situações perigosas ou ilegais;
IV - sugerir ou induzir bem-estar ou saúde;
V - criar falsa impressão de que uma marca seja menos prejudicial à saúde do que outra;
VI - atribuir aos produtos propriedades calmantes ou estimulantes, que reduzam a fadiga ou tensão ou produzam efeito similar;
VII - insinuar o aumento de virilidade masculina ou feminina ou associar ideia ou imagem de maior êxito na sexualidade das pessoas fumantes; 
VIII - associar o uso do produto a atividades culturais ou esportivas ou a celebrações cívicas ou religiosas; e 
IX - conduzir a conclusões errôneas quanto às características e à composição do produto e quanto aos riscos à saúde inerentes ao seu uso. 
§ 2º Nas embalagens de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, as cláusulas de advertência e as imagens a que se referem os incisos do caput deste artigo serão sequencialmente usadas de forma simultânea ou rotativa e, nesta última hipótese, variarão no máximo a cada cinco meses, inseridas, de forma legível e ostensivamente destacada, em cem por cento da face posterior da embalagem e de uma de suas laterais. 
§ 3º A partir de 1º de janeiro de 2016, além das cláusulas de advertência e imagens a que sereferem os incisos do caput deste artigo, nas embalagens de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, vendidas diretamente ao consumidor, também deverá ser impresso texto de advertência adicional ocupando trinta por cento da parte inferior de sua face frontal."”
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Como você pode notar, o trabalho de promoção do fumo ficou tremendamente prejudicado pelos vários obstáculos determinados por esta legislação. 
E agora? O presidente da empresa solicitou um relatório para que você indique ações que devem ser tomadas a fim de poder promover as vendas, sem ferir a lei. 
Quais seriam as suas recomendações? Este é o seu desafio!
4.1 DESENVOLVIMENTO II
Todo anúncio busca uma tomada de posição por parte do consumidor, entre elas experimentar o produto, julgá-lo interessante, formar conceito positivo sobre a empresa, compará-lo com outros produtos de que também se faz publicidade. (FILHO, 1991)
A propaganda dos produtos do tabaco atua no fator comportamental (ser aceito, imitação, modismo etc.) e como estimulador de uma atitude preexistente ao hábito de fumar. O marketing dos cigarros sempre funcionou com um estímulo às imagens de glamour e sucesso. Desde o início do século XX, as propagandas trabalhavam figuras de mulheres nuas ou sedutoras e, a partir dos anos 50, introduziram a virilidade masculina como símbolo máximo. Nessa década, uma das mais famosas marcas de cigarros, Hollywood - criada em 1931 (Pinho: 1996) – tenta trazer a ideia de glamour aliada ao cinema. Por exemplo, há a névoa prateada que emanava da piteira de Rita Hayworth, em mais de um clássico em preto-e-branco.
O começo do uso de cigarros é fortemente influenciado pela publicidade maciça. Os fabricantes têm consciência de que a nicotina gera dependência orgânica e dirigem a publicidade principalmente para os jovens, já que pesquisas mostram que quem não começou a fumar na adolescência dificilmente se torna fumante na vida adulta. O maço de cigarros é apresentado como um passaporte para o mundo adulto, o sucesso, o glamour, a sensualidade e a liberdade.
A indústria apresenta, ainda, uma série de estratégias de publicidade indireta, como a oferta, no mercado, de produtos de consumo com logotipos das marcas de cigarro; promoção de eventos esportivos ou artísticos; a promoção de campanhas de saúde; o apoio a programas de hortas e cuidados com o meio ambiente em escolas de 1º grau e a distribuição de amostra grátis.
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A intenção é fazer com que os jovens tenham a impressão que o tabagismo é muito mais comum e socialmente mais aceito do que o é na realidade
4.1.1 Estratégias
Não se enfoca o produto, pois ele é sabidamente nocivo, mas os valores que representa o consumo do cigarro. A transgressão é um deles, talvez por isso encontrando junto aos adolescentes e jovens tal sintonia. A associação entre o hábito de fumar e um estilo de vida aventureiro é muito comum na propaganda de cigarro. Com ela se pretende atrair os adolescentes e os jovens, que formam a camada da população mais seduzida por esse tipo de atividades. Na vida real, o hábito de fumar não combina com esportes e aventura. Na propaganda, sim, desde que se contratem atletas, e não fumantes, para realizar a parte árdua dos filmes - escaladas em icebergs, por exemplo. (GRANATO, 1998, p.92).
A publicidade é o meio que permite que o anunciante entre na cabeça do consumidor para provar e estabelecer o posicionamento da marca transmitindo a sua mensagem diferenciadora (baseada no produto e/ou de ordem emotiva e psicológica), segundo Sal Randazzo (RANDAZZO, 1997). A publicidade faz isto ao criar uma mitologia da marca que transmite importantes benefícios baseados no produto ou de cunho emocional/psicológico, que por sua vez servem para posicionar a marca, tanto no mercado quanto na mente do consumidor.
As embalagens tornaram-se arma fundamental de propaganda e merecem atenção especial das empresas. Aliás, os invólucros são reconhecidos pelas próprias empresas como potente mecanismo de sedução. .Embalagens fazem parte da personalidade dos produtos. Passam certos valores e sensações. (CAVALCANTE, 2005, p. 292).
As cores, formato, textura e grafismos, desenhos, fotos, textos (geralmente em inglês, o que confere ainda mais glamour) e acabamentos especiais podem não só influenciar o consumidor, mas exercer poder junto a consumidores em potenciais.
Os próprios documentos internos da indústria do tabaco, segundo Cavalcante (2005), fazem menção às cores das embalagens. Maços vermelhos conotam um sabor forte. Os verdes conotam frescor ou mentol e os brancos sugerem que o 
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cigarro é de baixo teor. Branco significa saudável e seguro. A embalagem seria, hoje, a maior influência na escolha da marca de cigarro.
O governo federal também reconhece as embalagens como um espaço publicitário, tanto que manda colocar no verso fotos chocantes para alertar o consumidor sobre os malefícios do tabaco.
Mas a indústria tabagista tenta reduzir o impacto dessas medidas. Em 2003, logo após as advertências do Ministério da Saúde serem introduzidas obrigatoriamente nos maços, várias marcas de cigarros colocaram dentro de suas embalagens panfletos internos autocolantes com imagens de propaganda do produto, para estimular os fumantes a cobrirem as imagens de advertência, por muitas vezes chocantes.
A influência que os personagens fumantes exercem sobre o público foi confirmada em pesquisa realizada por médicos americanos (SARGENT, 2005) com 6.522 adolescentes americanos. Ao examinarem 532 filmes, encontraram cenas de fumo em 74% dos títulos e confirmaram que quanto maior a exposição dos adolescentes a esse tipo de produto da mídia, maior a possibilidade de se tornarem adeptos do tabaco.
Portanto, utilizar embalagens chamativas, atores e artistas famosos contribuem para uma estratégia de Marketing eficiente para o mercado tabagista.
5. AÇÕES DO GESTOR DE MARKETING E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei 8.078/1990 é um importante instrumento que regula as relações de consumo. É considerado como uma das mais importantes leis, no mundo, na defesa dos consumidores, a parte mais frágil da sua relação com as empresas.
Você foi contratado como gestor de marketing por uma empresa que está crescendo rapidamente. Ela comercializa produtos de luxo (perfumes importados e roupas sofisticadas) pela Internet, exclusivamente. Sua missão é desenvolver um estudo, baseado no CDC visando identificar o que a empresa pode ou não fazer, no seu negócio, em relação aos seguintes itens:
a. Os Direitos Básicos do Consumidor
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b. A Qualidade de Produtos e Serviços, Prevenção e Reparação de Danos
c. Práticas Comerciais
5.1 DESENVOLVIMENTO III
5.1.1. Os Direitos Básicos do Consumidor
De acordo com SOUZA (2003), oito são os princípios gerais da defesa do consumidor, dispostos no artigo 4º da Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990, conhecida como Código do Consumidor, visando proporcionar o atendimento das necessidades dos consumidores, levando-se em consideração sua dignidade, saúde e segurança, bem como a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, transparência e harmonia nas relações entre eles e seus fornecedores de produtos ou serviços.
Com a sofisticação da produção por parte das empresas, a desproporção acentuou-se, ficando o consumidor numa situação de inferioridade ainda maior, devido à dificuldade de informações e como reivindicar seus direitos. O consumidor, segundo SOUZA (2003), deve de ter sua proteção ampliada em função desta desproporção, pois na relação de troca, empresa/consumidor, é visível a sua inferioridade.
O autor SOARES dispõe sobre o primeiro princípio da seguinte forma:
“Nas relações de consumo a parte fraca é o consumidor, assim como nos contratos de trabalho, o laborista é a parte fraca e mereceu a proteção de um código próprio, CLT, e de uma justiça especializada, a Justiça do Trabalho. Hoje um importante reino do direito que cuida exclusivamente das relações trabalhistas é o Direito do Trabalho. Nem todos os consumidores são trabalhadores,mas todos os trabalhadores são consumidores, logo, justifica-se a existência de maior atenção e proteção jurídica às relações de consumo”. (SOARES, 2000:55-56).
Já o segundo princípio diz respeito à questão da ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor, seja por iniciativa direta, incentivo à criação e desenvolvimento de associações, presença do Estado no mercado de 
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consumo ou garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho (que por sinal fazer parte dos direitos básicos do consumidor).
Também faz parte da gama de princípios gerais do consumidor a harmonia entre consumidores e fornecedores, ou seja, deve haver um equilíbrio entre a relação empresa/consumidor, tem que se levar em conta a vulnerabilidade do consumidor, porém não pode haver abuso de seus direitos. Para se obter o equilíbrio deve-se adotar os princípios das seriedade, da igualdade e da boa-fé.
No que se refere ao quarto princípio, educação, a Fundação PROCON de São Paulo tem atuado preventivamente desenvolvendo projetos de Educação para o Consumo formal objetivando a implantação de conceitos básicos de proteção e defesa do consumidor, de modo transversal, nas matérias que compõem a grade curricular do ensino fundamental, médio e superior, para formar cidadãos conscientes, críticos e participativos (SOUZA, 2003).
O inciso V, do artigo 4º trata do incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo. O autor SOARES comenta a este respeito:
“O Governo pretende agir no sentido de assegurar aos consumidores nacionais o mesmo padrão de qualidade encontrado nos EUA, por exemplo, e sabemos que isso é possível, pois os produtos brasileiros destinados ao mercado internacional atendem às especificações dos mais rigorosos importadores. O automóvel Voyage era exportado com modificações de aproximadamente 200 (duzentos) itens, o que demonstra o abismo que separa o consumidor brasileiro do estadunidense” (SOARES,  2000:56).
O sexto princípio diz respeito à coibição e repressão eficientes de todos os “abusos” praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores. Nesse sentido o autor SOARES comenta que existem vários tipos de abusos, ou como o colocam “práticas abusivas”. Recusar atendimento às demandas dos 
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consumidores na exata medida de suas disponibilidades de estoques, por exemplo, é uma delas.
Expõe MEIRELLES sobre a questão dos serviços públicos: “Os direitos dos usuários são, hoje, reconhecidos em qualquer serviço público ou de utilidade pública como fundamento para a exigibilidade de sua prestação nas condições regulamentares e em igualdade com os demais utentes.” (1993:299).
O inciso VIII do 4º artigo e último dos princípios gerais de defesa do consumidor diz respeito ao estudo constante das modificações do mercado de consumo. Trata-se de um princípio ligado à questão do estudo da economia da sociedade, sua lei de demanda, levando-se em consideração a real necessidade da população por determinado produto ou serviço.
De acordo com o Código do Consumidor, e de maneira simples e direta, em seu art. 6º, os direitos básicos do consumidor são em número de 9 (nove):
– Proteção da vida, saúde e segurança;
– Educação para o consumo;
- Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;
- Proteção contra publicidade enganosa e abusiva;
– Proteção contratual;
– Indenização;
– Acesso a Justiça;
– Facilitação de defesa de seus direitos;
– Qualidade dos serviços públicos (SOARES, 2000).
5.1.2. A Qualidade de Produtos e Serviços, Prevenção e Reparação de Danos
O inciso VI do artigo 6º dispõe do direito à efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos, ou seja, a devida indenização a que o consumidor possa ter direito para reparar danos contra sua pessoa, sejam materiais ou não.
Conforme SOARES assegura-se efetiva prevenção e reparação de danos difusos. Nesse especial destacam-se, segundo o autor, danos morais introduzidos pela Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, e entre os 
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interesses difusos, destacam-se os valores históricos, culturais e a proteção à natureza contra a poluição.
Como já comentado, nenhum produto ou serviço deve causar danos físicos ou morais aos consumidores em geral, mas, se causarem a lei em questão garante que o consumidor seja indenizado na mesma proporção em que foi prejudicado. Por exemplo, se alguém comeu uma comida estragada e foi parar no hospital por culpa do fornecedor, esse terá que indenizar o consumidor pelos gastos com remédios, internação e pelo desgosto e pela raiva que ele porventura tenha passado.
Nesse sentido, vale a pena salientar que quando o consumidor adquirir um produto e perceber que ele tem algum defeito ou que a quantidade não confere com o que está notificado na embalagem, ele tem o direito de reclamar e o fornecedor tem o prazo de 30 dias para corrigi-lo ou no caso de conserto do produto, ele ainda apresentar problemas, o consumidor pode exigir: a troca, o abatimento do preço ou o dinheiro de volta com correção monetária.
Em termos de prevenção, já se mostrou prática assentada, principalmente na indústria automobilística, o procedimento conhecido como recall, no qual o próprio fabricante de produtos de consumo duráveis convoca seus consumidores a comparecerem aos seus estabelecimentos para troca de peças ou ajuste de maquinário. Não se pode esquecer ainda da importância do Poder Público na prevenção de danos ao consumidor, já que aquele deve atuar como agente fiscalizador do setor produtivo. Nota-se que tal fiscalização deve ocorrer antes da inserção de um produto no mercado, durante sua produção e quando já disponíveis aos consumidores.
Dentre os aspectos significativos envolvidos nas relações de consumo, o acesso à informação (ou falta de acesso) destaca-se como um dos elementos que explicam a vulnerabilidade do consumidor diante das práticas empresariais. Considerada a importância do acesso à informação aos consumidores no estabelecimento das relações de consumo, o CDC traz em seu artigo 31, expressamente, como deve ser o conteúdo das informações passadas aos consumidores pelos fornecedores: 
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A oferta e apresentação de produtos e serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidades, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. (Art. 31 CDC).
Destaca-se como um dos objetivos principais do disposto no Art. 31 do CDC o Princípio da Transparência. Segundo Ulhoa (1991, p. 151), “prevê este princípio que o consumidor deve ter conhecimento da exata extensão das obrigações que ele e o fornecedor estão assumindo quando celebram um contrato” e assim o faz porque, como defende Garcia (2006), é um direito de o consumidor saber de todas as informações e características do produto ou serviço que está adquirindo.
5.1.3 Práticas Comerciais
A prática comercial traduz uma conduta externa com repercussões no mercado e nos restantes agentes económicos, abrangendo nomeadamente a publicidade. Apesar da aproximação terminológica à disciplina contratual, a aplicação do regime jurídico não depende da existência de uma decisão de transação. O próprio artigo 1.º n.º 1 do DL n.º 57/2008, de 26 de março incide sobre as “práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transação comercial”. Na obsolescência programada técnica ou funcional, as práticas comerciais desleais ocorrem no quadro de uma relação contratual previamente estabelecida. (ALMEIDA, 2003).
Do mesmo modo,o regime jurídico das práticas comerciais das empresas nas relações com os consumidores proíbe as práticas desleais, em especial as enganosas (por informações falsas ou que induzam em erro o consumidor, confusão com concorrência ou omissão de informação necessária para uma decisão esclarecida), agressivas (por limitação significativa da liberdade de escolha e comportamento do consumidor devido a assédio, coação ou influência indevida) e as “suscetíveis de distorcer substancialmente o comportamento económico de um único grupo, claramente identificável, de consumidores particularmente vulneráveis, em razão da sua doença mental ou física, idade ou credulidade, à prática comercial ou 
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ao bem ou serviço subjacentes, se o profissional pudesse razoavelmente ter previsto que a sua conduta era suscetível de provocar essa distorção” (ALMEIDA, 2003).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com essa pesquisa espera se que nós futuros profissionais de marketing, adquiram um conhecimento mínimo sobre os principais conceitos das leis que afetam as relações de consumo e que eles tragam para nosso dia-a-dia as orientações jurídicas contidas neste trabalho, de modo a utilizá-las em nossos planejamentos, execuções e controles das atividades de marketing, em especial, no que diz respeito ao desenvolvimento do composto mercadológico.
A realização deste trabalho complementou os conceitos aprendidos na disciplina de Direito e Projeto Integrador AI.
O desafio do profissional de marketing é imenso, por isso é de extrema importância o conhecimento acerca de todos os assuntos relacionados a ele, buscando assim prestar um serviço de excelência sem ferir as leis.
 	
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7. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Batista de. Manual de Direito do Consumidor. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
CASALI, Emerson (Coord.). 101 propostas para modernização trabalhista. Brasília: CNI, 2012.
CAVALCANTE, Tânia Maria. O controle do Tabagismo no Brasil: avanços e desafios. Revista de psiquiatria clínica, São Paulo, vol. 32, n.5, setembro/outubro 2005. Disponível em <http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol32/n5/283.html> Acesso em 9 Maio 2020.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 5.ª edição, São Paulo: Makron Books, 1997, 919p.
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 18 ed. São Paulo: Malheiros, 1993.
PASTORE, José. Trabalho para ex-infratores. São Paulo: Saraiva, 2011.
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PINHO, J. B. O poder das marcas, Summus, São Paulo, 1996.
RANDAZZO, S. A criação de mitos na publicidade. Rocco, Rio de Janeiro, 1997.
SARGENT, James et al. Exposure to movie smoking: its relation to smoking among US adolescents. Pediatrics, vol. 116, n. 5, p.1183-1191, nov. 2005.
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SOUZA, Néri Tadeu Câmara. (24.05.2003) Princípios Gerais da defesa do consumidor. www.direitonet.com.br/doutrina/artigos/x/48/11/481/p.shtml.Acesso em 23/05/2020.
ULHOA, F.C. et al. Comentários ao Código de Proteção do Consumidor. São Paulo: Saraiva: 1991.

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