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Caixa Torácica

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CAIXA TORÁCICA 
 
 
TÓRAX 
O tórax é como uma grande caixa, 
responsável por proteger um conjunto 
de órgãos essenciais para a vida 
humana. Seu Limite Superior é uma 
abertura para o pescoço (plano 
imaginário entre a primeira costela e a 
vértebra T1) e inferior o diafragma. 
Lateralmente há as costelas e espaços 
intercostais, e posteriormente há a 
parte torácica da coluna vertebral (12 
vértebras). 
 
A caixa torácica corresponde às 
estruturas óssea que formam o tórax 
(costelas, esterno e vértebras), 
enquanto que a parede torácica 
representa a soma entre caixa torácica, 
músculos, fáscias, tecido cutâneo e 
tecido subcutâneo. 
Inclui os principais órgãos do sistema 
respiratório e circulatório. 
 
Localização: Entre pescoço e abdome. 
Divisão - 03 partes: 
1. Mediastino: Cavidade torácica que 
comporta o coração. 
2. Pulmões: Partes Torácicas da 
traqueia e esôfago. Etc... 
3. Estruturas envolvidas na condução 
do ar e do sangue. 
 
Forma e Arquitetura dos Ossos 
 Rígidos e elásticos; 
 Força e estabilidade (escassez 
de peso); 
 Microscopicamente: Tecido 
conjuntivo especializado; 
 Mineral: 65% de hidroxiapatita; 
 Matriz: 90% colágeno e 35% 
outras proteínas. 
 
Células Osteoprogenitoras 
 Osteoblastos: Formação de 
tecido ósseo novo e 
remodelação; 
 Osteócitos: Célula óssea 
madura; 
 Osteoclastos: Faz a renovação 
e absorção óssea (Substitui o 
osso velho pelo novo); 
 
A vida de um osso depende de 
suas células! Quando a célula 
morre, o osso desintegra. 
 
Obs.: Se ao fraturar um osso, atingir as 
células, pode causar um processo 
degenerativo e tornar-se osteoporose. 
 
Esqueleto do Tórax 
Componentes: 
 Caixa Torácica; 
 Músculos Intercostais; 
 Fáscia Anterolateral; 
 Músculos Toracoapendiculares 
Anterolaterais; 
 Vértebras Torácicas (12); 
 Discos Intervertebrais; 
 Costelas + Cartilagem Costal 
(24 ou 12 pares); 
 Esterno; 
 
 
 
 
 
Funções (PPRST) 
 Proteger órgãos internos, torácicos 
e abdominais; 
 Proporcionar fixação p/ músculos 
do abdome e pescoço; 
 Resistir à pressões internas 
negativas; 
 Sustentar e Fixar os membros 
superiores; 
 Torso e Respiração. 
 
COSTELAS 
As costelas funcionam como as grades 
de uma "gaiola", sendo elas articuladas 
anteriormente com o esterno e 
posteriormente com as vértebras 
torácicas. 
 
• Ossos planos e curvos que formam 
a maior parte da caixa torácica; 
• Leves e resistentes; 
• Interior esponjoso c/ medula óssea; 
• Ligadas ao Esterno através da 
sincondrose (articulação das 
cartilagens do tipo anfiartrose) – 
Cartilagens Costais (Elasticidade da 
parede torácica). 
 
Classificação: 
Há duas possíveis classificações para 
as costelas: 
• Verdadeiras, falsas e flutuantes; 
• Típicas e Atípicas. 
 
Verdadeiras, falsas e flutuantes 
1. Verdadeiras (Vertebrocostais): 
• 1ª Á 7ª; 
• Fixam direto ao Esterno através 
das cartilagens. 
 
2. Falsas (Vertebrocostais): 
• 8ª, 9ª e 10ª; 
• Conexão Indireta com o 
Esterno, pois suas cartilagens 
são unidas com a cartilagem da 
7ª costela; 
3. Flutuantes (Vertebras Livres): 
• 11ª e 12ª; 
• Não se conectam c/ o Esterno; 
• Terminam na musculatura 
abdominal posterior; 
 
Típicas x Atípicas 
 
 Típicas: Seguem um padrão básico 
de estrutura: Cabeça com duas 
faces articulares, colo, tubérculo e 
corpo (da 3ª a 9ª costela); 
 Atípicas (1ª, 2ª, 10ª, 11ª, 12ª,): 
Possuem características 
próprias: 
• 1ª, 10ª, 11ª, 12ª – Apenas 
uma face articular. Articulam-
se apenas com uma vértebra; 
• 2ª – É quase típica, porém 
possui uma área rugosa na 
face superior (tuberosidade p/ 
músculo serrátil); 
• 11ª e 12ª – Não possuem colo 
e nem tubérculo, porque são 
curtas. 
 
- Cabeça - duas faces articulares, uma 
p/ a vertebra correspondente e outra p/ 
a vertebra superior a ela. 
- Colo – Une a cabeça ao corpo. 
- Tubérculo – Face articular p/ processo 
transverso da vertebra, e face não 
articular rugosa p/ a fixação do 
Ligamento costotransversário. 
- Corpo – Fino, plano e curvo. Possui 01 
ângulo e 01 sulco costal. 
ESPAÇOS INTERCOSTAIS 
• Separam as costelas de suas 
cartilagens; 
• São 11 espaços e 11 nervos 
intercostais; 
• São ocupados por músculos, 
membranas intercostais e dois 
conjuntos de vasos e nervos 
(principal e colateral). 
 
 
Obs.: Se ao fraturar um osso, atingir as 
células, pode causar um processo 
degenerativo e tornar-se osteoporose. 
 
 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
 São típicas, pois são 
independentes; 
 Atípicas: T1, T10, T11, T12 – 
Apenas uma Fóvea Costal. 
 
Possuem: 
• Corpo Vertebral; 
• Forame Vertebral – Por onde passa 
a Medula Espinhal; 
• Fóvea Costal Superior (“D” e “E”); 
• Fóvea Costal Inferior (“D” e “E”); 
Articulam-se c/ a cabeça da costela. 
• Face e Processo articular superior e 
inferior; 
• Pedículo; 
• Incisura Vertebral; 
• Processo transverso; 
• Processo Espinhoso; 
• Fóvea Costal do Processo 
Transverso – Articula-se c/ 
tubérculo da costela; 
• Forame do Processo Transverso. 
 
 
Obs.: São permitidos pequenos 
movimentos rotatórios entre as 
vértebras, mas limitados, porque a 
caixa torácica está fixa. 
 
 
ESTERNO 
 
 
Características: 
 Osso plano alongado. 
 Forma a região intermediária da 
parte anterior da caixa torácica. 
 Possui matriz óssea, por isso é 
comum fazer-se punção nele. 
 
Divisões: 
1. O manúbrio, mais superior; 
2. O corpo, logo abaixo do manúbrio; 
3. E o processo xifoide, estrutura 
mais inferior do esterno. 
 
Esterno + Clavícula = Articulação 
Clavicular. 
 
 
 
 
 
 
 
ABERTURAS DO TÓRAX 
 Superior: Permite a comunicação c/ 
o pescoço. 
 
LIMITES: 
 Posterior: Vértebra T1; 
 Lateral: 1º par de costelas e 
cartilagens costais; 
 Anterior: Borda superior do 
Manúbrio. 
 
Obs.: Nessa abertura passam a 
traquéia, esôfago, nervos e vasos 
que suprem e drenam a cabeça, 
pescoço e membros superiores. 
 
 Inferior: Fornece fixação p/ 
diafragma, que se salienta p/ cima, 
de forma que as vísceras 
abdominais superiores também 
sejam protegidas pela caixa torácica. 
 
LIMITES: 
 Postero-lateral: 11º e 12º par de 
costelas; 
 Lateral: Cartilagens costais 
unidas (7ª a 10ª) formando as 
margens costais; 
 Anterior: Articulação 
Xifoesternal (sínfise). 
 
 
 
 
 
Por: Jarbas Neto 
Referências: Moore – Anatomia 
Orientada à Clínica – 7º Edição.

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