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1. Pesquise no dicionário as palavras a seguir. Registre no caderno a(s) acepção(ões) de acordo 
com o contexto em que aparecem no texto: 
sapé, mocho, opilação, maleita, capoeira, capadete (capado), jirauzinho (jirau), derreavam (derrear), 
sezões (sezão), agregado, grota, arrenda (arrendar) 
2. Segundo o texto, por que Zé Brasil vive essa situação de extrema pobreza? 
3. O que a personagem Zé Brasil pode representar? 
4. No caderno, expliquem: 
a) os trechos a seguir: 
 Que mais na casa? A espingardinha, o pote d‟água, o caco de sela, o rabo de tatu, a arca, o 
facão, um santinho na parede. Livros, só folhinhas - para ver as luas e se vai chover ou não, e 
aquele livrinho do Fontoura com a história do Jeca Tatu. 
 Na frente da casa, o terreirinho, o mastro de Santo Antônio. Nos fundos, o chiqueirinho com 
um capadete engordando, a árvore onde dormem as galinhas, e a „horta‟ - umas latas velhas 
num jirauzinho, com um pé de cebola, outro de arruda e mais remédios - hortelã, cidreira etc. 
b) a parte V. 
c) os trechos a seguir: 
 A mesma opilação, a mesma maleita, a mesma miséria [...]. 
 Mas ninguém punha atenção nas doenças que derreavam aquele pobre homem - opilação, 
sezões, quanta verminose há, malária. E cadê doutor? Cadê remédio? Cadê jeito? O jeito era 
sempre o mesmo: sofrer sem um gemido e ir trabalhando doente mesmo, até não aguentar 
mais e cair como cavalo que afrouxa. E morrer na velha esteira - e feliz se houver por ali 
alguma rede em que o corpo vá para o cemitério, senão vai amarrado com cipó. 
 [...] nem um vidrinho de quina para a sezão [...]. 
d) o trecho a seguir: 
A gente da cidade - como são cegas as gentes das cidades!... Esses doutores, esses escrevedores 
nos jornais, esses deputados, paravam ali e era só crítica: vadio, indolente, sem ambição, 
imprestável... não havia o que não dissessem do Zé Brasil. Mas ninguém punha atenção nas 
doenças que derreavam aquele pobre homem - opilação, sezões, quanta verminose há, malária. E 
cadê doutor? Cadê remédio? Cadê jeito? 
e) o trecho a seguir: 
- Mas não há uma lei que... Zé Brasil deu uma risada. “Lei... Isso é coisa para os ricos. Para os 
pobres, a lei é a cadeia e se resingar um pouquinho é o chanfalho”. 
5 Registre no caderno a alternativa q u e não se relaciona ao texto e justifique sua resposta. 
a) Narrativa em primeira pessoa. 
b) Presença de diálogo. 
c) Interlocutor não identificado. 
d) Coloquialismo, com reprodução da fala do protagonista. 
e) Presença de variantes históricas e/ou geográficas . 
 
6 Registre no caderno as afirmativas que se referem à personagem Z é Brasil. 
a) A personagem muda ao longo da narrativa. 
b) O diálogo com o interlocutor ajuda a personagem a refletir. 
c) Por meio da linguagem, o protagonista toma consciência de sua situação. 
 
7 Segundo alguns estudiosos, Monteiro Lobato criou a personagem Zé Brasil (de seu último livro, 
publicado em 1 94 7) para se redimir da publicação de Jeca Tatu, personagem que a parece pela 
primeira vez em Urupês, escrito em 1 91 8. Leia um pequeno trecho dessa obra: 
Jeca Tatu Pobre e J eca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade! Jeca mercador, Jeca 
lavrado r, Jeca filósofo. . . Quando comparece às f eiras, todo mundo logo adivinha o que ele traz: 
sempre coisas que a nat ureza derrama pelo m ato e ao homem s ó cust a o gesto de espic ha r 
a m ão e col h er. Nad a mais . Seu g ran de c uida do é espr eme r to das as c onsequ ênci as 
da l ei do m eno r esfo rço – e nis to v ai l o n ge. 
 
Com base nesse trecho, exp li qu e n o cade rn o po r q ue Monte iro Lobat o ter ia ten ta do se 
redimir .

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