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Unid 1,2,3 e 4 - História da Arte moderna e contemporânea

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Prévia do material em texto

UNIDADE I 
HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
 
 
 
• Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
É possível afirmar que conhecer a arte, no tempo e no espaço, tem 
duas finalidades essenciais: promover o autoconhecimento e 
aprimoramento pessoal e servir como fonte de inspiração para 
trabalhos profissionais. Qual das alternativas a seguir descreve uma 
situação de relacionamento com arte que se enquadra em uma dessas 
duas finalidades? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Ao olhar o quadro e compreender a abordagem feita 
pela artista, o observador demonstra aprender algo novo 
sobre si próprio. 
Respostas: a. 
Ao olhar o quadro e compreender a abordagem feita 
pela artista, o observador demonstra aprender algo novo 
sobre si próprio. 
 
b. 
Ao olhar para o quadro, o observador verifica que ele 
pode ser uma obra de arte, mesmo sem entender a 
proposta do autor. 
 
c. 
A observação de uma escultura leva o espectador a ter 
vontade de copiar aquele trabalho. 
 
d. 
A visita a um museu com obras de arte pode ser uma 
forma de passar o tempo. 
 
e. 
Ler textos específicos sobre arte é a mesma coisa que 
visitar uma exposição de obras artísticas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: A relação entre o observador e uma obra de 
arte pode realmente gerar um tipo de autoconhecimento, 
quando a obra de arte em questão trata de um assunto ou 
tema que esteja vinculada à vida daquele observador. Essa 
mesma relação existe quando se lê um livro, vê um filme ou 
assiste a uma peça de teatro. 
 
 
• Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Em qualquer área do saber humano – inclusive na própria arte – que envolva a criação de 
qualquer coisa, o domínio da história da arte é fundamental. Desde a publicidade, 
passando pelo design gráfico, desenho industrial, chegando até a arquitetura e o 
urbanismo, paisagismo, artesanato, literatura etc., o conhecimento sobre a produção 
 
qualificada de artistas produzida ao longo do tempo e da que é feita hoje também é, para 
dizer o mínimo, uma bela fonte de inspiração. Isso significa que conhecer arte pode ser 
útil para: 
Resposta Selecionada: e. 
Desenvolver um projeto arquitetônico. 
Respostas: a. 
Copiar um projeto de artesanato. 
 b. 
Interpretar uma obra de arte. 
 c. 
Copiar um trabalho de design gráfico. 
 d. 
Visitar um museu de arte. 
 e. 
Desenvolver um projeto arquitetônico. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: O uso do conhecimento sobre arte é uma das principais fontes 
de inspiração para outras atividades profissionais, como a arquitetura. 
Inúmeros arquitetos ao longo da história usavam e ainda usam esse 
conhecimento como fonte de inspiração e não como cópia para criar 
projetos mais interessantes e criativos. 
 
 
• Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o texto e a seguir responda à pergunta: uma das maneiras 
encontradas por alguns críticos para fazer a separação entre o que não 
é e o que é arte é encontrar o lugar daquela obra específica na 
trajetória da história. Essa solução tem duas características muito 
importantes. Uma delas é que com o passar do tempo é possível 
consolidar o valor artístico de um objeto. O tempo garante a solidez 
necessária para fazer essa afirmação, tornando a seleção menos 
dependente da opinião fugaz e muitas vezes com interesses dos 
próprios autores e/ou autoras das obras. A outra característica é que, 
ao situar uma obra dentro de uma história da arte, ela se torna mais 
importante por fazer parte de uma trajetória em que há outras pessoas, 
conceitos e propostas envolvidos. Quando se olha para um trabalho 
que pretende ser totalmente autônomo (que é uma ideia impossível de 
fato) e “original”, ele esgota-se rapidamente no seu ego existencial e 
dele pouco ou nada podemos tirar para nós mesmos. De acordo com o 
texto, como se define que uma obra é artística? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Analisando-a dentro de uma trajetória histórica. 
Respostas: a. 
Considerando-a totalmente autônoma. 
 b. 
Tratando-a como sendo algo independente da história. 
 
 c. 
Analisando-a dentro de uma trajetória histórica. 
 
d. 
Não é necessário fazer essa avaliação, basta usar a 
palavra do(a) autor(a). 
 
e. 
Considerando que todo(a) autor(a) considera seu 
trabalho original. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Avaliar uma obra dentro de uma trajetória 
histórica permite avaliar sua relação com outros artistas, 
movimentos, contextos, e assim verificar se ela tem 
validade suficiente para ser tratada como arte. 
 
• Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Uma das maneiras de avaliar se uma obra tem valor artístico é identificar 
suas relações de influência com obras de arte de antigas. No trabalho de 
Édouard Manet, mostrado na Figura 1, há uma referência a uma obra 
mais antiga (ver Figura 2). Manet monta a estrutura física dos 
personagens do seu quadro (posição dos corpos, relação entre os 
personagens) baseado no trabalho intitulado “O julgamento de Paris”. 
Identifique nas alternativas qual parte da obra “O julgamento de Paris” foi 
utilizada como referência no quadro “Almoço na relva”, de Manet. 
 
 
Figura 1 - Édouard Manet. Le Déjeuner sur L’Herbe (Almoço na relva), 
1862-1863. Óleo sobre tela. 208 cm x 264,5 cm. Museu D’Orsay, Paris 
(França). Fonte: Disponível 
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f1/Manet%2C_Edouard_-
_Le_D%C3%A9jeuner_sur_l%27Herbe_%28The_Picnic%29_%281%29.jpg>. Acesso em: 
18 jan. 2019. 
 
Figura 2 - Marcantonio Raimondi, sobre o trabalho de Rafael. Julgamento 
de Paris, 1515 ou 1516. Gravura em cobre. Die Staatsgalerie Stuttgart, 
Stuttgart (Alemanha). Fonte: Disponível 
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/Urteil_des_Paris.jpg>. Ac
esso em: 19 jan. 2019. 
 
Resposta Selecionada: e. 
Parte E 
Respostas: a. 
Parte A 
 b. 
Parte B 
 c. 
Parte C 
 
 d. 
Parte D 
 e. 
Parte E 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Observando a gravura “O julgamento de Paris” 
verifica-se que a posição das três figuras na parte “E” é a 
mesma que foi utilizada por Manet em seu quadro “Almoço 
na Relva”. Os dois homens estão na mesma posição e a 
jovem desnuda olha para o observador do quadro, 
reproduzindo a situação encontrada na parte “E” da gravura. 
 
• Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
No projeto arquitetônico apresentado pelo arquiteto Alberto Campo Baeza para o concurso 
realizado em 1992 para escolher a sede do banco Caja de Ahorros de Granada, na Espanha, 
do qual foi vencedor (ver Figura 1), houve uma forte influência de uma imagem que está 
presente em um quadro feito pelo artista plástico espanhol Guilhermo Pérez Villalta (ver 
Figura 2). Identifique, nas alternativas, qual é a imagem que está no quadro e que também 
está presente no edifício sede do banco. 
 
Figura 1 - Vista interna da sede da Caja de Ahorros de Granada. Autor do projeto: Alberto 
Campo Baeza. Fonte: Disponível 
em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/56/Caja_Granada_Fot%C3%B3g
rafo-_Hisao_Suzuki.jpg>. Acesso em: 25 fev. 2019. 
 
Figura 2 - Guilhermo Pérez Villalta. El Navegante Interior (O navegante interior). 1990. Óleo 
sobre tela, 200 x 247 cm. Colección Diputación de Granada, Espanha. Fonte: PIZZA, 
A. Alberto Campo Baeza: works and projects. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1999. p. 
160 
 
Resposta Selecionada: b. 
A iluminação que vem do teto e penetra no interior do prédio. 
Respostas: a. 
A piscina na parte interna da imagem. 
 b. 
A iluminação que vem do teto e penetra no interior do prédio. 
 c. 
O alagamento no interior do prédio. 
 d. 
A presença de um barco com um gondoleiro. 
 e. 
O fato de ser uma sede de um banco. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Como se vê no quadro há raios de luz que vêm da parte 
superior do quadro iluminando o espaço interno do ambiente. Essa mesma 
situação é encontrada no projeto do edifício que foi feito para sede do banco: 
 
a luz vem da parte superioratravés de aberturas e ilumina o grande 
ambiente interno. 
 
• Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
É possível afirmar que existem cinco condições que definem a arte 
contemporânea. Essas condições podem não definir, de uma vez por 
todas, o que é arte, mas elas contribuem para reconhecer os limites da 
criação artística atual e compreender melhor o que é a arte 
contemporânea. Leia as afirmativas e identifique a alternativa que 
indica algumas das condições criadas ou consolidadas pela arte 
moderna e que usamos atualmente para definir arte contemporânea. 
I - A separação da arte e do conceito de utilidade. 
II - As mudanças radicais nos suportes da arte. 
III - A volta dos museus e galerias como espaço prioritário para arte. 
IV - A profissionalização do artista como atividade. 
 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e IV 
Respostas: a. 
I, III e IV 
 b. 
II, III e IV 
 c. 
I, II e IV 
 d. 
III e IV 
 e. 
I e II 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: A alternativa C contém três das cinco 
condições indicadas para reconhecer o que é arte 
contemporânea e que surgiram ou se consolidaram durante 
a vigência da arte moderna. Ou seja, essas três condições 
não são novas, elas começam entre final do século 19 e 
início do século 20. 
 
 
• Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Uma das principais mudanças que ocorreu a partir da arte moderna, e 
efetivamente com as vanguardas artísticas, foi a ampliação dos 
suportes usados até aquela época. Qual é um dos suportes que 
surgiram com as vanguardas e que não existia até o início da arte 
moderna? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O “ ready-made”, que usa produtos comprados 
prontos. 
 
Respostas: a. 
Quadros para pintura. 
 b. 
Afrescos feitos sobre paredes e muros. 
 c. 
Tapeçarias feitas a mão. 
 
d. 
O “ready-made”, que usa produtos comprados 
prontos. 
 
e. 
Estátuas feitas em algum tipo de pedra ou de metal 
fundido. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: O “ ready-made” foi criado por Marcel 
Duchamp e foi uma enorme revolução na maneira de 
produzir arte, pois usa objetos feitos industrialmente e que 
são facilmente encontrados em qualquer loja. 
 
• Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
As obras de arte, até o século 19, sempre se concentraram em 
representações figurativistas. Isso quer dizer que as imagens colocadas 
nas pinturas, afrescos, tapeçarias e cerâmicas tinham formas 
reconhecíveis, mesmo que fossem fruto exclusivo da imaginação dos 
seus autores e autoras. Qual é o oposto a esse tipo de representação? 
 
Resposta Selecionada: e. 
O abstracionismo. 
Respostas: a. 
O cubismo. 
 b. 
O futurismo. 
 c. 
O sofismo. 
 d. 
O surrealismo. 
 e. 
O abstracionismo. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: O abstracionismo é o oposto do figurativismo, 
pois não usa figuras baseadas em elementos, coisas ou 
seres vivos que existem no mundo real. No abstracionismo, 
como o próprio nome diz, a base é abstrata, portanto, fruto 
exclusivo da imaginação do artista ou da artista. 
 
 
• Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Não houve um primeiro museu de arte, considerando o que ele é hoje. 
O que houve, de fato, foram uma série de edificações e algumas 
ampliações de edifícios existentes que foram se transformando no que 
chamamos de museus atualmente. Nem todos os edifícios que 
chamamos de museus foram construídos especificamente para esse 
fim. Podemos resumir que a principal caraterística que define um 
museu de arte atualmente, e mesmo outros tipos de museu, é o seu 
alcance e acessibilidade de caráter eminentemente públicos, mesmo 
quando ele é de propriedade privada ou parte do seu acervo é privada. 
Portanto, de acordo com o enunciado, podemos afirmar que o que 
caracteriza um museu de arte é: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O acesso do público às obras de arte. 
Respostas: a. 
A manutenção das obras para evitar sua 
deterioração. 
 b. 
A compra de obras de arte para guardar no acervo. 
 c. 
A manutenção de um acervo privado. 
 d. 
O acesso do público às obras de arte. 
 
e. 
A restrição de acesso do público a acervos 
privados. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: O texto do enunciado deixa claro que é o 
acesso público que define um museu de arte. É para isso 
que eles existem atualmente, independentemente da 
origem do seu acervo ou de quem o mantém. 
 
 
• Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Há um consenso construído há muito tempo, de que uma obra de arte 
possui uma aura, uma espécie de valor intangível, nem visível nem 
mensurável, que a torna algo único, quase místico. Esse 
endeusamento da obra de arte, em teoria, não pode ser corrompido 
pelo corpo humano aos olhos da maioria das pessoas que a admiram 
dessa maneira. Tocar uma pintura ou uma escultura seria como 
contaminá-la, retirar um pouco do seu valor mítico e místico. A 
sociedade impõe esse comportamento em relação à arte. E quando um 
comportamento é imposto ou aceito pela coletividade, é muito difícil 
dele ser alterado por um indivíduo apenas. Esse valor intangível, 
garantido pela aura, torna o objeto artístico: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Diferente dos objetos considerados comuns que 
existem ao nosso redor. 
 
Respostas: a. 
Diferente dos objetos considerados comuns que 
existem ao nosso redor. 
 
b. 
Dependente do valor financeiro que foi atribuído a ele 
em uma venda. 
 
c. 
Pouco interessante para a maioria das pessoas que 
se interessa por arte. 
 d. 
Dependente da finalidade a que ele se destina. 
 e. 
Algo que não tem valor, quase sem importância. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: Os objetos que existem ao nosso redor e que 
fazem parte do nosso cotidiano não têm essa aura que 
diferencia os objetos artísticos. A obra de arte não pode ser, 
segundo esse critério, manipulada por qualquer um. Isso 
serve até mesmo para as obras que foram feitas 
especificamente para serem manipuladas pelos visitantes 
de exposições, pois só dentro de uma situação 
predeterminada esses objetos artísticos, feitos para isso, 
podem ser tocados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE II 
HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
 
 
• Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Eugène Delacroix (1798-1863), antes mesmo de qualquer um dos 
jovens impressionistas começarem a trabalhar, percebera que o uso de 
pinceladas rápidas e intensas poderia ser muito útil e adequado para 
representar o espírito da França naquele momento, em contraponto às 
pinturas feitas com precisão milimetricamente controlada das pinturas 
acadêmicas. Foi com essa intenção plástica de renovar a maneira de 
criar telas, mas também com a intenção de associar essa energia das 
pinceladas à atitude revolucionária francesa que décadas atrás havia 
guilhotinado um rei e uma rainha, que Delacroix cria uma das obras 
mais emblemáticas da época, o quadro intitulado A Liberdade Guiando 
o Povo (1830). Assim é possível afirmar que o uso de pinceladas 
menos exatas, mas mais intensas e rápidas era uma maneira de: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Retratar de uma maneira mais fiel o espírito da época, 
em que houve uma revolução política e social. 
Respostas: a. 
Terminar o quadro mais rápido para poder fazer uma 
maior quantidade de pinturas. 
 
b. 
Retratar de uma maneira mais fiel o espírito da época, 
em que houve uma revolução política e social. 
 
c. 
Tornar a pintura mais difícil de ser compreendida, o que 
a tornaria mais valiosa, pois só algumas pessoas 
poderiam compreender seu significado. 
 
d. 
Fazer pinturas mais abstratas, evitando temas políticos e 
sociais, que seriam muito polêmicos. 
 
e. 
Elaborar obras com uma qualidade pictórica mais 
definida, com imagens mais precisas e exatas, ao gosto 
do público da época. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o texto do enunciado descreve que a escolha 
de Delacroix por pinceladas menos exatas, mais rápidas e 
intensas sobre a tela erauma decisão intencional, que 
buscava refletir na realização do trabalho a intensidade da 
época, em que houve uma grande revolução. Ele estava 
 
fazendo uma associação entre a pintura e o momento 
histórico do tema do quadro. 
 
• Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Inovar no campo das artes em meados do século XIX, em plena Paris, 
da Academia de Belas Artes, era simplesmente algo impensável. Havia 
um establishment bastante consolidado do que era arte, quem era 
aceito como artista e o que devia ser comprado pelo público (não só 
pessoas, mas o Estado também como comprador). Essa situação 
conservadora já era criticada por Théodore Géricault (1791-1824), um 
excelente pintor que afirmou que a Academia de Belas Artes de Paris 
era excessivamente conservadora e que não concedia espaço algum a 
novas iniciativas no campo das artes. De acordo com essa descrição é 
correto afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O conservadorismo excessivo da época dificultava a 
inovação. 
Respostas: a. 
Inovar nas artes naquela época era relativamente fácil. 
 
b. 
Apesar do conservadorismo, havia espaço para inovar 
dentro da Academia. 
 
c. 
Havia muito espaço para criar novas maneiras de 
fazer arte. 
 
d. 
O conservadorismo excessivo da época dificultava a 
inovação. 
 
e. 
Não havia críticas na época ao conservadorismo da 
Academia. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: era notório o conservadorismo que impregnava 
a Academia, o público e os representantes do governo que 
adquiriam obras de arte, o que dificultava, e muito, a 
inovação nas artes plásticas. Assim, não havia espaço 
nesses ambientes para artistas mais ousados. 
 
 
• Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O conjunto da obra de Èugene Delacroix e Gustave Courbet e as 
críticas de Théodore Géricault trouxeram os ingredientes necessários 
para gerar o Impressionismo, mas ainda faltava o prato principal, uma 
espécie de diretor, capaz de fazer a síntese do caminho a ser seguido. 
Quem foi o artista plástico que fez essa transição entre os pré-
impressionistas e os impressionistas? 
 
Resposta Selecionada: a. 
Édouard Manet. 
Respostas: a. 
Édouard Manet. 
 b. 
Claude Monet. 
 c. 
Èugene Delacroix. 
 d. 
Pablo Picasso. 
 e. 
Vincent van Gogh. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: foi Édouard Manet quem fez a síntese 
necessária para criar o Impressionismo. Suas contribuições 
são a base desse movimento, com a mudança temática, a 
maneira rápida e intensa das pinceladas na retratação do 
tema, o uso de ambientes ao ar livre e a preocupação com 
o efeito caudado pela pintura sobre os nossos olhos. 
 
 
• Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Para todo artista na Europa durante quase todo o século 19, o meio mais 
importante de expor seu trabalho era entrar no Salão da Academia de 
Belas Artes de Paris. Mas isso era muito difícil, devido ao 
conservadorismo predominante. Quando Manet submete seu quadro O 
bebedor de absinto, mostrado a seguir (absinto é uma bebida de teor 
alcóolico elevadíssimo), ao júri que selecionava as obras que seriam 
expostas no salão, ele achava que seria aceito, mas não foi. 
 
Édouard Manet. O Bebedor de Absinto, 1859. Óleo sobre tela. 180.5 cm 
x 105.6 cm. Gliptoteca Ny Carlsberg, Copenhagen (Dinamarca). 
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Edouard_Manet_001.jp
g>. Acesso em: 17 fev. 2019. 
 
Veja as afirmativas e a seguir responda à pergunta. 
I - O tema não era considerado digno de uma pintura a ser aceita no 
Salão: um bêbado. 
II - A técnica de pintar inovadora, feita com muita exatidão, capaz de criar 
um clima depressivo, mas verdadeiro. 
III - Uma pintura sem clara definição de formas, com pinceladas que se 
sobrepõem, sem detalhes requintados e primorosos. 
IV - A preocupação em escolher um tema contemporâneo e cotidiano, 
relacionado à nobreza e à realeza francesa. 
Qual alternativa indica alguns dos motivos de sua não aceitação pelo júri 
da Academia? 
 
Resposta Selecionada: c. 
I e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II, III e IV. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II, III e IV. 
 e. 
II e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: o tema e o tipo de pintura feito por Manet não 
eram considerados dignos de serem colocados em um quadro 
que seria apresentado no Salão da Academia, por causa do 
conservadorismo dela e de sua incapacidade de aceitar uma 
nova forma de retratar a realidade que havia na época. 
 
• Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O tubo de tinta em forma de bisnaga (ver figura a seguir) foi inventado 
em 1841 pelo pintor de retratos John Goffe Rand, superando o uso de 
bexigas de porco e de seringas de vidro como instrumento principal de 
transporte de tinta. 
 
 
Tubo de tinta com tampa rosqueável 
Fonte: autoria própria 
 
Antes dessa invenção, os artistas, ou seus auxiliares, preparavam 
previamente cada pigmento à mão, misturando-o cuidadosamente com 
o óleo aglutinante nas proporções corretas. Mas, a partir dessa 
invenção, as tintas podiam ser produzidas a granel e comercializadas 
em tubos de estanho com uma tampa. Uma vez que a tampa era 
rosqueável, o tubo podia ser aberto e fechado inúmeras vezes. Além 
disso, a tinta manufaturada tinha uma consistência balanceada que 
permitia ao artista diluí-la em óleo, terebintina ou outros solventes, para 
atingir a consistência desejada. Quais eram as vantagens de uso dos 
novos tubos de tinta para os artistas da segunda metade do século 19? 
I - Tornavam a pintura ao ar livre mais fácil, pois podia-se carregar uma 
maior quantidade de cores. 
II - Facilitavam a mistura de cores e criação de tons diferentes da 
mesma cor, pois para isso bastava fazer misturas rápidas. 
III - Evitavam tanto o trabalho de fazer muitas tintas previamente quanto 
o de perder a tinta, pois o tubo com tampa a mantinha pronta para o 
uso. 
IV - Faziam a pintura ficar mais exata e evitava pinceladas rápidas, que 
 
dificultavam a interpretação do quadro por quem o observava. 
São afirmativas corretas: 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e III. 
 c. 
I e III. 
 d. 
II, III e IV. 
 e. 
II e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: todas as afirmativas têm em comum a 
praticidade de se ter a tinta guardada em um recipiente 
seguro, que a mantém durante muito tempo pronta para o 
uso, fácil de ser comprada e carregada, e com uma 
facilidade muito grande de ser manipulada, misturando com 
outras tintas ou outros solventes. A afirmativa IV não é 
correta, pois o tipo de pincelada não depende do uso de 
tubo de tinta. 
 
 
• Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Quais das técnicas citadas a seguir eram efetivamente novas e foram 
utilizadas pelos impressionistas para criar suas pinturas ao ar livre? 
I - O cavalete leve e móvel de apoio para tela. 
II - O quadro leve feito de pano com estrutura de madeira. 
III - O tubo de tinta a óleo com tampa rosqueável. 
IV - A pincelada staccato. 
É correta a alternativa: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I, III e IV. 
Respostas: a. 
I, III e IV. 
 b. 
II, III e IV. 
 c. 
I, II e IV. 
 d. 
III e IV. 
 e. 
I e II. 
 
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da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: de todas as afirmativas citadas, a única que 
não era efetivamente nova era o quadro feito de pano com 
estrutura de madeira. Esse tipo de quadro era uma 
tecnologia já bastante antiga e conhecida na época em que 
os impressionistas faziam seus trabalhos. 
 
• Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Claude Monet e Camille Pissarro eram artistas que preferiam a pintura totalmente 
desenvolvida ao ar livre e, para isso, era necessário pintar rapidamente, procurando 
captar a essência do que viam, das cores, das tonalidades, da atmosfera, ao mesmo tempo 
em que organizavam todos os elementos físicos (nuvens, terra, árvores, trens, barcos, 
pessoas, ruas, prédios etc.) plasticamente dentro do espaço da tela. Qual era a técnica que 
permitia que tudoisso fosse feito rapidamente? 
 
Resposta Selecionada: b. 
A pintura staccato. 
Respostas: a. 
A fotografia. 
 b. 
A pintura staccato. 
 c. 
O desenho à mão livre. 
 d. 
O esboço feito à mão com carvão. 
 e. 
A pintura realista. 
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da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a pintura staccato era a mais apropriada para elaborar 
registros rápidos em quadros com pintura a óleo. Era necessário dominar 
essa técnica com maestria e isso não era fácil, mas foi ela que permitiu que 
os registros de momentos fugazes fossem registrados em quadros pintados 
a óleo. 
 
 
• Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Se o Impressionismo estava preocupado com a reprodução fiel daquilo 
que percebemos com os olhos a partir das impressões causadas pela 
natureza no nosso olhar, Van Gogh também começa por aí, mas vai 
além. As conhecidas distorções que ele cria no que ele representa nos 
seus quadros não são uma invenção exclusiva da sua mente, mas uma 
maneira de retratar mais fielmente o que ele percebe com base na 
natureza. Isso pode ser observado na sua pintura A Noite 
Estrelada (ver figura a seguir). 
 
Vincent van Gogh. A Noite Estrelada, 1889. Óleo sobre tela. 73,7 cm × 
92,1 cm. MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos). 
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/Van_Gogh_-
 
_Starry_Night_-_Google_Art_Project.jpg>. Acesso em: 20 jan. 2019. 
 
O que, de fato, Van Gogh está retratando? 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
A sua própria interpretação da paisagem. 
Respostas: a. 
A sua própria interpretação da paisagem. 
 
b. 
A realidade da paisagem tal como todos nós a 
vemos. 
 c. 
Uma paisagem com realidade fotográfica. 
 d. 
Uma imagem totalmente abstrata. 
 e. 
Uma paisagem realista, com fidelidade de formas. 
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da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: todos os elementos da paisagem estão 
representados no quadro, mas não da maneira que 
normalmente os vemos. O céu à noite não se revoluciona 
em espirais ciclônicas como ele o pintou. Tampouco a 
árvore tem aquelas formas bruxuleantes ou a lua, que mais 
parece um sol iluminando todos juntos, inclusive a 
cidadezinha aos seus pés. Ou seja, ele está interpretando 
aquela paisagem e manipulando a nossa maneira de ver as 
coisas. 
 
 
• Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Em um dos “ismos” (pertencente às vanguardas artísticas) mais 
criticados na época, a obra de arte não era um produto intelectual, nem 
um produto da sensibilidade, pois, no ato de criação, o pintor deve 
seguir os impulsos instintivos, os seus sentimentos primários. Por isso, 
na pintura desse movimento, devem-se exaltar as cores puras e tanto 
as linhas do desenho como o colorido das tintas devem surgir de modo 
impulsivo, expressando, em sua maior pureza, as sensações do artista. 
O outro “ismo” é mais radical nas suas fontes de inspiração. Seus 
participantes idolatravam a indústria e as novas tecnologias e 
aceitavam a propaganda como o mais importante meio de 
comunicação. Sua busca não era por representar objetos, mas 
significar, em suas obras, a forma plástica das direções e da velocidade 
dos movimentos descritos por eles no espaço. Apoiavam o uso da 
violência e da guerra como meio de renovar a sociedade em que se 
encontravam. 
A quais “ismos” se referem essas descrições, respectivamente? 
 
Resposta Selecionada: e. 
Fauvismo e Futurismo. 
 
Respostas: a. 
Fauvismo e Dadaísmo. 
 b. 
Expressionismo e Futurismo. 
 c. 
Impressionismo e Dadaísmo. 
 d. 
Cubismo e Impressionismo. 
 e. 
Fauvismo e Futurismo. 
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da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: o Impressionismo não faz parte dos “ismos”, 
porque é anterior a todos eles. O Fauvismo se encaixa 
perfeitamente à primeira descrição, como pode se ver nas 
pinturas feitas pelos seus representantes. O Futurismo tinha 
como base a industrialização e a representação da 
presença da máquina naquela sociedade. Seu interesse na 
guerra era tão profundo que alguns de seus participantes se 
alistaram e participaram da Primeira Guerra Mundial (1914-
1918). 
 
• Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Houve um movimento artístico que tinha uma clara ligação com as 
conquistas da psicologia e da psicanálise que estavam em 
desenvolvimento desde o final do século 19, com o reconhecimento de 
campos do cérebro que não se conheciam antes e de sua maneira de 
funcionar. Esses artistas se apoiavam nessas teorias, mas também é 
inegável a capacidade criativa de manipulação de imagens para criar 
um universo onírico. Eles reconheciam no inconsciente a capacidade 
de intervir na representação da realidade, o que valia por uma crítica ao 
racionalismo que predominava na condução da política e das relações 
socioeconômicas na Europa dos anos 1920 e 1930. A qual movimento 
de vanguarda se refere essa descrição? 
 
Resposta Selecionada: d. 
Surrealismo. 
Respostas: a. 
Cubismo. 
 b. 
Expressionismo. 
 c. 
Dadaísmo. 
 d. 
Surrealismo. 
 e. 
Impressionismo. 
 
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da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: de todas as alternativas, a única que atende à 
descrição é o Surrealismo, pois, como o próprio nome 
define, é uma busca que vai além da realidade imediata. Os 
interesses desse movimento estão baseados na noção de 
que o funcionamento do nosso cérebro não é tão racional 
quanto se imagina. Daí, a criação de imagens que fogem da 
realidade, mas sem serem totalmente abstratas. 
 
 
UNIDADE III 
HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
 
 
 
• Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
As visitas aos museus transformaram-se, desde há muito tempo, em 
rituais pré-programados de “lazer cultural”. Podemos compará-los às 
visitas que milhões e milhões de pessoas fazem todos os anos aos 
gigantescos parques temáticos norte-americanos, com seus 
personagens fictícios, montanhas-russas e passeios virtuais fantásticos 
em 3D. A comparação não é feita com base no conteúdo: um parque 
de diversões é uma coisa e uma exposição séria de arte é outra. Mas 
os dois têm algo em comum: ambos são usufruídos de acordo com 
regras estabelecidas há muito tempo e ensinadas desde a escola, com 
suas visitas guiadas pelas professoras aos museus e galerias das 
cidades. Esses rituais preestabelecidos podem ajudar a compreender a 
arte. Compreender arte moderna não é tão simples para a maioria das 
pessoas, mas há algo de familiar nela, pois a maioria dos movimentos e 
grupos artísticos dessa época já foram muito explorados e explicados. 
Além disso, parte da produção da arte moderna é figurativista, o que 
torna mais fácil sua apreensão pelo público em geral. Mas é mais difícil 
quando um público não especializado ou pouco familiarizado se depara 
com obras de arte que chamamos de contemporâneas. 
É aí que os rituais preestabelecidos de fruição dentro dos museus, 
galerias e bienais tornam-se úteis, pois aproximam o público daquelas 
obras. Como esses rituais podem ser úteis para aproximar o público 
das obras de arte? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Eles permitem que o público, por saber como se 
comportar dentro de uma exposição, concentre sua 
atenção em compreender a obra de arte e a proposta do 
artista. 
Respostas: a. 
Eles permitem que o público, por saber como se 
comportar dentro de uma exposição, concentre sua 
atenção em compreender a obra de arte e a proposta do 
artista. 
 
b. 
Esses rituais fazem com que o público em geral se 
distancie das obras de uma exposição, pois fazem com 
que a vista seja feita muito rapidamente. 
 
c. 
Os rituais preestabelecidos de fruição do objeto artístico 
não são de fato úteis para permitir que o grande público 
se aproxime das obras de arte contemporâneas, porque 
eles só servem para garantir um status social. 
 
 
d. 
Esses rituais, ou regras de comportamento, são úteis 
para definir os caminhos que os usuários de exposições 
devem seguir dentro dos museus e não se perder nas 
exposições. 
 
e. 
Os rituais preestabelecidos de comportamento dentro de 
exposições são importantes porque eliminama presença 
dos guias que explicam as obras de arte dentro das 
exposições. 
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da 
resposta: 
Resposta: A. 
Comentário: As regras de comportamento dentro de 
exposições facilitam muito a maneira como o público, 
principalmente o que não é especializado, interage com as 
obras de arte expostas, principalmente se são obras 
contemporâneas. 
 
• Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Para compreender melhor a arte contemporânea é importante entender 
os motivos que levaram esses profissionais a produzir aqueles 
trabalhos. Alguns eram experimentações plásticas, ou, como alguns 
críticos definem negativamente, arte pela arte. Não se deve esperar 
deles uma mensagem subliminar ou um conhecimento secreto 
escondido por trás do objeto. Outros foram produzidos com base na 
pretensão de se afirmar algo, ou transmitir uma mensagem. Outros 
ainda devem ser vistos como provocações em relação a algo 
solidificado, que o artista pretende discutir. Independentemente do 
motivo, a arte feita a partir de então precisa de um preparo por parte do 
espectador para ser entendida e apreciada em sua plenitude. De 
acordo com essa explicação é importante que o observador de uma 
obra de arte contemporânea: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura 
específica daquele trabalho. 
Respostas: a. 
Sempre espere da obra uma mensagem secreta. 
 b. 
Sempre espere da obra de arte uma leitura fácil. 
 c. 
Sempre procure na obra de arte um significado oculto. 
 
d. 
Sempre esteja preparado para fazer uma leitura 
específica daquele trabalho. 
 
e. 
Sempre busque na obra uma experiência plástica com 
uma mensagem secreta. 
 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D. 
Comentário: Preparar-se para interpretar uma obra de arte 
é fundamental para evitar que a leitura desse trabalho seja 
superficial ou pior, seja incorreta. Cada obra de arte tem 
uma proposta específica, por isso não é possível 
generalizar. 
 
• Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o texto e compare com o quadro abaixo. 
A primeira coisa que chama atenção na obra mostrada abaixo é a 
relação do título com a obra. Mark Rothko, seu autor, afirma que o 
vermelho está sobre o preto. Mas não é isso que a pintura transparece 
à primeira vista. A impressão é que as manchas pretas estão sobre o 
vermelho, pois essa cor aparece em menor quantidade na tela e está 
nas bordas, como que emoldurando as manchas escuras. Somente 
então é possível perceber que é isso que o artista pretende: que você 
jogue, com seu olhar, a mancha escura para trás da vermelha, 
observando como a luz se manifesta na organização da profundidade 
do quadro. 
 
Mark Rothko. Vermelho Suave sobre Preto. 1957. Óleo sobre tela, 
232,7 cm x 152,7 cm. Tate Gallery. McCARTHY, D. Arte Pop. São 
Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 9. 
 
Observado a figura é possível afirmar que na relação entre o 
observador e o quadro o artista pretende: 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Que o observador exercite sua capacidade de 
interpretar as cores e como elas se relacionam. 
Respostas: a. 
Que o observador aplique sobre o quadro suas 
emoções e perceba como elas retornam com a ajuda 
das cores. 
 
b. 
Que o observador exercite sua capacidade de 
interpretar as cores e como elas se relacionam. 
 
c. 
Que o observador identifique qual é a figura que o 
artista pretende representar com essas cores. 
 
d. 
Que o observador identifique qual é a emoção que está 
por trás do quadro, e que o artista quer transmitir. 
 
e. 
Que o observador identifique qual é a mensagem que o 
artista pretende transmitir. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B. 
Comentário: O texto descreve claramente as intenções de 
Rothko, ou seja, que o observador perceba as cores e 
como elas se relacionam e se manifestam sobre a 
superfície do quadro. 
 
• Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Acompanhe esta situação, extraída do filme Unbreakable: um jovem 
senhor, muito bem vestido, entra em uma galeria de arte em Nova York 
e começa a olhar atentamente as peças expostas para venda. Surge 
então o proprietário do lugar, que começa a explicar as características 
desse e daquele trabalho. Quem foi o autor desse, por que esse 
trabalho é importante, quais suas características em comparação ao 
outro. As peças eram desenhos feitos à mão por desenhistas famosos 
de histórias em quadrinhos de super-heróis. O homem escolhe uma 
peça e diz que vai comprá-la. O preço é elevadíssimo, mas isso não é 
um problema. Curioso para saber o destino daquela peça tão rara, o 
dono da galeria indaga o homem se ele é colecionador ou algo assim. 
Displicentemente, o homem responde que a revista é um presente de 
aniversário para o seu filho pequeno. Ofendido, o dono da galeria, 
personagem interpretado pelo ator Samuel Jackson, expulsa aos berros 
o homem da galeria sem lhe vender a revista. Qual foi a causa de 
reação intempestiva do dono da galeria? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser 
tratada como tal, com a sua aura de valor inestimável. 
Respostas: a. 
Para ele a revista em quadrinhos devia ficar disponível 
para todas as crianças que quisessem ler, e não apenas 
uma. 
 
b. 
Para ele aquela revista, por seu valor inestimável, 
deveria estar em um museu, e não nas mãos de uma 
criança pequena. 
 
c. 
Para ele a revista era uma obra de arte e devia ser 
tratada como tal, com a sua aura de valor inestimável. 
 
d. 
Para ele o homem não pagou o valor justo pela revista, 
que poderia valer muito mais. 
 
e. 
Para ele aquela revista não tinha muito valor e deveria 
ser distribuída gratuitamente. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C. 
Comentário: Os quadrinhos já são tratados como obras de 
arte há algum tempo, principalmente os desenhos originais 
 
feitos por desenhistas famosos e que hoje recebem o 
tratamento de objetos artísticos. Esses trabalhos hoje valem 
muito e estão recebendo, cada vez mais, a percepção da 
aura que caracteriza as obras de arte em geral. 
 
• Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Entre as principais consequências do movimento da Pop Art, há duas 
que se destacam e que afetaram o nosso cotidiano: uma é a elevação à 
categoria de arte, ou algo próximo disso, de objetos que antes eram 
considerados vulgares, dado o seu caráter de produtos comerciais. A 
outra é que, de certo modo, por incluir imagens plenamente 
identificáveis de pessoas e objetos, a Pop Art marcou também um 
retorno ao Figurativismo, contrapondo-se ao Expressionismo Abstrato, 
dominante desde o fim da Segunda Grande Guerra (1939-1945). Com 
relação à primeira consequência gerada pela Pop Art houve um 
momento anterior na história da arte, na qual esse movimento também 
se apoia, e que gerou um suporte com características semelhantes à 
descrição, e que foi criado por Marcel Duchamp. Que suporte é esse? 
 
Resposta Selecionada: e. 
“ Ready-made”. 
Respostas: a. 
Pintura. 
 b. 
Escultura. 
 c. 
Happening. 
 d. 
Performance. 
 e. 
“Ready-made”. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: A “elevação à categoria de arte, ou algo 
próximo disso, de objetos que antes eram considerados 
vulgares, dado o seu caráter de produtos comerciais” é uma 
descrição muito próxima do que é de fato o “ ready-made”, 
tal como foi criado por Marcel Duchamp, décadas antes do 
surgimento da Pop Art. 
 
 
• Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Roy Lichtenstein (1923-1997), artista da Pop Art, tinha grande interesse 
pelas histórias em quadrinhos. Pintou principalmente quadros a óleo e 
tinta acrílica, empregando uma técnica muito própria de pontilhismo 
marcada pelo forte colorido e luminosidade, sempre delimitado por um 
traço negro. Os temas de seus quadros, muitos dos quais remetem a 
uma espécie de imagem congelada de uma sequência de quadrinhos, 
não estão vinculados explicitamente a enredo algum. Esse contexto 
 
cabe ao espectador imaginar. De acordo com essa descrição como o 
observador pode apreciarum quadro de Lichtenstein, como o que é 
mostrado abaixo? 
 
Roy Lichtenstein. Whaam!, 1963. Óleo e magna sobre tela, 172,7 cm x 
406,4 cm. Tate Gallery. Fonte: McCARTHY, D. Arte Pop. São Paulo: 
Cosac & Naify, 2002. p. 60-61. 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena 
pintada. 
Respostas: a. 
Ele pode imaginar o contexto em que acontece a cena 
pintada. 
 
b. 
Ele pode tentar achar a mensagem secreta que está 
por trás da pintura. 
 
c. 
Ele pode tentar achar a emoção que o artista quer 
transmitir. 
 
d. 
Ele pode tentar avaliar como as cores se relacionam 
dentro da pintura. 
 
e. 
Ele pode tentar identificar o tipo de psicologia que o 
artista se baseou para gerar a obra. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A. 
Comentário: Todas as alternativas são possíveis, mas 
somente a alternativa a descreve a relação que o autor 
estabelece no seu trabalho com o usuário. Por se tratar de 
um trecho de uma narrativa linear inexistente, torna-se 
quase que natural que façamos mentalmente a construção 
de um contexto para essa narrativa quebrada. As demais 
alternativas são possíveis, mas são limitadas, pois são 
apenas desejos do observador impostos sobre a obra, e 
não correspondem ao que o enunciado descreve e a 
pergunta exige. 
 
 
• Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A Optical Art e o Impressionismo são movimentos artísticos muito 
distantes entre si no tempo, nas técnicas e nos seus interesses. Porém, 
ambos possuem algo em comum, no que se refere ao olhar do 
observador. O que eles têm em comum? 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar 
percebe a realidade. 
 
Respostas: a. 
Ambos queriam explorar a maneira como o nosso olhar 
percebe a realidade. 
 
b. 
Ambos recriavam a natureza a partir do olhar e 
inventavam coisas que não se viam de fato. 
 
c. 
Ambos se baseavam na representação de emoções e 
sentimentos internos. 
 
d. 
Ambos buscavam criar mensagens secretas por trás 
das pinturas. 
 
e. 
Ambos tentavam criar figuras que continham narrativas 
que deveriam ser percebidas pelo observador. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A. 
Comentário: De maneira diferente, cada um desses 
movimentos tentava explorar ao máximo a maneira como o 
nosso olhar percebe a realidade. Os impressionistas faziam 
isso tentando captar no quadro as manifestações físicas da 
natureza e dos elementos: luz, sombras, nuvens, névoas, 
brilhos na água, vapor etc., e retransmitir isso ao olhar do 
observador. Os artistas da Optical Art também exploravam 
a maneira como o nosso olhar funciona, mas usando 
elementos gráficos abstratos. Nesse caso não há 
representação: cada quadro é o objeto primordial a ser 
observado e que causa o efeito no observador. 
 
• Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O Figurativismo sempre dominou a representação pictórica da 
realidade. Com a arte moderna surge o abstracionismo, que não 
domina totalmente o cenário artístico, mas torna-se uma presença 
constante. A partir de que momento o Abstracionismo começa a criar 
seu próprio espaço dentro da história das artes plástica? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas. 
Respostas: a. 
A partir do início do século 19. 
 b. 
Foram os fauvistas que criaram o abstracionismo. 
 c. 
Foi na arte contemporânea que ele se manifestou. 
 
d. 
Os surrealistas, com sua vertente psicológica, que 
criaram o abstracionismo. 
 
 e. 
Foi a partir do surgimento das vanguardas artísticas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: As vanguardas artísticas, baseando seu 
trabalho nos pós-impressionistas, geraram uma enormidade 
de experiências plásticas que levaram ao surgimento do 
abstracionismo, e em diversos níveis de complexidade. A 
partir desse momento o olhar não é mais a fonte de 
informação a ser tratada e interpretada. A realidade passou 
a ser revista como conteúdo. O figurativismo começa a 
desaparecer, voltando em determinados momentos, mas 
sem se impor sobre a nova forma de encarar a realidade, 
construída pela arte moderna. 
 
• Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Quem tiver a oportunidade de observar ao vivo uma obra hiper-realista 
perceberá um movimento pendular de percepção. Observe a escultura 
Mask II (ver próxima figura), que representa a cabeça do seu autor, 
Ron Mueck (1958- ), dormindo. 
 
Ron Mueck. Mask II, 2001-2002. Escultura. 77 cm x 118 cm x 85 cm. 
Coleção Anthony D'Offay Gallery, Londres (Inglaterra). Disponível 
em <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/01/23/15/art-
3717559_960_720.jpg>. Acesso em 31 mar. 2019. 
 
Ela é tão rica em detalhes que parece que ele está ali. Ao vivo é mais 
impressionante ainda. Mas, ficar perplexo diante de um rosto tão real 
em uma escala nada real não é tudo. O problema surge quando a 
perplexidade mostra o seu outro lado, pois o que vemos na exposição é 
uma ilusão. Tão perfeita e tão bem-acabada que parece que aquele 
rosto, a qualquer momento, vai se mexer. Mas basta irmos para o lado 
de trás da escultura e vemos que é uma máscara oca e gigante. De 
acordo com o texto, o que significa movimento pendular de percepção 
em relação a essa obra de arte? 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade 
de ir e voltar várias vezes para entendê-la. 
Respostas: a. 
Refere-se à relação que essa obra tem com os trabalhos 
dos artistas flamencos do século 15, que faziam quadros 
que pareciam imagens fotográficas. 
 
b. 
Refere-se à capacidade de uma obra de nos transmitir 
uma emoção inexplicável. 
 c. 
 
Refere-se à falta de necessidade de estudar o trabalho 
de um artista para compreender melhor a sua proposta. 
 
d. 
Refere-se à capacidade da obra de nos colocar no limite 
entre acreditar que algo é real e ao mesmo tempo irreal. 
 
e. 
Refere-se ao fato de que a obra nos faz sentir vontade 
de ir e voltar várias vezes para entendê-la. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E. 
Comentário: O hiper-realismo está no limite entre a 
realidade e a ficção e Mueck sabe manipular esse limite, 
fazendo o observador ir de um lado a outro, no movimento 
pendular da percepção, como poucos sabem fazer 
atualmente. O título “Mask II” (Máscara II) também é uma 
alusão ao limite entre a ilusão e a realidade, a ilusão com 
que temos que nos mascarar às vezes para enfrentar a 
dura realidade. 
 
• Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A obra “One and Three Chairs” (Uma e três cadeiras), feita em 1965, 
pelo artista norte-americano Joseph Kosuth (1945- ), exibe lado a lado 
em uma exposição uma foto de uma cadeira dobrável de madeira, em 
seguida a própria cadeira dobrável e ao lado desta uma placa com um 
texto com a definição de cadeira dobrável de madeira extraída de um 
dicionário, como se vê na figura a seguir. 
 
Joseph Kosuth. One and Three Chairs (Uma e três cadeiras), 1965. 
Fonte: ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São 
Paulo: editora WMF Martins Fontes, 2012. p. 81. 
A Arte Conceitual, como o próprio nome sugere, tem o seu foco 
principal na ideia que alimenta a obra. A materialidade do trabalho é só 
uma consequência. Sendo assim, o quê, de fato, é a cadeira no 
trabalho de Kosuth? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A cadeira é a somatória de todas as três 
representações de “cadeira”. 
Respostas: a. 
A cadeira é a foto. 
 b. 
A cadeira é o próprio objeto real. 
 
c. 
A cadeira é a somatória de todas as três 
representações de “cadeira”. 
 d. 
A cadeira é a descrição no dicionário. 
 
 
e. 
A cadeira é a união da descrição no dicionário e o 
objeto real. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C. 
Comentário: Para vermos e refletirmos: qual dos três 
objetos é a “verdadeira” cadeira? A foto, o elemento físico 
ou o seu nome e definição? Se afirmarmos que é o 
elemento físico, eliminando o seu nome e sua definição, 
você perceberá que assim este não tem utilidade alguma. O 
elemento físico perde seu valor,significado e utilidade. Se 
afirmarmos que a imagem e o texto são a “verdadeira” 
cadeira, eliminaremos a parte física, que materializa a 
finalidade dela. Além do que, sem ela, não é possível fazer 
imagens! Assim, fica a pergunta, o que é a cadeira? É um 
conjunto de construções físicas (a imagem também é um 
elemento físico, de certa maneira) e conceituais, que, 
separadamente, não têm valor ou utilidade ou significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE IV 
HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA 
 
• Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A Arte Moderna ainda carregava consigo a ideia de perenidade da obra 
de arte, mas com um novo viés. Enquanto as artes plásticas mais 
tradicionais, aceitas pelo Salão da Academia de Belas Artes de Paris, 
tinham um profundo interesse na eternidade da obra artística (tanto na 
forma quanto no conteúdo), os impressionistas se enviesaram por outro 
caminho. Tanto eles quanto os pós-impressionistas acrescentaram no 
final do século XIX um novo parâmetro dentro da categoria tempo: o 
registro de impressões fugazes e passageiras. As sensações causadas 
por um pôr-do-sol no mar, pelo movimento de pessoas indo e vindo, a 
trabalho ou a lazer, o movimento lento, mas contínuo das nuvens, o 
cotidiano da cidade ou, mais ainda, do campo, são aspectos percebidos 
por esses artistas, mas que são todos efêmeros. Alguns duram só 
alguns minutos. As pinturas desses artistas tentavam registrar esses 
momentos, não para torná-los eternos, como os quadros de reis, os 
quais se pudessem aceitariam de bom grado a eternidade (de 
preferência no trono), mas para que a pintura fosse capaz de transmitir 
a outras pessoas a mesma sensação percebida pelo autor no momento 
em que fazia o trabalho. De acordo com essa descrição, qual foi a 
mudança introduzida pelos impressionistas no tempo da obra? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Foi a iniciativa de registrar na pintura o tempo do que 
estava sendo observado. 
Respostas: a. 
Foi a vontade de transformar a obra em algo eterno. 
 
b. 
Foi a tentativa de registrar o tempo necessário para 
fazer a obra. 
 
c. 
Foi a elaboração de uma maneira de registrar como a 
obra foi feita. 
 
d. 
Foi a iniciativa de registrar na pintura o tempo do que 
estava sendo observado. 
 
e. 
Foi a elaboração de um registro dedicado à nobreza 
da época. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: essa foi uma das maiores inovações dos 
impressionistas. A capacidade de registrar em um quadro, 
com técnicas de pinturas manuais, a passagem do tempo 
daquilo que estava sendo observado. 
 
 
• Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Uma novidade inserida por alguns impressionistas, mas não utilizada 
por todos, corresponde à velocidade com que a pintura era feita. A 
proposta de sair do estúdio, com luz e cenários controlados 
artificialmente, era buscar a natureza e coletar as impressões 
causadas. Para captar essas sensações era necessário pintar com 
muita velocidade, pois o cenário ao ar livre mudava constantemente. 
Isso gerava pinturas feitas com pinceladas rápidas ( staccato), 
vigorosas e intuitivas, sem muito preparo prévio. Nem todos os 
impressionistas faziam pinturas nessa situação. Outros preferiam 
registrar as impressões do cenário ao ar livre em algum caderno com 
esboços rápidos e anotações sobre cores, descrições em texto do que 
percebiam e depois voltar para o estúdio para preparar com cuidado a 
tela. Isso significa que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Nem todos os impressionistas trabalhavam da 
mesma maneira. 
Respostas: a. 
Nem todos os impressionistas trabalhavam da 
mesma maneira. 
 b. 
Todos os impressionistas trabalhavam em estúdios. 
 c. 
Todos os impressionistas usavam a pintura staccato. 
 d. 
Todos os impressionistas trabalhavam ao ar livre. 
 e. 
Todos os impressionistas usavam a pintura rápida. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: o texto descreve duas maneiras diferentes de 
trabalhar com o registro da realidade. Uma é feita no local, 
com quadros sendo feito muito rapidamente ao ar livre, com 
pinceladas rápidas e vigorosas. Outra é feita em estúdio, 
mas a partir de observações coletadas ao ar livre e depois 
meticulosamente estudadas quando o quadro era 
elaborado. 
 
 
• Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Um dos elementos que configuram a arte contemporânea é o espaço. 
Esse termo pode ser definido de duas formas distintas: como o espaço 
físico ocupado por uma obra de arte e como o lugar em que ela se 
insere. Mas nem toda obra de arte contemporânea possui um espaço 
físico constante. 
I - Obras que utilizam luz (projeções e luz pura). 
II - Performances. 
III - Quadros. 
 
IV - Ready-made. 
Qual afirmativa contém suportes de arte que não possuem um espaço 
físico constante? 
Resposta Selecionada: e. 
I e II. 
Respostas: a. 
I e III. 
 b. 
III e IV. 
 c. 
II, III e IV. 
 d. 
I, II e IV. 
 e. 
I e II. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: as obras que utilizam luz, como projeções ao 
ar livre e a simples utilização da luz, não têm um espaço 
físico, pois a luz se espalha. As performances também não, 
porque, apesar de haver um espaço para elas se 
manifestarem, o espaço não pertence à obra, ele é apenas 
eventual: quando acaba a performance não há mais o 
espaço. 
 
 
• Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
No século 20 surgiram outros suportes para a arte. O suporte é a 
materialização da proposta do artista ou da artista, ou do grupo de 
artistas. Se antes a arte se aplicava em pinturas, esculturas, afrescos e 
até mesmo mobiliário, a partir de então as possibilidades se ampliaram 
e muito com o cinema, o vídeo, os objetos que estão no limite entre 
escultura e conceitos, os happenings e as performances, os murais e 
as projeções nos prédios das cidades. Os artistas ampliaram, e muito, o 
espaço da arte. Mas os suportes tradicionais existem até hoje. Escolha 
a alternativa que mostra um suporte de arte tradicional (que havia 
desde antes da Arte Moderna) que ainda existe e é usado até hoje. 
 
Resposta Selecionada: b. 
Quadro para pintura. 
Respostas: a. 
Performance. 
 b. 
Quadro para pintura. 
 c. 
Instalação. 
 d. 
Revista em quadrinhos. 
 
 e. 
Ready-made. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: os quadros feitos com estrutura de madeira 
com tela de pano são um suporte muito antigo, mas que 
ainda existe e é bastante valorizado. 
 
• Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O artista plástico Allan McCollum (1944- ) criou a proposta do Projeto 
Formas. Desenvolvida entre 2005 e 2006, ele a idealizou como um 
sistema de produção capaz de criar uma forma, delimitada por uma 
proporção única, para cada pessoa do planeta. Uma das principais 
dificuldades de analisar a Arte Contemporânea, e principalmente a mais 
recente, é a criação de classificações que facilitem a compreensão da 
obra do artista. Em alguns casos, simplesmente não é possível fazer 
qualquer classificação com os critérios usados atualmente. Por que é 
tão difícil criar uma classificação para obras que existem há pouco 
tempo? 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Porque só com o passar do tempo será mais fácil 
compreender o papel daquela obra no seu contexto, o 
que evita classificar a obra com conceitos atuais, mas 
inadequados. 
Respostas: a. 
Porque a classificação de uma obra de arte ou do 
conjunto da obra de um artista ou de um grupo de artistas 
exige que você tenha vivido naquela época para entender 
o contexto. 
 
b. 
Porque toda obra de arte é única e inclassificável, como 
os trabalhos de impressionistas, pré-impressionistas, pós-
impressionistas e movimentos de vanguarda, como o 
Cubismo. 
 
c. 
Porque só com o passar do tempo será mais fácil 
compreender o papel daquela obra no seu contexto, o 
que evita classificar a obra com conceitos atuais, mas 
inadequados. 
 
d. 
Porque só os contemporâneos do movimento artístico ou 
do artista analisado podem efetivamentecriar uma 
classificação que reflita sobre toda a contribuição dada 
àquela época. 
 
e. 
Porque a classificação só serve para limitar o papel da 
obra de arte no seu contexto, dificultando a compreensão 
 
do público em geral, sobre como aquela obra se insere na 
história e em relação a outros movimentos artísticos. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a passagem do tempo é um dos melhores, se 
não for o melhor, critério de seleção e compreensão de 
obras de arte e movimentos artísticos. Com a distância no 
tempo fica mais fácil identificar como a obra e o artista se 
inserem no seu contexto. É preciso lembrar que muitas 
obras não foram toleradas nem aceitas na época em que 
foram produzidas e somente depois se compreendeu sua 
importância. 
 
• Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O metrô de Nova Iorque tinha inúmeros painéis, nas plataformas de 
embarque e desembarque de suas estações, usados como suporte 
para placas de propagandas comerciais e avisos. O fundo desses 
painéis era preto e, às vezes, os painéis ficavam à mostra quando não 
eram usados. Nesse pequeno espaço residual, Keith Haring (1958-
1990) desenhava suas figuras humanas estilizadas, seus cachorros 
minimalizados, usando giz branco, com sugestões de movimento e de 
energia marcados por pequenas linhas. Olhar esses desenhos hoje nos 
lembra de algo óbvio e fácil de ser feito. Mas essas imagens nem eram 
óbvias, nem sua atitude era simplória. Seu trabalho está claramente 
inserido em uma continuidade radical da Pop Art e na abertura de 
novos caminhos para o espaço e para o suporte da própria arte. De 
acordo com o texto, qual foi o novo suporte usado por Haring em seu 
trabalho? 
 
Resposta Selecionada: d. 
As paredes das estações do metrô de Nova Iorque. 
Respostas: a. 
As pinturas feitas em quadros. 
 b. 
As performances feitas dentro de museus. 
 c. 
As pichações feitas em edifícios. 
 d. 
As paredes das estações do metrô de Nova Iorque. 
 e. 
Os tecidos usados para cobrir edifícios. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: o texto descreve o espaço de murais 
localizados nas paredes das estações de metrô de Nova 
Iorque como sendo o espaço escolhido por Haring para 
fazer suas figuras minimalistas, mas ainda figurativistas. 
 
 
• Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Os jovens impressionistas, no começo de sua carreira, não tinham 
espaço no Salão da Academia de Belas Artes de Paris, o que também 
significava que eles não tinham espaço no mercado de artes. Essa 
situação começa a ser modificada quando o marchand Paul Durand-
Ruel, em uma empreitada ousada e astuta, apoiou as iniciativas dos 
jovens artistas impressionistas em Paris. O também 
jovem marchand herdou do pai uma galeria de artes cuja renda e fama 
vinha da venda de obras de qualidade, feitas por artistas como Jean-
Baptiste-Camille Corot (1796-1875), de paisagens rurais e campestres 
muito bem elaboradas. Durand-Ruel queria ampliar seus negócios e 
apostou no trabalho dos impressionistas. O vínculo deles com as obras 
comercializadas pela galeria estava na pintura feita ao ar livre, de 
temas modernos, mostrando pessoas semelhantes ao público que 
o marchand queria atingir: a nova classe média endinheirada, sedenta 
por adquirir obras de arte que refletissem seu modo de viver. Durand-
Ruel não era um mecenas. Ele investia naqueles jovens porque 
acreditava, baseando-se na sua percepção do mercado e no seu olhar 
afiado para perceber boas qualidades estéticas em obras de arte, que 
havia um mercado a ser explorado. De acordo com o texto, qual era o 
papel de Durand-Ruel no desenvolvimento do trabalho dos 
impressionistas? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Ele era o revendedor do trabalho dos jovens 
impressionistas. 
Respostas: a. 
Ele era o patrocinador do trabalho dos 
impressionistas. 
 
b. 
Ele era o revendedor do trabalho dos jovens 
impressionistas. 
 
c. 
Ele era o criador do trabalho dos jovens 
impressionistas. 
 d. 
Ele era o cliente dos jovens impressionistas. 
 
e. 
Ele era o mentor intelectual do trabalho dos jovens 
impressionistas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o marchand é a parte comercial no trabalho 
dos artistas durante o século 19. Para sobreviver, os artistas 
da época tinham que vender seus trabalhos, seja uma 
venda direta (um cliente que encomenda uma obra), seja ao 
Estado ou a um marchand. O marchand compra a obra e a 
revende ao cliente final. Isso significa que o marchand, 
como Durand-Ruel, tinha que conhecer bem o mercado 
 
para conseguir comercializar as obras que comprava e foi o 
que ele fez com o trabalho dos impressionistas. 
 
• Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A opinião de que arte e dinheiro têm uma relação difícil de ser aceita 
aparece na manifestação de Carlos Bracher (1940- ), artista de origem 
mineira, que avalia com veemência: “O mercado quer o sucesso. Ele 
quer o Volpi das bandeirinhas, ele quer o Pancetti das marinhas. Ele 
quer o que vende. Mercado é uma tragédia, é o desastre da arte”. O 
artista se refere a Alfredo Volpi (1896-1988) e a Giuseppe Gianinni 
Pancetti (1902-1958). O que, de fato, Bracher está criticando? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O interesse do mercado em vender e divulgar apenas 
o que já se sabe que vende. 
Respostas: a. 
O trabalho de Giuseppe Gianinni Pancetti. 
 
b. 
O interesse do mercado em vender e divulgar as 
novidades e as inovações. 
 c. 
O trabalho de Alfredo Volpi. 
 
d. 
O interesse do mercado em vender e divulgar apenas 
o que já se sabe que vende. 
 e. 
O trabalho dele próprio. 
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da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: o que Bracher critica é o fato de que o mercado 
de artes, ao descobrir uma sequência de obras cujos temas 
sejam populares e consequentemente com muita procura, 
fixa-se neles, sem se interessar por mais nada. É esse tipo 
de limitação que ele vê de maneira muito negativa. Não se 
trata dos artistas que ele cita em si, mas do que interessa 
ao mercado na produção tanto de Volpi quanto de Pancetti. 
 
 
• Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Há pouquíssimo tempo, no Brasil, pichadores passaram a ser 
chamados de grafiteiros, pichação passou a ser grafite e 
desconhecidos chegaram à posição de artistas de renome, muito bem 
pagos para pintar fachadas de edifícios, muros velhos e escadarias 
antigas na cidade. Essa mudança radical, que começa nos Estados 
Unidos e se amplia para outros países, demonstra uma situação que 
coloca em jogo a definição do que é artista. Se, até surgirem as 
aventuras ousadas dos artistas modernos que prenunciavam o que a 
arte contemporânea faria, havia uma delimitação clara de quem era 
artista plástico (e que ainda perdurou por algumas décadas), o mesmo 
 
não se pode afirmar sobre o início do século 21. Por isso diversos 
canais, grupos de mídia especializada e críticos criaram critérios bem 
específicos para definir a importância de um artista em meio a tantas 
pessoas que usam esse título (a maioria indevidamente). Quais dos 
critérios relacionados a seguir são usados para definir se um artista tem 
alguma importância ou não? 
I - Os artistas que moldaram a consciência do público. 
II - Os artistas que redefiniram o que é o mercado de arte. 
III - Os artistas que tiveram um efeito profundo sobre outros artistas. 
IV - Os artistas que expressaram a condição cultural com mais 
eficiência. 
São corretas as afirmativas: 
Resposta Selecionada: e. 
I, II, III e IV. 
Respostas: a. 
I e III. 
 b. 
II, III e IV. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
I, II e IV. 
 e. 
I, II, III e IV. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: todas as afirmativas têm um ponto em comum, 
que é a capacidade da obra de arte e, consequentemente, 
do artista, de influenciar outros meios e outras pessoas. Ou 
seja, se uma pessoa chama de obra de arte algo que só 
existe isoladamente, esse objeto não pode ser considerado 
arte, pois está isolado e só recebeu esse título porque 
alguém o atribuiu, sem usarcritérios mais sólidos. 
 
 
• Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Um dos problemas cruciais na Arte Contemporânea é a definição de 
quem é artista de fato. Ao escrever um livro sobre Arte Contemporânea, 
o crítico Michel Archer inclui o trabalho de Louise Bourgeois (1911-
2010) e justifica a presença dela pela capacidade de influenciar outros 
artistas. O motivo dessa influência também está claro: o interesse de 
Bourgeois na psicologia, principalmente feminina, e na interpretação 
formal (com instalações, esculturas, pinturas, desenhos etc.) desse 
aspecto da vida humana que, na vida real, é intangível, mas claramente 
percebível e que afeta nossos comportamentos, preconceitos, relações 
pessoais e papéis sociais. De acordo com essa descrição, qual foi o 
critério usado por Archer para definir que Bourgeois é uma artista 
importante e que deve ser estudada? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
A sua escolha de trabalhar com a psicologia feminina e 
a influência sobre outros artistas. 
Respostas: a. 
A influência que ela recebeu de outros artistas plásticos 
ao longo de sua carreira. 
 
b. 
A sua escolha de trabalhar com a psicologia feminina e 
a influência sobre outros artistas. 
 
c. 
A sua escolha de trabalhar com suportes 
contemporâneos como instalações, esculturas, pinturas, 
desenhos. 
 
d. 
A capacidade da artista de vender mais obras que 
qualquer outra mulher artista. 
 
e. 
A criatividade da artista ao elaborar mensagens que 
transmitem emoções de beleza e carinho. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a capacidade de influenciar outros artistas e 
outras pessoas é um dos mais importantes critérios usados 
atualmente ao avaliar a obra de um(a) artista. No caso de 
Bourgeois, a escolha reincidente da psicologia feminina 
como tema central de seu trabalho tem uma enorme 
amplitude por se tratar de algo que toca profundamente a 
vida de muitas pessoas, tanto mulheres quanto homens.

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