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Matérias ocultas do Tema 6 de História da Educação

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Matérias ocultas do Tema 6 de História da Educação
General Arthur da Costa
(1899 — 1969) Militar e político brasileiro. Foi o 27º Presidente do Brasil durante o segundo período da Ditadura Militar.
Ato Institucional nº 5
Um dos instrumentos jurídicos que caracterizam o período do governo civil-militar como uma ditadura é o uso dos Atos Institucionais. Instrumento vinculado ao presidente que estabelecida ditames a serem seguidos de imediato sem a necessidade de aprovação do legislativo ou judiciário, transformando o poder do Executivo em condição de superioridade diante dos demais poderes. O Ato Institucional número 5 é um dos mais famosos e considerado uma virada do momento político. A roupagem democrática fora mantida até o governo de Costa e Silva, porém a promulgação do AI 5 serviu para fomentar a censura, influir juridicamente, instaurar mudança em sistemas prisionais e evocar a ordem de defesa do estado como justificativa para qualquer ato.
Fonte: Arquivo Público do Estado de São Paulo
Civismo
A palavra civitas vem do latim. Faz referência a cidadão. O mundo romano na Antiguidade tinha como principal característica a República construída a partir de seus cidadãos. São muitas as derivações decorrentes, mas sempre com o mesmo sentido: sujeito de direitos em uma determinada sociedade, defensor dos valores e do interesse coletivo desta sociedade. Logo, a missão de ensinar civismo visava que o sujeito aprendesse sobre os valores e passasse a lutar por eles.
Movimento de março de 1964
Esse é o caso do livro História do Brasil, publicado em 1976, de autoria de Francisco de Assis Silva e Pedro Ivo Bastos. A Ditadura Militar é caracterizada como “República Contemporânea” e o golpe de 1964 como “movimento de março de 1964”.
Paulo Freire
O educador Paulo Freire, ao longo de sua vida educadora, divulgou e incentivou a transformação social, anunciando que a Educação é o caminho possível para tal. Como indica o autor, em Pedagogia da Autonomia:
(...)ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47)
O diálogo é um ato de criação
Educação dialógica x educação bancária
A educação dialógica se contrapõe à educação bancária. Na lógica da educação bancária, quanto mais conteúdo for transmitido, melhor o educador. Quanto mais passivos frente à transmissão, melhor são os alunos. Em suma, na concepção “bancária” da Educação, os alunos recebem pacientemente e passivamente pela lógica da explicação os conteúdos. Esses devem ser memorizados e repetidos. Nesse sentido, a escola acaba sendo o espaço que perpetua a lógica da subordinação e do determinismo, assassinando a possibilidade de a educação escolar ser criadora.
Segundo Paulo Freire (1987, pp. 33-4):
Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro. O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca.
Decreto-lei nº 869
O Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro de 1969, dispõe sobre a inclusão da Educação Moral e Cívica como disciplina obrigatória, nas escolas de todos os graus e modalidades, dos sistemas de ensino no País, e dá outras providências:
Art. 1º É instituída, em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a Educação Moral e Cívica, nas escolas de todos os graus e modalidades, dos sistemas de ensino no País (...).
Art. 3º A Educação Moral e Cívica, com disciplina e prática educativa, será ministrada com a apropriada adequação, em todos os graus e ramos de escolarização. § 1º Nos estabelecimentos de grau médio, além da Educação Moral e Cívica, deverá ser ministrado curso curricular de “Organização Social e Política Brasileira.”
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1960-1969/decreto-lei-869-12-setembro-1969-375468-publicacaooriginal-1-pe.html
Civismo brasileiro
“A escola era o centro das atividades cívicas, dela o civismo deveria irradiar para toda a comunidade; assim planejava o Estado. No entanto, não deixava essa missão somente para a escola, mobilizando também a imprensa e órgãos de movimentos sociais, como associações de bairros e sindicatos, esses dois últimos por ação mais violenta do que coercitiva. Era de responsabilidade da escola se certificar que no dia da comemoração do sesquicentenário do Marechal Deodoro da Fonseca as crianças colorissem gravuras do referido Marechal, aprendesse mais sobre a vida e importância dele para a história do Brasil e de como ele contribuiu para o desenvolvimento atual do Brasil, levado a cabo pela “Revolução”. Que no final do dia letivo, os pais fossem convidados para uma ação solene em que as crianças apresentassem algum trabalho sobre o Marechal Deodoro da Fonseca e levassem para casa um marcador de livros com o rosto dele. Se a Prefeitura se articulasse antecipadamente com autoridades municipais, um desfile poderia ser organizado, com banda de música e discursos políticos. Tudo isso era impensado sem a escola, e aí estava a sua importância primordial para que o plano da ditadura militar para a nação fosse cumprido: realização e eficiência”.
https://bit.ly/2HiYGod
O nacionalismo e o patriotismo nos alunos
Sobre a difusão do nacionalismo e do patriotismo nos alunos, ainda em 1970, aconteceu a Copa do Mundo no México. Os cantores Dom e Ravel conquistaram o país com o Eu te Amo, meu Brasil. que estourou nas paradas de sucesso. Essa canção foi utilizada pelo governo militar nos eventos cívicos e cantada nas escolas.
Veja alguns versos da canção Este é um país que vai pra frente, que também foi muito utilizada e inspirada pelos ideais do Positivismo:
Este é um país que vai pra frente.
De um povo unido.
De grande valor.
É o país que canta.
Trabalha e se agiganta.
É o Brasil do nosso amor.
Sujismundo
Sujismundo foi um personagem de animação brasileiro, criado por Ruy Perotti e utilizado em filmes de publicidade para televisão, muito popular na década de 1970. Ele era o protagonista da campanha “Povo desenvolvido é povo limpo”, patrocinada pelo governo federal com o objetivo de melhorar os hábitos de higiene e limpeza dos brasileiros. Sujismundo surgiu em 1972, quando o governo militar incentivava e patrocinava campanhas educativas nos moldes de “Brasil, ame-o ou deixe-o”, “Este é um país que vai pra frente” e “Ninguém segura este país”. O personagem fazia parte deste conceito. Nos comerciais, em animação, ele mostrava seus maus hábitos (como jogar lixo no chão ou espalhar objetos pelo escritório) e acabava punido.
General Emílio Garrastazu Médici
(1905 — 1985) Militar e político brasileiro. Foi o 28º Presidente do Brasil, durante o terceiro período da Ditadura Militar.
Lei n° 5692/71 e o Ensino Supletivo
CAPÍTULO IV
Art. 24. O ensino supletivo terá por finalidade:
a) suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não a tenham seguido ou concluído na idade própria;
b) proporcionar, mediante repetida volta à escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que tenham seguido o ensino regular no todo ou em parte;
Parágrafo único. O ensino supletivo abrangerá cursos e exames a serem organizados nos vários sistemas de acordo com as normas baixadas pelos respectivos Conselhos de Educação.
Link para o documento completo: https://bit.ly/38cBF1J
Integração vertical e a integração horizontal
A integração vertical se dava nos dois graus, entre os níveis (o primeiro e o segundo segmento do primeiro grau), e entre todas as séries de ensino das atividades, áreas de estudo e disciplinas, com o propósito de garantir um trabalho de continuidade desde a 1ª série do primeiro grau até a última série do segundo grau.
A integração horizontal,que buscava eliminar a diferença entre os antigos ramos de ensino: agrícola, comercial, industrial e normal, articulando as várias áreas do conhecimento no interior de cada série.
Ao contrário do nível que ministrava
Art. 39. Os sistemas de ensino devem fixar a remuneração dos professores e especialistas de ensino de 1º e 2º graus, tendo em vista a maior qualificação em cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento ou especialização, sem distinção de graus escolares em que atuem.
Ulysses Silveira Guimarães
(1916 – 1992) Político e advogado brasileiro, um dos principais opositores à ditadura militar. Liderou campanhas pela Redemocratização e pelas Diretas Já.
Diretas Já
O Diretas Já foi um movimento político da década de 1980, que exigia que as eleições de presidente de 1985 fossem por voto popular e direto, e não por voto do colegiado dos deputados, como foi o que aconteceu.
Tancredo Neves
(1910 – 1985) Advogado, empresário e político brasileiro, tendo sido o 33º primeiro-ministro do Brasil (o primeiro do período republicano) e presidente da república eleito, mas não empossado.
José Sarney
(1930 – ) Político e advogado brasileiro. Foi o 31º presidente do Brasil.
 Fernando Henrique Cardoso.
Fernando Henrique Cardoso
(1931 – ) Sociólogo, cientista político, professor universitário, escritor e político brasileiro. Foi o 34º presidente da República Federativa do Brasil.
Plano Nacional de Educação
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Artigo 22
“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
FUNDEB
O governo Fernando Henrique o nome do projeto era FUNDEF - FUNDO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, mudou em 2006 para FUNDEB - FUNDO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, que amplia o programa, mas o sentido é o mesmo.
Proposta curricular
Linguagens, Códigos e suas tecnologias – inclui as disciplinas conhecidas pelas denominações de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Estrangeira, bem como Artes, Educação Física e Informática. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias – engloba as disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática. Ciências Humanas e suas Tecnologias – inclui o conteúdo das disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia, dialogando metodologicamente com as demais áreas das Ciências Sociais. A leitura interdisciplinar dos fenômenos sociais permite a articulação de fatos, conceitos, processos e tendências de forma contextualizada, ressaltando especificidades.
DCNEB
Com origem na LDB/96, as DCNEB são normas obrigatórias para a Educação Básica. Qualquer documento ou legislação elaborada para a educação brasileira deve levá-la em consideração.
O Governo de Juscelino Kubitschek
O Brasil de JK > Educação e desenvolvimento: o debate nos anos 1950
Educação e desenvolvimento: o debate nos anos 1950
O governo de Juscelino Kubitschek ficou consagrado na memória política brasileira como um governo democrático, empenhado em levar o desenvolvimento a todo o território nacional. "O Brasil, dizia, estava condenado a ser grande – era questão de tempo", escreve Cláudio Bojunga no livro JK: o artista do impossível. Pois é intrigante que um governo com esses compromissos – democracia e desenvolvimento - tenha desenhado um grandioso Plano de Metas em que a educação ocupava um lugar tão subalterno. O setor de educação foi contemplado com apenas 3,4% dos investimentos inicialmente previstos e abrangia uma única meta. Formação de pessoal técnico era a meta 30, que prescrevia a orientação da educação para o desenvolvimento e não falava em ensino básico.
Juscelino teve um único ministro da Educação, Clóvis Salgado. Nesse campo, seu governo passou à história como aquele que criou a Universidade de Brasília – ou ao menos apresentou ao Congresso a proposta de sua criação – e estimulou a formação de cursos superiores voltados para a administração. Havia justificativas para essa escolha. Em termos mais gerais, acreditava-se que, com uma elite bem preparada, o país se beneficiaria e poderia estender progressivamente a educação ao conjunto da população. De um ponto de vista mais específico, a implementação de um programa de desenvolvimento implicaria a racionalização e a modernização administrativas do país, o que exigia uma formação especializada.
Em relação à educação básica, o que ficou como registro mais forte foi a publicação, em 1959, de um manifesto de educadores intitulado "Mais uma vez convocados". Por que mais uma vez? Tratava-se de uma alusão a um outro manifesto, lançado em 1932 pelos mesmos educadores, o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova". Fernando de Azevedo, redator do primeiro texto, redigiu também o de 1959, que foi assinado por 189 pessoas ilustres, entre as quais Anísio Teixeira, igualmente signatário do primeiro. Após um intervalo de 25 anos, reavivava-se a plataforma de um grupo que ficara conhecido como os Pioneiros da Escola Nova. Sua bandeira, desde os anos 30, consistia na defesa, como direito dos cidadãos e dever do Estado, de uma educação pública, obrigatória, laica e gratuita. Ou seja, de uma educação garantida pelo Estado para todos os que estivessem em idade de freqüentar a escola; da obrigatoriedade da matrícula sob pena de punição; da não submissão da educação a qualquer orientação confessional e, finalmente, da gratuidade da educação, para que todos, indiscriminadamente, tivessem acesso a ela.
No Brasil da década de 1930, a educação apresentava um quadro crítico do ponto de vista do acesso e da permanência das crianças na escola. Era precária a oferta de ensino público à população em idade escolar. O Censo de 1940 deixou isso mais que claro, ao revelar que a taxa de analfabetismo do país batia em 56,17% da população com idade superior a 15 anos. No final do governo JK, em 1960, registrava-se uma percentagem de 39,35% de analfabetos entre essa mesma faixa populacional. Se se considerar que, no final do século XIX, os países industrializados tinham alcançado a universalização da educação, ou seja, tinham vencido a barreira do analfabetismo, é forçoso admitir que, na segunda metade do século XX, uma taxa de aproximadamente 40% de analfabetos entre a população adulta de um país que falava em modernização e desenvolvimento era alarmante.
O manifesto de 1959 foi divulgado em meio a um debate sobre o ensino básico que não era novo, mas se tornou mais intenso por uma série de razões. Além de se estar vivendo uma situação crítica, era preciso definir o papel do Estado diante da educação. A Constituição de 1946 previa a elaboração de uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e por isso mesmo, em 1948, o então ministro da Educação, Clemente Mariani, apresentara um projeto de lei ao Congresso. A lei alteraria regulamentações estabelecidas por Gustavo Capanema, que, após uma longa gestão no Ministério da Educação, de 1934 a 1945, fora eleito deputado federal, dando início ao que seria uma longa carreira parlamentar. A presença de Capanema no Congresso impediu o prosseguimento das discussões, razão pela qual mais de uma década se estenderia desde a apresentação do projeto da Lei de Diretrizes e Bases ao Legislativo até sua aprovação.
No final dos anos 50, quando o debate se reacendeu, de um lado estavam os educadores comprometidos com os ideais da Escola Nova, fortalecidos pela presença ativa e militante de Darci Ribeiro, e de outro, os defensores da rede privada de ensino, que achavam que as famílias deviam ser livres para escolher que tipo de ensino queriam para seus filhos, e que tinham no então deputado Carlos Lacerda seu porta-voz. Naqueles anos de árdua luta pela escola pública, o educador Anísio Teixeira acabou sendo perseguido pelos bispos católicos, que em 1958 lançaram um memorial acusando-o de extremista e solicitando ao governo federal sua demissãoda Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). Esse episódio gerou o protesto de 529 educadores, cientistas e professores de todo o país que, num abaixo-assinado, se solidarizaram com Anísio Teixeira, evitando que fosse demitido.
Os "escola-novistas" acabariam por ver suas teses derrotadas ao ser aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961, já no governo João Goulart. O art. 95 da Lei 4.024 previa que a União dispensaria sua cooperação financeira ao ensino sob a forma de subvenção e financiamento a estabelecimentos mantidos pelos estados, municípios e "particulares", para a compra, construção ou reforma de prédios escolares, instalações e equipamentos. O país, na época, não tinha recursos para estender a rede oficial de ensino, que marginalizava quase 50% da população em idade escolar. Deliberou-se pela expansão da rede privada, mas a extensão dos benefícios da educação não alcançou o conjunto da população mais carente.
Helena Bomeny
 
   
 
Matérias ocultas do Tema 
6
 
de História da Educação
 
General Arthur da Costa
 
(1899
 
—
 
1969) Militar
 
e
 
político
 
brasileiro. Foi o
 
27º
 
Presidente do Brasil 
durante o segundo período da
 
Ditadura Militar.
 
Ato Institucional nº 5
 
Um dos instrumentos jurídicos que caracterizam o período do governo civil
-
militar como uma ditadura é o uso d
os Atos Institucionais. Instrumento 
vinculado ao presidente que estabelecida ditames a serem seguidos de 
imediato sem a necessidade de aprovação do legislativo ou judiciário, 
transformando o poder do Executivo em condição de superioridade diante dos 
demais
 
poderes. O Ato Institucional número 5 é um dos mais famosos e 
considerado uma virada do momento político. A roupagem democrática fora 
mantida até o governo de Costa e Silva, porém a promulgação do AI 5 serviu 
para fomentar a censura, influir juridicamente
, instaurar mudança em sistemas 
prisionais e evocar a ordem de defesa do estado como justificativa para 
qualquer ato.
 
Fonte: Arquivo Público do Estado de São Paulo
 
Civismo
 
A palavra
 
civitas
 
vem do latim. Faz referência a cidadão. O mundo romano na 
Antigui
dade tinha como principal característica a República construída a partir 
de seus cidadãos. São muitas as derivações decorrentes, mas sempre com o 
mesmo sentido: sujeito de direitos em uma determinada sociedade, defensor 
dos valores e do interesse coletivo 
desta sociedade. Logo, a missão de ensinar 
civismo visava que o sujeito aprendesse sobre os valores e passasse a lutar 
por eles.
 
Movimento de março de 1964
 
Esse é o caso do livro
 
História do Brasil
, publicado em 1976, de autoria de 
Francisco de Assis Silva e Pedro Ivo Bastos. A Ditadura Militar é caract
erizada 
como “República Contemporânea” e o golpe de 1964 como “movimento de 
março de 1964”.
 
Paulo Freire
 
O educador Paulo Freire, ao longo de sua vida educadora, divulgou e 
incentivou a transformação social, anunciando que a Educação é o caminho 
possível para tal. Como indica o autor, em Pedagogia da Autonomia:
 
(...)ensinar não é transfer
ir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua 
própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47)
 
O diálogo é um ato de criação
 
Matérias ocultas do Tema 6 de História da Educação 
General Arthur da Costa 
(1899 — 1969) Militar e político brasileiro. Foi o 27º Presidente do Brasil 
durante o segundo período da Ditadura Militar. 
Ato Institucional nº 5 
Um dos instrumentos jurídicos que caracterizam o período do governo civil-
militar como uma ditadura é o uso dos Atos Institucionais. Instrumento 
vinculado ao presidente que estabelecida ditames a serem seguidos de 
imediato sem a necessidade de aprovação do legislativo ou judiciário, 
transformando o poder do Executivo em condição de superioridade diante dos 
demais poderes. O Ato Institucional número 5 é um dos mais famosos e 
considerado uma virada do momento político. A roupagem democrática fora 
mantida até o governo de Costa e Silva, porém a promulgação do AI 5 serviu 
para fomentar a censura, influir juridicamente, instaurar mudança em sistemas 
prisionais e evocar a ordem de defesa do estado como justificativa para 
qualquer ato. 
Fonte: Arquivo Público do Estado de São Paulo 
Civismo 
A palavra civitas vem do latim. Faz referência a cidadão. O mundo romano na 
Antiguidade tinha como principal característica a República construída a partir 
de seus cidadãos. São muitas as derivações decorrentes, mas sempre com o 
mesmo sentido: sujeito de direitos em uma determinada sociedade, defensor 
dos valores e do interesse coletivo desta sociedade. Logo, a missão de ensinar 
civismo visava que o sujeito aprendesse sobre os valores e passasse a lutar 
por eles. 
Movimento de março de 1964 
Esse é o caso do livro História do Brasil, publicado em 1976, de autoria de 
Francisco de Assis Silva e Pedro Ivo Bastos. A Ditadura Militar é caracterizada 
como “República Contemporânea” e o golpe de 1964 como “movimento de 
março de 1964”. 
Paulo Freire 
O educador Paulo Freire, ao longo de sua vida educadora, divulgou e 
incentivou a transformação social, anunciando que a Educação é o caminho 
possível para tal. Como indica o autor, em Pedagogia da Autonomia: 
(...)ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua 
própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47) 
O diálogo é um ato de criação

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