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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 7

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EDUCAÇÃO NA DÉCADA DE 1960 
 
Vamos entender o momento brasileiro na segunda metade da década de 
1960. 
 
A segunda metade da década de 1960 foi marcada por importantes transformações políticas, 
econômicas e sociais. 
O clima político no Brasil encontrava-se absolutamente conturbado. No dia 13 de dezembro de 
1968, o general Arthur da Costa e Silva* baixou aquele que ficou conhecido como AI-5 ou Ato 
Institucional nº 5*. 
Estudantes, professores, trabalhadores urbanos e rurais: naquele momento, centenas de pessoas 
encontravam-se na clandestinidade, exilados, mortos ou presos. 
*Ato Institucional nº 5: Um dos instrumentos jurídicos que caracterizam o período do governo 
civil-militar como uma ditadura é o uso dos Atos Institucionais. Instrumento vinculado ao 
presidente que estabelecida ditames a serem seguidos de imediato sem a necessidade de 
aprovação do legislativo ou judiciário, transformando o poder do Executivo em condição de 
superioridade diante dos demais poderes. O Ato Institucional número 5 é um dos mais famosos e 
considerado uma virada do momento político. A roupagem democrática fora mantida até o 
governo de Costa e Silva, porém a promulgação do AI 5 serviu para fomentar a censura, influir 
juridicamente, instaurar mudança em sistemas prisionais e evocar a ordem de defesa do estado 
como justificativa para qualquer ato. 
Fonte: Arquivo Público do Estado de São Paulo 
*General Arthur da Costa: (1899 — 1969) Militar e político brasileiro. Foi o 27º Presidente do Brasil 
durante o segundo período da Ditadura Militar. 
 
 
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Ao mesmo tempo, o regime fazia questão de imprimir certa aparência de normalidade ao 
cotidiano das pessoas, lançando mão de recursos midiáticos de forma doutrinária, como veremos 
no vídeo a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflita... 
Na sua escola isso acontecia? Você consegue se recordar de outros elementos punitivos, durante 
sua trajetória escolar, que possam ser herança de uma cultura autoritária? Você ainda entende 
isso como algo importante? 
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Após o golpe de 1964, muitos educadores foram mortos, perseguidos e exilados em função de 
suas ideias ou posturas políticas. 
Uma das bandeiras levantadas pelos defensores dessa escola nova era o potencial da Educação 
como instrumento de emancipação dos indivíduos. Isso significa que o governo civil-militar 
conhecia o poder transformador da Educação e, para atender o lema de recuperar a ordem e a 
estabilização de seu projeto, a Educação passou a ser pauta do dia durante esse período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O ambiente escolar tornou-se cada vez mais hostil para qualquer pessoa que contestasse a ordem 
vigente, seja aluno, funcionário ou professor. Naquela época, era prática comum que a direção das 
escolas públicas fosse indicada pelos políticos locais. Para isso, tinham por base: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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*Movimento de março de 1964: Esse é o caso do livro História do Brasil, publicado em 1976, de autoria de Francisco de 
Assis Silva e Pedro Ivo Bastos. A Ditadura Militar é caracterizada como “República Contemporânea” e o golpe de 1964 
como “movimento de março de 1964”. 
 
Durante todo o período da Ditadura Militar, tivemos diversas intervenções que atingiram 
diretamente o setor educacional. Veja algumas intervenções promovidas 
pela Constituição de 1967: 
 
 
Confira o que Dermeval Saviani argumenta no artigo O legado educacional do regime militar. 
 
 
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1968: MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO (MOBRAL) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUAL ERA O OBJETIVO DOS MILITARES COM A CRIAÇÃO DO MOBRAL? 
Esse programa tinha como objetivo erradicar o analfabetismo no Brasil. 
 
QUAL FOI A METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA? 
Para isso, os militares extinguiram o projeto de alfabetização De pé no chão também se 
aprende a ler, inspirado na pedagogia freiriana, e colocaram no seu lugar o MOBRAL. 
 
QUAL FOI O FUNDAMENTO TEÓRICO QUE INSPIROU O MOBRAL? 
O programa se fundamentava na metodologia de alfabetização de Paulo Freire* no sentido 
técnico do termo, mas se distanciava na dimensão da formação da consciência crítica e cidadã. 
Ao julgar a realidade, é preciso usar uma lente que possa compreender, em seu tempo histórico, 
cada situação. 
Professores e alunos, educandos e educadores, devem interagir com o conhecimento e 
aprender juntos. Nesse sentido, o diálogo ganha força como proposta de interação e recriação, 
respondendo à lógica da determinação com o poder transformador. Para Freire, o diálogo é uma 
exigência existencial, pois é o encontro dos que se solidarizam para refletir sobre o seu próprio 
agir, seus desejos de deliberações e construções de novas determinações. Por isso, o diálogo é 
um ato de criação*. 
*Paulo Freire: O educador Paulo Freire, ao longo de sua vida educadora, divulgou e incentivou a 
transformação social, anunciando que a Educação é o caminho possível para tal. Como indica o 
autor, em Pedagogia da Autonomia: 
(...)ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria 
produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p. 47) 
*O diálogo é um ato de criação: Educação dialógica x educação bancária 
A educação dialógica se contrapõe à educação bancária. Na lógica da educação bancária, 
quanto mais conteúdo for transmitido, melhor o educador. Quanto mais passivos frente à 
transmissão, melhor são os alunos. Em suma, na concepção “bancária” da Educação, os alunos 
recebem pacientemente e passivamente pela lógica da explicação os conteúdos. Esses devem 
ser memorizados e repetidos. Nesse sentido, a escola acaba sendo o espaço que perpetua a 
lógica da subordinação e do determinismo, assassinando a possibilidade de a educação escolar 
ser criadora. 
Segundo Paulo Freire (1987, pp. 33-4): 
Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que 
julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia 
da opressão a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da 
ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro. O educador, que aliena a 
ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os 
educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o 
conhecimento como processos de busca. 
 
COMO O MOBRAL FUNCIONAVA? 
Para que isto pudesse ser efetivo, o governo militar criou um sistema de treinamento para 
professores leigos (sem diploma), que recebiam rudimentos de leitura e escrita preparados para 
constituir aulas em suas cidades e rincões do Brasil. Essas aulas utilizavam cartilhas 
distribuídas nacionalmente. Infelizmente, o projeto tornou-se marca de pessoas falsamente 
formadas ou “malformadas”, chegando a virar xingamento. 
 
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RESULTADOS 
O Mobral tem como ponto positivo ter alcançado rincões inimagináveis do Brasil. No entanto, a 
falta de controle, o número de formações absolutamente indevidas pela ausência de 
profissionais capacitados, levaram o programa ao colapso. De grande projeto de educação 
virou uma piada, em que alguém de baixa capacidade intelectual passou a ser chamado de 
“Mobral”. 
 
1969: INCLUSÃO DAS DISCIPLINAS EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA 
E ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA BRASILEIRA 
Em 1969, os militares determinaram a retirada do ensino de Filosofia e Sociologia das escolas. 
Sob o Decreto-lei nº 869*, passou a ser obrigatória a disciplina Educação Moral e Cívica (EMC) nas 
escolasbrasileiras. 
*Decreto-lei nº 869: O Decreto-lei nº 869, de 12 de setembro de 1969, dispõe sobre a inclusão da 
Educação Moral e Cívica como disciplina obrigatória, nas escolas de todos os graus e 
modalidades, dos sistemas de ensino no País, e dá outras providências: 
Art. 1º É instituída, em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a 
Educação Moral e Cívica, nas escolas de todos os graus e modalidades, dos sistemas de ensino 
no País (...). 
Art. 3º A Educação Moral e Cívica, com disciplina e prática educativa, será ministrada com a 
apropriada adequação, em todos os graus e ramos de escolarização. § 1º Nos estabelecimentos 
de grau médio, além da Educação Moral e Cívica, deverá ser ministrado curso curricular de 
“Organização Social e Política Brasileira.” 
 
 
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Fonte: Acervo Estadão. 
 
A implantação dessa disciplina fazia parte de um contexto em que a moral e o civismo estavam 
em alta. O ano de 1970, por exemplo, foi o ano da Campanha do Civismo Brasileiro*. Nesse 
período, além da Educação Moral e Cívica, ganhou destaque também a instituição, no Segundo 
Grau, da disciplina Organização Social e Política Brasileira (OSPB), responsável por difundir o 
nacionalismo e o patriotismo nos alunos*. 
*Civismo brasileiro: “A escola era o centro das atividades cívicas, dela o civismo deveria irradiar 
para toda a comunidade; assim planejava o Estado. No entanto, não deixava essa missão somente 
para a escola, mobilizando também a imprensa e órgãos de movimentos sociais, como 
associações de bairros e sindicatos, esses dois últimos por ação mais violenta do que coercitiva. 
Era de responsabilidade da escola se certificar que no dia da comemoração do sesquicentenário 
do Marechal Deodoro da Fonseca as crianças colorissem gravuras do referido Marechal, 
aprendesse mais sobre a vida e importância dele para a história do Brasil e de como ele contribuiu 
para o desenvolvimento atual do Brasil, levado a cabo pela “Revolução”. Que no final do dia letivo, 
os pais fossem convidados para uma ação solene em que as crianças apresentassem algum 
trabalho sobre o Marechal Deodoro da Fonseca e levassem para casa um marcador de livros com 
o rosto dele. Se a Prefeitura se articulasse antecipadamente com autoridades municipais, um 
desfile poderia ser organizado, com banda de música e discursos políticos. Tudo isso era 
impensado sem a escola, e aí estava a sua importância primordial para que o plano da ditadura 
militar para a nação fosse cumprido: realização e eficiência”. 
 
*O nacionalismo e o patriotismo nos alunos: Sobre a difusão do nacionalismo e do patriotismo 
nos alunos, ainda em 1970, aconteceu a Copa do Mundo no México. Os cantores Dom e Ravel 
conquistaram o país com o Eu te Amo, meu Brasil. que estourou nas paradas de sucesso. Essa 
canção foi utilizada pelo governo militar nos eventos cívicos e cantada nas escolas. 
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Veja alguns versos da canção Este é um país que vai pra frente, que também foi muito utilizada e 
inspirada pelos ideais do Positivismo: 
Este é um país que vai pra frente. 
De um povo unido. 
De grande valor. 
É o país que canta. 
Trabalha e se agiganta. 
É o Brasil do nosso amor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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*General Emílio Garrastazu Médici: (1905 — 1985) Militar e político brasileiro. Foi o 28º Presidente 
do Brasil, durante o terceiro período da Ditadura Militar. 
 
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COMO O ENSINO PROFISSIONALIZANTE CONTRIBUIU PARA A 
ELITIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR? 
É importante observar que a necessidade de formar mão de obra levou o governo a alterar 
radicalmente o ensino básico. Apesar dessa lei valer para o ensino público e para o ensino 
privado, o que se verificou, na prática, foi a concentração da adoção do ensino profissionalizante 
no ensino público. De modo que, os filhos da elite continuaram a ser preparados para o ingresso 
nas carreiras universitárias. 
 
 
 
 
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Veja algumas consequências dessa reforma: 
• Além da instituição do ensino profissionalizante, um deslocamento cada vez maior de 
recursos públicos para o setor privado. 
• A Lei n° 5692/71 também foi a primeira legislação educacional que criou um capítulo para 
tratar do ensino supletivo*. 
• Além disso, a Lei n°5692/71 introduziu algumas propostas que contribuíram para o debate 
pedagógico, pois previa a integração vertical e a integração horizontal*. 
• A valorização do magistério é outra questão presente na lei. Foi citada especialmente 
buscando a crescente profissionalização dos professores, o aperfeiçoamento daqueles já 
formados, e adequando os vencimentos salariais segundo os critérios do nível de formação, 
ao contrário do nível que ministrava*. 
*Lei n° 5692/71 e o Ensino Supletivo: CAPÍTULO IV 
Art. 24. O ensino supletivo terá por finalidade: 
a) suprir a escolarização regular para os adolescentes e adultos que não a tenham seguido ou concluído na 
idade própria; 
b) proporcionar, mediante repetida volta à escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que 
tenham seguido o ensino regular no todo ou em parte; 
Parágrafo único. O ensino supletivo abrangerá cursos e exames a serem organizados nos vários sistemas de 
acordo com as normas baixadas pelos respectivos Conselhos de Educação. 
 
 
*Integração vertical e a integração horizontal: A integração vertical se dava nos dois graus, entre 
os níveis (o primeiro e o segundo segmento do primeiro grau), e entre todas as séries de ensino 
das atividades, áreas de estudo e disciplinas, com o propósito de garantir um trabalho de 
continuidade desde a 1ª série do primeiro grau até a última série do segundo grau. 
A integração horizontal, que buscava eliminar a diferença entre os antigos ramos de ensino: 
agrícola, comercial, industrial e normal, articulando as várias áreas do conhecimento no interior de 
cada série. 
*Ao contrário do nível que ministrava: Art. 39. Os sistemas de ensino devem fixar a remuneração 
dos professores e especialistas de ensino de 1º e 2º graus, tendo em vista a maior qualificação 
em cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento ou especialização, sem distinção de graus 
escolares em que atuem. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. Durante o período da Ditadura Civil-Militar, a reforma educacional empreendida em 1971 é 
frequentemente chamada de Lei de Diretrizes e Bases de forma errônea. A Lei n°5692/71 não 
tratava, também, dos objetivos gerais e finalidades da Educação para o país. Quais eram os 
assuntos tratados nessa lei: 
 
a) Reformulação específica de dois segmentos da Educação – fundamental e médio – , que 
correspondem ao que chamamos de educação básica. 
b) Reformulação das universidades com a implementação do sistema de vestibulares e as 
Diretrizes Curriculares Nacionais. 
c) Reformulação da educação infantil para garantir acesso a todas as crianças à educação básica. 
d) Reformulação da educação de jovens e adultos com a implementação do MOBRAL. 
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Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
Muitos autores defendem que, em 1971, tivemos uma nova LDB, mas, na prática, não. Essa é 
quase que uma edição complementar que atua sobre os componentes curriculares, a separação e 
estruturação idade série, proposta de conteúdos mínimos a serem lecionados e seu objetivo. Para 
ser diretrizes da Educação, é necessário abordar todos os componentes institucionais da 
educação, regulamentando seus segmentos e estruturas. Tais pontos não foram objetos, focando, 
somente nos aspectos mencionados na resposta. 
 
 
2. O MOBRAL, criado em 1967, tinha o objetivo de erradicar o analfabetismo no país. Esse órgão 
foi criado como alternativa ao projeto De pé no chão também se aprende a ler. Identifique as 
características do MOBRAL: 
 
a) Mantinha, de forma sintética,as bases do projeto de alfabetização de Paulo Freire. 
b) Reforçava o modelo tecnicista da Educação e o direcionamento para o trabalho. 
c) Era institucionalizado em uma base de educação moralizante. 
d) Pautava-se no processo de difusão de professores formados pelos grandes centros para todo o 
Brasil. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
Durante o governo militar, a educação esteve em voga com muitas reformas. No entanto, 
nenhuma alterou a base central de 1961, mas optou-se por reformas específicas, como a 
sinalizada em 1971. O MOBRAL é um exemplo disso. Mantinha-se a preocupação em alfabetizar 
adultos e utilizar um método próprio, tal qual no documento de 1961. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIM DO REGIME MILITAR, PROMULGAÇÃO DA LEI DE ANISTIA E 
NOVA CONSTITUIÇÃO 
Chamada de “Constituição Cidadã” pelo deputado Ulysses Guimarães*, o novo texto que regeria a 
vida de milhares de brasileiros tinha como desafio imediato restituir direitos fundamentais 
negados durante muito tempo à sociedade. Além disso, tinha como tarefa olhar para o futuro. 
*Ulysses Silveira Guimarães: (1916 – 1992) Político e advogado brasileiro, um dos principais 
opositores à ditadura militar. Liderou campanhas pela Redemocratização e pelas Diretas Já. 
Politicamente, a abertura lenta e gradual foi ampliando a participação popular nas votações, 
primeiro para prefeitos, depois governadores até a querela sobre quando seriam as primeiras 
eleições diretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apesar do Movimento das Diretas Já*, a emenda que pretendia antecipar as eleições foi 
derrotada. Em uma articulação política, foi eleito Tancredo Neves* pelo colegiado dos deputados, 
tendo como vice-presidente José Sarney*. O presidente da câmara era o deputado Ulysses 
Guimarães. 
*Diretas Já: O Diretas Já foi um movimento político da década de 1980, que exigia que as eleições 
de presidente de 1985 fossem por voto popular e direto, e não por voto do colegiado dos 
deputados, como foi o que aconteceu. 
*Tancredo Neves: (1910 – 1985) Advogado, empresário e político brasileiro, tendo sido o 33º 
primeiro-ministro do Brasil (o primeiro do período republicano) e presidente da república eleito, 
mas não empossado. 
*José Sarney: (1930 – ) Político e advogado brasileiro. Foi o 31º presidente do Brasil. 
 
EDUCAÇÃO NO CONTEXTO DA TRANSIÇÃO DE REGIME 
Neste contexto a Educação brasileira seguia os moldes de 1971. As mudanças, no entanto, não 
acontecem neste campo de forma uniforme até o fim da década. Foram tomadas ações 
peculiares em capitais e estados. Dois exemplos importantes vêm do Distrito Federal e do Rio de 
Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIGNIFICADO DAS REFORMAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA 
REDEMOCRATIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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*Fernando Henrique Cardoso: (1931 – ) Sociólogo, cientista político, professor 
universitário, escritor e político brasileiro. Foi o 34º presidente da República 
 
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FUNDO PARA DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 
FUNDEB* 
*FUNDEB: O governo Fernando Henrique o nome do projeto era FUNDEF - FUNDO DA EDUCAÇÃO 
FUNDAMENTAL, mudou em 2006 para FUNDEB - FUNDO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, que amplia o 
programa, mas o sentido é o mesmo. 
Como surgiu o FUNDEB? 
 
Quando, durante o governo FHC, houve a intensa discussão de que precisávamos ampliar o 
número de vagas, garantir o acesso às escolas e, o mais crítico, trabalhar contra a evasão escolar, 
o ministro Paulo Renato tomou isso como meta e modelo, "ameaçando" os estados e municípios 
de que deveriam atingir essas metas ou não receberiam dinheiro. 
Com a criação do FUNDEB*, prevista na própria LDB , muitas prefeituras e governos criaram 
programas, deixando de lado a qualidade em prol da continuidade – aprovações automáticas, 
criação de projetos em que separavam potenciais alunos repetentes, entre outros. 
*FUNDEB: O Fundo para Desenvolvimento da Educação Básica foi criado para regulamentar o 
auxílio da União a Estados e municípios, sem precisar pedir a cada nova demanda. 
 
Quais as vantagens e as desvantagens do FUNDEB? 
 
 
 
*Plano Nacional de Educação: A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no 
trabalho e em estudos posteriores. 
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PROBLEMAS DOS MODELOS ANTERIORES 
 
 
 
 
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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como os PCN, os PCNEM (Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio) responderam pela 
intenção de estabelecer uma base curricular nacional comum e introduziram o que passou a ser 
designado de ensino por competências. 
Considerando exatamente o termo parâmetros, os PCNEM têm como princípio servir de referência 
básica e geral à comunidade escolar (professores, coordenadores pedagógicos, alunos etc.) na 
organização e implementação do projeto educativo das escolas, no intuito de garantir uma base 
nacional comum ao currículo da Educação Básica. 
As disciplinas no PCNEM foram distribuídas de forma que as variadas áreas do conhecimento 
fossem contempladas. O próprio termo tecnologias caracteriza as contribuições de cada uma das 
áreas para a proposta curricular*. 
*Proposta curricular: Linguagens, Códigos e suas tecnologias – inclui as disciplinas conhecidas 
pelas denominações de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Estrangeira, bem como Artes, 
Educação Física e Informática. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias – engloba as 
disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática. Ciências Humanas e suas Tecnologias – inclui 
o conteúdo das disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia, dialogando 
metodologicamente com as demais áreas das Ciências Sociais. A leitura interdisciplinar dos 
fenômenos sociais permite a articulação de fatos, conceitos, processos e tendências de forma 
contextualizada, ressaltando especificidades. 
 
BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC) E AS 
PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO 
Depois dos Parâmetros Curriculares Nacionais, a grande novidade para a Educação foi a 
homologação, no ano de 2018, da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Trata-se de um 
documento normativo para a Educação Básica (Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio). 
A BNCC, ao ser elaborada, teve os PCN e as DCNEB (Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Básica) como pano de fundo. 
 
 
 
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Você pode estar se perguntando: qual é a novidade e a importância da 
BNCC? 
 
Levando em consideração a LDB/96, os PCN e as DCNEB, a inovação trazida pela BNCC é a 
clareza dos objetivos de aprendizagem de cada ano escolar. Ou seja, ela estabelece os conteúdos 
norteadores que serão ensinados. 
A BNCC tornou-se obrigatória nos currículos de todas as redes do país, públicas e particulares. 
Dessa forma, os documentos anteriores devem continuar sendo consultados, mas apenas como 
documentos orientadores, sem caráter obrigatório. 
 
Diferentemente da BNCC, os PCN foram orientações e não legislação. Eles 
não geraram uma Base Comum, mas apontaram sugestões para um 
currículo escolar diversificado e significativo, levando em conta o respeito 
às diversidades regionais, culturais e políticas. 
 
A BNCC, prevista no artigo 10 da Constituição de 1988, instituída pela LDB n°9.394/1996 e 
fundamentada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da EducaçãoBásica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POLÍTICA DE ESTADO 
A BNCC não é uma medida vinculada a um determinado governo ou partido. Ela é uma política 
de Estado, prevista no Plano Nacional de Educação, na LDB/96 e na Constituição de 1988. 
 
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 
A palavra-chave da Base Nacional Curricular Comum é competências. Ela propõe o 
desenvolvimento de competências distribuídas nas disciplinas curriculares, que devem, 
por meio do desenvolvimento das diversas habilidades, serem respondidas pelas 
atitudes concretas do aluno em todos os locais de sua convivência. 
 
 
 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
 
1. A atual Constituição brasileira foi promulgada no ano de 1988, num contexto de retomada da 
democracia. O artigo 205 reflete o modo como a Educação seria encarada a partir daquele 
momento. O que é correto afirmar sobre o artigo 205? 
 
a) Instituiu o ensino religioso. 
b) Tornou obrigatório o ensino profissionalizante. 
c) Educação passa a ser entendida como um direito de todos. 
d) Obrigatoriedade da disciplina Moral e Cívica. 
e) Estabeleceu a reforma do ensino superior. 
 
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Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
A educação como direito de todos, grande avanço conquistado pela Constituição Federal de 1988, 
consta no Capítulo III, art. 205. 
 
 
 
2. No Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto) da Constituição Federal de 1988, estão 
presentes algumas resoluções para a educação. Assinale a alternativa correta em relação ao que 
está disposto no artigo 206: 
 
a) Defesa do ensino privado. 
b) Influência tecnicista. 
c) Extinção do sistema de cátedras. 
d) Gratuidade nas escolas públicas. 
e) Educação voltada para a elite. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
Entre as prerrogativas para o ensino, previstas no art. 206 da Constituição Federal de 1988, consta 
a gratuidade para as escolas públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O contexto educacional dos anos 1960 deveria ser, ao menos, inspirador. Afinal, em 1961, foi 
publicada nossa primeira LDB (Lei 4.024), ainda que tenha demorado trinta anos desde a criação 
do Ministério da Educação e Saúde, em 1930. Com o Regime Militar instaurado em 1964, não 
somente a política e as relações sociais sofreram abalo, mas também a Educação 
Com a visão de uma educação estritamente tecnicista, sob a justificativa de desenvolvimento 
industrial do país, tornou-se necessária a publicação de novas leis de cunho educacional. A mais 
importante delas, a Lei 5.692, de 1971, chamada por alguns de Segunda LDB, tinha um caráter 
estritamente reformador: a definição clara dos segmentos da Educação: 1º e 2º Graus (atual 
Educação Básica: Ensino Fundamental e Médio). Ela definia, por exemplo, que todo estudante 
deveria sair do 2º Grau tendo uma formação técnica. Outra mudança foi a substituição do projeto 
“De pé no chão também se aprende a ler”, fundamentado nas ideias de Paulo Freire, pelo MOBRAL, 
em 1967. Embora ambos tivessem o objetivo de erradicar o analfabetismo do país, o projeto 
militar esvaziava-se do caráter de “educação crítica” do anterior. 
Com o fim do Regime Militar, em 1984, e a definição da chamada Nova República, ainda que com 
muitos aspectos de transição do antigo modelo político-econômico, a necessidade de uma nova 
constituição e de uma reforma educacional foi imediatamente percebida. Assim, em 1988, com a 
promulgação da Constituição Cidadã (como ficou conhecida), já era possível perceber mudanças 
significativas da Educação, como, por exemplo, a redefinição dos Sistemas de Educação, 
responsabilizando federação, estados e municípios e trazendo o famoso artigo 205: “A Educação 
é direito de todos e dever do Estado e da Família”. 
A partir daí, vários educadores (destaca-se a figura de Darcy Ribeiro) começam a pensar e 
estruturar uma nova LDB, que, no entanto, somente será publicada em 1996 (Lei 9.394). Apesar de 
ela já ter sido bastante alterada, através de leis complementares, trouxe propostas que, embora 
não correspondessem às expectativas de todos os educadores envolvidos, trazia pontos 
relevantes para a Educação no país: a proposta de uma “gestão democrática” para as unidades 
escolares, valorizando muito mais o papel das equipes pedagógicas, o aumento da carga horária 
mínima para o ano letivo (800h/180 dias, na Educação Básica) e a criação do Plano Nacional de 
Educação. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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