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DIREITO DO TRABALHO - introducao

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DIREITO DO TRABALHO
· Evolução do trabalho - não confundir com evolução do direito do trabalho.
EVOLUÇÃO
a) Trabalho = tripalium: (vem do latim - significa instrumento de castigo).
b) Escravidão: O escravo era uma coisa um objeto, não tinha direito nenhum, a não ser o de se manter vivo e com força laboral.
c) Servidão: época dos feudos – os servos não possuíam qualquer autonomia, os responsáveis eram os senhores feudais, o servo também era escravo com os mesmos direitos - o de se manter vivo e com força laboral – recebiam dos senhores feudais proteção política e militar. (para muitos os primeiros direitos trabalhistas).
d) Corporações de ofício: produzia-se muito tecido, artesanato, marcenaria (manufatura), começam a devolver as corporações, onde os senhores feudais mandavam seus filhos para as corporações de ofício. Os responsáveis/donos eram os mestres que cobravam dos aprendizes para passar os ensinamentos, no verão europeu trabalhava-se até as 18:00 horas por dia. 
O aprendiz - para se tornar mestre, tinha que realizar a obra mestre - devendo ser aprovado, isso nunca acontecia, pois os mestres não queriam concorrência, mas como já aprendeu o ofício, permanecia na corporação auxiliando os mestres, recebia o nome de “companheiro” e em troca uma melhor alimentação e uma melhor moradia. Surge assim o primeiro benefício trabalhista. 
Quem põe fim às corporações é a Revolução Industrial em 1789. Brasil em 1824 (extingue as corporações de ofício) – através da Constituição do Império.
e) Revolução Industrial: (1689 - revolução inglesa – 1789 - revolução francesa - transforma o trabalho em emprego – mediante salário.
1. Surgimento da máquinas;
2. consumo em massa; 
3. produção em larga escala;
4. grande número de acidentes;
5. grande número de doenças;
As maquinas eram operadas a vapor, destacando as minas de carvão com grande atividade.
As pessoas, que devido ao desconhecimento das máquinas, perderam a força laboral, começaram a se aglomerar nos grandes centros, sem nenhuma proteção.
A igreja é quem faz o primeiro acolhimento de forma assistencialista, 
O Estado, que surgiu por volta de 1620, inicialmente não interfere na relação entre o dono da máquina e o empregado, começa a prestar a atenção e na sequência acolhe os necessitados, cobrando imposto por isso.
O direito do Trabalho se confunde com o direito social, os sociólogos é que ditaram as primeiras regras do Direito do Trabalho. Artigo 121, 125 (Direito Social), artigo 7ª (Direito Trabalhista). Direitos sociais tratam do ser humano. Direito do Trabalho da relação do trabalho.
CONCEITO – ESCRAVIDÃO
Primeira: Forma de trabalho foi a escravidão, em que o escravo era considerado um objeto ou uma coisa. O trabalho era considerado um castigo “TRIPA LIUM” instrumento de tortura.
Segundo: Servidão, “época do feudalismo” onde os senhores feudais davam proteção militar e política as servos, estes entregavam parte da procuração para ser comercializado e parte alimentava o feudo.
Terceiro: Corporações de ofício, no início das corporações existiam dois graus, primeiro: mestres que eram os proprietários das oficinas e segundo: aprendizes que eram os menores que recebiam o ensinamento metódico, com a evolução das corporações de ofício, surgem os companheiros (aqueles que dominavam a profissão, mas não tinham sido aprovados na obra mestra). Receberam os primeiros direitos entendidos como trabalhista (comer e dormir melhor).
Quarto: Revolução industrial extinguiu as corporações de ofícios, pois eram considerados incompatíveis com o ideal de liberdade do homem, a revolução industrial transforma o trabalho em emprego mediante salário. Temos os seguintes fenômenos:
· 1º Surgimento das máquinas.
· 2º Consumo em massa.
· 3º Produção em larga escala.
· 4 Alto índice de doenças (tuberculosa, asma, e pneumonia);
· 5º Alto índice de acidentes (amputações e mutilações e consequência dos desconhecimentos das máquinas por parte dos trabalhadores).
· 6º Surgimento a necessidade de regra para amparar os necessitados.
CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO 
Conceito de Direito do Trabalho – é um conjunto de princípios, normas e instituições atinentes a relação de trabalho subordinado e situações análogas, visando assegurar melhores condições de trabalho e sociais ao trabalho de acordo com as medidas de proteção que lhe são asseguradas (Sergio Pinto Martins). Alguns doutrinadores não conceituam o direito do trabalho acham desnecessários.
NATUREZA JURÍDICA
Classificações dos ramos do direito existem três correntes:
· Direito Privado – relação entre dois particulares - empregados e empregadores.
· Direito Público – O Estado é o maior empregador.
· Direito Misto – doutrinadores trabalhistas (ora se enquadra no direito privado e ora no direito público.)
Para exame de ordem e concurso é direito privado.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
1. Garantia mínima (artigo 7º da Constituição) – artigo 7º da CF, deve-se respeitar como regra mínima.
2. Norma mais favorável – quando houver o conflito entre duas normas aplica-se a que for mais favorável ao empregado ( in dubio pro operário).
3. Condição mais benéfica – um direito já conquistado não pode ser retirado.
4. Irrenunciabilidade – leis de ordem pública ou imperativa não comporta negociação em direito trabalhista. Exemplo: quer trabalhar sem receber férias – a responsabilidade é sempre do empregador.
5. Primazia da realidade – o que importa, são os fatos, o que realmente o empregado faz, e deve ser provado na sua grande maioria por testemunhas, hoje o princípio mais importante.
6. Continuidade da relação de emprego – presume-se que o contrato será por prazo indeterminado, quando alguém entra na empresa não sabemos o tempo que ficará. 
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO (tudo cria direito).
a) Leis - Constituição Federal nos artigos 7º a 11º e CLT, artigo 22 da CF diz que 
Conceito: Somente a União tem competência para legislar acerca do direito do trabalho, temos como principal regra a Constituição Federal e a CLT (Decreto Legislativo 5.452 de 01/05/1943).
b) Sentença normativa –
Conceito: São decisões dos tribunais julgando dissídios coletivos (se os sindicatos se recusarem a negociar é facultado ajuizar dissídio coletivo).
c) Convenções coletivas – 
Conceito: São ajustes firmados entre o sindicato dos empregados e o sindicato patronal, sendo este válido para toda categoria (jurisdição sindical).
d) Acordo coletivo – somente entre as partes envolvidas.
Conceito: São ajustes firmados entre uma ou mais empresas e o sindicato dos empregados, valendo somente para os envolvidos.
e) Contrato de Trabalho – é o contrato que estabelece regras mínimas, função, salário, horário.
Conceito: Principal fonte que informa as relações entre empregado e empregador.
f) Regulamento da empresa –
.
Conceito: O empregador pode instituir um regulamento na empresa (normalmente unilateral) disciplinando condições gerais do trabalho. Exemplo: promoções, prêmios, disciplinas etc.
g) Usos e costumes – exemplo: gratificação natalina, 13º salário, surgiu como gratificação natalina e depois virou lei. Hoje como exemplo temos o 14º salário.
Conceito: É a reiteração constante de uma conduta tornando-a posteriormente obrigatória, exemplo: 13º salário
h) Jurisprudência –
Conceito: é a interpretação feita pelos juízes e tribunais nas suas decisões emitindo sumulas ou orientações jurisprudenciais.
i) Doutrina – orientação e tese que estudiosos fornecem.
Conceito: É a interpretação feita pelos estudiosos da matéria.
j) Direito comparado –
Conceito: São as leis e os costumes dos países estrangeiros que servem de orientação para as decisões locais.
k) Analogia – Art. 769 da CLT: Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Conceito: É a aplicação a um caso previsto de norma que rege hipóteses semelhantes.
l) Equidade – bom senso, moderação por parte do juiz.
Conceito: É a adaptaçãorazoável da lei ao caso concreto (o juiz deve julgar com igualdade, bom senso e moderação).
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
1. Empregado – art. 3º da CLT – deste artigo existe cinco modalidades:
Conceito de empregado – artigo 3º da CLT considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador sob dependência deste e mediante salário.
· Pessoalidade –. Conceito: Para ser empregado é necessário ser pessoa física não podendo ser (animal e pessoa jurídica) a proteção da lei destina-se ao ser humano que trabalha. O empregado não pode se fazer substituir.
· Não eventualidade –. Conceito: O trabalho deve desenvolvido de forma contínua e habitual não podendo ser um episódio ocasional.
· Dependência (subordinação) – temos 4 tipos – HIERÁRQUICA, JURÍDICA, ECONÔMICA, TÉCNICA.
Conceito: Na prática costuma-se empregar a palavra subordinação que significa estar sob ordem. A subordinação ou dependência está evidenciada em
1º econômica – o empregado depende economicamente do empregador.
2º técnica – o empregado depende tecnicamente do seu empregador.
3º hierarquia – o emprego está sujeito a receber ordens em decorrência do poder de direção do empregador.
4º jurídica – caracteriza a relação de emprego entre as partes caracterizando o empregado com igualdade. 
· Onerosidade – Conceito: O empregado é uma pessoa que recebe salários, a natureza do contrato do trabalho é ser oneroso, não existe contrato de trabalho gratuito.
· Exclusividade – auxiliar - Conceito: O emprego pode prestar serviços para vários empregadores desde que ele tenha disponibilidade de horário, exemplo: professor, médico.
TIPOS DE EMPREGADO
08/09/2020 
Em domicilio – Conceito: O artigo 6º da CLT não determina o local da prestação de serviços podendo ser âmbito residencial do empregado o que caracteriza a relação de emprego é a subordinação imposta aquela pessoa.
Doméstico – caracteriza-se com a prestação de serviços familiares - sem exploração de lucro. A CLT não se aplica as domésticas. 
Entende-se como emprego doméstico aquele que presta serviço de natureza continua e de finalidade não lucrativa, a pessoa ou família no âmbito residencial destas (artigo 1º da lei 5859/72 - Lei Complementar 150/2015 - são exemplos: motorista, mordomo, copeiro etc, (se tiver obtenção de lucro não caracteriza o âmbito doméstico).
08/09/2020 
Rural – Os direitos dos empregados rurais foram equiparados aos urbanos pela CF de 1988. (Lei 5889/73)
Conceito: É a pessoa física que em propriedade rural ou prédio rústico presta serviços com continuidade a empregador rural mediante dependência e salário.
Aprendiz – nossa legislação só permite na exceção de 14 aos 24 anos, deve haver ligação entre o estudo e o emprego. Art. 428 da CLT.
Conceito: A constituição estabelece o trabalho do menor a partir dos 16 anos (artigo 7º inciso XXXIII da CF) salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos, porém com uma formação profissional metódica do ofício em que exerça seu trabalho.
Público – Conceito: É o funcionário da União, Estados e Municípios, bem como, Autarquias e fundações regidas pela CLT, não é estatuário, pois, não enquadra o funcionalismo público.
Diretor de sociedade 
Conceito: Discute-se qual condição jurídica do diretor da sociedade se ele é empregado ou prestador de serviços sem vínculo empregatício, necessário se faz a analise da incorporação do individuo na organização empresarial, primeiro eleito por assembleia entende-se como empregado uma vez que se reporta a um conselho administrativo superior, segundo elevado a cargo por merecimento entende-se como empregador uma vez que tem seu contrato suspenso e exerce o poder de mando.

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