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Atividade de Epidemiologia 2 - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

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Anna Carolina Soares dos Santos 
RA 167724 
1A– Manhã – Paulista 
 
Atividade de Epidemiologia - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
 
ESTUDO DIRIGIDO - INFECÇÃO 
 
1 – Em relação ao texto anterior, podemos concluir que a infecção pelo Coronavírus obedece a teoria do iceberg? Justifique. 
Sim, mas acredito que atualmente isso é impreciso porque especialistas estão se baseando apenas na "ponta do iceberg". E ignora dois grandes pontos: o total de pessoas infectadas assintomáticas ou nem tão doentes a ponto de irem para o hospital (o que diminuiria a taxa de mortalidade) e o total de mortes que ainda está por acontecer (o que elevaria a taxa de mortalidade). 
 
2 – Em posse dessas informações, qual o tipo de prevenção seria mais efetiva para evitar a transmissão do vírus? Justifique. 
Realize o isolamento proposto pela OMS tanto quanto possível. 
Lave com frequência e bem as mãos com água e sabão por ao menos 20 segundos. Se não tiver acesso à água e sabão, use um desinfetante à base de álcool. No caso do álcool, você deve esperar que a solução tenha evaporado antes de tocar qualquer objeto. 
Mantenha uma distância mínima de 1 metro (3 passos) entre você e qualquer outra pessoa. 
Não toque olhos, nariz e boca. 
Não espirrar ou tossir na mão. Use o cotovelo dobrado ou um lenço de papel para cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar. O lenço usado deve ser descartado imediatamente e as mãos lavadas. 
O momento é de alerta e as medidas de contenção são imprescindíveis. A mudança de hábitos e o autocuidado é fundamental e exige o compromisso de todos os cidadãos. Assim, a população pode se proteger e contribuir para a contenção da pandemia. 
 
3 – Enumere atitudes de prevenção terciária podem ser adotadas para os pacientes que sejam curados da infecção. 
· Utilizar luvas e máscaras cirúrgicas 
· Utilize álcool 70% para higienizar mãos e superfícies 
· Lave as mãos com água e sabão frequentemente. 
· Evite tocar a boca, o nariz e os olhos sem antes higienizar as mãos. 
· Não compartilhe copos, talheres e outros objetos pessoais. 
· Mantenha os ambientes ventilados. Abra as janelas e portas mesmo em dias frios. 
· Evite aglomerações e contato com pessoas com sintomas de doenças respiratórias. 
· Ao tossir ou espirrar, utilize o antebraço para evitar a disseminação do vírus ou um lenço de papel e descarte-o em seguida. 
· Cumprimente as pessoas sem aperto de mão, beijos ou abraços. 
 
ESTUDO DIRIGIDO – DOENÇA CRÔNICA 
 
1 – Em relação ao esquema anterior, observamos a história natural da diabetes (HND). Indique quais fatores de risco que uma prevenção primária poderia evitar? Justifique. 
De acordo ao qual observamos a história natural da diabetes podemos dizer que entre os fatores de risco destacam-se, a hipertensão e a obesidade, os quais estão relacionadas a fortes evidências de resistência à ação da insulina. Podemos citar ainda que a inatividade física, o estresse, fatores hereditários, proporção da circunferência da cintura e quadril (AGR), idade 
e índice de massa corporal (IMC) influenciam diretamente no desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2, os quais podem ser prevenidos com o desenvolvimento de programas educativos. Há um consenso de que um comportamento saudável em relação ao estilo de vida (como por exemplo exercício, alimentação, atividades terapêuticas, etc.), deve começar precocemente, pois só assim será possível retardar ou evitar doenças e enfermidades que têm impedido muitas pessoas de chegar a uma idade avançada em bom estado de saúde. 
 
2 – O ganho de peso do diabético pode ser considerado um evento pré-patogênico? 
Justifique 
Sim, pois uma pessoa é considerada de alto risco para progressão ao diabetes quando apresenta alterações no metabolismo da glicose, isto é, níveis elevados de glicose de jejum ou hemoglobina glicada, além tolerância diminuída à glicose. Segundo a ADA (American Diabetes Association), valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL, glicemia medida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra entre 140 e 199 mg/dL e hemoglobina glicada entre 5,7 e 6,4%, aumentam significativamente o risco de progressão para diabetes, principalmente pessoas obesas, sedentárias e com história familiar positiva. Atualmente está recomendado o rastreio na população em risco de desenvolver DM2, nomeadamente em adultos com ≥ 45 anos, excesso de peso (IMC≥25) e obesidade (IMC≥30), com perímetro abdominal no homem ≥ 94cm e na mulher ≥80cm com um estilo de vida sedentário, história familiar de diabetes em primeiro grau; Diabetes gestacional prévia; História de doença cardiovascular prévia (doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular e doença arterial periférica); Hipertensão arterial, alterações do colesterol e consumo de fármacos que predisponham à Diabetes. Sendo assim podemos concluir que a obesidade é um fator determinante importante de evento pré patogênico. 
 
3 – Observando a HND, depois de estabelecido a fase patogênica da diabetes a cura é possível? Justifique. 
Quando analisamos a sequência cronológica citada, o que podemos observar é que não há cura possível, pois a hiperglicemia é mantida, e na realidade, na visão médica, o diabetes não tem cura. O que pode acontecer é que a pessoa passe a apresentar, durante ou depois de um tratamento, níveis controlados de açúcar no seu sangue, que podem até serem níveis normais. Mas, uma vez que a pessoa já foi diagnosticada com diabetes, ela será sempre diabética, bem controlada, mas terá que ter os cuidados e monitoramento regulares. 
Muitas vezes, fala-se em cura do diabetes quando, no caso do diabetes tipo 2, se a pessoa desenvolve a doença devido ao aumento de peso e ela emagrece, os níveis de açúcar se normalizam, e isto muitas vezes é visto como cura. Aqui, é importante entendermos que o que acontece na verdade é um bom controle da doença, mas caso a pessoa volte a ganhar peso, muito provavelmente a doença voltará a dar sinais nos exames de sangue.

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