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Alterações do aparelho respiratório Prof Alon Rocha RELEMBRANDO: Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Estrutura do sistema respiratório Doenças do sistema respiratório: A complexidade de permite estruturas também que uma envolvem o sistema respiratório grande variedade de doenças que podem comprometer estruturas parenquimatosas, ou seja, do próprio tecido pulmonar ou das vias aéreas que o compõem. Em qualquer uma das circunstâncias há o aumento de trabalho, não apenas do próprio sistema respiratório, como também, do sistema cardiológico e neurológico e em algumas outras situações do sistema renal devido às alterações do equilíbrio ácido-base (CINTRA, NISHIDE e NUNES, 2005). PNM - Pneumonia A pneumonia é um processo inflamatório do parênquima pulmonar que comumente é causada infecciosos (CINTRA, NISHIDE e NUNES, por agentes 2005). PNM – Pneumonia - fisiopatologia A pneumonia bacteriana cria problemas ventilatórios e de difusão. pneumococo, Uma por reação inflamatória, iniciada pelo nosexemplo. Esta reação ocorre alvéolos e produz um exsudato. Esse exsudato, por sua vez, interfere com o movimento de secreções pulmonares e na dinâmica ventilatória fazendo com que a difusão do oxigênio e do dióxido de carbono (MORTON, 2014). PNM - Pneumonia Os sintomas são variados quanto a sua origem, porém é importante lembrar que se um dos sistemas orgânicos não funciona bem, o outro pode ficar comprometido, por isso, esses pacientes podem apresentar (BRUNNER, 2016): Calafrios pela queda na hemostasia e pelo processo infeccioso; Febre de baixa temperatura, porém com elevação rápida; Dor torácica, que é agravada pela respiração e tosse; Taquipneia; Roncos respiratórios; Utilização de musculatura acessórias da respiração compensando o esforço ventilatório. PNM – Pneumonia - Tratamento PNM – Pneumonia – plano de cuidados • Manter o repouso do paciente no leito; • Nebulizar o paciente com ou sem o uso de substâncias broncodilatadoras do sistema respiratório; • Oferecer oxigenioterapia em casos de alterações nos parâmetros ventilatórios e de saturação do oxigênio na corrente sanguínea; • Oferecer líquidos em maior quantidade • Estimular a expectoração de secreções broncopulmonares. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Condição patológica caracterizada pela presença de obstrução do fluxo aéreo usualmente progressiva. - Alto grau de incapacidade - Previsível - Irreversível Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): A DPOC compreende a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. BRONQUITE Hipertrofia das glândulas mucosas nos grandes brônquios Evidência de alterações inflamatórias crônicas nas pequenas vias aéreas, que estão estreitadas e mostram infiltração celular e edema das paredes; Tecido de granulação presente e fibrose peribrônquica pode desenvolver-se. Produção excessiva de muco na árvore brônquica, suficiente para causar expectoração excessiva de escarro (na maioria dos dias durante pelo menos 3 meses no ano durante pelo menos 2 anos sucessivos). BRONQUITE BRONQUITE Devido à presença constante de secreção nas vias aéreas em grande quantidade o paciente apresenta uma tosse produtiva. Isso pode piorar se o clima estiver frio, a umidade diminuída e haja irritantes pulmonares no ambiente (MORTON, 2014). BRONQUITE – Plano de Cuidado O enfermeiro em seu plano de cuidados deve avaliar o padrão ventilatório do paciente do ponto de vista estático assim como, o dinâmico. A avaliação estática do tórax permite que as alterações no formato do tórax, no baqueteamento da ponta dos dedos revelem a cronificação da doença. Quanto ao ponto de vista dinâmico seguem as avaliações da frequência respiratória. Observará também a coloração da secreção expectorada evidenciando sinais de processos infecciosos e incentivará a ingestão de líquidos e a expectoração (NANDA, 2006). ENFISEMA PULMONAR: Aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal Perda de paredes alveolares com consequente destruição de partes do leito capilar; filamentos de parênquima que contém vasos sanguíneos podem às vezes ser vistos correndo através de grandes espaços aéreos dilatados. Vias aéreas (com menos de 2 mm de diâmetro) estão estreitadas, tortuosas e reduzidas em número, além de possuírem paredes finas, atrofiadas . CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DPOC: Tipo A (Tipo PP - pink puffer - soprador rosado - enfisema): Falta de ar cada vez maior durante os últimos três ou quatro anos; Tosse ausente ou produtiva de pouca expectoração branca; Astenia com evidência de recente perda de peso; Tórax hiperexpandido; Sons respiratórios quietos e ausência de ruídos adventícios; Tipo B (Tipo BB - blue bloater - cianótico pletórico - bronquite crônica): Tosse crônica com expectoração por vários anos (inicialmente apenas nos meses de inverno e mais recentemente durante a maior parte do ano); Exacerbações agudas com expectoração purulenta Falta de ar com o esforço que piora gradualmente Tolerância ao exercício limitando-se progressivamente Compleição atarracada com aparência pletórica e alguma cianose Ausculta de estertores e roncos esparsos Sinais e sintomas clínicos: Tosse crônica, a produção de escarro Dificuldade respiratória tipicamente ao esforço Má tolerância ao exercício e troca gasosa prejudicada. Falta de ar freqüentemente lenta e progressiva Sibilos ou diminuição dos ruídos respiratórios Aumento do diâmetro ântero-posterior decorrente de hiperinsuflação Achatamento do diafragma Uso dos músculos respiratórios acessórios; Alterações do estado mental causadas pela hipoxia ou pela hipercapnia, especialmente nas exacerbações agudas da doença FATORES DE RISCO: •O tabagismo •Exposição a irritantes no ar •Exposição à poluição •Fumaça de lenha, •Infecções respiratórias graves na infância • Problemas respiratórios freqüentes, • Dia a dia compartilhado com um fumante (exposição secundária ao fumo), • Condição sócio-econômica. TRATAMENTO: Terapia broncodilatadora Corticosteróides Metilxantinas Suplementação de oxigênio Antibióticos orais Assistência ventilatória Transplante de pulmão Cirurgia de redução do volume pulmonar Exercícios regulares Fisioterapia respiratória Boa Nutrição Estratégias Durante os Exercícios e as Atividades Diárias: • Controlar a respiração • Eliminar atividades desnecessárias • Solicitar auxílio quando necessário • Organizar o tempo • Mudanças no local de trabalho • Evitar o contato com pessoas que fumam e com toxinas no ar (desodorantes, spray para cabelo, inseticidas, etc) em casa. ASMA BRÔNQUICA Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper- responsividade das vias aéreas manifestando-se por obstrução ao fluxo aéreo. 1. Espessamento da membrana basal 2. Hipertrofia e hiperplasia do músculo liso 3. Elevação no número de células caliciformes 4. Aumento das glândulas submucosas 5. Alteração no depósito/degradação dos componentes de matriz extracelular Dispnéia Tosse crônica Sibilância Aperto no peito ou desconforto torácico Sintomas deflagrados particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã. Ao exame físico: Dispnéia de grau variável, com ciclos respiratórios mais longos e diminuição da frequência, Sibilos que podem ser ouvidos à distância. Aumento do diâmetro torácico, Frêmito toracovocal diminuído Hipersonoridade à percussão devido à hiperinsuflação. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: Um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia, tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou desconforto torácico. Melhora espontânea ou pelo uso de medicações específicas para asma (broncodilatadores, antiinflamatórios esteróides).Diagnósticos alternativos excluídos. DIAGNÓSTICO FUNCIONAL: Espirometria Teste de broncoprovocação ASMA Manifestação inicial geralmente precoce Associada a outras manifestações alérgicas Testes cutâneos positivos Sintomas desaparecem fora da crise Pode evoluir para DPOC DPOC Manifestação inicial geralmente tardia Associada a tabagismo Testes cutâneos negativos Sintomas permanecem fora das crises ASMA x DPOC Tratamento: Antiinflamatórios Corticoesteróides Agonistas ß2-adrenérgicos (Bromidrato de Fenoterol) Anticolinérgicos (brometo de ipatrópio). BRÔNQUIECTASIAS Dilatação e distorção irreversível dos brônquios, em decorrência da destruição dos componentes elástico e muscular de sua parede. Na patogenia da bronquiectasia há necessidade da presença de dois elementos: 1. agressão infecciosa 2. deficiência na depuração das secreções brônquicas Apresentação clínica: Tosse crônica Escarro purulento, Hemoptise Baqueteamento digital Infecções pulmonares de repetição. Tratamento: Drenagem postural Antibióticos.. Antiinflamatórios, Corticosteróides Mucolíticos Oxigênio Broncodilatadoras Remoção cirúrgica de uma parte de um pulmão. É uma inflamação do parênquima pulmonar, sendo causada por um agente microbiano que pode ser: bactéria, micobactéria, clamídia, micoplasma, fungo, parasita e vírus. Classificação: Pneumonia adquirida na comunidade Pneumonia adquirida no hospital Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido Pneumonia por aspiração Fisiopatologia: A pneumonia normalmente surge da flora existente, quando a resistência do paciente está diminuída. Manifestações Clínicas: Ortopnéia Diaforese Escarro purulento Perda de apetite Tratamento: Antibioticoterapia. DÚVIDAS????
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