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Resenha Seminários - instituto aguia

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INSTITUTO EDUCACIONAL ÁGUIA 
GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
SEMINÁRIOS 
LEGALIZAÇÃO DE DROGAS ILÍCITAS 
 
 
 
 
 
Resenha crítica devidamente pesquisada e 
escrita sobre Seminários a legalização de 
drogas ilícitas para obtenção parcial de nota no 
Instituto Educacional Águia. 
 
 
HEBERT SILVA SANTOS 
hebert.asp@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília – Distrito Federal 
Junho de 2020 
mailto:hebert.asp@gmail.com
SEMINÁRIOS 
LEGALIZAÇÃO DE DROGAS ILÍCITAS 
 
Além dos problemas que o Brasil vive como miséria, fome, desigualdade social, 
violência e corrupção nas principais esferas do poder, ainda tem que lidar com o tráfico de 
drogas. A questão da liberação das drogas é no mínimo complexa e deveras um tema desafiador, 
principalmente quando se trata de elementos químicos presentes na sua composição que ajudam 
no tratamento de algumas doenças. 
Antes do término da Guerra Fria, em 1991 – quando entrou em declínio a União 
Soviética –, a KGB, central de inteligência soviética, apoiou diversos países latinos americanos 
para obtenção de apoio político para rivalizar com os Estados Unidos. Países como Cuba, El 
Salvador, Nicarágua e Colômbia, foram os principais centros de experiência para a produção 
de drogas como a maconha e, posteriormente, a cocaína. 
A última revolução socialista na América Latina foi a Revolução Sandinista de 1979. 
Com a retirada da família Somoza do poder, os sandinistas tomaram o poder do país, fazendo 
uma série de reformas administrativas. Foi feita a reforma agrária sob a ótica da reforma 
leninista, expulsão de estrangeiros do país e nacionalização das principais indústrias existentes 
na Nicarágua. 
 
Figura 1: Tomada do poder na capital Manágua em 1979. Com o apoio de Cuba e da URSS, a Nicarágua, depois da tomada do 
poder pelos sandinistas, se tornou um estado narcoguerrilheiro. Fonte: https://www.causaoperaria.org.br/17-09-1980-
ditador-somoza-e-justicado-por-sandinistas-no-paraguai/ 
Mas, o apoio de Cuba e da União Soviética fizeram com que a Nicarágua se tornasse 
um país narcoguerrilheiro, em que por trás de tudo, o país produzia drogas para ser vendida nos 
Estados Unidos para angariar recursos para a compra de armas e munições. Hoje, este país vive 
em extrema pobreza, elevados índices de violência, desvalorização da moeda local, insegurança 
e elevada dívida externa. Contudo, sobrevive ao tráfico de drogas que o Estado incentiva. 
https://www.causaoperaria.org.br/17-09-1980-ditador-somoza-e-justicado-por-sandinistas-no-paraguai/
https://www.causaoperaria.org.br/17-09-1980-ditador-somoza-e-justicado-por-sandinistas-no-paraguai/
Segundo PEREIRA et.al., (2013): 
O que vem desafiando, verdadeiramente, governos e pesquisadores é encontrar o 
equilíbrio entre exercer certo controle para a proteção da saúde pública e evitar as 
consequências negativas do controle excessivamente repressivo. A legislação 
brasileira sobre drogas, em vigor desde outubro de 2006, institui o Sistema Nacional 
de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) e prescreve medidas para prevenção ao 
uso indevido (abusivo), atenção e reinserção social de usuários e dependentes de 
drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito 
e dá outras providências relativas à coleta, análise e disseminação de informações 
sobre drogas (PEREIRA et.al., 2013, p.3). 
Em relação ao Brasil, desde 2006, com a instituição do Sistema Nacional de Políticas 
Públicas sobre Drogas (SISNAD), a legislação atual autoriza que certas quantidades não podem 
ser consideradas autorizadas para o consumo. Isso deixa governo e sociedade numa linha muito 
tênue de atuação pelo fato de que pouca quantidade não é considerada tráfico, mas sim destinada 
a consumo próprio (PEREIRA et.al., 2013, p.3). 
 
Figura 2: Atuação da Polícia Militar de São Paulo para desmantelar um dos locais de maior consumo de drogas da cidade, 
conhecida como "Cracolândia". Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2020/01/15/acao-na-cracolanida-pm-entrou-
atirando-com-arma-de-verdade-na-luz 
O juiz só poderá determinar se os entorpecentes apreendidos se enquadrarem como 
crime de tráfico pela quantidade apresentada. Dependendo da quantidade, é considerada apenas 
como de uso pessoal a droga; o uso só passa a ser de fato crime quando for praticado de maneira 
ostensiva e em locais que haja grande concentração de pessoas, no caso adolescentes e crianças, 
por exemplo, em escolas (PEREIRA et.al., 2013, p.5). 
De acordo com PEREIRA et.al., (2013): 
Apesar de manter os demais procedimentos legais para o tratamento de usuários de 
drogas, uma das principais mudanças determinadas por esta lei foi a extinção da 
possibilidade de sanção penal. No entanto, as instituições responsáveis pela 
administração legal dos casos de uso de drogas continuaram as mesmas, isto é, 
instituições judiciárias e de segurança pública, como aquelas da polícia e da justiça 
criminal (PEREIRA et.al., 2013, p.6). 
De acordo com o texto original da ONU, em 1961, organismos internacionais, 
preocupados com o bem-estar humano em relação ao impacto das drogas na sociedade, 
https://www.brasildefato.com.br/2020/01/15/acao-na-cracolanida-pm-entrou-atirando-com-arma-de-verdade-na-luz
https://www.brasildefato.com.br/2020/01/15/acao-na-cracolanida-pm-entrou-atirando-com-arma-de-verdade-na-luz
recomendaram a proibição de algumas substâncias, além de definir medidas para que não 
houvesse a produção e nem distribuição e consumo das mesmas. Foi neste momento que o 
mercado negro viu a grande possibilidade de ganhar recursos, produzindo drogas para diversos 
países (PEREIRA et.al., 2013, p.6). 
Foi no início da década de 70 que diversos fornecedores foram aparecendo, 
principalmente em países com movimentos de esquerda cujo objetivo era a tomada do poder do 
país dos quais os principais foram a Colômbia e a Nicarágua. Na verdade, produziram milhares 
toneladas de cocaína cujo objetivo era entrar nos Estados Unidos e na Europa; sendo que um 
dos principais fornecedores foi o Cartel de Medellín, na Colômbia, depois transferido para 
Nicarágua. 
A legalização das drogas no Brasil ainda é um tema em debate, em que diversas 
autoridades defendem a liberação de drogas como a maconha para o consumo, como é vista em 
alguns países da Europa. Todavia, o grande mal disso tudo, está no fato do Brasil ter altos 
índices de violência e ser conservador em muitos aspectos, principalmente religiosos, 
diferentemente dos países progressistas como Holanda, Bélgica e Suécia, que é permitido o 
consumo de drogas. 
Infelizmente, o Brasil é um país que em muitos aspectos é conivente com o tráfico de 
drogas, principalmente em estados como o Rio de Janeiro. O grande problema está no fato do 
estado dispor de uma força policial altamente corrupta, mal remunerada e treinada, em que o 
tráfico de drogas nas comunidades gera uma enorme receita e se torna um estado paralelo com 
a conivência da própria força policial. 
Esse tipo de exemplo de fato acelera muito a questão da legalização das drogas no 
Brasil, tudo com o pretexto de conter o avanço do tráfico. Na realidade, o consumo de drogas 
veio com o movimento Hippie na década de 60 e com o movimento Punk da década de 70, sob 
a influência de Herbert Marcuse em sua principal obra Eros e Civilização1. 
Indubitavelmente, esses valores progressistas estão entranhados na cultura brasileira, 
desde a década de 80, com o fim do Regime Militar. Desde 90, o tráfico de drogas se tornou 
um sistema bem organizado e dirigido, com centro administrativo – contabilidade – das receitas 
e dos gastos feitos para manter essa estrutura. Isso facilita muito para alguns na legalização das 
 
1 O livro Eros e Civilização foi escrito em 1955 pelo filósofo e cientista político Herbert Marcuse, em que teve grande influência 
dos pensadores da Escola de Frankfurt. Como objetivo de desmantelar a civilização ocidental, para que o comunismo de fato 
avançasse pelo mundo, em que na sociedade todos seriam iguais, a quebra dos valores conservadores era uma pauta levada 
muito a sério por este pensador neste livro. Segundo Marcuse, a sociedade ocidental é presa devidos aos valores da família 
tradicional que foram passados pelos vínculos da religião, o cristianismo. Por isso, é necessário que o ser humano se liberte e 
tenha uma vida regrada na liberdade própria, ou seja, na liberação sexual, cujo objetivo é expandir a sua mente e construir seus 
próprios valores morais. Todavia, esses valores eram pautados pelo uso excessivo de álcool, drogas e sexo, em que tinha o 
devido slogan “faça amor, não faça guerra. ” Fonte: www.pensadoresfilosoficos.com.br 
http://www.pensadoresfilosoficos.com.br/
drogas, os quais pensam e dizem que a legalização diminuirá a violência e, consequentemente 
diminuirá os recursos destinados ao tráfico de drogas, se houver a legalização. 
 
Figura 3: Herbert Marcuse é um dos principais pensadores da Escola de Frankfurt, escreveu diversas obras, dentre as quais 
Eros e Civilização relata a defesa do uso das drogas para destruição dos valores conservadores da sociedade. Fonte: 
https://revistacult.uol.com.br/home/o-filosofo-refratario/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://revistacult.uol.com.br/home/o-filosofo-refratario/
REFERÊNCIA 
 
PEREIRA, Luma Costa; JESUS, Isabel Silva de; BARBUDA, Ayana de Souza; SENA, Edite 
Lago da Silva; YARID, Sérgio Donha. Legalização das drogas sob a ótica da bioética da 
proteção. 2013. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/bioet/v21n2/a21v21n2.pdf >. 
Acesso em: 17/06/2020. 
https://www.scielo.br/pdf/bioet/v21n2/a21v21n2.pdf

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