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Legislação Tributári Municipal São Paulo

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Aula 00 
Curso: Legislação Tributária p/ ISS - SP 
Professor: Leonardo Marques 
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	 																																																																																																									Curso: Legislação Tributária p/ ISS SP 
 Teoria e Questões comentadas 
 Professor: Leonardo Marques – Aula 00 
 
 
Prof. Leonardo Marques 2 de 48 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá, amigos concurseiros! 
Bem-vindos ao curso de Legislação Tributária para o concurso do 
Auditor Tributário Municipal de São Paulo (ISS SP). 
 
Essa é a minha primeira aula nesse projeto inovador do Curso 
Exponencial, formado somente por excelentes professores. Portanto, tenha 
certeza que farei tudo para redigir um material de ótima qualidade e do 
mesmo nível de todos os professores deste curso. 
Sou uma pessoa de poucas palavras e muito objetivo. Acho que isso me 
ajudou a passar em concursos muito rápido. Sempre procurei materiais muito 
objetivos e de boa qualidade. Por isso, farei uma aula com as mesmas 
características. 
Sou formado em Administração pela PUC-RJ e, antes de começar a 
estudar para concurso, trabalhava com meu pai, administrando um comércio 
que ele tinha na época. Confesso que nunca fui de estudar; pois, desde a 
época de colégio tinha facilidade para passar de ano sem estudar. 
Quando chegou o vestibular, estava mais preocupado em surfar do que 
estudar. Então, tive que fazer uma faculdade particular. Depois de formado e 
já cansado de trabalhar com meu pai, resolvi seguir o exemplo do meu irmão 
mais velho, que passou para Analista do TRE. 
Fiz um ano de curso, aprendendo as matérias básicas da carreira de 
fiscal. Nesse primeiro ano, ainda trabalhava com meu pai no fim do dia depois 
das aulas. No segundo ano resolvi parar de trabalhar para me dedicar 
exclusivamente aos concursos. 
No terceiro ano, consegui passar para quatro concursos: EPPGG 
do Rio de janeiro, Auditor Fiscal da Receita Federal, Auditor Fiscal 
ICMS Santa Catarina (cadastro de reservas) e Auditor Fiscal do ISS 
Rio de Janeiro, cargo que ocupo atualmente. 
Como podem ver, passei com apenas dois anos de estudos intensos 
sem nunca ter estudado antes da minha fase de concurseiro. Eu tinha um bom 
“feeling” do que era importante estudar e, com isso, acredito que passei muita 
gente na fila. E é exatamente com esse feeling e com a análise e estudo do 
edital e das Leis do Município de São Paulo que irei ajudar vocês nesse 
concurso. 
Nessa aula de apresentação, abordarei os tributos municipais na 
Constituição e no CTN, deixando o mais importante (Código Tributário 
Municipal e as demais Leis) para as aulas seguintes. 
 
APRESENTAÇÃO 
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	 																																																																																																									Curso: Legislação Tributária p/ ISS SP 
 Teoria e Questões comentadas 
 Professor: Leonardo Marques – Aula 00 
 
 
Prof. Leonardo Marques 3 de 48 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O último edital, que foi feito pela banca CETRO, teve a seguinte bibliografia: 
• Consolidac ̧ão da Legislac ̧ão Tributária do Município de São Paulo – 
Anexo Único do Decreto no 52.703/ 2011, com as alterac ̧ões 
posteriores; 
• Leis municipais: Lei no 15.690/2013. Lei no 15.891/2013. Lei no 
15.928/2013. Lei no 15.931/2013. Lei no 15.948/2013. 
Entretanto, o novo Código Tributário Municipal - Decreto 57.516, de 8 
de dezembro de 2016 - revogou o de 2015, que revogou o de 2011. De 
acordo com a última prova, podemos perceber que a banca foi exatamente 
nos detalhes, como incentivos, isenções e regimes especiais dos tributos 
municipais, sem cobrar aspectos gerais como fato gerador, lançamento e 
sujeito passivo. 
Com 15 questões a mais que a prova de Direito Tributário, as 45 
questões da prova de Legislação foram bem específicas de acordo com os 
ditames do Código de São Paulo. 
Portanto, irei destacar todas informações que considero mais 
importantes da Legislação Tributária, contidas no Decreto 57.516, de 8 
de dezembro de 2016, deixando os aspectos gerais de Direito Tributário para 
essa primeira aula de apresentação bem genérica. 
Podem ter certeza, senhores, que as aulas seguintes serão muito 
bem detalhadas, com os principais pontos do Código Tributário do 
Município de São Paulo, seguindo a linha da última prova em 2014. 
Vejamos o número de questões por assuntos, elencados no anexo único 
do Código Tributário Municipal, nas duas últimas provas do concurso: 
ASSUNTO QUESTÕES 
EM 2012 
QUESTÕES 
EM 2014 
IPTU 8 8 
ITBI 2 3 
ISS 15 6 
INCENTIVOS FISCAIS 8 
TAXAS 9 7 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 3 2 
COSIP 1 1 
DISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS TRIBUTOS 
MUNICIPAIS 
4 
Histórico e análise da última prova 
Legislação Tributária 
 
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 Teoria e Questões comentadas 
 Professor: Leonardo Marques – Aula 00 
 
 
Prof. Leonardo Marques 4 de 48 
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CADIN 1 
MEDIDAS DE FISCALIZAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE 
CRÉDITO 
3 2 
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL 2 
ORGÃOS DE JULGAMENTO 2 
CONSULTA 1 
PPI 1 
DEC 1 
O concurseiro mais experiente nota, facilmente, a diferença entre as 
duas provas. A primeira, de 2012, foi uma prova mais básica, inclusive com 
umas questões sobre aspectos gerais de direito tributário. Já, a segunda prova 
foi mais fundo no CTM, diversificada nos diferentes capítulos do Código 
Municipal, dando ênfase às exceções, como incentivos, isenções etc. 
 
No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas são 
apresentados conforme o edital do último concurso, mas em ordem diferente, 
com objetivos didáticos. 
AULA CONTEÚDO 
00 Os tributos de competência municipal na CF e no CTN. 
01 ISS – fato gerador, incidência, isenções, sujeição passiva, alíquotas. 
02 ISS – Lista de serviços. 
03 Incentivos Fiscais 
04 IPTU – incidência, base de cálculo, sujeito passivo, lançamento, descontos e 
isenções, incentivos fiscais. 
05 ITBI – incidência, sujeito passivo, cálculo do imposto, arrecadação, isenção. 
06 Taxas, Contribuição de Melhoria e COSIP / Disposições Gerais aos Tributos 
Municipais 
07 Medidas de Fiscalização e Formalização do Crédito Tributário/Processo 
Administrativo Fiscal/Órgãos de Julgamento/ 
08 PPI e PAT/ DEC e demais Leis Municipais. 
*Confira o cronograma de liberação das aulas na página do curso no site do 
Exponencial Concursos. 
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.Curso: Legislação Tributária p/ ISS SP 
 Teoria e Questões comentadas 
 Professor: Leonardo Marques – Aula 00 
 
 
Prof. Leonardo Marques 5 de 48 
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Enfim, chegou a hora de começarmos a corrida para a aprovação no ISS 
de São Paulo! Vamos a primeira aula, amigos. 
 
Sumário 
1- Princípios Gerais 5	
2- Limitações ao poder de tributar 8	
3- Dos Impostos dos Municípios 12	
3.1- IPTU 12	
3.2 - ITBI 14	
3.3 - ISS 17	
4 - Taxas 20	
5 – Contribuição de Melhoria 24	
6 – Questões comentadas 25	
7 – Lista de questões 38	
8 – Gabarito 48	
9 – Referencial Bibliográfico 48	
 
 
A CF/88 dispõe sobre os princípios gerais do Sistema Tributário 
Brasileiro nos artigos 145 ao 149. Por princípios gerais há de se entender 
aqueles comandos que delimitam o poder de tributar. 
Os tributos de competência municipal, assim como as transferências 
feitas pelos Estados e União, são a principal fonte de receita para os 
municípios. 
Aula 00 – Os tributos de competência municipal na CF e no CTN. 
1- Princípios Gerais 
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Além desses tributos, os municípios também podem instituir: 
• Contribuição Social, cobrada de seus servidores para o custeio do seu 
Regime de Previdência de que trata o art. 40 da CF/88 (art.149 § 1º, 
CF) 
• Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública – 
COSIP (art. 149-A, CF). Obs.: é facultada a cobrança da COSIP, na 
fatura de consumo de energia elétrica. 
 
Dessa forma, qualquer questão de prova, dizendo que os Municípios 
podem instituir alguma espécie de tributo que não foi elencada acima está 
ERRADO! 
Segundo a jurisprudência do STF, a contribuição social tem natureza 
tributária, mas é espécie de tributo diferente do imposto e taxa. 
Os municípios não podem instituir contribuições de intervenção no 
domínio econômico ou de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas. 
1- (FGV/2010 – Auditor da Receita do Estado – 
SEAD-AP) Relativamente ao Sistema Tributário Nacional, assinale a 
alternativa correta. 
a) Somente a União, os Estados e o Distrito Federal poderão instituir 
impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
b) Em casos de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, 
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional é 
permitido à União instituir empréstimos compulsórios, desde que mediante lei 
ordinária, vedada a edição de medida provisória. 
c) A Constituição autoriza que lei complementar institua um regime único de 
arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, observadas determinadas disposições 
constitucionais, tais como o fato de que esse regime será opcional para o 
contribuinte. 
Art. 145 CF 
Municípios e DF 
têm competência 
para instituir: 
Impostos 
Taxas 
que não podem ter 
base de cálculo 
própria de imposto 
Contribuição de 
Melhoria 
decorrentes de 
obras públicas 
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d) As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico instituídas 
pela União não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação ou 
importação. 
e) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
RESOLUÇÃO: 
a) Errado – os municípios também (art. 145 CF/88). 
b) Errado – “...desde que mediante lei ordinária, vedada a edição de 
medida provisória.” Mediante Lei Complementar (art. 148 CF/88). 
c) Certa. 
d) Errado – As contribuições sociais e de intervenção no domínio 
econômico instituídas pela União incidirão sobre a importação (art. 149, par. 
2°, inc. II, CF) 
e) Errado – As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. As 
taxas não podem ter base de cálculo de impostos. 
Gabarito: C. 
 
O art. 146 da CF/88 estabelece as atribuições da lei complementar. 
 
 
Vejamos, agora, as principais normas gerais de que a CF/88 se refere: 
Cabe à lei complementar, 
editada pela União: 
dispor sobre conflitos 
de competência, em 
matéria tributária entre 
os Entes 
regular as 
limitações 
constitucionais ao 
poder de tributar 
estabelecer 
normas gerais em 
matéria de 
legislação tributária 
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A Lei Comple só REGULA as limita, mas quem INSTITUI é a CF!
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 Teoria e Questões comentadas 
 Professor: Leonardo Marques – Aula 00 
 
 
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Em observação ao item d, a União criou a Lei Complementar 123, de 14 
de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e de 
Empresa de Pequeno Porte (Simples Nacional). 
Importante frisar que a maioria dessas normas gerais estão tratadas na 
Lei 5.172, de 1966 (Código Tributário Nacional), que é Lei Complementar em 
sentido material, uma vez que trata de matérias reservadas à lei 
complementar. Por isso, o CTN foi recepcionada pela atual CF como lei 
complementar. 
 
Vamos dar uma olhadinha no que está previsto no artigo 150 da CF/88: 
“Art. 150. É vedado aos Municípios: 
I - Exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabeleça 
II - Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em 
razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos 
ou direitos; 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da 
vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (princípio 
da irretroatividade); 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada 
a lei que os instituiu ou aumentou (princípio da anterioridade); 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o 
disposto na alínea b. (princípio da anterioridade nonagesimal); 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos 
impostosdiscriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos 
geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas 
sociedades cooperativas; 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as 
microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive 
regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 
155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da 
contribuição a que se refere o art. 239. 
	
2- Limitações ao poder de tributar 
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Prof. Leonardo Marques 9 de 48 
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VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros e da União, dos 
Estados e do Distrito Federal (imunidade recíproca); 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, 
inclusive suas fundações, das entidades sindicais, dos 
trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos 
da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua 
impressão. 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no 
Brasil contendo obras musicais ou literomusicais e/ou obras em 
geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes 
materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa 
de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.” 
 
É vedado aos municipios 
Tributos 
exigir ou 
aumentar 
sem lei que o 
estabeleça 
cobrar 
F.G. antes do início da 
vigência da lei 
princípio da 
irretroatividade 
no mesmo exercício 
financeiro da publicação 
da lei 
princípio da 
anterioridade 
antes de decorridos 90 
dias da públicação da lei 
princípio da anterioridade 
nonagesimal 
utilizar com 
efeito de 
confisco 
Impostos 
instituir 
sobre 
patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros e da União, dos Estados e do Distrito 
Federal 
imunidade recíproca 
templos de qualquer culto 
patrimônio, renda ou serviços dos partidos 
políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais, dos trabalhadores, das 
instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei 
livros, jornais, periódicos e o papel 
destinado à sua impressão 
fonogramas e videofonogramas musicais 
produzidos no Brasi contendo obras musicais ou 
literomusicais e/ou obras em geral interpretadas 
por artistas brasileiros bem como os suportes 
materiais ou arquivos digitais que os 
contenham, salvo na etapa de replicação 
industrial de mídiasópticas de leitura a laser 
Instituir tratamento desigual 
entre contribuintes que se 
encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer 
distinção em razão de ocupação 
profissional ou função por eles 
exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos 
rendimentos, títulos ou direitos 
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Probi insti IMPO sobre:
- recíproca
- templos
- partidos, sinditrab, assis e edu sem fim
- bibli, fonogra e videogra musi BR
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OBS.: vejam como fiz o agrupamento dos artigos dividindo quando a CF utiliza 
o termo TRIBUTO do IMPOSTO. Estudem os parágrafos do art. 150 e, se caso 
tiverem alguma dúvida, basta perguntar. 
 
Adiante, acho importante frisar que os “requisitos da lei” a que se refere 
a alínea “c“, do item 6, do art. 150 (CF/88) - acima transcrito - estão nos 
itens do art. 14, do CTN, in verbis: 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas 
rendas, a qualquer título; 
II – aplicarem, integralmente, no País, os seus recursos na manutenção 
dos seus objetivos institucionais; 
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
Portanto, é preciso que a instituição de assistência social ou de 
educação, sem fins lucrativos, obedeça aos itens do art. 14 , do CTN, 
para fazer jus à imunidade prevista na CF/88. 
 
A contribuição social municipal não está sujeita ao princípio da 
anterioridade da lei, mas só pode ser exigida 90 dias depois da data 
da publicação da lei que a houver instituído ou modificado (CF, art. 195, 
parágrafo 6°). 
 
Ainda em relação às limitações ao poder de tributar, apesar de ser 
vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos Municípios 
(art.151,III, CF/88), mediante Lei Complementar, a União pode excluir da 
incidência do ISS exportações de serviços (art.156, §3, II, CF/88). Diante 
disso, a Lei Complementar 116/03, excluiu, da incidência do ISS, a 
exportação de serviços. Trata-se de uma isenção heterônoma, segundo a 
doutrina predominante. 
2- (FCC / DPE –SP Defensor Público / 2009) A 
respeito das limitações do poder de tributar, assinale a opção INCORRETA. 
a) A imunidade prevista sobre a tributação do patrimônio, renda ou serviços 
das instituições de assistência social inclui as rendas recebidas dos imóveis 
alugados, quando aplicadas em suas finalidades essenciais. 
b) A concessão da imunidade sobre livros, jornais e periódicos independe da 
prova do valor cultural ou pedagógico da publicação. 
c) À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedado instituir 
impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive nas 
hipóteses em que o patrimônio, a renda ou os serviços estejam relacionados 
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com explorações de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a 
empreendimentos privados. 
d) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razãode 
sua procedência ou destino. 
e) Segundo entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal, a 
imunidade tributária recíproca se estende à Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos, ECT, por se tratar de empresa pública prestadora de serviço 
público de prestação obriga tória e exclusiva do Estado. 
Resolução: 
a) Correta – súmula 724 do STF: ainda quando alugado a terceiros, 
permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades 
referidas pelo art.	150, VI, c, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas 
atividades essenciais de tais entidades.	
b) Certa. Jurisprudência do STF. A imunidade tributária sobre livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar 
embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, 
científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à 
cultura, à informação e à educação. O Constituinte, ao instituir esta benesse, 
não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das 
informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. Não cabe 
ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal 
instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por 
força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor 
pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil.” (RE 
221.239). Neste sentido, a imunidade cultural alcança o álbum de figurinhas; 
listas telefônicas (RE 114.790); as chamadas apostilas para estudo, 
considerando-as manuais técnicos didáticos (RE 183.403). Entretanto, o 
produto tem que ser algo considerado livro, jornal ou periódico, o que não 
inclui, por exemplo, cadernos e blocos de papel para anotações, livros 
contábeis, calendários, agendas de anotações e os encartes exclusivos de 
propaganda distribuídos com jornais e periódicos (RE 213.094).	
c) Errada – À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é 
vedado instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros, SALVO nas hipóteses em que o patrimônio, a renda ou os serviços 
estejam relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas 
normas aplicáveis a empreendimentos privados. 
d) Correta – art. 152, CF. 
e) Correta. Entendimento do STF, segundo o qual, por se tratar de 
empresa pública prestadora de serviço público de prestação obrigatória e 
exclusiva do Estado, faz jus à imunidade. 
 Gabarito: C. 
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O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana incide sobre 
terrenos e edificações localizados em zona urbana do Município. 
 
 
OBS.: Aqui a pegadinha tradicional da banca é afirmar que o IPTU SERÁ 
PROGRESSIVO ou que as ALÍQUOTAS SERÃO DIFERENCIADAS. É facultado 
ao município estas prerrogativas, porém não é obrigatório. 
 
Antes da EC 29/00, o STF considerou inconstitucional a progressividade 
do IPTU, em razão do valor venal do imóvel. Porém, esta EC deu nova redação 
ao § 1° do art. 156 da CF/88, permitindo a progressividade do IPTU em função 
do valor venal do imóvel, sem prejuízo da progressividade no tempo a que se 
refere o §4 do art. 182. Portanto, a progressividade do IPTU pode ser 
usada com fins extrafiscais ou fiscais. 
Art. 156 CF/88 
Compete aos Municípios instituir 
IPTU ITBI ISS 
IPTU 
PODERÁ 
ser progressivo 
no tempo 
em razão do valor 
do imóvel 
alíquotas 
diferentes de 
acordo com 
localização 
uso 
3- Dos Impostos dos Municípios 
3.1- IPTU 
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PROGRE: tempo (raiz) e valor venal (EC)
ALÍQ <>: localização e uso imó
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A CF/88, em seu art. 182, §4°, faculta ao Poder Público municipal, 
mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos 
termos de lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, 
subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob 
pena, sucessivamente, de: 
• Parcelamento ou edificação compulsórios; 
• IPTU progressivo no tempo; 
• Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública 
de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de 
resgate de até 10 anos, em parcelas anuais iguais e sucessivas, 
assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
 
Conforme o STF, é inconstitucional a majoração do IPTU sem edição 
de lei em sentido formal, vedada a atualização monetária por ato do 
Executivo, em percentual superior aos índices oficiais. 
3- (FCC / TJ-GO – JUIZ SUBSTITUTO / 2015) O 
IPTU: 
a) não pode ter alíquotas progressivas porque se trata de imposto real, 
não se submetendo ao princípio da capacidade contributiva. 
b) é um imposto exclusivamente proporcional, de acordo com o valor venal 
do imóvel. 
c) admite progressividade extrafiscal, denominada no tempo, que varia de 
acordo com o valor venal do imóvel. 
d) têm que ter alíquotas progressivas em razão da localização e da 
destinação do imóvel, submetendo-se ao princípio da capacidade contributiva. 
e) poderá ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do imóvel ou 
no tempo, e seletivas de acordo com a localização e o uso do imóvel, 
conforme o caso. 
Resolução: 
Antes da resolução, cabe aqui um pouco de teoria. Como vocês já 
sabem, os impostos podem ser classificados como reais e pessoais. 
 
Imposto PESSOAL 
•  Incidência leva em considera as 
condições pessoais do 
contribuinte, como sua renda ou 
patrimônio. 
• Ex.: IR da pessoa física 
Imposto REAL 
•  Incidência não leva em 
consideração as condições 
pessoais do contribuinte. 
• Ex.: IPTU, IPVA ou ITBI 
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Solo mal utili:
- Parce ou edifi compulsa
- IPTU progre no tempo
- Desapro pgt tít dív pú 10a
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Nota
Alíq IPTU:
- progre no tpo e valor venal
- seletif localzai e uso imóvel
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Entretanto, não parece que haja muita clareza na doutrina e na 
jurisprudência acerca dos critérios para essa classificação. Enquanto a locução 
“imposto pessoal”, nos remete à pessoa, e, portanto, à consideração das 
circunstâncias subjetivas do contribuinte; a locução “imposto real”, nos remete 
a uma condição onde o imposto grava uma determinada revelação de riqueza, 
sem atentar para as circunstâncias da pessoa. 
No entanto, impostos que supostamente seriam pessoais, acabam 
assumindo caráter de tal modo objetivo que perdem qualquer grau de 
pessoalidade ou subjetivação. É o caso do Imposto de Renda sobre 
rendimentos financeiros, com tributação exclusiva na fonte em percentual fixo, 
que é retido e recolhido sem qualquer consideração quantos aos aspectos 
pessoais do titular de tais rendimentos. 
E o mesmo acontece com o IPTU, que sempre foi considerado um imposto real 
pela doutrina e pelo STF. Porém, se a legislação municipal, determinar a 
minoração do imposto quando se tratar de imóvel residencial ocupado por 
família numerosa, ou por aposentado acometido por doença grave, estará 
subjetivando o imposto real. 
Por isso, caros alunos, peço que atentem para as pegadinhas da banca e não 
levem essa classificação tanto à risca. 
Resolução: 
a) questão errada, o IPTU pode ter alíquotas progressivas. 
b) errado. Pois, o IPTU não é exclusivamente proporcional. O IPTU pode 
ser progressivo. A progressividade quer dizer a graduação de alíquotas à 
medida que aumenta a base de cálculo. 
c) Errado. A progressividade que varia de acordo com o valor venal do 
imóvel é a fiscal. 
d) Errada. O IPTU PODERÁ ter alíquotas progressivas. 
e) É a certa! 
Gabarito: E. 
 
 
3.2 - ITBI 
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A própria CRFB diz que há uma exceção: OS DIREITOS REAIS DADO EM 
GARANTIA. Mais o que seriam estes direitos reais? 
O Código Civil lista tais direitos. São o PENHOR, a ANTICRESE e a 
HIPOTECA. Como o penhor é SOMENTE PARA BENS MÓVEIS, se o imóvel em 
questão for objeto de ANTICRESE ou HIPOTECA, tal transação NÃO SERÁ 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA DO ITBI. 
 
 
 Para caracterizar a atividade preponderante, o §1°, do art. 37 do 
CTN, considera atividade preponderante se, mais de 50% da receita 
operacional da pessoa jurídica adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois 
ITBI 
Transmissão 
Inter Vivos 
a qualquer 
título 
de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física 
de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de 
garantia, bem como 
cessão de direitos a sua 
aquisição 
por ato 
oneroso 
ITBI 
incide 
de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física 
de direitos reais sobre imóveis, exceto 
os de garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição 
não incide 
na tramissão 
de bens ou 
direitos 
incorporados ao patrimônio de Pessoa 
Jurídica em realização de capital 
decorrentes de fusão, incorporação, 
cisão ou extinção de Pessoa Jurídica* 
salvo se a atividade preponderante for compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens 
imóveis ou arrendamento mercantil 
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anos subsequentes à aquisição, decorrer da compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. 
 Deve-se atenção que o constituinte definiu o ITBI para bens e imóveis 
por natureza OU acessão física. É um ou outro, não precisa ser os dois para 
que haja incidência. E que quando falamos de imposto inter-vivos as pessoas 
jurídicas também fazem parte. 
O ITBI, de acordo com o STF, deve ter alíquotas únicas, não pode 
ser progressivo, realizando-se o princípio da capacidade contributiva em 
razão do preço de venda do bem. O que varia é sua base de cálculo. 
 Agora vamos facilitar um pouco o entendimento da lei: o ITBI incide 
sobre as transmissões de bens imóveis por natureza (terrenos, por exemplo) 
ou por acessão física (edificações). Também incide sobre as transmissões de 
direitos reais sobre imóveis (constituição de usufruto, por exemplo), exceto os 
de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (promessa de 
compra e venda, por exemplo). 
 As doações e transmissões causa mortis estão excluídas da incidência 
do ITBI; pois, são de competência estadual. 
Um ditame interessante da CF/88 é o §5, do art. 184, da CF/88. Trata-
se de uma imunidade ao ITBI, nas transferências de imóveis na 
desapropriação. 
“Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins 
de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função 
social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, 
com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até 
vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização 
será definida em lei. 
(...) § 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as 
operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de 
reforma agrária.” 
 
 Ressalte-se que o imposto é devido no Município da situação do 
bem (art. 156, §2, II, CF). Logo, não interessa se o proprietário reside 
em outro município. 
4- (FAURGS / TJ –RS / 2015) No que se refere ao ITBI, 
assinale a alternativa que contém afirmativa correta. 
a) De competência dos Municípios, o imposto incide sobre todas as 
transmissões inter vivos, a qualquer título, de bens imóveis, por natureza ou 
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como sobre cessão de direitos a sua aquisição. 
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Ao contrá IPTU, o ITBI deve:
- ter alíquotas únicas
- não ser progre tpo
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Isenta de IMPO fed, esta, mun: usuca, desapropria.
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www.exponencialconcursos.com.brb) Incide sobre o valor venal do imóvel, no momento da lavratura da escritura 
de compra e venda, inclusive sobre as benfeitorias por ventura realizadas até 
tal momento pelo adquirente. 
c) Não incide sobre a transmissão de bens imóveis para integralização de 
capital subscrito em empresas dedicadas à venda e à locação da propriedade 
imobiliária. 
d) Não pode ter alíquotas variáveis em função do valor venal do imóvel. 
RESOLUÇÃO: 
a) O ITBI incide apenas nas transmissões onerosas (inc. II, art. 156 
CF/88) 
b) Errado. Pois, é preciso registrar a escritura de compra e venda no 
Registro de imóveis (art. 1.245 CC/2002). 
c) Errado. Não incide sobre a transmissão de bens imóveis para 
integralização de capital subscrito, SALVO, em empresas dedicadas à venda 
e à locação da propriedade imobiliária. 
d) Certa.	 Súmula 656 do STF: É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE 
ESTABELECE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IMPOSTO DE 
TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI COM BASE NO VALOR 
VENAL DO IMÓVEL.	
 
 
 De acordo com a CF (art.156, inc. III), os municípios só podem instituir 
o Imposto Sobre Serviços, definidos em Lei Complementar. O mesmo inciso da 
Carta Magna já proibi os municípios de instituírem o ISS sobre os serviços 
elencados no art. 155, inc. II, da CF, que são os serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, sujeitos ao ICMS. 
 Importante frisar que cabe a incidência do ISS sobre os serviços de 
transporte municipal! 
3.3 - ISS 
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Em resumo, a verificação da incidência do ISS segue as seguinte regras: 
• se o serviço estiver sujeito à incidência do ICMS, não poderá haver 
incidência do ISS; 
• Se o serviço não estiver sujeito à incidência do ICMS e constante da 
lista da lei complementar, incidirá o ISS, desde que haja lei municipal, 
instituindo o imposto; 
• Se o serviço estiver na lista com ressalva, incidirá o ISS sobre o serviço, 
e o ICMS sobre as mercadorias fornecidas; 
• Se o serviço não estiver na lista e for prestado com fornecimento de 
mercadorias, caberá a incidência do ICMS apenas sobre o preço total 
cobrado; 
• Se o serviço estiver excluído da incidência do ICMS, mas não estiver na 
lista, não haverá incidência do ISS. 
 
 
 O contribuinte do ISS é o prestador do serviço, art. 5°, da LC 116: 
 
 
 
Lançamento por homologação é aquele onde o próprio contribuinte calcula 
e recolhe o imposto, cabendo ao Fisco conferir sua exatidão, homologando-o. 
 
Serviços NÃO TRIBUTADOS 
pelo ISS 
Não constantes na 
LC nº 116/2003 COMUNICAÇÃO 
TRANSPORTE 
INTERESTADUAL E 
INTERMUNICIPAL 
Constribuinte 
do ISS 
PRESTADOR 
DO SERVIÇO 
Tipo de 
lançamento 
do ISS 
HOMOLOGAÇÃO 
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Se n constar da LC 116 e n for tbtável pelo ICMS, tá free desses 2 impo.
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 O entendimento do art. 146, da CF/88, é de fundamental importância 
para o nosso estudo: 
 
OBS.: A Lei Complementar que a CF se refere é Lei Complementar Federal! No 
caso, a LC 116/03. 
 
 A lista da LC116/03 é taxativa (numerus clausus). Logo, se não houver 
previsão do serviço na lista, o ISS não incidirá, ainda que não sofra tributação 
de nenhum imposto. 
 Apesar da taxatividade da lista anexa à LC 116, admite-se uma leitura 
extensiva de cada item, a fim de enquadrar-se serviços idênticos aos 
expressamente previstos. 
 Ainda há os casos em que o ISS está previsto com ressalva na lista. São 
os casos em que o ISS incidirá sobre os serviços e o ICMS, sobre o valor das 
mercadorias fornecidadas. 
 As alíquotas máximas e mínimas do ISS são fixadas por Lei 
Complementar, mas as alíquotas aplicáveis são estabelecidas pelos 
Municípios, obedecendo às alíquotas mínimas e máximas. 
 A LC 116, apesar de ter fixado alíquota máxima em 5%, não fixou a 
mínima. Dessa maneira, de acordo com o art. 88 do ADCT, enquanto lei 
complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do parágrafo 3° do 
art. 156 da CF, o ISS: 
1 - Terá alíquota mínima de 2%, exceto quanto aos serviços de 
construção civil, demolição, reparação e reforma; 
2 - Não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios 
fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota 
mínima estabelecida no item 1. 
ISS: cabe à Lei Complementar (FEDERAL) 
fixar alíquotas 
máximas e mínimas 
excluir de sua 
incidência 
exportações 
regular a forma e 
condições como 
isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados 
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No q refe ao ISS, cabe a LC fed:
- fx alíq min e max
- exclu da incid as xport
- reg form cm ise e bene é conce e revog
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5- (Fundação Dom Cintra /ISS Belo Horizonte/2012) A 
incidência do ISSQN depende de: 
a) denominação do serviço prestado. 
b) existência de estabelecimento fixo. 
c) previsão legal específica do entre tributante. 
d) resultado financeiro obtido no exercício da atividade. 
e) cumprimento de exigência administrativa, relativa ao exercício da 
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis. 
Resolução: 
a) não depende da denominação. § 4°, art. 1° da LC 116. 
b) Não depende de estabelecimento fixo. 
c) É a questão certa. É preciso que o município institua o ISSQN (art. 
150, inc. I, CF/88) 
d) O fato gerador é a prestação do serviço. 
e) Cumprimento de exigência administrativa é mera obrigação acessória, 
não influenciando, assim, na incidência do ISS. 
Gabarito: C. 
 
 As taxas estão mencionadas na CF/88, no art. 145, inciso II, e 
parágrafo segundo. A Constituição não faz nenhuma outra referência, a não 
ser para estabelecer uma imunidade, no art. 5°, inciso XXXIV). Já no CTN, as 
taxas são tratadas nos arts. 77 a 80. 
Alíquota 
ISS 
Definida 
por LC 
(116) 
Máxima 5% 
Mínima 
Não foi 
fixada 
Neste 
caso 
1- mínima=2% 
(exceto construção civil, 
demolição, reparação e 
reforma) 
2- não será objeto de 
renúncia fiscal que 
diminua dos 2% 
4 - Taxas 
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Uma pegadinha já antiga das bancas é mudar as palavras “ou” e “e” de 
lugar. Se estiver escrito “pela utilização efetiva e potencial” está errado! O 
correto é efetiva ou potencial. 
 Atentem para o fato que a Constituição exige o exercício regular do 
poder de polícia para a instituição da taxa. O STF, reiteradamente, já afirmou 
que o exercício do poder de polícia tem que ser efetivo. No entanto, a Corte 
Maior considera que o simples fato de existir um órgão estruturado que 
exerça permanentemente atividade de fiscalização possibilita a exigência da 
taxa de polícia daqueles que estão sujeitos a essa fiscalização. 
Logo, é possível cobrar periodicamente uma taxa de fiscalização das 
pessoas sujeitas e respectiva fiscalização, tenham ou não sido concretamente 
fiscalizados. Desde que exista um órgão estruturado para isso e a atividade de 
fiscalização seja regularmente exercida. 
O art. 79, do CTN, continua explicando as características dos serviços 
públicos, para a cobrança de taxas. 
Art.77 CTN 
Municípios podem instiutir taxas 
I - em razão do 
exercício regular do 
poder de ploícia 
II - pela utilização 
efetiva 
serviço público 
específico divisível 
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OBS.: Dessa maneira, mesmo que você deixe um apartamento vazio e 
não utilize efetivamente o serviço de coleta de lixo, o município pode cobrar a 
respectiva taxa, uma vez que o serviço está à sua disposição, sendo 
potencialmente utilizado. 
 
O parágrafo único do art. 77 determina que a taxa não pode ter base de 
cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impostos, nem ser 
calculada em função do capital das empresas. 
No entanto, o STF já declarou que o cálculo da taxa de coleta de lixo em 
função da metragem do imóvel não é inconstitucional, apesar de a área ser 
um dos elementos, utilizados no cálculo do IPTU. 
Ainda conforme o STF, é inconstitucional o cálculo da taxa de licença da 
localização de estabelecimento com base na área do imóvel. 
É preciso existir um nexo causal entre o fato gerador do tributo e da 
base de cálculo. No caso da taxa, essa relação deve harmonizar o valor 
cobrado pela taxa com a atuação do município (o poder de polícia ou o serviço 
público prestado ou posto à disposição). 
 
 
 
art. 79 CTN - Os serviços públicos consideram-se 
utilizados pelo contribuinte 
efetivamente, quando por ele usufruidos a 
qualquer título 
potencialmente, quando, sendo de utilização 
compulsória, sejam postos à sua disposição 
mediante atividade administrativa em efetico 
funcionamento 
específicos, quando 
possam ser destacados em 
unidades autônomas de 
intervenção, de utilidade 
ou de necessidade públicas 
divisíveis, quando 
suscetíveis de utilização 
separadamente por parte 
de cada um dos seus 
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6- (FCC / SEFAZ-SP – Agente Fiscal de Rendas / 2013) 
Com respeito à disciplina legal das taxas, é: 
a) inconstitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais 
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não 
haja integral identidade entre uma base e outra. 
b) inconstitucional a taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços 
públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos 
provenientes de imóveis. 
c) constitucional a cobrança da taxa decorrente do poder de polícia em que 
haja a manutenção, pelo sujeito ativo, de órgão de controle em 
funcionamento, ficando restrita a cobrança aos contribuintes cujos 
estabelecimentos foram efetivamente visitados pela fiscalização. 
d) constitucional a cobrança de taxa de fiscalização ambiental sobre o mesmo 
fato gerador pela União e por Estado, pois ambos têm competência para 
exercer a fiscalização desta atividade, haja vista se tratar de competência 
comum, exercida concomitantemente por todos entes políticos 
e) inconstitucional a taxa cobrada em razão da prevenção de incêndios, 
porquanto instituída como contraprestação a serviço não divisível. 
Resolução: 
a) Errada - Súmula Vinculante 29 - "É constitucional a adoção no cálculo 
do valor de taxa de um ou mais elementos da base de cálculo própria de 
determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base 
e outra". 
b) Errada também. Súmula Vinculante 19 - "A taxa cobrada 
exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e 
tratamento ou destinação de lixo e resíduos provenientes de imóveis, não 
viola o artigo 145 , II, da CF". 
c) Errada. Como já vimos, não é preciso a concreta fiscalização para o 
Ente fazer a cobrança da taxa. 
d) Certa. As taxas são de competência comum das pessoas políticas. 
e) Errada. (...) É legítima a cobrança da Taxa cobrada em razão da 
prevenção de incêndios, porquanto instituída como contraprestação a serviço 
essencial, específico e divisível. 
[AI 677.891 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-3-2009, 1ª T, DJE de 
17-4-2009.] 
Vide RE 206.777, rel. min. Ilmar Galvão, j. 25-2-1999, P, DJ de 30-4-1999 
Gabarito: D. 
 
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Mas, no caso de serviço, é nece a concreta disponibilização.
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É constual a taxa de preve a incêndio pq o popú vai preve incêndio no estab edaquele cara, então é divisível.
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A competência para a instituição é comum a todas as pessoas políticas. 
É um tributo de cobrança vinculada a uma atividade estatal específica: a 
realização de uma obra pública que beneficie imóveis determinados ou 
determináveis. 
O CTN disciplina a contribuição de melhoria nos arts. 81 e 82. 
Apesar de não constar na Constituição Federal os limites individual 
e total, estes ditames estão no Código Tributário Nacional (CTN), no art. 81. 
Além disso, A CF/88 recepcionou as disposições do Decreto-lei 195/667 que 
não sejam com ela conflitantes. Neste decreto-lei estão contidas normas 
gerais sobre a contribuição de melhoria. 
 
 
 
Importante destacar que a CF/88 não faz menção à necessidade de 
valorização imobiliária para a cobrança da Contribuição de Melhoria, mas a 
doutrina majoritária e a jurisprudência entendem que a Contribuição 
depende, sim, de valorização imobiliária. 
 
 
 obras 
públicas 
 valorização 
imobiliária 
Entes podem 
cobrar 
Contribuição de 
Melhoria 
Limite 
Individual 
correspondente ao acréscimo 
de valor que da obra resultar 
para cada imóvel beneficiado 
Limite Total 
correspondente à despesa 
realizada 
5 – Contribuição de Melhoria 
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7- (FCC / Auditor Fiscal Município / 2007) São tributos de 
competência municipal: 
a) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre 
a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade 
territorial rural. 
b) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre 
a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a 
propriedade predial urbana. 
c) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a 
transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a 
propriedade territorial rural. 
d) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a 
transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação 
de serviço de comunicação. 
e) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de 
qualquer natureza, definidos em lei complementar e não-compreendidos na 
tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de 
bens imóveis. 
Resolução: 
a) Errada – nenhuma dessas são de competência dos municípios. 
b) Errada – somente os dois últimos são de competência dos municípios. 
c) Errada – somente os dois primeiros estão certos. 
d) Errada – somente os dois primeiros estão certos. 
e) Correta. 
Gabarito: E. 
 
8- (ESAF / PGFN – PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL / 2015) 
A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública pode ser 
instituída 
a) por Estados, Municípios e Distrito Federal. 
b) como imposto adicional na fatura de consumo de energia elétrica. 
c) mediante a utilização de elemento próprio da mesma base de cálculo de 
imposto. 
d) somente por Lei Complementar. 
e) para cobrir despesas de iluminação dos edifícios públicos próprios. 
6 – Questões comentadas 
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Resolução: 
a) Somente os municípios e o DF. Art. 149-A, da CF/88. 
b) Errada. A questão fala em imposto, mas o certo é como contribuição. 
c) Correta. A vedação em relação ao uso de elemento próprio da base de 
cálculo de imposto, serve somente para as taxas. 
d) Errada. Pode ser por lei ordinária também. Pois, não é matéria 
reservada à lei complementar. 
e) Errada. A contribuição serve para custear iluminação pública. 
Gabarito: C. 
 
9- (FCC / Auditor Fiscal do Município / 2007) De acordo com o Código 
Tributário Nacional, a obrigação tributária principal 
a) surge com a ocorrência do fato gerador, previsto em lei ou em decreto 
regulamentador. 
b) surge com a ocorrência do fato gerador, previsto na legislação tributária. 
c) tem por objeto o pagamento de tributo, de penalidade pecuniária e de 
demais acréscimos previstos em lei ou em decreto. 
d) tem por objeto o pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária. 
e) tem por objeto o pagamento de tributo, mas não o de penalidade 
pecuniária. 
Resolução: 
“ Art. 113, CTN - A obrigação tributária é principal ou acessória. 
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem 
por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-
se juntamente com o crédito dela decorrente. 
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por 
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse 
da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade 
pecuniária.” 
O fato gerador deve ser previsto em lei (art. 97, III, CTN), não em Decreto. A 
expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as 
convenções internacionais, os decretos e as normas complementares (art. 96, 
CTN). 
a) somente em lei, e não em decreto. 
b) A obrigação acessória é que é prevista em legislação tributária. 
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Esse comentá tá zoado pq taxa pó ter eleme de BC de impo. O que n pó ter é total identi entre as BCs.
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c) Previstos em lei somente. 
d) Certa 
e) A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente. 
Gabarito: D. 
 
10- (FCC/2012/Auditor Fiscal) Um município brasileiro, desconsiderando 
as regras de direito privado a respeito de transmissões onerosas e doaçõesde 
bens e direitos, inseriu, na lei ordinária que instituiu o ITBI naquele município, 
uma regra jurídica que equiparava as doações de imóveis, feitas entre 
parentes em linha reta e entre parentes em linha colateral, até o terceiro 
grau, a transmissões onerosas e, com base nessa norma legal, passou a 
cobrar o ITBI sobre essas transmissões. 
Nesse caso, a norma municipal acima referida 
a) não poderia ter sido criada pelo município, pois é competência dos Estados, 
e não dos municípios, legislar sobre o ITBI. 
b) não poderia ter sido criada pelo município, pois ela fere norma geral de 
direito tributário que impede que a pessoa jurídica de direito público edite 
norma para alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos 
e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela 
Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias. 
c) poderia ter sido criada pelo município, pois é competência dos municípios 
legislar sobre o ITBI. 
d) poderia ter sido criada pelo município, desde que o município firmasse 
convênio com o Estado no qual ele está localizado, transferindo a competência 
tributária do Estado para a competência tributária do município. 
e) poderia ter sido criada pelo município, desde que o município firmasse 
convênio com o Estado no qual está localizado, transferindo a competência 
tributária do Estado para a do município e promovendo repartição de receita 
com o ente estadual, de modo que este recebesse em repasse a mesma 
importância que receberia se a operação tivesse sido tributada pelo ITCMD. 
Resolução: questão extremamente fácil. 
Art. 110, CTN - a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o 
alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, 
expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos 
Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para 
definir ou limitar competências tributárias. 
a) errada. ITBI – municípios. 
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b) Certa. 
c) Errada. Apesar de ser competência dos municípios, a lei tributária não 
pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e 
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela 
Constituição Federal. 
d) Errada. 
e) Errada. 
Gabarito: B. 
 
11- (FCC/2012/ Auditor Fiscal Municipal) A realização de obras 
públicas, que transformaram uma região anteriormente pantanosa em um 
belo e aprazível parque, ocasionou a valorização da maior parte dos imóveis 
localizados em suas proximidades, da seguinte maneira: 
- o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$ 
12.000.000,00. 
- o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$ 
6.000.000,00. 
- o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$ 
3.000.000,00. 
- o imóvel "D" não teve valorização alguma em decorrência das obras 
realizadas. 
Obs.: Todos os quatro imóveis têm a mesma área de terreno e o que 
determinou a diferença nos fatores de absorção do benefício da valorização 
foram elementos alheios à dimensão do terreno. 
O custo total da obra foi orçado em R$ 6.000.000,00 e a referida contribuição 
deverá custeá-la integralmente. 
Com base nessas informações e considerando que o município em questão 
editou lei ordinária estabelecendo a cobrança de contribuição de melhoria para 
fazer face ao custo dessa obra, é correto afirmar que 
a) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar contribuição 
de melhoria, pois estão na zona beneficiada. 
b) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C" deverão pagar contribuição de 
melhoria, desde que a fixação das bases de cálculo e dos fatos geradores 
respectivos sejam estabelecidos por lei complementar. 
c) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis 
efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor de 
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custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo a cada 
um o valor de R$ 2.000.000,00. 
d) a municipalidade poderá exigir, cumulativamente, de todos os quatro 
proprietários, contribuição de melhoria em valor igual ao da valorização de 
seus respectivos imóveis, cabendo ao imóvel "A" pagar R$ 8.000.000,00, ao 
imóvel "B" pagar R$ 3.000.000,00, ao imóvel "C" pagar R$ 1.000.000,00 e 
não cabendo nada a "D", perfazendo um total de R$ 12.000.000,00. 
e) a municipalidade poderá exigir do proprietário do imóvel "C" contribuição de 
melhoria no valor de R$ 500.000,00, mesmo que seu imóvel tenha sido 
valorizado em R$ 1.000.000,00, desde que o limite total da exigência 
referente ao custo da obra não ultrapasse R$ 6.000.000,00. 
Resolução: 
a) Errada. O fato gerador da contribuição de melhoria não é a realização de 
obra pública, mas a valorização dos imóveis em decorrência dela. 
b) Errada. A CF/88 recepcionou as disposições do Decreto-lei 195/67 que não 
sejam com ela conflitantes. Este decreto-lei estabelce normas gerais sobre a 
contribuição de melhoria. 
D-L 195/1967, Art. 5º Para cobrança da Contribuição de Melhoria, a 
Administração competente deverá publicar o Edital, contendo, entre outros, os 
seguintes elementos: 
I - Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação 
dos imóveis nelas compreendidos; 
II - memorial descritivo do projeto; 
III - orçamento total ou parcial do custo das obras; 
IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela 
contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis 
beneficiados. 
Art. 6º Os proprietários de imóveis situados nas zonas beneficiadas 
pelas obras públicas tem o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da data 
da publicação do Edital referido no artigo 5º, para a impugnação de 
qualquer dos elementos dele constantes, cabendo ao impugnante o 
ônus da prova. 
c) Errado. Área do terreno não é base de cálculo para contribuição de 
melhoria. 
d) Errado. Contribuição maior do que foi gasto com a obra. 
e) Correta. A contribuição de melhoria cobrada respeita o limite individual e 
total. 
Gabarito: E. 
 
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12- (ESAF /ISS Rio/2010) Os impostos do município do Rio de Janeiro 
não incidem sobre, exceto: 
a) o patrimônio da União.
 
b) o patrimônio de empresa pública federal.
 
c) o patrimônio do estado do Rio de Janeiro.
 
d) o patrimônio de autarquia federal.
 
e) o patrimônio do Distrito Federal situado no município do Rio de Janeiro. 
Resolução: Imunidade recíproca em relação ao patrimônio, renda ou 
serviços, uns dos outros. É também extensivo às FUNDAÇÕES e AUTARQUIAS 
instituídas e mantidas pelo Poder Público desde que vinculados às suas 
finalidades essenciais ou delas decorrentes. 
De cara, descartamos as letras “A”, “C” e “E” pela vedação de tributação de 
impostos dos entes, uns dos outros. Aliás, na letra “E” a banca tenta confundir 
o candidato informado que o patrimônio pertencente ao Distrito Federal está 
situado no Rio de Janeiro. Tal informação não faz a menor diferença para a 
caracterização da imunidade recíproca. 
A autarquia federal está imune pois tal benefício é estendido a ela desde que 
instituídas e mantidas pelo poder público e vinculados às suas finalidades 
essenciais ou delas decorrentes. Em que pese nada ter sido dito quanto à 
finalidade da autarquia (o que poderia tornar a opção errada) nós vamos ver 
que a próxima opção está flagrantemente errada. 
Pela ausência de previsão legal, a EMPRESA PÚBLICA federal não goza de 
imunidade. Como a pergunta é sobre a resposta incorreta, a opção a ser 
marcada é a letra “B”. 
 Gabarito: B. 
 
13- (FGV Projetos /ISS Cuiabá/2016) Em 10 de dezembro de 2015, o 
Município de Cuiabá instituiu, por meio de lei, contribuição para o custeio de 
iluminação pública. Em 10 de janeiro de 2016, o Partido Político X, com sede 
no Município de Cuiabá, recebeu a cobrança da referida contribuição por meio 
da fatura de consumo de energia elétrica. Sobre a hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
(A) A cobrança é inconstitucional, pois os partidos políticos são imunes aos 
tributos incidentes sobre o seu patrimônio. 
(B) A cobrança é inconstitucional, pois apenas a União é competente para a 
instituição de contribuições. 
(C) A cobrança é inconstitucional, pois viola o princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
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Empresa pública e SEM estão de fora da imunidade recíproca, com exceção da colher de chá que deram pros Correios.
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(D) A cobrança é ilegal, uma vez que o lançamento é ato privativo da 
autoridade administrativa. 
(E) A contribuição é constitucional, estando de acordo com as limitações ao 
poder de tributar. 
Resolução: 
a) Errada - imunidade recíproca refere-se apenas aos impostos. 
b) Errada – Estados, DF e Municípios também podem instituir tal tributo. 
c) Certa – art. 149-A, CF/88. 
d) Errada – a cobrança é facultada na fatura de consumo de energia 
elétrica. 
e) Vide item “c”. 
Gabarito: C. 
 
14- (ESAF / ANAC / 2016) Quanto à imunidade tributária, assinale a 
opção correta. 
a) Os templos de qualquer culto são imunes a todos os tributos. 
b) A imunidade dos partidos políticos alcança impostos e taxas. 
c) A imunidade das entidades educacionais é descaracterizada pela cobrança 
de mensalidades. 
d) A imunidade dos livros, dos jornais e dos periódicos é subjetiva. 
e) O sujeito passivo imune não é dispensado do cumprimento de obrigações 
acessórias. 
Resolução: 
a) errada. São imunes somente aos impostos. 
b) Errada. Somente aos impostos também. 
c) Errada. A cobrança de mensalidades não é fator de impedimento da 
imunidade. 
d) Errado. É imunidade objetiva. 
e) Certa. 
Gabarito: E. 
 
15- (FGV projetos /ISS Cuiabá/2014) Por meio de decreto, o Prefeito do 
Município de Cuiabá atualiza o valor monetário da base de cálculo do Imposto 
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), ajustando-o ao valor 
de mercado dos imóveis, sem ultrapassar a inflação acumulada desde o último 
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- Nada impede que partido seja cobradi da Cosip, já que templo, parti, sinditrb e assistê são imunes só aos impostos.
- No entanto, no caso não respeitou a nona.
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reajuste. O Decreto prevê que os novos valores serão observados a partir da 
data de sua publicação. 
Tal mudança é 
a) inconstitucional, por violar o princípio da irretroatividade, apenas. 
b) inconstitucional, por violar o princípio da legalidade, apenas. 
c) inconstitucional, por violar os princípios da legalidade e da irretroatividade. 
d) legítima, pois a atualização do valor monetário da base de cálculo não 
constitui majoração de tributo. 
e) legítima, pois a majoração do IPTU pode ser promovida por decreto. 
Resolução: A banca aqui quis nos confundir usando os conhecimentos de 
ANTERIORIDADE e NOVENTENA. Contudo, no enunciado ele diz que se trata 
de mera atualização do valor monetário da base de cálculo. 
“Art. 97 (CTN) Somente a lei pode estabelecer: 
(…) 
II - a majoração de tributos, ou sua redução 
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de 
cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no 
inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva 
base de cálculo.” 
Gabarito: D. 
 
16- (ESAF / Procurador da Fazenda Nacional / 2015) É imune da 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): 
a) as entidades beneficentes de assistência social que não aufiram lucro e 
atendam às demais condições legais. 
b) as entidades beneficentes de assistência social que não remunerem seus 
diretores e atendam às demais condições legais. 
c) as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as 
associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido 
instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se 
destinam, sem fins lucrativos. 
d) a entidade binacional Itaipu. 
e) as entidades fechadas de previdência complementar. 
Resolução: 
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