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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
 		 		CRÉDITO TRIBUTÁRIO			 CAUSAS DA SUSPENÇÃO, EXCLUSÃO E EXTINÇÃO.
																						Lauro de Freitas- BA 	2017
 			
					
 CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 CAUSAS DA SUSPENÇÃO, EXCLUSÃO E EXTINÇÃO.
 
 
Bianca dos Santos Moura Silva
Izabelle Andrade Lopes
Ivan Alves Araujo
Jamile dos Santos de Jesus
Jéssica Santos de Carvalho
Paulo Irwing N. Santos
Tyara Conceição Ferreira
 Lauro de Freitas- BA 23 de Maio de 2017
 
 CRÉDITO TRIBUTÁRIO
 CAUSAS DA SUSPENÇÃO, EXCLUSÃO E EXTINÇÃO.
 
Trabalho acadêmico do segundo bimestre destinado ao professor Ricardo Malta de Legislação Tributária pelos alunos do curso de Ciências Contábeis
.
 
 
 
 
 Lauro de Freitas- BA 23 de Maio de 2017
Resumo
 O presente trabalho tem como objeto informar as causas da suspensão, exclusão e extinção do crédito tributário. O lançamento como ato administrativo gera o crédito tributário que promove as três situações relatadas levando a conclusão de que apenas a extinção do crédito tributário incide um ingresso de recursos, pois das outras duas sugere a primeira, suspensão do crédito com a dormência do lançamento, enquanto que as exclusão do crédito tributário deixa de exigir o seu pagamento. O trabalho foi produzido a partir de pesquisa em artigos obtidos na internet e livro fornecido pela biblioteca da UNIME.
 
 
	 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
CREDITO TRIBUTARIO E SUSPENSÃO DO CREDITO TRIBUTÁRIO	6
CAUSAS E EXCLUSÃO DO CREDITO TRIBUTÁRIO	7
CLASSIFICAÇÃO	8
EXTINÇÃO DO CREDITO TRIBUTÁRIO	9
CONCLUSÃO	14
METODOLOGIA	15
REFERÊNCIAS	16
 
INTRODUÇÃO
Nesse estudo iremos abordar créditos tributários, e as situações em que poderão ocorrer em decorrência de seu lançamento: extinção; exclusão e suspensão, tendo como principal motivo promover o comparativo entre as três.
Iremos ver, quando e como se aplica e os conceitos de cada tema abordado. O conceito de suspensão e o que de fato é a suspensão desses créditos, as modalidades e onde se aplica a suspensão. Veremos também o conceito e as modalidades no qual se aplica a extinção e a exclusão do direito de tributar.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
É vinculo jurídico, de natureza obrigacional, por força da qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte ou responsável (sujeito passivo) o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional).
A obrigação tributária não é afetada por nenhuma circunstancia capaz de modificar o crédito tributário, sua extensão seus efeitos, ou as garantias e privilégios a ele atribuídos, ou excluir exigibilidade.
A partir do lançamento que é um ato administrativo podem ocorrer as três situações que veremos a seguir:
· Suspensão do crédito tributário
· Extinção do crédito tributário
· Exclusão do crédito tributário
SUPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
A suspensão pode dar-se inclusive durante o procedimento de sua constituição, antes de sua constituição definitiva, pelo ato administrativo que o declara, encerrando o procedimento administrativo de lançamento. Por isto se diz que a suspensão da exigibilidade do crédito tributário pode ser:
PREVIA: operando-se antes do surgimento da própria exigibilidade, porque no curso do próprio procedimento de constituição do crédito, caso em que mais propriamente se devia dizer impedimento, em lugar de suspensão; e
POSTERIOR: operando-se depois que o crédito está constituído e por isto mesma é exigível.
A suspensão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes ou consequentes da obrigação principal respectiva. É razoável que seja assim porque as obrigações acessórias ligam-se, em princípio, à obrigação principal, e nada tem a ver com a exigibilidade do crédito tributário. A exigibilidade de uma obrigação acessória se traduz, aliás, apenas, na possibilidade de aplicação da multa correspondente a seu inadimplemento, e consequente constituição do crédito tributário, cujo conteúdo é, precisamente, aquela multa.
CAUSAS
Como dispõe o artigo 151 do CTN, suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
a) A moratória, que corresponde a uma dilação de prazo, ou seja, á concessão de um prazo maior para pagamento de uma dívida tributária vencida. A maneira mais comum de moratória ocorre através do parcelamento do débito em prestações mensais, concedido pela entidade tributante (artigos 152 ao 155 do CTN). 
b) O depósito do seu montante integral, o qual refere-se á situação do depósito feito para que se possa discutir, administrativa ou judicialmente, um lançamento feito e notificado ao contribuinte. Até que seja decidido o lançamento, fica suspenso o direito do Estado de exigir o crédito tributário. 
c) As reclamações e os recursos, desde que feitos nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo. 
d) A concessão de medida liminar em mandado de segurança, que constitui uma garantia constitucional, suspendendo, até julgamento definitivo do mandado de segurança, o direito da Fazenda Pública exigir o crédito tributário. 
e) A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial. 
f) O parcelamento. 
Ressalve-se que a ocorrência dessas hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, não dispensa o sujeito passivo do cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes (artigo 151, parágrafo único, do CTN).
EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
A exclusão do crédito tributário poderá ocorrer mediante isenção ou anistia, hipóteses estas que consistem em renúncia fiscal. Diante disso, deve-se levar em conta o princípio da indisponibilidade dos bens públicos, bem como da apresentação da estimativa de impacto. Cumpre, inicialmente, ressaltar que muito embora seja excluído o crédito, não se desobriga o contribuinte das obrigações acessórias. 
No direito tributário brasileiro, podemos nos deparar com duas hipóteses de exclusão do crédito tributário, quais sejam: isenção e anistia.
A isenção consiste em uma norma infraconstitucional que exclui o crédito tributário, impedindo a incidência da norma de tributação. Para tanto, deverá ocorrer antes da prática do fato gerador.
Isto é, antes da ocorrência do fato deve haver disposição legal excluindo o crédito tributário que decorreria daquele fato. Por isso se diz que a lei exclui da tributação hipótese que constitucionalmente poderia ser tributada.
É nesse aspecto que encontramos a distinção entre isenção e imunidade, na medida em que a isenção é a retirada, mediante lei, da possibilidade de tributar. Pode-se tributar, mas o ente federativo, por política de gestão pública, opta pela renúncia da receita. Enquanto a imunidade é a impossibilidade originária, pois estabelecida pela CF/88. O ente jamais teve possibilidade/competência de tributar sobre aquele fato, uma vez que vedado pela Carta Maior. Não há que se falar em renúncia de receitas.
CLASSIFICAÇÃO:
Em termos de classificação, podemos dizer que a isenção poderá ser:
· Geral: é aquela que decorre diretamente da lei, não dependendo de qualquer requerimento da parte interessada, nem de posterior ato administrativo. Ex.: isenção de IR sobre rendimentos de caderneta de poupança.
· Específica: é aquela que se efetiva mediante despacho da autoridade administrativa. Ou seja: uma vez editada a lei, a parte interessada deve requerer junto à AdministraçãoPública a concessão do benefício mediante a comprovação do preenchimento dos requisitos necessários. Ex.: isenção de IPVA para deficientes físicos que adquirirem veículos adaptados.
· Total: é aquela concedida sem qualquer restrição para aquele tributo que pretende ser excluído. Ex.: aposentado com casa de até X metros quadrados não paga IPTU.
· Parcial: é aquele que vigora pela redução da base de cálculo, pelo entendimento do STF (RE 174.478. SP. 05).
· Autônoma: é aquela concedida pela mesma pessoa jurídica titular da competência de instituir e cobrar o tributo.
· Heterônoma: é aquela concedida por lei de pessoa jurídica diversa daquela que é titular da competência para instituir e cobrar o tributo a que se refere.
Quanto à última classificação (isenção heterônoma), a CF/88 proibiu sua concessão, excetuada as seguintes hipóteses: 
A. Tratados internacionais; 
B. ICMS exportação (art. 155, § 2º, XII, e), 
C. ISS exportação (art. 156, § 3º, II), pois, nos dois últimos casos, somente a União, por lei complementar, pode fazer.
Já a anistia é a hipótese de exclusão do crédito tributário, na qual o crédito já foi constituído e houve o inadimplemento por parte do contribuinte, cuja consequência é a imputação de multa. Nesse panorama, a anistia consiste, exatamente, na feitura de lei posterior com a finalidade de perdoar a multa.
Desta feita, resta a crítica doutrinária que entende por errado a colocação da anistia como hipótese de exclusão do crédito tributário, tendo-se em vista que o crédito permanece, a exclusão é tão-somente da multa.
Todavia, cumpre ressaltar que fica impossibilitada a concessão de anistia quando. O ato praticado for qualificado como crime contra a ordem tributária, ou as infrações forem resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, salvo disposição legal contrária.
Extinção do credito tributário
É o ato ou fato jurídico que faça desaparecer a obrigação ou lançamento do crédito tributário, extingue a própria obrigação tributária.
O artigo 156 do Código Tributário Nacional prevê as seguintes modalidades causadoras da extinção do crédito tributário: 
· Pagamento: É a forma direta de extinção da obrigação tributária e do crédito tributário, é o cumprimento da prestação que corresponde ao seu objeto, e, consistindo a obrigação tributária principal em uma obrigação de dar, o seu meio normal de extinção é o pagamento.
Em outras palavras, consiste na satisfação da prestação que o sujeito passivo da relação jurídica tributária, ou alguém por ele (responsável ou substituto) faz ao credor, da importância pecuniária relativa ao débito tributário. A palavra pagamento é empregada pelo CTN, no art. 156, I, em seu sentido restrito específico da prestação tributária principal. Como já dissemos anteriormente, o que se atinge com o pagamento é o objeto da relação jurídica obrigacional, ocorrendo a satisfação integral da prestação e a satisfação voluntária do crédito ou do conteúdo da obrigação pretendida.
· A dação em pagamento de bens imóveis: É forma de extinção do crédito tributário introduzida pela LC 104/01 em que o contribuinte ou responsável pode oferecer bens imóveis espontaneamente ao Fisco para liquidar seus créditos tributários, entretanto é necessário a sua regulamentação nas esferas fiscais. Como já se disse na 1ª questão, a dação em pagamento tem lugar quando o devedor entrega ao credor coisa que não seja dinheiro, em substituição à prestação devida, visando a extinção da obrigação, e haja concordância do credor. A dação em pagamento pode acontecer no direito tributário primeiro porque expressamente previsto no inciso XI, do art. 156, a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei e, também porque segundo o art. 3º do CTN, o tributo, em regra, deve ser pago em moeda ou cujo nela se possa exprimir, admite-se que o sujeito passivo da obrigação tributária possa dar bens em pagamento de tributos, desde que haja autorização legislativa ou seja, um lei específica da entidade tributante credora concedendo a autorização, especificando o tributo que será objeto da dação e fixando critério para aferição do valor do bem.
· Compensação: Trata-se de um acerto de contas entre credores e devedores recíprocos, desde que atendidos os requisitos legais. A compensação de crédito tributário, nos termos do art. 170 do CTN, não foi ordinariamente praticada em face da inexistência de lei ordinária que a regule, além de absoluto desinteresse da administração pública até então. Com o advento da Lei n.º 8.383/91, o art. 66, cuidou da compensação de tributos e contribuições federais, pagas indevidamente ou a maior.
O art. 170, do CTN, que traz um regramento geral dessa matéria, reza que: "A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.” Assim, o CTN trata, em verdade, da compensação de créditos tributários, com créditos de qualquer natureza, desde que líquidos e certos vencidos ou vincendos, do sujeito passivo com a Fazenda Pública.
Os objetos da compensação, neste caso, são, de um lado, um crédito tributário, que por natureza é líquido e certo, posto que constituído pelo regular procedimento administrativo de lançamento; e do outro, um crédito que o sujeito passivo daquela relação tributária tem junto a um devedor qualquer, que pode ser a própria Fazenda ou terceiro, por isto mesmo o titular desse crédito está, em princípio, obrigado a comprovar sua titularidade, assim como a liquidez do crédito. Existem três modalidades de lançamento: por declaração (misto), por homologação e de ofício (direto), mas, a compensação do art. 66, da Lei 8.383/91, refere-se ao lançamento por homologação, quando diz que ”o contribuinte poderá efetuar a compensação’’”., ou seja, deve ser praticada pelo contribuinte, porque é atribuição deste e não da autoridade administrativa.
A compensação tributária, nos termos da Lei n. 8.383/91 ocorre somente entre tributos da mesma espécie. Com o advento da Lei n. 9.430/96 ocorre entre créditos e débitos líquidos e certos, entre tributos federais de espécies diferentes. O instituto pressupõe duas relações jurídicas distintas onde, o credor de uma é devedor de outra e vice-versa. No campo das possibilidades teóricas da extinção do crédito tributário, o elemento integrativo da relação jurídica obrigacional atingido pela compensação é o direito subjetivo do credor e seu dever jurídico correlato.
· Transação: É outra forma de extinção do crédito tributário é a transação, que,  é assim conceituada por Clóvis Bevilaqua: "ato jurídico, pelo qual as partes, fazendo-se concessões recíprocas, extinguem obrigações litigiosas ou duvidosas.  Pressupõe dívida ou litígio a respeito da relação jurídica". O CTN, no art. 171, acolheu o instituto da transação, ao dispor que a lei pode facultar, nas condições que estabeleça aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária, celebrar transação que, mediante concessão mútua, importa terminação de litígio e consequente extinção do crédito tributário.
Verifica-se que no campo do direito tributário que a transação só pode ocorrer para pôr fim a litígio já iniciado, ao contrário do direito privado, onde pode também ser preventivo de litígio. Paulo de Barros Carvalho entende que a transação pode ocorrer nas vias judicial e administrativa, porque o legislador quando empregou o termo litígio no sentido técnico de conflito de interesses deduzido judicialmente. A lei que autoriza a transação deve indicar a autoridade competente para autorizar a celebração em cada caso (CTN, art. 171, parágrafo único).
· Remissão: A remissão consiste nas palavras de Clóvis Bevilaqua, na "liberação graciosa da dívida", sendo, pois, verdadeiro ato de perdão da dívida (CC, art. 1.053). Não se deve confundir remissão, ato de remitir, com remição, ato de remir, ou seja, ato de resgataruma dívida.
Segundo o art. 172, do CTN, a lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo à situação, econômica do sujeito passivo, ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo em matéria de fato, à diminuta importância desse crédito, a razões de equidade e em virtude de condições peculiares a determinada região. Não se confunde com o instituto da remição, que é o resgate de bem gravado por ônus real.
O parágrafo único do art. 172 reza, ainda, que o despacho proferido, pela autoridade administrativa, concedendo remissão total ou parcial do crédito tributário, não gera direito adquirido a favor do beneficiado. Assim, a medida poderá ser reconsiderada a qualquer momento, quando o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições determinantes de sua concessão, aplicando-se ao disposto no art. 155 do CTN. Neste caso, o crédito tributário deve ser exigido com as penalidades cabíveis e juros de mora, com os valores devidamente atualizados.
· A conversão de depósito em renda: Consiste na conversão em renda do sujeito ativo do montante integral da exigência do crédito tributário depositado na esfera administrativa ou judicial. Efetivada a conversão em renda, extingue-se o dever jurídico cometido ao sujeito passivo, fazendo desaparecer, por correlação lógica, o direito subjetivo de que estivera investido o sujeito credor, decompondo-se a relação jurídica tributária.
· O pagamento antecipado e a homologação do lançamento: nos termos do art. 150, §§ 1º e 4º, Quando a fazenda homologa expressa ou tacitamente o pagamento antecipado pelo contribuinte. Ocorre nos lançamentos por homologação, sendo relativo aos tributos que não precisam do ato jurídico administrativo de lançamento para que possa o devedor satisfazer a prestação. Através de seu poder de fiscalização, a Fazenda controla o cumprimento das obrigações tributárias por contribuintes. Assim, verificando a regularidade da conduta fiscal do devedor, que observou adequadamente os ditames da lei, a Fazenda dá-se por satisfeita, exarando ato no qual declara nada ter a exigir, que é a homologação de lançamento. O pagamento antecipado se conjuga ao ato homologatório a ser realizado pela Administração Pública, dissolvendo-se somente assim o vínculo obrigacional.
· A consignação em pagamento: nos termos do art. 164, § 2º, quando o contribuinte ou responsável se propõe a pagar e não consegue. Ocorre sempre na esfera judicial, quando a Fazenda pública se recusa a receber o valor que o contribuinte propõe a pagar ou há dúvida a quem seria devido o tributo.
A ação de consignação em pagamento consiste no meio processual adequado àquele que pretende pagar a sua dívida e não consegue fazê-lo em função da recusa ou de exigências descabidas do credor. Cumprida dessa forma a prestação, desaparece o dever jurídico, extinguindo-se a obrigação. Na consignação em pagamento, o crédito tributário só é extinto com o efetivo pagamento.
· A decisão administrativa definitiva ou irreformável: que não possa mais ser objeto de ação anulatória, mas Trata-se da decisão proferida no âmbito dos processos administrativos fiscais (ex.: Dec. 70.235/72) a qual faz coisa julgada contra o fisco na esfera administrativa. É aquela decisão que nega a existência do vínculo que se supunha instalado ou decreta a anulação do lançamento, e da qual não cabe recurso aos órgãos da Administração.
· A decisão judicial passada em julgado: Ocorre quando o Poder Judiciário reconhece que o crédito tributário não é devido pelo contribuinte ou responsável, numa situação onde não há interposição de recurso pela fazenda pública no prazo de lei estabelece e a sentença transita em julgado. Assim, uma vez passada em julgado a decisão judicial, a entidade tributante poderá empreender outro lançamento, em boa forma, apenas se ainda dispuser de tempo, computado dentro do intervalo de cinco anos atinentes à decadência.
· Decadência e prescrição: São causas extintivas do crédito tributário. A decadência por sua vez, é a perda do direito material pelo seu titular, pelo seu não exercício durante um certo tempo. O direito já nasce com um prazo certo para ser exercido, o que não se dá com a prescrição, que passa a correr do momento em que nasce a ação. Está relacionada a prazo previsto em lei para exercício de direito indisponível e não patrimonial.
· As diferenças entre prescrição e decadência são: a prescrição não corre contra certas pessoas (art. 197, CCiv), a decadência corre contra todos; o prazo prescricional pode ser suspenso ou interrompido, a decadência não pode ser suspensa ou interrompida, seus prazos são fatais e peremptórios.
A contagem do prazo decadencial está regrada no art. 173, do CTN (tributos que aceitam o lançamento direto ou misto) e, o § 4º, do art. 150, do CTN, (tributos que aceitam lançamento por homologação). Em ambos, o prazo decadencial, será de 5 anos contados das hipóteses elencadas nos dispositivos legais: 
a-) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado : a lei sempre estabelece quando o lançamento deverá ser efetuado, como por exemplo o IRPF, isso ocorre no exercício seguinte àquele em que os rendimentos foram obtidos. 
b-) da data em que for anulado por vício formal o lançamento anteriormente realizado. 
c-) da tomada de qualquer providência administrativa conducente ao lançamento.
d-) O direito de lançar decai em 5 anos contados da data da ocorrência do fato salvo se comprovado dolo, fraude ou simulação. O simples decurso do prazo já é considerado uma homologação tácita e com isso, opera-se a decadência salvo se comprovada, a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, cujo ônus é da fazenda pública provar, não se falando nem em prescrição ou decadência.
· A decadência das contribuições previdenciárias: o art. 45, da Lei 8.212/91, prevê prazo de 10 anos para a constituição de créditos relativos as contribuições sociais. No entanto, a Súmula Vinculante n.º 8, do STF, passou a determinar que: “São inconstitucionais o parágrafo único do art. 5º, do Decreto-Lei n.º 1.569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei n.º 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário”
· A prescrição é instituto útil para a estabilidade do direito; pode ser extintiva, quando extingue o direito de propor uma ação ou aquisitiva quando há direito de usucapião. O elemento temporal é comum, há sempre um decurso de tempo, a favor ou contra o direito. Conceitua-se prescrição como a perda do direito de ação atribuída a um direito e sua capacidade defensiva, em consequência de não ter sido ajuizada no espaço de tempo previsto em lei. Os requisitos para sua consumação são: inércia do titular do direito violado e decurso do prazo previsto em lei.
A prescrição tributária está regrada no art. 174, do CTN, rezando que a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos, contados da data da constituição definitiva. A Súmula Vinculante n.º 8, do STF, sacramentou essa orientação ao determinar: “São inconstitucionais o parágrafo único do art. 5º, do Decreto-Lei n.º 1.569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei n.º 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário”
Dentre as características da prescrição é que ela pode ser alegada em qualquer instância, pela parte a quem aproveita (art. 193, do CCiv.), exceto em sede de REsp ou RE, por força da Súmula 282 do STF e Regimentos Internos do STF e do STJ, que exigem um prequestionamento da matéria específica. No passado, o juiz não podia conhecer a prescrição de ofício (ver art. 40, § 4º, da LEF), mas se o prazo diz respeito a direito não patrimonial, será caso de decadência e o juiz pode conhecer de ofício, pois trata-se de matéria de ordem pública.
· Dentre as causas que impedem, interrompem ou suspendem a prescrição: impedir é quando o prazo nem começa à fluir; no caso de interrupção, o prazo decorrido não é aproveitado, é como se não tivesse existido, sendo contado novamente desde o início;na suspensão o prazo já corrido, não fica perdido, reinicia-se a contagem pelo período faltante. Segundo o parágrafo único do art. 174, do CTN, a prescrição se interrompe: a-) pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal. (LC 118/05); b-) pelo protesto cautelar, que é o procedimento do art. 867 e seguintes do CPC; c-) por qualquer ato judicial ou extrajudicial que constitua o devedor em mora ou importe em reconhecimento do direito do credor.
Prescrição intercorrente
É a prescrição que surge após a propositura da ação que, inicialmente produto de entendimento doutrinário e jurisprudências, foi introduzido pela lei nº 11.051/04, acrescente o § 4º ao art. 40 da lei nº 6.830/80, nesse termo:
§ 4º se da decisão que ordenar o arquivamento tiver ocorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a fazenda pública, poderá, de oficio, reconhecer a prescrição intercorrente e decretara-la de imediato.
 
CONCLUSÃO
O crédito tributário é fato gerador ao contribuinte para o pagamento de um tributo – imposto ou taxa -, ou de uma penalidade pecuniária.
As modalidades previstas pelo Código Tributário Nacional e legislação vigente,  permitem ao contribuinte ou responsável a liquidação, pois o crédito tributário tem a mesma natureza da obrigação tributária, segundo alude o CTN, o qual se materializa através do seu lançamento. Este poderá ser Suspenso, Extinto ou Excluído.
Do texto pode-se concluir que das três situações apresentadas apenas a extinção do crédito tributário provoca um ingresso de recursos, pois das outras duas sugere a primeira a dormência (temporariamente suspensão) do crédito. Dentro desta complexidade o sujeito passivo (contribuinte), deve ficar atento para não cometer erros na hora de pagar os impostos, pois pode ocorrer a suspensão do direito de comercializar seus produtos ou até mesmo a penhora de bens para pagamentos de dívida ativa com a União.
 
 
METODOLOGIA
Este trabalho, meramente teórico, limitando-se ao campo do Direito Tributário em que se insere o Crédito Tributário. Foi elaborado através de pesquisas na Web, em livros e em outros meios disponíveis.
REFERÊNCIAS
http://rogeriopetrinialmeida.blogspot.com.br/2010/12/credito-tributario-suspensao-exclusao-e.html
http://www.portaltributario.com.br/artigos/suspensao-de-tributos.htm
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/389641104/a-exclusao-do-credito-tributario-isencao-e-anistia
Livro: Direito Tributário, Autor Vittório Cassone 23° Edição.
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UNIÃO METROPOLITANA 
DE EDUCAÇÃO E CULTUR
A
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITO TRIBUTÁ
RIO
 
 
 
 
CAUSAS DA
 
SUSPENÇÃO, 
EXCLUSÃO E 
EXTINÇÃO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de 
Freitas
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BA 
 
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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
 
 
 
 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 CAUSAS DA SUSPENÇÃO, EXCLUSÃO E EXTINÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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