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Anatomia Aplicada a implantodontia Referências e objetivos: Anatomia óssea do maxilar e da mandíbula, suas inervações e vascularizações. Alterações anatômicas com a perda dentária e a importância de áreas intra orais para suas reconstituições. Conhecer a morfologia e tipos ósseos e relembrar de componentes celulares envolvidos na remodelação e reabsorção óssea. Cap. 2 DE DAVAPANAH (até pág. 40 do 3 cap.) E BASTOS NETO, CAP. 1 PERRI Introdução No conhecimento anatômico, é imperioso sua associação com anatomia radiográfica e para isso, exames radiográficos e de imagem são excelentes e indispensáveis no pré-operatório. PERRI DE CARVALHO (2011) Como não há implantodontia sem cirurgia, também é verdade que não há cirurgia sem um correto conhecimento anatômico da área a ser operada, bem como das regiões circunvizinhas. BASTOS NETO, 2011 Generalidades: BIOLOGIA ÓSSEA O tecido ósseo é do tipo conjuntivo altamente Especializado e o conhecimento de suas estruturas celulares como de sua remodelação é de grande interesse para a implantodontia. PERRI, 2011 CONSTITUIÇÃO: 5 a 7% da massa óssea é reciclada semanalmente Osteoblastos •Células jovens encontrado nas regiões em processo de formação; Osteócitos •Células maduras, formadas pelos osteoblastos. Forma de amêndoa e armazenam cálcio aprisionados nas lacunas, Manutenção da matriz; Osteoclastos •Destruição da matriz óssea e posteriormente a reabsorvem, "remodelando" o osso. Layara Aquino osso esponjo é substituído a cada 3-4 semanas (favo de mel) osso compacto a cada 10 anos (área densa, sem cavidades visíveis) CORTICAL X TRABECULAR: OSSO CORTICAL (compacto) Compacto Matriz óssea calcificada Maior resistência à fresagem Menos vascularizado OSSO TRABECULAR (esponjoso) Espaços comunicantes Densidade óssea importante Osseointegração segura FATORES CONTRIBUINTES: Vitamina D; Cálcio; Hormônios do crecimento; Atividade física; Não fumar; Hormônios sexuais; CLASSIFICAÇÃO DA DENSIDADE: Tipo 1 - osso residual formado por osso cortical homogêneo; Tipo 2 - osso residual formado por uma camada de osso cortical espessa circundando por osso esponjoso denso; (Tipo de osso ideal para implantes) Tipo 3 - osso residual formado por uma camada fina de osso cortical circundando o osso esponjoso denso; Tipo 4 - osso residual formado por uma camada fina de osso cortical circundando o osso esponjoso de baixa densidade. Segundo Misch (2007), a densidade óssea pode ser classificada em cinco grupos: D1: Osso cortical denso com pouco trabécula (Às vezes a única área que tem osso D1 na maxila é a área de proeminência canina) D2: Osso cortical denso associado com osso trabeculado grosso; D3: Osso cortical fina e trabeculado grosso D4: Osso trabecular fino; D5: Osso imaturo PADRÃO DE REABSORÇÃO: Tipo A - presença de grande quantidade de crista óssea; (Ideal para implante) Tipo B - reabsorção óssea residual moderada; (Ideal para implante) Tipo C - reabsorção óssea residual avançada; Tipo D - osso basal com pequena reabsorção; Tipo E - osso basal com reabsorção avançada. Lekholm e Zarb (1985) Divisão das partes do osso no alvéolo dentário: 1. Processo alveolar 2. Osso alveolar 3. Osso basal Anatomia da maxila: Relaciona-se intimamente com nasal anterior e Seios maxilares lateral e posteriormente. Região anterior: Forma triangular Tábua vestibular fina (1) Cortical palatina espessa e separada do alvéolo por osso esponjoso (2) Apresenta poucos riscos anatômicos. Na parte posterior e lateral da espinha nasal (1), existem dois forames que dão passagem aos vasos esfenopalatino e nervos nasopalatino. Inicialmente, são dois plexos que se unem para desembocar na fossa incisiva. Pilar canino: Importante zona de resistência do esqueleto. Por apresentar espessura, sofrendo reabsorção mais lenta. INERVAÇÃO: 1. NERVO INFRAORBITAL 2. FORAME INFRAORBITAL E RAMOS TERMINAIS DO NERVO INFRAORBITAL 3. NERVO ALVEOLAR SUP. ANTERIOR. Região posterior: Na região dos molares a relação é íntima com o seio maxilar; 1. Soalha do seio 2. Remanescente osso 3. Septo “w”. MEMBRANA SINUSAL: TÚBER: PILAR ZIGOMÁTICO: INERVAÇÃO: 1. NERVO INFRAORBITAL 2. NERVO ALVEOLAR SUP. POSTERIOR 3. NERVO ALVEOLAR SUP. MÉDIO 4. FORAME INFRAORBITAL E RAMOS TERMINAIS DO NERVO INFRAORBITAL 5. NERVO ALVEOLAR SUP. ANTERIOR. VASCULARIZAÇÃO: ARTÉRIA INFRAORBITÁRIA –IA (Face Orbitária, Anterior E Dentes Anteriores) ARTÉRIA ALVEOLAR POSTERIOR E SUPERIOR-APS (Face Posterior Da Maxila E Dos Dentes Posteriores) Anastomoses – A NO PALATO: ARTÉRIA PALATINA (GP) ARTÉRIA NASOPALATINA (NP) ANASTOMOSE Padrão de reabsorção da maxila: Tanto em altura quanto em espessura nos edêntulos. Pobre em inserções musculares, o que leva a uma reabsorção maior em espessura comparada à altura. Está aparecendo mais tardiamente. Região dos dentes Pré-molares e molares situam-se entre o túber da maxila e o pilar canino. É fundamental para colocação de implantes e enxertia óssea. Espessura de 0,3 a 0,8 mm; Camada de muco é impulsionada para o óstio pelos movimentos ciliares. Protuberância óssea esponjosa. Importante área de plexo vasculho-nervoso. Anestesia e enxerto União do túber com o processo pterigoide pode importante para instalação de implante Na região do molar, observa-se um espessamento cortical. Tal espessamento é referência na ancoragem de implantes. MODFICAÇÃO INDIZIDA PELA PERDA DENTÁRIA: Colapso da muculatura peribucal As mudanças no processos alveolares nessa região são drásticas. Reabsorção centrípeta. Região da pré-maxila e diferente da posterior, por apresentar um rebordo mais largo. Forame incisivo: pode ser encontrado próximo à superfície lingual do rebordo residual. É importante A observação do tamanho deste canal porque, muitas vezes, inviabiliza a colocação de implantes na região dos incisivos centrais. Além da cavidade nasal. ALTERAÇÕES ÓSSEAS: Seio maxilar: se amplia e deiscências podem aparecer. Tuberosidade da maxila: às vezes torna-se muito grande e baixa, devido à perda precoce dos molares inferiores Seio maxilar: se amplia e deiscências podem aparecer. Anatomia da mandíbula: Padrão de reabsorção da mandíbula: Sua cortical é invariavelmente mais espessa e, por isso, sofre mais lentamente o processo de reabsorção, sendo que após as exondontias o osso é reabsorvido primeiro em altura para depois em espessura. Isto deve-se a forças musculares; A manutenção da integridade destas estruturas apresenta-se com grande importância devido à função sensorial que desempenha. Quanto à estética, os implantes nesta região são menos problemáticos, pois dificilmente há exposição gengival em um grande sorriso. Alguns acidentes ósseos que estudamos podem sofrer variação na sua localização devido a presença da reabsorção óssea nos indivíduos desdentados. Estas variações devem ser observadas, durante o planejamento para colocação de implantes dentários. BASTOS NETO, 2011. A mandíbula apresenta como fator limitante o canal da mandibular que abriga o feixe vasculonervoso alveolar inferior e que, no nível do segundo pré-molar, emite ramos externos denominados mentonianos. Reabsorção centrípeta (região anterior) Reabsorção centrífuga (região posterior) Descrição anatômica: Entre os forames mentuais situa-se o canal do nervo Incisivo por onde transita a continuação intraóssea do plexo alveolar inferior. Localiza-se geralmente pela lingual. MENTUAL: Para a correção de extensas reabsorções ósseas com a finalidade de reabilitação com implantes, é necessária a utilização de técnicas cirúrgicas de enxerto ósseo autógeno com o objetivo de aumentar a espessura vestíbulo-lingualdos rebordos alveolares residuais ou a altura entre o rebordo alveolar e as estruturas anatômicas importantes. INCISÃO PODE SER: crista alveolar, papila interdentaral e mucosa labial Por planos de tecidos Devido a inserção da musculatura nesta área, deve-se ter cuidado com deiscência FACE VESTIBULAR: Ainda tem pontos de penetração dos vasos terminais das artérias sublinguais; A mandíbula é um osso ímpar e simétrico que constitui, sozinho, o esqueleto do andar inferior da face. Corpo (horizontal) e dois ramos (vertical) Face vestibular do corpo: Região de mento Na face vestibular do corpo temos: FACE LINGUAL: Cortical volumosa para inserção do mm gênio- hioideo e gênioglosso; Um risco a ser considerado, são os forames das artérias sublinguais Na região de pré-molares devemos observar o forame mentual. FORAME MENTUAL: Na maioria dos casos os forames situa- se próximo ao ápice do 2° pré-molar. A exteriorização deste nervo se dar de maneira antero-posterior. Trajetória da inervação dos elementos dentários inferiores: Na região de molares, a presença do canal mandibular é que condiciona a colocação de implantes. FACE LINGUAL vista medial: 1. Linha Milo hioidea, 2. Fóvea sublingual, 3. Fóvea submandibular, 4. Forame da mandíbula 5. Sulco Milo hioideo Alterações estéticas na face: Espinha mentoniana: pode estar no mesmo plano horizontal do rebordo residual. Forame mentoniano: passa a situar-se próximo ao rebordo residual e até mesmo sobre ele. O teto do canal da mandibular: se aproxima do rebordo residual. Linhas milo-hióidea e oblíqua: na região molar, podem ficar no mesmo nível, e até mesmo acima do rebordo residual. EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS DEVEREMOS: Infiltrar; RAMO: Entre as áreas intra-bucais utilizadas como doadoras de tecido ósseo além do mento, temos a área da linha oblíqua na mandíbula.
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