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Maria Beatriz @biawtiful Imunologia I N I B I D O R E S D O S IS T E M A C O M P L E M E N TO O sistema complemento (SC) é um conjunto de 30 proteínas que interagem entre si para que haja morte do patógeno elas estão presentes no soro de forma inativa, é o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. ele é constituído por um conjunto de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana |celular, e é ativado por diversos mecanismos por duas vias, a clássica e a alternativa e tem como objetivo final formar um poro na membrana para levar o patógeno a morte. As proteínas do Sistema Complemento são sintetizadas principalmente nos hepatócitos e macrófagos/ monócitos, além de outros tecidos. As proteínas reguladoras ligadas à membrana celular são sintetizadas nas células sobre as quais estão expressas. O Sistema Complemento constitui-se num dos principais efetores da imunidade humoral assim como da inflamação. O Sistema Complemento participa dos seguintes processos biológicos: fagocitose, opsonização, quimiotaxia de leucócitos, liberação de histamina dos mastócitos e basófilos e de espécies ativas de oxigênio pelos leucócitos, vasoconstrição, contração da musculatura lisa, aumento da permeabilidade dos vasos, agregação plaquetária e citólise. Ativação do Sistema Complemento Para que o Sistema Ccomplemento exerça as suas funções, deve ser ativado, originando assim uma série de fragmentos com diferentes características e funções específicas. Esta ativação ocorre por três vias: a clássica, a alternativa e a via lectina. Cada uma delas é desencadeada por fatores diferentes, sendo o início da ativação diferente para cada uma, mas que convergem em uma via comum a partir da formação de C3b. Sua ativação tanto pela via clássica como pela via alternativa leva à formação do complexo lítico de membrana (CLM), que destrói células. RECEPTORES CR1: reconhece c3b e c4b temos nas hemacias, macrofagos etc.. CR2: reconhece C3d CR3: ic3b CR4: ic3b C3aR: C3a INIBIDORES DO SC 1. Inibidor do C1 (C1-INH): Inibe a via clássica. C1-INH é um inibidor de serinoproteases (serpina) que mimetiza os substratos normais de C1r e de C1s. Se o C1q se ligar a um anticorpo e iniciar o processo de ativação do complemento, C1-INH torna-se um alvo da atividade enzimática da ligação C1r2-C1s2. C1-INH é clivado por e se torna covalentemente ligado a essas proteínas do complemento e, como resultado, o tetrâmero C1r2-C1s2 se dissocia de C1q, impedindo, assim, a ativação da via clássica. Dessa maneira, C1-INH impede o acúmulo de C1r2-C1s2 enzimaticamente ativo no plasma e limita o tempo durante o qual C1r2-C1s2 ativo fica disponível para ativar as etapas subsequentes na cascata do complemento. Maria Beatriz @biawtiful Uma doença hereditária autossômica dominante denominada angioedema hereditário ocorre em virtude de uma deficiência de C1-INH. As manifestações clínicas da doença incluem edema agudo intermitente na pele e mucosas, o que provoca dor abdominal, vômitos, diarreia e obstrução das vias respiratórias potencialmente fatal. Nesses pacientes, os níveis plasmáticos da proteína C1- INH são bastante reduzidos, fazendo com que a ativação de C1 por imunocomplexos não seja adequadamente controlada e ocorra aumento da degradação de C4 e de C2. Atualmente, o tratamento da deficiência de C1-INH emprega uma versão recombinante dessa proteína. 44:50 2. DAF, MCP (proteina cofatora de membrana) e CR1 Pela via clássica ou pela via das lectinas, o DAF, MCP e CR1 fazem o bloqueio da formação de C3 convertase. 46:00 3. DAF (fator de aceleração de decaimento), bloqueia a associação do Fator B com C3b prevenindo dessa maneira a formação de C3 convertase adicional. Além disso, acelera a dissociação de Bb de C3b na C3 convertase que foi formada, parando dessa maneira a produção de C3b adicional. Algumas células possuem o receptor de complemento 1 (CR1). A ligação de C3b a CR1 facilita a degradação enzimática de C3b pelo Fator I. Além disso, a ligação da C3 convertase (C3bBb) a CR1 também dissocia Bb Fo complexo. 4. Então temos o Fator H que inibe a formação de C3 convertase e regula as concentrações de C3 no plasma. Ele pode ligar a C3b ligado a uma célula ou na fase fluida e facilita a degradação enzimática de C3b pelo Fator I. A importância do controle desse circuito de amplificação é ilustrada em pacientes com deficiências genéticas do Fator H ou I. Esses pacientes têm uma deficiência de C3 e elevada susceptibilidade a certas infecções. 5. O Fator I, faz a clivagem da C3b (que é a forma inativa), o C3b sofre outra clivagem e forma-se então C3f e iC3b. O iC3b torna-se inativo, não dando continuidade as clivagens. Maria Beatriz @biawtiful 6. Regulação do Complexo de Ataque à Membrana (MAC) – CD 59 As C5-convertases geradas pela alternativa clássica ou das lectinas iniciam a ativação dos componentes da via terminal do sistema complemento, o que culmina na formação do complexo citocida de ataque à membrana (MAC). A partir do momento que ocorreu a formação de C5 convertase cliva a C5 em C5a (possui diversos efeitos biológicos nas células mas não nos interessa) e C5b, essa C5b se liga primeiramente em moléculas C6 e C7 e posteriormente a C8. Essas moléculas unidas ligam-se a membrana. (Essa molécula C8 da membrana é responsável por polimerizar várias moléculas de C9 e forma um canal na membrana do patógeno), e isso é um complexo de ataque a membrana. Esses poros permitem a livre circulação de água e de íons. 33:35 O CD59 é uma proteína ligada ao glicofosfatidilinositol expressa em muitos tipos celulares. Ele funciona por meio da incorporação de si mesmo nos MACs que estão sendo montados após a inserção de C5b8 na membrana, inibindo, assim, a subsequente adição de moléculas C9. A formação do MAC também é inibida por proteínas plasmáticas como a proteína S, que funciona por meio da ligação aos complexos C5b, 6,7 solúveis e, assim, impede sua inserção em membranas celulares próximas ao local onde a cascata do complemento foi iniciada. Uma deficiência em células-tronco hematopoéticas da enzima necessária para formar essas ligações lipoproteicas resulta na incapacidade de expressar muitas proteínas de membrana ligadas ao glicofosfatidilinositol, incluindo DAF e CD59 e provoca uma doença chamada hemoglobinúria paroxística noturna. Essa doença é caracterizada por episódios recorrentes de hemólise intravascular, pelo menos parcialmente atribuíveis à ativação desregulada do complemento na superfície de eritrócitos. A hemólise intravascular recorrente, por sua vez, leva a anemia hemolítica crônica e trombose venosa. Essa doença é caracterizada por episódios recorrentes de hemólise intravascular, pelo menos parcialmente atribuíveis à ativação desregulada do complemento na superfície de eritrócitos. A hemólise intravascular recorrente, por sua vez, leva a anemia hemolítica crônica e trombose venosa. Uma característica incomum dessa doença é que a mutação do gene causador não é herdada, mas trata-se de uma mutação adquirida em células-tronco hematopoéticas. REFERENCIAS http://www.scielo.br/pdf/ramb/v47n1/a29v47n1.pd f http://iba.fmrp.usp.br/sites/default/files/04_sistema _do_complemento.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_d estaque/lukpVjQaADq5d2w_2013-6-21-12-26-5.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/pa tologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-6-o-sistema- complemento.pdf livro abbas 8 edição http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno -port-chapter2.htm http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lukpVjQaADq5d2w_2013-6-21-12-26-5.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lukpVjQaADq5d2w_2013-6-21-12-26-5.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-6-o-sistema-complemento.pdfhttps://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-6-o-sistema-complemento.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-6-o-sistema-complemento.pdf http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter2.htm http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter2.htm
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