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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E MEDIDAS DE PREVENÇÃO
 INTRODUÇÃO
As mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades dos países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, acompanham-se de modificações importantes no perfil de morbidade e de mortalidade. O Brasil, além de enfrentar o problema ainda não resolvido das doenças infecciosas e parasitárias, defronta-se com as doenças crônicas, de alto custo social e difícil prevenção (CASTRO, 2004)
As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. A doença cardiovascular mais comum é a doença das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves.
Segundo Castro; Franceschini; Pelúzio (2004) as doenças cardiovasculares contribuem significativamente como grupo causal de mortalidade em todas as regiões brasileiras, o ônus econômico dessas doenças cresceu exponencialmente nas últimas décadas. Em 2000 foram responsáveis pela principal alocação de recursos públicos em hospitalizações no Brasil e foram a terceira causa de permanência hospitalar prolongada.
Entre os fatores de risco de maior probabilidade para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV) estabelecidos no estudo de Polanczyk (2005) destacam-se o tabagismo, níveis elevados de colesterol LDL, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, hereditariedade, obesidade, síndrome plurimetabólica, sedentarismo e ingestão de álcool como fatores fortemente relacionados com aterosclerose e suas manifestações clínicas. 
Os fatores de risco para doenças cardiovasculares não podem ser eliminados, mas alguns podem ser modificados sendo importante ressaltar que alguns métodos como a dieta adequada, o abandono de vícios como o tabagismo e atividade física regular podem reduzi-los. 
Este trabalho tem como objetivo revisar os principais marcadores de risco para doenças cardiovasculares e abordar esses aspectos a fim de prevenir e controlar as doenças cardiovasculares. 
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Identificar os fatores que predispõe as doenças cardiovasculares e ressaltar medidas de prevenção. 
2.2 ESPECÍFICOS
- Verificar a relação entre o sedentarismo e o desenvolvimento de doenças cardíacas;
- Relacionar o excesso de álcool e o tabagismo com o aumentando do risco de doenças cardiovasculares; 
- Reconhecer a importância do controle de doenças como diabetes e colesterol elevado, com o intuito de prevenir as doenças cardiovasculares;
- Relatar os hábitos alimentares que auxiliam na prevenção de tais doenças.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 FATORES CONTRIBUINTES A DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Doenças cardiovasculares são aquelas que atingem o coração e os vasos sanguíneos, prejudicando o funcionamento da circulação. Por meio de informações obtidas através da Organização Pan-Americana de Saúde, a OPAS (2003), podemos constatar que as doenças cardiovasculares que mais atingem a população são as doenças coronarianas (ou doença isquêmica do coração e infarto), a doença cardiovascular cerebral (derrame ou AVC), a hipertensão (pressão alta), a insuficiência cardíaca e a doença reumática cardíaca.
Conforme afirma Rique; Soares; Meirelles (2002) a crescente incidência das doenças cardiovasculares no último século originou uma busca incessante pelos fatores de risco relacionados ao seu desenvolvimento.
Atualmente, sugere-se que mais de 80% dos casos de morte por doenças cardiovasculares estejam associados a fatores de risco já conhecidos (EYKEN; MORAES 2009). São considerados mais importantes os fatores que apresentam alta prevalência em muitas populações; os que têm impacto independente e significante no risco para doenças isquêmicas e acidente vascular cerebral; e os modificáveis ou passíveis de controle. 
Segundo Mackay; George (2004) dentre os fatores de risco modificáveis, a hipertensão arterial é considerada o mais importante para as doenças isquêmicas e para o acidente vascular cerebral por se tratar de uma doença crônica caracterizada pela alta pressão que o sangue exerce para se movimentar nas artérias.  
Outros fatores de risco modificáveis importantes são o alcoolismo e o tabagismo. Estima-se que esses maus hábitos sejam alguns dos principais fatores causadores de mortes evitáveis no mundo em função de suas atuações como precursores de diversas patologias. Além disso podem prejudicar a atuação de alguns medicamentos para doenças cardiovasculares.
É importante ressaltar a magnitude do tabagismo, o problema é identificado ao considerar a estimativa da OMS de que cerca de 1/3 da população mundial adulta seja fumante (MORAES 2009). 
Doenças cardíacas são causadas devido à nicotina presente no cigarro, já que essa substancia diminui a quantidade de oxigênio que chega ao coração, aumentando a tensão arterial, frequência cardíaca, e maximizando a coagulação do sangue, danificando as células do interior das artérias coronárias e de outros vasos sanguíneos. O controle do tabagismo é uma das medidas que do ponto de vista da saúde coletiva, provocaria maior impacto na redução das taxas de mortalidade das doenças cardiovasculares (MENDES 2006). 
Wajchenberg (2002) destaca que o diabetes mellitus tipo ll seja um grande fator de risco modificável a doenças cardiovasculares, pois as alterações metabólicas que acontecem no diabetes incluindo hiperglicemia, excesso de ácidos graxos livres e resistência à insulina, comprometem a função endotelial afetando a síntese ou degradação do oxido nítrico. Esta disfunção endotelial estaria envolvida nas lesões vasculares e assim predispondo os vasos sanguíneos a várias alterações como vaso-espasmo e trombose.
Um dos maiores fatores de risco para o aparecimento do diabetes tipo II é a obesidade que, por sua vez, também é um fator de risco independente para as doenças cardiovasculares, sendo um dos mais graves segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. A obesidade é causada pelo excesso alimentar combinado a um modo de vida sedentário.
EYKEN (2002) afirma que quando o indivíduo tem uma dieta rica em gordura saturada, pode haver um aumento da taxa de colesterol no sangue, o que causa um acúmulo de placas de gordura nas artérias. Com esse acúmulo, as artérias vão se tornando endurecidas e estreitas, diminuindo o fornecimento do sangue para os órgãos do corpo, o que causa uma doença cardiovascular conhecida como aterosclerose. Em decorrência desse acúmulo de gordura ocorre a morte das células, desencadeando uma reação inflamatória e aumentando as chances de rompimento do vaso. Com a ruptura do vaso há a formação de coágulos que podem obstruir artérias importantes, como as que irrigam o coração, ocasionando o infarto do miocárdio, uma doença cardiovascular que pode levar a morte. 
Estima-se que o sedentarismo, ainda que de forma dependente de outros fatores, seja responsável por 22% das doenças isquêmicas do coração e que a obesidade e o sobrepeso já atinjam 1 bilhão de pessoas no mundo (VASAN 2002).
O acréscimo de atividade física, seja no lazer seja em atividades formais, tem sido associado a uma melhor expectativa de vida e decréscimo do risco cardiovascular. Isso se dá pela prevenção do desenvolvimento da obesidade, evita a elevação da pressão arterial, melhora a resistência à insulina e também evita a elevação do colesterol, frequentemente presentes em crianças e adolescentes (MONEGO; JARDIM 2006).
3.2 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
Ainda que a genética e a idade tenham grande importância na evolução, grande parte dos outros fatores de risco pode ser influenciadas por modificações no estilo de vida, de forma a reduzir os eventos cardiovasculares e aumentar a sobrevida em pacientes portadores ou em risco de coronariopatias. 
A prevenção das doenças cardiovasculares deve iniciar-se ainda na infância e adolescência com a	 adoção de hábitos saudáveis no cotidiano, pois as práticas adquiridas nessa fase da vida, geralmente, perpetuam-se na vida adulta (SILVA; TEIXEIRA 2012).
Conforme salientam Santos Filho e Martinez (2002), embora alguns aspectos permaneçamcontroversos, a mudança de hábitos alimentares, a prática de atividade física, o absenteísmo do fumo e o combate ao excesso de peso são modificações do estilo de vida que podem melhorar de forma significativa os fatores de risco das doenças cardiovasculares, sendo, além disso, intervenções de custo moderado, quando comparadas com os ascendentes orçamentos dos tratamentos medicamentosos e dependentes de alta tecnologia. 
Castro; Stein (2005) reitera que a atividade física regular melhora a condição cardiovascular do praticante e diminui os principais fatores de risco para infarto do miocárdio e derrame. O exercício colabora para a redução dos níveis de pressão arterial e glicose, melhora o controle do peso e melhora o perfil de colesterol. Além disso, também reduz o stress e a ansiedade. A opção por uma mudança do estilo de vida que envolva a prática de atividade física e uma dieta mais saudável é fundamental para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares
Rique; Soares; Meirelles (2012) afirmam que apesar de diversos estudos terem analisado o efeito de nutrientes isolados ou apenas da prática de atividade física na prevenção e controle das doenças cardiovasculares, a abordagem simultânea da nutrição e atividade física é importante, pois engloba grande parte das mudanças de estilo de vida necessárias na prevenção e controle destas doenças. 
A Sociedade Brasileira de Cardiologia enfatiza o consumo de vegetais, frutas e grãos integrais, confirmando a importância das fibras alimentares, antioxidantes e outras substâncias na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Além de melhores hábitos alimentares é preciso que haja controle das doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão e os altos níveis de colesterol. 
CONCLUSÃO
Mediante o trabalho elaborado pode-se afirmar que as doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares especificas e que algumas condições médicas, assim como hábitos cotidianos, podem colocar o indivíduo sob um risco ainda maior à essas doenças, os denominados fatores de risco. 
Esses fatores podem ser divididos em não modificáveis, ou seja, condições que não são passiveis de mudança como idade, sexo e hereditariedade e os fatores de risco modificáveis em que é possível intervir com ações de saúde como a pressão arterial elevada, sedentarismo, obesidade, maus hábitos alimentares, excesso na ingestão de álcool e o tabagismo. 
A pesquisa realizada procurou relatar a influência de diversos componentes alimentares, o controle de doenças crônicas, a importância da atividade física e mudança de hábitos na prevenção e no controle das doenças cardiovasculares através de uma correlação com seus principais fatores que predispõe a doença. 
Mesmo quando não são mortais, as doenças cardiovasculares podem ocasionar sequelas como a invalidez parcial ou total da pessoa, quadro este que pode ocasionar sérios problemas emocionais ao indivíduo e grandes prejuízos para a família.
Portanto, pode-se concluir que no Brasil a taxa de doenças cardiovasculares vem aumentando drasticamente nos últimos anos, para diminuir esses níveis torna-se fundamental o conhecimento dos fatores de risco pela população, a divulgação de hábitos saudáveis, as políticas de saúde públicas voltadas para prevenção destas doenças, e o diagnóstico e tratamento precoce dos fatores de risco.
REFERÊNCIAS
CASTRO Luiza Carla Vidigal; FRANCESCHINI Sylvia do Carmo Castro; PRIORE Sílvia Eloíza; Pelúzio Maria do Carmo Gouveia. Nutrição e doenças cardiovasculares: os marcadores de risco em adultos. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141552732004000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em 20 de maio de 2016.
CASTRO Renata Rodrigues Teixeira; NEGRÃO Carlos Eduardo; STEIN Ricardo; SERRA Salvador Manoel; TEIXEIRA José Antônio Caldas; CARVALHO Tales; ARAÚJO Claudio Gil Soares; ALVES Maria Janieire Nazaré Nunes Alves. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?scri pt=sci_arttext&pid=S0066-782X2005000500015>. Acesso em 22 de maio de 2016
CERVATO Ana Maria; MAZZILLI; MARTINS Ignez S.; MARUCCI Maria de Fátima. Dieta habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v31n2/2200.pdf>. Acesso em 20 de maio de 2016.
EYKEN Elisa Beatriz Braga Dell’Orto Van; MORAES Claudia Leite; VASAN RS. Prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares entre homens de uma população urbana do Sudeste do Brasil. Disponível em: <http://www.s cielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009000100012&lng=pt>. Acesso em 20 de maio de 2016.
MACKAY, Judith; GEORGE, Mensah. Fatores de risco associados à hipertensão arterial sistêmica em comunidade da periferia de Anápolis (go). Disponivel em: <http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/2719/1660>. Acesso em 22 de maio de 2016. 
MONEGO T. Estelamaris; JARDIM Paulo César Brandão Veiga. Determinantes de Risco para Doenças Cardiovasculares em Escolares. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/abc/v87n1/a06v87n1.pdf>. Acesso em 22 de maio de 2016. 
OPAS-ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE / ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Doenças Crônicas e Degenerativas e Obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Disponível em: <http://www.opas.org.br/doencas-cronicodegenerativas-e-obesidade/>. Acesso em: 21 de maio de 2016
POLANCZYK Carisi Anne. Fatores de Risco Cardiovascular no Brasil. Disponível em: <http://www.arquivosonline.com.br/2005/8403/84030001.pdf>. Acesso em 21 de maio de 2016.
RIQUE, Ana B. R.; SOARES, Elaine A.; MEIRELLES, Claudia de M. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbme/v8n6/v8n6a06.pdf >. Acesso em: 20 de maio de 2016.
SBC, Sociedade Brasileiro de Cardiologia. Fatores de risco. Disponível em: <http://prevencao.cardiol.br/videocast/>. Acesso em: 20 de maio de 2016
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