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INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR TEC. EM REDES DE COMPUTADORES
PROJETO DE AUTOMAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – PIM III
Marília-SP 2019
 (
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
)
INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR TEC. EM REDES DE COMPUTADORES
PROJETO DE AUTOMAÇÃO DE UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – PIM III
Projeto Integrado Multidisciplinar PIMIIapresentadocomo um dos pré-requisitos paraaprovaçãodobimestre vigente do curso superior Tecnologia em
Redes deComputadores
							
Marília-SP 2019
RESUMO
Uma biblioteca é constituída de coleção organizada de livros, publicações, material gráfico e audiovisual, sendo um grande instrumento de informação. Uma biblioteca comunitária é originada do esforço conjunto de uma comunidade, objetivando levar conteúdo, informação e educação às pessoas menos favorecidas. Com base neste contexto, o presente estudo abordará a implantação de um software para automatizar os processos inerentes à uma biblioteca, otimizando o atendimento e organizando os recursos disponíveis para que os usuários a utilizem de forma mais hábil, tendo como objetivo o estimulo da leitura e pesquisa na comunidade. Para este fim, será elaborado o processo de implantação de um sofware gratuito disponível para download, que será implantado e posteriormente, todo o acervo presente será catalogado e disponibilizado para consulta e acesso dos usuários, tornando este processo mais ágil e descomplicado, além de oferecer maior controle e gerenciamento do mesmo. 
 
A library consists of an organized collection of books, publications, graphic and audiovisual material, being a great information tool. A community library originates from the joint effort of a community to bring content, information and education to the poor. Based on this context, this study will address the implementation of software to automate the processes inherent in a library, optimizing service and organizing available resources for users to use it more skillfully, with the aim of stimulating reading and community research. To this end, the process of deploying free downloadable software will be elaborated, which will be deployed and later, the entire collection will be cataloged and made available for consultation and user access, making this process more agile and uncomplicated, and offering greater control and management.
 (
ABSTRACT
)
1.	INTRODUÇÃO	6
2.	DESENVOLVIMENTO	7
2.1	Descrição	7
2.2	Requisitos	7
2.3	Critérios funcionais e estruturais aplicados á automação	7
2.3.1	Definição	7
2.3.2	Características da biblioteca	7
2.3.3	Estudo e viabilidade	7
2.3.4	Definir as especificações do sistema	8
3. SOFTWARE	8
3.1 Critérios para seleção de software	8
3.1.1 Módulos do software	8
3.1.2 Conceito de Software	8
3.1.3 Objetivo geral do software	8
3.1.4 Objetivos específicos	8
4 JUSTIFICATICA	9
5 ORÇAMENTO	9
6 PLATAFORMA DE HARDWARE	9
7 ORGANIZAÇÃO	9
7.1 Organização Automatizada	11
7.2 Cadastro de usuários	11
7.3 Catalogação bibliográfica	12
7.4 Empréstimo dos livros	13
7.5 Busca bibliográfica	14
8 BANCO DE DADOS	14
8.1 Arquitetura de dados	15
8.2 Modelagem de dados	15
9 ADMINISTRAÇÃO DE REDES	15
9.1 Topologia de redes	16
9.2 Script de banco de dados	16
10 POLÍTICA DE SEGURANÇA	16
11 METODOLOGIA	17
12 CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
 (
SUMÁRIO:
)
1. INTRODUÇÃO
As bibliotecas comunitárias ou alternativas surgiram com a proposta de sanar possíveis dificuldades de acesso à informação por populações menos favorecidas financeiramente. Tem como principal objetivo contribuir de forma positiva no processo de educação de uma comunidade, tornando viável a socialização do conhecimento por meio da disponibilização de acervo bibliográfico, serviços e demais produtos informacionais.
Entretanto, considerando que é inviável a contratação de um profissional bibliotecário presente neste cenário e que muitas vezes esse trabalho é realizado por voluntários, torna-se mais complexa a criação deste tipo de biblioteca, que pode apresentar acesso restrito ou quase inexistente.
Além da postura social observada em uma biblioteca comunitária e a democratização da informação, nota-se a necessidade de que as mesmas também sejam englobadas pela tecnologia, cada vez mais presente em nosso cotidiano. Dessa maneira, a implementação de um sistema informatizado, que torne mais eficiente a utilização da mesma, proporcionando aos usuários maior agilidade e praticidade quando necessário a utilização desta, como na pesquisa do acervo, busca de títulos, catalogação, cadastro de usuários, dentre outros.
Esse processo de automação, além de facilitar o acesso ao usuário, ainda proporciona rapidez e dinamismo no atendimento por voluntários, uma vez que torna mais simples o manejo.
Portanto, o presente trabalho busca viabilizar a implantação de um sistema de automação para processos de gerenciamento e administração destas bibliotecas, visando facilitar o acesso aos voluntários e usuários.
 (
12
)
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Descrição
A implantação de softwares livres para bibliotecas devem compreender as principais características buscadas em relação ao tipo de gerenciamento que se faz necessário. Desta forma, o mesmo deve apresentar informações como cadastro de usuários, catalogação do acervo, busca por título ou autor, dentre outras informações. 
O empréstimo de livros deverá ser realizado mediante consulta do cadastro do usuário, certificando-se de que não hajam pendências no nome do mesmo. Após o empréstimo, estabelece-se o prazo de 10 dias para devolução, que quando não realizada dentro do prazo, pode resultar em multa de R$ 2,00 por cada dia de pendência, ou até mesmo implicar em exclusão do cadastro do usuário.
2.2 Requisitos
Os requisitos necessários para utilização do sistema de automação para a biblioteca, são:
- Controle de cadastro de usuários do sistema;
- Controle de cadastro de usuários da biblioteca; 
- Controle de empréstimo de livros; 
- Controle de tempo e devolução; 
- Controle da quantidade de livros emprestados; 
- Consulta do acervo; 
2.3 Critérios funcionais e estruturais aplicados á automação 
Alguns critérios precisam ser observados para que se dê início a um projeto de automação de uma biblioteca, para que o mesmo ocorra com sucesso. 
2.3.1 Definição 
Verificar o pessoal disponível para o projeto definindo quem cuidará de cada etapa. Conhecer todos os envolvidos e suas funções organizando o processo de trabalho. 
2.3.2 Características da biblioteca 
É necessário conferir o tamanho total do acervo disponibilizado na biblioteca, caracterizar a classificação a ser empregada, o tamanho disponível do servidor e o tipo de software a ser escolhido.
2.3.3 Estudo e viabilidade 
Examinar todos os procedimentos já registrados, buscando conhecer o ambiente que passará pelo processo de automação. Considerar e classificar os recursos físicos e lógicos a serem empregados, tais como banco de dados, tipo de sistema, licenças de software, dentre outros. 
2.3.4 Definir as especificações do sistema 
Definir quais os recursos de hardware e software serão utilizados para otimizar os processos e disponibilizar o uso da forma mais eficiente.
3. SOFTWARE 
3.1 Critérios para seleção de software 
É necessário que o software conte com determinados requisitos para sua aplicação em uma biblioteca, onde os mesmos serão dividido em vários módulos, como disposto a seguir. 
3.1.1 Módulos do software
- Entrada de dados; 
- Controle de aquisição; 
- Circulação; 
- Relatórios; 
- Recuperação de dados; 
- Customização; 
- Suporte; 
- Treinamento; 
- Documentação; 
- Integração com outros sistemas. 
3.1.2 Conceito de Software 
De modo geral, um software pode ser definido como qualquer programa de computador com capacidade de comandar o funcionamento de um sistema com base em um computador, executando tarefas específicas,sendo utilizados para aprimorar o fluxo e o volume de processamento de informações.
Estão disponíveis no mercado diversos softwares gratuitos e pagos. No presente caso, será utilizado um software livre, por tratar-se de uma biblioteca comunitária com escassos recursos financeiros para investimento, mantendo-se com doações da comunidade. 
Foram analisados cinco softwares gratuitos disponíveis no mercado, e, de acordo com os recursos disponíveis na biblioteca. Dentre os softwares estudados, o que se melhor adapta ao caso é o Sistema Biblivre 5.0.5, disponível no site: http://biblivre.org.br/index.php/sobre-biblivre/o-programa.
3.1.3 Objetivo geral do software 
O software selecionado tem como objetivo automatizar os processos inerentes ao funcionamento de uma biblioteca comunitária, facilitando a interação com usuários, disponibilizando da melhor maneira o conteúdo presente na mesma, através do controle do acervo, de empréstimos, dentre outros aspectos.
3.1.4 Objetivos específicos 
- Inventariar e classificar o acervo da biblioteca no sistema Biblivre; 
- Possibilitar o acesso e recuperação das informações com agilidade; 
- Possibilitar ao usuário o acesso por intranet ao banco de dados, facilitando a 
busca de títulos disponíveis; 
- Produzir relatórios e indicadores através do sistema. 
4 JUSTIFICATICA 
A biblioteca a ser automatizada é de origem comunitária, desta forma, não apresenta recursos financeiros fixos, mas presta um bom serviço à toda comunidade por meio da disponibilização de conteúdo gratuito. 
Por este motivo, foi selecionado o Software Biblivre, que além de ser gratuito, apresenta interface simples que compreende todas as necessidades organizacionais do ambiente em que se propõe a instalação.
O software apresenta compatibilidade com os sistemas operacionais mais comuns, sendo estes o Windows e Linux. Também é compatível com diversos tipos de navegadores , tais como Internet Explorer, Google Chrome, Opera, dentre outros.
Apresenta um SGBD PostgressSQL desenvolvido em código aberto, possibilita catalogação de materiais bibliográficos e multimídias, controle de circulação (consulta, empréstimo, reserva e devolução) dos acervos. 
5 ORÇAMENTO 
O projeto de automação na biblioteca comunitária não apresentará custos à mesma, pois á instalação, licença e atualização do software são gratuitos, os outros equipamentos necessários foram recebidos por meio de doações de empresas e da comunidade. 
6 PLATAFORMA DE HARDWARE
A biblioteca possui cinco computadores desktop’s, sendo um na recepção, para cadastro e atendimento e outros quatro disponíveis ao usuário, apresentando as seguintes configurações: Computador desktop, processador Core i3, memória RAM de 4gb, Disco rígido de 1tb. 
7 ORGANIZAÇÃO 
É necessário a compreensão de todos os processo básicos de uma biblioteca, afim de organizar todas as normas e procedimentos que possibilitarão os usuários realizarem a busca de informações da melhor maneira, tornando sua pesquisa mais hábil e satisfatória. Deve-se organizar um plano com as informações inerentes ao funcionamento e gerenciamento deste tipo de estabelecimento comunitário, podendo descrevê-los da seguinte forma:
- Análise do material; 
- Organização do acervo bibliográfico e multimídia; 
- Classificação e separaração do material; 
- Numeração correspondente; 
- Descrição do material; 
- Etiquetagem e número de classificação. 
Para ter um controle mais eficaz e específico, torna-se relevante colocar algumas características referentes á obra, como: 
- Nome do autor; 
- Título da obra; 
- Classificação do assunto.
É de suma importância o entendimento do processo de catalogação do acervo de uma biblioteca demonstrado no fluxograma a seguir (figura 1).
 
Figura 1: Fluxograma do processo de catalogação do acervo.
 É relevante e necessário o processo de cadastro para identificação dos usuários, tendo em vista um controle adequado do empréstimo do acervo. Desta maneira, cada cadastro realizado irá gerar um número de identificação, para que o SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) controle a movimentação de empréstimos feitos e novas aquisições de obras. A figura 2 apresentada abaixo ilustra o processo de cadastro de usuários.
FIGURA 2: Fluxograma de cadastro de usuários
7.1 Organização Automatizada
 
Para esclarecer o processo de automação a ser realizado na Biblioteca Comunitária, é necessário demonstrar algumas funcionalidades do Software Biblivre e suas aplicacações na prática. Este sistema permite a catalogação de todo o acervo, a realização de consulta online de títulos, fichas técnicas, trechos de livros e obras completas, trazendo a informatização e modernização da biblioteca. 
O software pode ser instalado em qualquer sistema onde os programas necessários (java, apache, postgre) funcionem corretamente.
7.2 Cadastro de usuários 
A realização do cadastro dos usuários da biblioteca é um dos primeiros procedimentos a serem adotados após a implantação. Dados como nome completo, tipo de usuário, endereço completo, dados pessoais como RG e CPF, e-mail, telefones para contato, dentre outras informações, serão informadas para realização do cadastro. Feito isso, será gerado um número de identificação que incorpora a descrição completa do cadastro, conforme demonstrado na figura 3.
 
Figura 3: Cadastro de usuário
7.3 Catalogação bibliográfica 
A catalogação bibliográfica é uma parte muito importante no processo de automação de uma biblioteca. Trata-se de um registro de todas as obras contidas no acervo, possibilitando a identificação da obra através de informações como nome, autor, assuntos, títulos, entre outros.
Será criado um formulário com todas as informações inerentes á obra em questão e, por fim, um número de cadastro referente ao tipo de assunto que se trata. A especificidade da catalogação dos itens demonstra a capacidade do software de gerenciar informações de forma organizada e direcionada, auxiliando nos processo de identificação para empréstimo e devolução de itens. A figura abaixo demonstra como será realizado esse processo.
Figura 4: Catalogação do acervo bibliográfico.
7.4 Empréstimo dos livros 
O empréstimo do material contido no acervo será realizado mediante consulta no cadastro. Será consultado no banco de dados da biblioteca as informações cadastradas a respeito do usuário, bem como se o mesmo possui algum tipo de restrição, como por dano material ou entrega fora do prazo estipulado, multas, entre outras informações que permitirão ou não o empréstimo. A figura 5 demonstra esse processo.
Figura 5: Empréstimo do acervo bibliográfico
7.5 Busca bibliográfica 
A busca bibliográfica é outro processo que facilita o usuário a procurar obras de seu interesse no acervo, tornando mais hábil este processo. A busca poderá ser realizada utilizando diversas informações, como o registro do livro, o autor, frases e assuntos, ano de publicação, dentre outros. A figura 6 aponta como pode ser realizada essa busca. 
Figura 6: Consulta bibliográfica
8 BANCO DE DADOS 
Um banco de dados pode ser conceituado como o conjunto de dados que apresentam estrutura regular, que visam organizar uma informação. Normalmente, o banco agrupa informações utilizadas para um mesmo fim de um modo que estas possam representar coleções de informações que se relacionam de forma que crie um sentido. São importantes para empresas, e há duas décadas se tornaram a principal peça dos sistemas de informação. 
Um banco de dados é uma coleção de dados relacionados, logo, toda a informação que pode ser armazenada e que apresenta algum significado dentro do contexto ao qual ele se aplica.
Por meio do banco de dados da biblioteca, é possível analisar rendimentos de funcionários, qualidade e eficácia no atendimento, controlaro acervo, relacionamento com público e realizar backup’s e restauração do sistema. O software Biblivre trabalha com o gerenciador de banco de dados postgresql, que apresenta um código aberto e roda em todos os sistemas operacionais mais populares, incluindo a maior parte dos tipos de dados e possui as seguintes características: 
- Consultas complexas; 
- Chaves estrangeiras; 
- Integridade transacional; 
- Suporte de modelo híbrido objeto relacional; 
- Várias linguagens. 
8.1 Arquitetura de dados 
A Arquitetura de Dados é a representação de como uma empresa gerencia seu ambiente de informação. Deve ser enxergada como um mecanismo dinâmico, no seu crescimento com base em mudanças do ambiente de dados, associando informações e processos, bem como criando uma estrutura que torne mais fácil a automação do projeto.
O projeto garantirá que as informações sejam gerenciadas de forma inequívoca e o gerenciamento de dados trabalhará para que a os dados alcancem os objetivos propostos.
A partir da definição destes objetivos, a arquitetura de dados poderá ser empregada como referência para o uso correto de informações, auxiliando no alcance do objetivo da biblioteca comunitária junto à comunidade.
8.2 Modelagem de dados 
A modelagem de dados é uma técnica empregada para especificar as estrutura contidas em um banco de dados, integrando um ciclo do sistema de informação e sendo muito relevante para o desenvolvimento do projeto.
Para isso, são envolvidas diversas aplicações teóricas e práticas, buscando construir um modelo de dados consciente e aplicável a um sistema de gerenciamento de banco de dados.
A modelagem de dados está dividida em: 
- Modelo conceitual: Baseado no mais alto nível e deve ser utilizada para envolver o cliente, discutindo os aspectos do negócio em específico. O diagrama entidade/relacionamento é a chave para a compreensão do modelo conceitual. 
- Modelo lógico: Implementa recursos como adequação de padrão e nomenclatura, define chaves primárias e estrangeiras, normalização e referencial. Para este modelo ser criado deve ser levado em conta o modelo conceitual. 
- Modelo físico: Leva em conta as limitações impostas pelo SGBD escolhido e 
deve ser criado sempre com base no modelo lógico.
 
Hoje em dia, os modelos são baseados no tipo relacional, data base relacionais substituíram os modelos anteriores e promovem o mais importante, que é a alteração das estruturas de dados sem alterar as aplicações. Modelos relacionais oferecem flexibilidade estrutural, as aplicações são mais fáceis de recuperar dados que não tinha previsto antes da concepção.
9 ADMINISTRAÇÃO DE REDES
A administração de redes trata-se de uma atividade desenvolvida para integração dos sistemas de computadores com necessidades da comunidade usuária, de forma eficiente e efetiva. Dentre suas principais tarefas, pode-se destacar:
- Processos para manter o sistema normalizado;
- Configuração e atualização;
- Configuração de hardware e software;
- Gerenciamento de memória;
- Criação e remoção de usuários, cadastros e senhas;
- Monitoramento do sistema, resolução de problemas e otimização;
- Gerenciamento de segurança (log’s de sistema);
- Backup e restauração de arquivos;
- Atualização de segurança;
- Automação (script);
- Configuração da rede (planejamento, definição de endereços de red e e subrede,
roteadores e switch’s);
- Configuração de computadores (roteamento, tcp/ip, firewall, serviços de rede).
9.1 Topologia de redes
A topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros componentes de uma rede de computadores, ou seja, todas as informações devem passar por um switch gerenciável que deve estar conectado a cada computador ou estação, resultando no correto controle de tráfego de dados. Foi utilizado o cabo de par trançado Nexans categoria 5e para realizar as ligações dos equipamentos em rede.
Figura: Ilustração de topologia de redes.
9.2 Script de banco de dados 
Os scripts de banco de dados são arquivos contendo instruções de transact-sql, ou utilitários, que não integram o banco de dados. Podem ser utilizados na parte de implementação ou na armazenagem de gerenciamento geral do banco de dados. A pasta script suporta algumas ações como veremos a seguir. 
- Adicionar novo item; 
- Adicionar pasta; 
- Adicionar script; 
- Excluir do projeto; 
- Recortar, colar; 
- Propriedades.
10 POLÍTICA DE SEGURANÇA 
A política de segurança da informação é um documento que orienta e estabelece as diretrizes organizacionais relacionadas à proteção de ativos de informação, devendo, portanto, ser aplicado a todas as esferas de uma instituição. Deve ser solidificada com base nas recomendações propostas pela norma ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005 (reconhecida em todas as partes do mundo como um referencial à gestão da segurança da informação), bem como estar em sintonia com a legislação do país.
Deve apresentar regras e diretrizes que orientem os colaboradores, clientes e fornecedores no que diz respeito à relação aos padrões de comportamento ligados à segurança da informação, condições de instalações de equipamentos, restrições de acesso, mecanismos de proteção, monitoramento e controle, entre outros cuidados imprescindíveis aos processos de negócio.
É necessaria por garantir a prevenção de ataques virtuais no sistema de informação, por meio de normas e procedimentos que afirmem um sistema de segurança e que proteja contra ameaças de confiabilidade, integridade, disponibilidade das informações e registros contidos no banco de dados. 
A lei 12.737/2012 do código penal, popularmente conhecida como lei Carolina Dieckmann, trata o crime de invasão do dispositivo informático alheio conectado ou não a rede de computadores mediante violação indevida de segurança com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular do dispositivo estabelecendo assim um crime informático. 
11 METODOLOGIA
O presente estudo demonstrou a aplicação de um projeto, visando a automação de uma biblioteca comunitária, com o objetivo de agilizar e facilitar os processos já realizados pela mesma, contribuindo com o desenvolvimento da leitura e pesquisa dos usuários. 
A escolha da topologia de rede estrela foi por conta de sua instalação simplificada, do cabeamento e detecção de problemas referentes á rede, além de ter uma boa segurança. Um switch gerencia as informações antes de passar para outros computadores. 
As pesquisas foram realizadas com material e base nas disciplinas estudadas, pesquisas na internet, estudos relacionados ao tema do projeto. Uma das temáticas é voltada para automação da unidade e processo de seleção de softwares, uso de tecnologias de informação e comunicação de usuários e bibliotecários e a pesquisa sobra o software Biblivre. 
12 CONCLUSÃO 
Após a realização do presente estudo, através da descrição detalhada de todos os procedimentos a serem executados para a automação de uma bilbioteca comunitária, é possível concluir que trata-se de um processo de custo baixo ou zero, tendo em vista a utilização de um software gratuito disponibilizado para download, além de todo o material ser advindo de doações da comunidade, bem como a mão de obra.
Atualmente, é indispensável a tomada de ações que aprimorem questões de atendimento ao público, encorporando as tecnologias existentes para facilitar o acesso ao usuário. O sistema utilizado trás o gerenciamento da biblioteca comunitária, facilita o acesso à comunidade, fazendo com que a mesma atinja os seus objetivos.
REFERÊNCIAS
 BIBLIVRE, Manual. Disponível em: 
http://biblivre.org.br/index.php/baixar/category/1-biblivre-4 
BIBLIVRE, Fórum. Disponível em: 
< http://www.biblivre.org.br/forum/viewforum.php?f=60>
BIBLIVRE, Programa.Disponível em: 
< http://www.biblivre.org.br/index.php/sobre-biblivre/o-programa>
SGBD, Sistema gerenciador de banco de dados. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_banco_de_dados 
Lei 12.737/12 art 154 do código penal,Carolina Dieckmann 
https://abimaelborges.jusbrasil.com.br/artigos/111823710/lei-carolina-
dieckmann-lei-n-12737-12-art-154-a-do-codigo-penal
AMORIM, Diego Felipe Borges. Softwares de Sistemas e de Aplicações Livres: Benefícios e limitaçõs no uso dessas tecnologias nos negócios. Rev. Científica Semana Acadêmica, v.1, n.69, 2015, p.1-19. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/307924382_SOFTWARES_DE_SISTEMAS_E_DE_APLICACOES_LIVRES_BENEFICIOS_E_LIMITACOES_NO_USO_DESSAS_TECNOLOGIAS_NOS_NEGOCIOS
LADLEY, J. Data Governance. How to design, deploy and sustain an effective data governance program. Waltham, USA:Elsevier, 2012.

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