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Agricultura familiar e Agronegócio - Unidade 2

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SUSTENTABILIDADE
E A AGRICULTURA
Professoras: Drª. Paula Toshimi Matumoto Pintro
Me. Yony Brugnolo Alves
Espª. Simoni Alexandre
DIREÇÃO
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho 
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli
Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia
Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo
Supervisão do Núcleo de Produção 
de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Design Educacional Rossana Costa Giani 
Design Gráfico Isabela Mezzaroba Belido 
Ilustração Marcelo Goto e Isabela Mezzaroba Belido
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; PINTRO, Paula Toshimi Matumoto; ALVES, Yony Brugnolo; 
ALEXANDRE, Simoni.
 
 Agricultura Familiar e Agronegócio. Paula Toshimi 
Matumoto Pintro; Yony Brugnolo Alves; Simoni Alexandre.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 38 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Agricultura. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título.
CDD - 22 ed. 306
CIP - NBR 12899 - AACR/2
01
02
03
sumário
SUSTENTABILIDADE|9
|17
|25
AGRICULTURA FAMILIAR SUSTENTÁVEL
AGRICULTURA FAMILIAR E ALTERNATIVAS PARA O 
SUCESSO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Conhecer as dimensões da sustentabilidade.
 • Apresentar conceitos sobre agricultura familiar sustentável.
 • Reconhecer as alternativas para melhorar o potencial da agricultura familiar.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Sustentabilidade
 • Agricultura Familiar sustentável
 • Agricultura Familiar e alternativas para o sucesso
SUSTENTABILIDADE E A AGRICULTURA
INTRODUÇÃO
Prezado (a) aluno (a),
Seja bem-vindo a esta etapa de estudos! Agora estudaremos, ainda no contex-
to da Agricultura Familiar e o Agronegócio, as questões da sustentabilidade. Agora, 
a proposta de estudos sobre a sustentabilidade dentro do agronegócio e da agri-
cultura familiar está dividida em três tópicos: Sustentabilidade, Agricultura Familiar 
sustentável e Agricultura Familiar e alternativas para o sucesso.
Nossos estudos iniciam-se com o conceito de sustentabilidade e a apresentação 
de suas dimensões. São expostas nove dimensões da sustentabilidade, sendo elas: 
a ambiental, a econômica, a social, a ecológica, a cultural, a espacial, a demográfica, 
a política e a institucional.
Pós-Universo 7
Logo depois, serão sintetizadas algumas vertentes de uma agricultura familiar 
sustentável. Nessa sequência, é possível compreender as diferentes formas de pro-
duções agroecológicas, como por exemplo: a agricultura orgânica, a biológica, a 
biodinâmica, a natural e a permacultura. Também será explicitado o conceito de 
agricultura familiar convencional e sua comparação com as práticas agroecológicas.
Nossa última aula, dentro desse contexto, trata da descrição de fatores que permi-
tem a agricultura familiar estar em direção ao sucesso, como: a educação, a confiança, 
a tecnologia, a organização e a sucessão familiar.
Bons estudos!
Pós-Universo 8
Pós-Universo 9
SUSTENTABILIDADE
No ano de 1972, em Estocolmo, capital da Suécia, realizou-se a Conferência das 
Nações Unidas sobre o Ambiente Humano. Organizado pela ONU (Organização 
das Nações Unidas), o evento propôs debater acerca do tema sustentabilidade 
(VILPOUX; OLIVEIRA, 2011). Em 1987, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (CMMAD), da ONU, conceituou oficialmente o termo sustentabi-
lidade. Definiu-se como “[...] a capacidade de satisfazer as necessidades do presente 
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias 
necessidades” (CMMAD, 1991, p.9).
Desde então, surgiram várias definições para sustentabilidade aplicada ao agro-
negócio. Segundo EHLERS, 1994 (apud SILVA, 2012, p. 27) e KAMIYAMA, 2011 (apud 
SILVA, 2012, p. 27).
 “
Agricultura sustentável não constitui algum conjunto de práticas especiais, 
mas sim um objetivo: alcançar um sistema produtivo de alimento e fibras que: 
(a) aumente a produtivida de dos recursos naturais e dos sistemas agrícolas, 
permitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendra-
dos pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; (b) 
produza alimentos sadios, integrais e nutritivos que permitam o bem-estar 
humano; (c) garanta uma renda líquida suficiente para que os agricultores 
tenham um nível de vida aceitável e possam investir no aumento da produ-
tividade do solo, da água e de outros recursos e (d) corresponda às normas 
e expectativas da comunidade .
Com a ajuda de especialistas, Ehlers (1994 apud FAO, 2014) e Kamiyama (2011 apud 
FAO,2014) conceitua agricultura sustentável como:
 “
O manejo e a conservação da base de recursos naturais, e a orientação da 
mudança tecnológica e institucional, de maneira a assegurar a obtenção e 
a satisfação contínua das necessidades humanas para as gerações presen-
tes e futuras. Tal desenvolvimento susten tável (na agricultura, na exploração 
florestal, na pesca) resulta na conservação do solo, da água e dos recursos 
genéticos animais e vegetais, além de não degradar o ambiente, ser tecnica-
mente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável.
Pós-Universo 10
O SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2009, p.6), diz 
que “[...] é sustentável porque preserva a qualidade do solo e das fontes de água, in-
centiva o associativismo dos pro dutores e aponta novos canais de comercialização 
dos produtos, permitindo boas colheitas agora e no futuro”.
Todos estes conceitos remetem à ideia que sustentabilidade é mais que uma 
questão ambiental e aborda outras esferas, como questões econômicas e sociais.
O cenário de revoluções industriais e tecnológicas dos últimos três séculos per-
mitiu o acesso de novas técnicas de produção rural. Com a aceleração dos processos 
produtivos, começou-se a questionar sobre a impossibilidade de subsistência (JEVONS 
1865; MALTHUS, 1998 apud MUELLER, 1998).
No Brasil, com a redemocratização a partir da década de 1980, surgiram importan-
tes políticas reforçando a ideia de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável. 
A Política Nacional do Meio Ambiente (1981) é um exemplo, que obrigou uma avalia-
ção prévia sobre o impacto ambiental e licenciamento para atividades poluidoras. Na 
Constituição Federal, de 1988, foram incluídas no artigo 225, “questões relacionadas 
ao Meio Ambiente, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-
-lo, possibilitando mais tarde a criação de leis específicas” (ARRUDA; QUELHAS, 2010, 
p. 5). Outro evento relevante foi o ECO RIO 92, que traçou metas a serem alcança-
das no século XXI, descritas na chamada Agenda 21 (VILPOUX; OLIVEIRA, 2011). Veja 
alguns eventos acerca do tema, no quadro 1.
Quadro 1 - Linha do tempo da sustentabilidade.
1911 – Criação da primeira Reserva Florestal do Brasil, no Acre.
1937 – Primeiro Parque Nacional do Brasil, Parque Itatiaia.
1960 – Fundação da Organização Internacional das Uniões de Consumidores, atual Consumidores 
Internacional.
1962 – Criação do Dia Mundial do Consumidor.
1967 – Edição dos Códigos Brasileiros de Caça, Pesca, Mineração e Lei de Proteção à Fauna.
1968 – Conferência da Biosfera, em Paris.
1972 – Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo.
 As primeiras definições do termo SUSTENTABILIDADE são criadas.
1981 – Lei brasileira que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente.
1985 – Descoberto buraco na camada de ozônio.
1985– Convenção de Viena, proteção da camada de ozônio.
1986 – Primeiro uso da palavra BIODIVERSIDADE, em fórum americano sobre diversidade biológica.
Pós-Universo 11
1987 – No Relatório de Brundtlan, a ONU define o conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, 
como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capa-
cidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
1988 – Criação e 1º relatório do IPCC: Intergovernamental Panel on Climate Change ou Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
1990 – Criação do IDH, Índice de Desenvolvimento Humano (ONU).
1992 – A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ECO-92), no Rio de Janeiro, 
lança as bases para a Agenda 21.
1981 – Lei brasileira que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente.
1995 – Berlim abriga a Primeira Conferência das Partes (COP) sobre Mudanças Climáticas.
1995 – Através de sua Comissão de Desenvolvimento Sustentável, a ONU registra o conceito 
de consumo sustentável como “o uso de serviços e produtos que respondam às necessidades 
básicas de toda a população e trazem a melhoria na qualidade de vida, ao mesmo tempo em 
que reduzem o uso dos recursos naturais e de materiais tóxicos, a produção de lixo e as emissões 
de poluição em todo o ciclo de vida, sem comprometer as necessidades das futuras gerações”.
1997 – O Protocolo de Kyoto é ratificado.
2000 – Com 50 milhões de assinaturas, o Manifesto 2000 é lançado, propondo ações para o 
consumo responsável.
2000 – O Brasil estabelece a Lei do Sistema de Unidade de Conservação, para proteger ecos-
sistemas e recursos naturais.
2000 – Haia, Holanda (Estabelece o Crédito de Carbono).
2001 – Bonn, Alemanha (Criação de Fundo para Países em Desenvolvimento).
2005 – Inicia-se o Protocolo de Kyoto e Convenção do Clima.
2006 – Lançamento do Relatório Stern: Estudo sobre os efeitos na economia mundial das al-
terações climáticas no próximos 50 anos.
2009 – Copenhagen, Dinamarca (recomendações para não ultrapassar a temperatura média 
global de 2ºC dos patamares de Revolução Industrial.
2010 – Cancun, México (Fundo Global para fomentar pesquisa de desenvolvimento susten-
tável). Ano Internacional da Biodiversidade. No México, a COP 16 prorrogou o Protocolo de 
Kyoto e criou o Fundo Verde.
2010 – Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono.
2011 – Ano Internacional das Florestas.
2012 – Rio de Janeiro: Rio +20 (Missão: Contribuir para definir a agenda do desenvolvimen-
to sustentável para as próximas décadas).
2014 – AIAF: Ano Internacional da Agricultura Familiar.
Fonte: adaptado da EMEF Pracinhas da FEB (2012).
Pós-Universo 12
Quadro 2 - Legislação e políticas públicas relacionadas à sustentabilidade
Estatuto do Índio Lei 6.001, de 19 de dezembro de 1973
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6001.htm>
Política Nacional do 
Meio Ambiente
Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>
Ação Civil Pública – 
Responsabilidade 
por danos cau-
sados ao meio 
ambiente
Lei 7.347, de 24 de julho de 1985
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7347orig.htm>
Demarcação de 
Terras Indígenas
Decreto 1.775, de 8 de janeiro de 1996
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1775.htm>
Política Nacional de 
Recursos Hídricos
Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm>
Crimes Ambientais Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm>
Sistema Nacional 
de Unidade de 
Conservação
Lei 9.985, de 18 de julho de 2000
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>
Política Urbana Lei 10.257, de 10 de julho de 2001
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm>
Convenção sobre 
Diversidade 
Biológica
Medida provisória 2.186-16, de 23 de agosto de 2001
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2186-16.htm>
Demarcação 
do Território 
Quilombola
Decreto 4.887, de 20 de novembro de 2003
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm>
Informação 
Ambiental
Lei 10.650, de 16 de abril de 2003
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.650.htm>
Gestão de 
Florestas Públicas 
para a Produção 
Sustentável
Lei 11.284, de 2 de março de 2006
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/
lei/l11284.htm>
Proteção da 
Vegetação Nativa 
do Bioma Mata 
Atlântica
Lei 11.428, de 22 de dezembro de 2006
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/
lei/l11428.htm>
Pós-Universo 13
Política Nacional de 
Resíduos Sólidos
Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/
lei/l12305.htm>
Proteção da 
Vegetação Nativa 
“Novo Código 
Florestal”
Lei 12.651, de 25 de maio de 2012
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/
lei/l12651.htm>
Fonte: adaptado de Junior (2012).
“[...] desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem com-
prometer a capacidade das gerações vindouras satisfazerem as suas próprias 
necessidades”.
Fonte: Relatório Brundtland (1987).
reflita
Ressalta-se a diferença entre desenvolvimento sustentável e proteção ambiental. Ser 
sustentável é uma interconexão entre várias dimensões (ONU, 2012). Vilpoux e Oliveira 
(2011) apontam nove dimensões de sustentabilidade: a ambiental, a econômica, a 
social, a ecológica, a cultural, a espacial, a demográfica, a política e a institucional.
A figura 1 esquematiza essas dimensões acerca da sustentabilidade.
Ambiental
Institucional Econômica
Social
Ecológica
CulturaEspacial
Demográ�ca
Política
Sustentabilidade
Figura 1 - Dimensões da sustentabilidade.
Fonte: adaptado de Vilpoux (2011).
Pós-Universo 14
Sustentabilidade Ambiental
Essa dimensão visa à manutenção dos ecossistemas, ainda que aja interferência 
humana. A sustentabilidade ambiental propõe o uso sustentável, conservação e a 
proteção dos recursos naturais.
Sustentabilidade Econômica
Equilibra domínios intersetoriais, como a segurança alimentar e a capacidade de 
modernização contínua dos instrumentos de produção. Refere-se à compatibilida-
de entre padrões de produção e consumo, equilíbrio financeiro e acesso à ciência e 
tecnologia.
Sustentabilidade Social
 A sustentabilidade social é a ideia proposta para redução da desigualdade social. 
Objetiva-se equidade na distribuição de renda e uma melhoria na qualidade de vida 
por meio dos serviços e recursos sociais.
Já ouviu falar em empreendedorismo social? É um conceito relativamente 
novo mas que busca incentivar que as pessoas empreendam com respon-
sabilidade social, ou seja, que tenham lucro resolvendo problemas sociais. 
Conheça mais em: <https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/>. 
Acesso em 22 abr. 2017.
saiba mais 
Sustentabilidade Ecológica
Busca meios de proteger o meio ambiente, com ações que reduzem o consumo. 
Incentiva atitudes como a reciclagem, a diminuição de poluentes e a geração de tec-
nologias limpas. Um bom exemplo de sustentabilidade ecológica é a aplicação dos 
5R’s: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reeducar e Repensar.
https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
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Pós-Universo 15
Sustentabilidade Cultural
Manutenção das diferenças culturais, valores, crenças e ecossistemas. É válido o incen-
tivo de mudança/inovação quando acolhem as especificidades locais.
Sustentabilidade Espacial
Importa-se com o ordenamento territorial, equilibrando as relações inter-regionais 
entrerural e urbano e melhorando estes ambientes.
Sustentabilidade Demográfica
Estuda a dinâmica do crescimento econômico frente à taxa de crescimento demográ-
fico. Diz-se das adequações necessárias, e a capacidade de um território explorar seus 
recursos.
Sustentabilidade Política
Aproximação do setor público e da população, na maioria das vezes, por iniciativas po-
pulares. Essa esfera representa acesso à democracia e estimula a participação popular.
Sustentabilidade Institucional
Fortalece, cria e integra redes institucionais, públicas ou privadas, voltadas à sustentabilida-
de. As instituições coordenam ações visando abrir caminhos fundamentais para o futuro.
Calculadora da pegada ecológica
Calcular a pegada ecológica e saber o quanto de terra é necessário para 
manter seus hábitos e estilo de vida. A Global Footprint Network disponibi-
liza em seu site uma versão da calculadora em português. Para saber mais 
sobre esse cálculo, acesse o site: Global Footprint Network. Acesse o link dis-
ponível em: <http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/
calculators/>. Acesso em 22 abr. 2017
saiba mais 
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
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http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
Pós-Universo 16
Pós-Universo 17
AGRICULTURA 
FAMILIAR SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade e agroecologia
A agricultura, ao longo dos anos, modificou os modos de produção. As revoluções 
agrícolas minimizaram as restrições do meio ambiente e a necessidade de mão de 
obra (ASSIS; ROMEIRO, 2002).
Desde a década de 1950, a agricultura brasileira passou por um período de inova-
ções tecnológicas, relacionadas à industrialização e à urbanização. Nos últimos anos, 
o Brasil aumentou significantemente a produtividade e tornou-se um dos maiores 
exportadores de produtos agropecuários (ALVES; CONTINI; HAINZELIN, 2005).
Ressalta-se que as várias transformações e modernizações nos modos de pro-
dução garantiram, ao longo da história, o fim do nomadismo e, por consequência, 
a origem das civilizações. Contudo, atualmente, desafia-se a agricultura a promover 
produções mais sustentáveis (BARBOZA et al., 2012).
Visando minimizar os impactos sobre as dimensões da sustentabilidade, surge a 
agroecologia, que confronta as ideias do sistema convencional de produção e apre-
senta alternativas agroecológicas (LIMA; CARMO, 2006). Um exemplo dessa nova 
proposta é o cultivo orgânico, que visa produções isentas de produtos fitossanitá-
rios, fertilizantes químicos, organismos geneticamente modificados (OGM), entre 
outros (FAO, 2012).
A agricultura orgânica, entretanto, não é sinônimo de agricultura agroecológi-
ca, o alimento orgânico pode ser ecológico ou não. A pesquisa de Souza, Santos e 
Bezerra (2012) diferenciam e conceituam essas duas formas de produção. 
Pós-Universo 18
Alimentos orgânicos não usam produtos químicos sintéticos, ou gene-
ticamente modificados. Produtos orgânicos industrializados devem ser 
produzidos sem ingredientes químicos artificiais, como os corantes. Produtos 
orgânicos não deixam de ser produzidos nos moldes da agricultura con-
vencional ou da monocultura. Os produtos orgânicos apenas não usam a 
química industrial como principal meio de combate às pragas e de fonte 
de fertilizantes para adubação. A Agroecologia é a ciência dedicada ao 
estudo das relações produtivas entre homem e natureza, visando sempre 
a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética. A 
proposta da Agroecologia é fazer uma contraposição ao agronegócio. As 
práticas agroecológicas se baseiam na pequena propriedade, na mão de 
obra familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às 
condições locais, redes regionais de produção e distribuição de alimentos 
Fonte: Souza, Santos e Bezerra (2012, p. 9).
atenção
A agroecologia como ciência investiga o funcionamento e interações de agrossistemas 
complexos. Foca-se na conservação e ampliação da biodiversidade, e, consequente-
mente, em produções sustentáveis (ASSIS; ROMEIRO, 2002).
A integração de saberes históricos dos agricultores, juntamente com os conhe-
cimentos gerados pelas pesquisas, permite compreensão, análise e críticas. Assim, 
novas estratégias são geradas, novos modelos são desenhados, abrangendo formas 
de agriculturas mais sustentáveis (CAPORAL, 2009).
Transitar a partir de métodos de cultivos convencionais para outros de menores 
impactos, como os métodos agroecológicos, exigem, igualmente, a incorporação e 
avanços do conhecimento científico (COSTABEBER, 1998).
Na visão de Rosset et al. (2014, p. 10), “as mudanças devem iniciar em novas po-
líticas agrárias com incentivos governamentais, incentivos a pesquisas, além do 
desenvolvimento e transferência de tecnologias eficientes, acessíveis e, acima de 
tudo, economicamente viáveis”.
Propor inovações e métodos distintos para a produção, não condena ou exclui o 
uso de todas as formas de cultivos pelos agricultores familiares e não familiares. De 
acordo com a FAO (2012, p. 2), “é cada vez mais reconhecido que, com uma gestão 
adequada dos setores agrícolas, gera-se externalidades positivas cruciais”.
Pós-Universo 19
Agricultura familiar e a produção 
convencional
A produção convencional é um modo de produção muito abrangente. Nesse sistema 
pode-se utilizar tecnologias como: OGM (Organismo Geneticamente Modificado), 
híbrido, hidropônico, fertilizantes químicos, mecanização, produtos fitossanitários 
(herbicidas, inseticidas), melhoramento genético de plantas e animais, medicamen-
tos alopáticos, e outras tantas propostas tecnológicas.
Rosset et al. (2014), consideram em sua pesquisa que a agricultura convencio-
nal é dependente de insumos externos, como fertilizantes e produtos fitossanitários. 
Coloca-se então, que quando utilizados de modo inadequado, pode contaminar os 
solos, a água e o ar.
Segundo Gliessman (2001), a produção convencional visa maximizar produção 
e lucro. Os métodos adotados para geração dos resultados esperados são: o cultivo 
intensivo do solo, a monocultura, a irrigação, o uso de fertilizantes inorgânicos, o con-
trole químico de pragas e a manipulação genética.
De modo geral, os trabalhos acerca do tema “Agriculturas Convencionais” são con-
troversos. Nesta pesquisa, buscou-se averiguar e expor a legalidade do uso destes 
recursos. Segue alguns exemplos, da regulamentação perante a utilização destas es-
tratégias, de acordo com a legislação brasileira:
 • Fertilizantes – Lei 6.894, de 16 de dezembro de 1980 e Decreto 4.954, de 
14 de janeiro de 2004.
 • Produtos fitossanitários – Lei 7.802, de 11 de julho de 1989 e Decreto 4.074, 
de 4 de janeiro de 2002.
 • OGM – Lei 11.105, de 24 de março de 2005 e Decreto 5.591, de 22 de no-
vembro de2005.
Pós-Universo 20
Com isso, este livro expõe que é aceitável o emprego destes procedimentos/tecno-
logias (uso de fertilizantes; produtos fitossanitário; OGM) na produção agropecuária 
brasileira. Notaram-se inúmeros trabalhos, mostrando em números, os resultados po-
sitivos e negativos dos empregos destas diversas técnicas. Investigou-se que não há 
registros científicos contabilizando os percentuais de agricultura familiar convencio-
nal no Brasil e no mundo. Contudo, considera-se que cabe aos agricultores familiares 
e/ou não familiares, técnicos e pesquisadores o uso ou desuso dessas tecnologias.
Você sabe o que significa um alimento ser geneticamen-
te modificado ou transgênico? conheça a definição e suas 
consequências em: <http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/
saiba-o-que-sao-os-alimentos-transgenicos-e-quais-os-seus-riscos>.
saiba mais 
Agricultura familiar e a produção 
agroecológica
A agroecologia é uma ciência que transcende o uso de ferramentas tecnológicas apli-
cada pelos produtores. De acordo com Barboza et al. (2012, p.10). “ela surge como 
um conjunto de conhecimentos, técnicas e saberes que incorporam princípios eco-
lógicos e valores culturais às práticas agrícolas”. Como ciência, apoia a transição do 
desenvolvimento rural, recomendando mudanças nas produções convencionais para 
formas de agriculturas mais sustentáveis (CAPORAL, 2009).
Pesquisas sobre agroecologia desafiam-se além do desenvolvimento de novas 
práticas de produção, pois estimulam a inovação de novos mercados e segmen-
tos, como: “produtos de regiões específicas com tradição e cultura (denominação 
de origem), agricultura orgânica e agroecologia” (ALVES; CONTINI; HAINZELIN, 2005).
As inovações possibilitam que pequenas propriedades diferenciem-se e diver-
sifiquem-se, permitindo uma visão sistêmica e, assim, o aprimoramento da gestão, 
cooperação, competição e novas formas de trabalho.
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Pós-Universo 21
Diversos sistemas de produção encaminham agricultores às práticas agroecoló-
gicas. Segundo Barboza et al. (2012, p.9) são exemplos destas produções:
a. Agricultura orgânica tem como base o sistema de compostagem com o 
uso de materiais vegetais e animais da propriedade, assegurando a vida 
biológica do solo, a ciclagem de nutrientes e, assim, a nutrição e sanidade 
das culturas.
b. Agricultura biológica segue dois princípios fundamentais – a saúde das cul-
turas e dos alimentos depende da saúde do solo e ênfase no manejo do 
solo e na rotação de culturas. Recomenda, também, o uso de rochas moídas 
como fertilizantes e considera que a resistência das plantas ao ataque de 
pragas é determinada pelo seu equilíbrio nutricional, e os desequilíbrios 
são provocados pelo uso de agroquímicos.
c. Agricultura biodinâmica entende a propriedade como um organismo agrí-
cola, no qual o todo reflete o equilíbrio das partes, trabalhando as relações 
existentes entre o solo, a planta, o animal, o homem, o universo e as ener-
gias que envolvem e influenciam cada um e o todo.
d. Agricultura natural preconiza a menor alteração possível nos ecossiste-
mas, evitando-se movimentar o solo, estimulando a reciclagem dos restos 
culturais e palhadas, por meio da compostagem feita somente à base de 
vegetais, sem o uso de estercos animais e com a utilizaçãofrequente de 
“microorganismos eficientes”.
e. Agricultura ecológica preconiza o conceito de agroecossistema, o uso de 
tecnologias suaves e a utilização de fontes alternativas de energia.
f. Permacultura defende a produção de agroecossistemas sustentáveis, por 
meio da simulação dos ecossistemas naturais, procurando a menor modi-
ficação possível da paisagem.
A agricultura orgânica é a mais divulgada e conhecida junto à pesquisa e ao mercado, 
e erroneamente confundida com as demais. Segundo a FAO (2012), estima-se que 
o manejo orgânico esteja crescendo constantemente nos últimos anos. Calcula-se 
cerca de 1,8 milhões de agricultores orgânicos em 162 países. Esse modo diferencia-
do de produção gera oportunidade para pequenos produtores no mercado, sendo 
Pós-Universo 22
essas produções, muitas vezes, destinadas à exportação. Agrega-se valor ao produto 
e, consequentemente, aumenta-se a renda. Atualmente, cerca de 90% das vendas de 
orgânicos são oriundas da América do Norte e Europa. As normas e princípios para a 
exportação de alimentos orgânicos são definidos pela Codex Alimentarius (FAO, 2012).
45
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África Américas Ásia Europa Oceania Mundo
M
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Figura 1 - Gráfico da área ocupada com agricultura orgânica em 2009.
Fonte: FAO (2012).
O interesse crescente por produtos orgânicos é motivado principalmente pela busca 
de uma melhor qualidade de vida e por métodos de produção mais sustentáveis. 
No Brasil, vários produtos orgânicos são exportados, in natura e processados, como 
por exemplo: banana e suco de laranja, respectivamente. Observam-se algumas ini-
ciativas que estimulam produção e exportação. O MAPA (Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento), assim como MMA (Ministério do Meio Ambiente), 
apoiam ações, visando um desenvolvimento mais sustentável. O MDA (Ministério 
do Desenvolvimento Agrário) contempla, nos orgânicos, a alternativa estratégica 
para diferenciação de produtos oriundos da agricultura familiar. Enquanto o MDIC 
(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), esforça-se para ala-
vancar exportações das produções orgânicas brasileira (BUAINAIN; BATALHA, 2007)
Pós-Universo 23
Agricultura convencional versus agri-
cultura agroecológica
As pesquisas científicas, que estudaram os métodos de produção convencional e 
agroecológico, são quase sempre unilaterais. Por um lado, defende-se e dissemina-
-se o uso das inovações tecnológicas. Em contrapartida, tem-se uma visão holística 
sob as produções agropecuárias. Ambos são repletos de métodos e resultados apli-
cáveis. Desse modo, expõem-se as singularidades de cada forma de produção, sem 
relacioná-las e/ou confrontá-las.
A figura 2 esquematiza as práticas utilizadas em uma produção convencional.
Figura 2 - Esquema das tecnologias utilizadas na agricultura convencional.
Fonte: as autoras (2015).
Pós-Universo 24
A figura 3 sugere algumas metas das produções agroecológicas.
Figura 3 - Metas da agroecologia.
Fonte: Souza, Santos e Bezerra (2012, p. 4).
Somente em 2012 foi instituído o Decreto nº 7.794, de 2012, que institui a 
Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) o mesmo 
decreto estabeleceu dois órgãos para a gestão da Política e do Plano Nacional 
de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), a Comissão Nacional de 
Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) e a Câmara Interministerial de 
Agroecologia e Produção Orgânica (Ciapo).
Fonte: Brasil Agronegócio. Plano Nacional de Agroecologia e Produção 
Orgânica - Planapo. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Brasília, 2013. 
Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_
img_19/BrasilAgroecologico_Baixar.pdf >. Acesso em 22 abr. 2017.
atenção
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Pós-Universo 25
AGRICULTURA FAMILIAR 
E ALTERNATIVAS PARA O 
SUCESSO
A agricultura familiar, especialmente, nos últimos anos, beneficia-se, direta ou in-
diretamente, de pesquisas e políticas públicas. Ao analisar alguns trabalhos, vê-se 
a importância de alguns fatores primordiais para alavancar a agricultura familiar. A 
seguir, elencam-se alguns destes fatores e suas particularidades.
Educação
De acordo com Buainain (2006), o agricultor familiar depara-se com várias 
situações adversas como: “terra insuficiente (minifúndios), acesso precário a 
mercados dinâmicos, nível de renda insuficiente, descapitalização, pobreza 
elevada e baixo nível de educação formal e experiência em gestão de negócios”.
Segundo os dados do censo agropecuário do IBGE (2006), mais de 80% dos 
produtores rurais têm nível de escolaridade igual ou inferior ao ensino fun-
damental, como mostra a figura 4.
Figura 1 - Percentual dos produtores dos estabelecimentos, por nível de 
instrução – Brasil – 2006.
Fonte: Censo Agropecuário (IBGE, 2006, p. 120).
fatos e dados
Pós-Universo 26
Ter acesso à educação é um direito garantido a todos. Conforme a Lei 9.394/96 LDB 
– Lei de Diretrizes e Bases da Educação - (BRASIL, 1996), no artigo 28, prevê particu-
laridades e adaptações para a educação da população rural:
 “
Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de 
ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculia-
ridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I – Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades 
e interesses dos alunos da zona rural;
II – Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar 
às fases do cicloagrícola e às condições climáticas;
III – Adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, indígenas e quilom-
bolas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo 
sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria 
de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação 
da comunidade escolar 
Ainda que amparados por lei, muitos agricultores familiares creem que a educação 
compete com o trabalho rural (BUAINAIN, 2006). Muitos jovens, que abandonam os 
estudos, são os mais prováveis sucessores. Um baixo índice de escolaridade com-
promete o desempenho de algumas práticas agrícolas adequadas, como a gestão 
da propriedade, e o acesso às informações e inovações (ABRAMOVAY et al., 1998).
O acesso à educação oportuniza maiores habilidades para adquirir e processar 
informações e de gerir a propriedade. É um recurso essencial para adotar e aplicar 
novas tecnologias.
Confiança
Para uma produção de matéria prima e alimentos de qualidade, toda cadeia produti-
va deve estar comprometida com todos os elos. Desde a aquisição dos insumos, até 
o consumidor final, deve-se fazer um esforço para manter a credibilidade do produto, 
como alimentos rastreados. A confiança é uma forma de promover e fortalecer estas 
Pós-Universo 27
relações. Aos envolvidos, aumenta-se a competitividade no mercado; a sustentabili-
dade e a continuidade na produção; e também atende às exigências do consumidor.
Empresas com altos índices de qualidade aperfeiçoam e inovam seus produtos 
e serviços. A qualidade visa atender às expectativas do consumidor e não necessa-
riamente ter o menor custo (PICCHI; ZANIBONI, 2010).
A confiança assegura credibilidade, valorização, competitividade e sustentabilidade 
nos sistemas de produção. A confiabilidade deve transcender a garantia da quali-
dade intrínseca do produto, respeitando prazos e cumprindo cláusulas contratuais. 
Você já conhece a Associação Brasileira de Agroecologia? Saiba mais! 
Disponível em: <http://aba-agroecologia.org.br/wordpress/>. Acesso em 
22 de abr. 2017.
saiba mais 
Tecnologia
A tecnologia é um recurso essencial em pesquisa e desenvolvimento, pois promove 
inovações, que muitas vezes remetem ao aumento da produtividade. Assim, é pos-
sível produzir com custos reduzidos e tornar-se mais competitivo.
De acordo com Buainain (2006, p. 41), o emprego de tecnologias buscava “elevar 
o rendimento por hectare, reduzir custos de produção, deslocar os concorrentes e 
economizar mão de obra sem maior controle de eventuais externalidades negati-
vas”. Na atualidade, visa atender as restrições impostas pelas normas e as exigências 
dos consumidores. Outro ponto a ser considerado é a redução, em alguns casos, dos 
impactos ambientais.
Usar tecnologias é uma forma de potencializar produtividade, reduzir custos, 
minimizar impactos e aumentar lucratividade. Quando bem utilizadas, produzem 
externalidade positivas em toda a sociedade (PICCHI; ZANIBONI, 2010). As formas de 
agriculturas alternativas também são exigentes em tecnologias. É necessário ir além 
das recomendações pré-estabelecidas e, principalmente, gerir conforme as neces-
sidades do mercado.
O agricultor familiar que investe em tecnologia beneficia-se com melhor produ-
tividade, rentabilidade, competitividade, eficiência e inovações. Promove e qualifica 
http://aba-agroecologia.org.br/wordpress/
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Pós-Universo 28
a gestão da propriedade. Desta forma, entende-se como fundamental a valoriza-
ção das pesquisas, principalmente de órgãos governamentais que incentivam essa 
ideia, como EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Universidades 
(PICCHI; ZANIBONI, 2010).
Organização
A agricultura familiar que, nem sempre foi o alvo das políticas públicas, manifestou 
suas reivindicações organizando-se em sindicatos, cooperativas e associações de 
agricultores (FINATTO; CORRÊA, 2011).
Constituir e participar de organizações sociais, como cooperativas e associações, 
viabilizam recursos e serviços que não estariam disponíveis para o agricultor indivi-
dualmente. Dessa forma é possível adotar novas tecnologias, ter acesso a serviços 
especializados, promover investimentos, adquirir mais informações, planejar coleti-
vamente e gerir de modo eficiente (BUAINAIN, 2006).
O agricultor familiar, em muitos casos, tem produção diversificada e descontínua. 
Essas características dificultam um constante abastecimento dos mercados consumi-
dores. Individualmente, possuem dificuldades de acesso aos serviços de assistências 
técnicas, créditos, bem como financiar auditorias para acompanhar os processos de 
certificação e rastreabilidade (FORNAZIER; WAQUIL, 2011).
Assim, elevando-se o grau de organização dos agricultores familiares, é possível 
intervir, positivamente, em políticas públicas, assistência técnica, levantar recursos e, 
consequentemente, modificar sensivelmente as opções produtivas dos produtores.
Organizações como cooperativas e associações, auxiliam produtores na aquisi-
ção de novas tecnologias, informações e maior êxito na comercialização. Coordenam 
ações para padronização dos produtos e processos; e reduzem significativamente os 
custos de produção e operacionalizações (FORNAZIER; WAQUIL, 2011).
Segundo Buainain (2006, p. 94), a “organização é insumo essencial para a incor-
poração sustentável das novas tecnologias”.
Pós-Universo 29
Você sabia que o Governo Federal mantém um Cadastro Nacional de 
Produtores Orgânicos? Saiba mais! Disponível em: <http://www.agricultura.
gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/cadastro-nacional-produtores-
-organicos>. Acesso em 22 de abr. 2017.
saiba mais 
Sucessão
O termo sucessão remete-se a dar sequência em algo iniciado. No caso de sucessão 
de empresas familiares, não existe um conceito clássico definido. De acordo com 
Freire et al. (2010), a empresa familiar é caracterizada por um fundador, repassando a 
gestão para seus sucessores, seja por motivo de morte ou aposentadoria. Bernhoeft 
(1989) define as empresas familiares como aquelas que mantêm, ao longo de duas 
ou mais gerações, a gestão das empresas por membros de uma família.
Em entrevista para a revista Atualidades (2012) e em palestra cedida ao SEBRAE 
(mar./2015), Mizumoto (2012) afirma que existem duas formas para as famílias darem 
sequência às empresas: por continuidade ou por sucessão. O termo continuidade re-
porta-se à continuação do trabalho iniciado pelo fundador por seus descendentes, 
descritivamente entendida como a manutenção daquilo que estava sendo feito. Para 
o pesquisador, muitos casos de sucesso iniciam-se por continuidade nas gestões. Já 
o termo sucessão relaciona-se com a transformação na administração das empre-
sas. Neste âmbito, não se considera apenas as mudanças radicais, e, sim, a liberdade 
para implementar uma nova forma de trabalho.
Refletir sobre o processo de sucessão familiar não é sinônimo de dividir herança. 
A herança é considerada uma transferência do valor patrimonial. Legalmente, todos 
aqueles que possuem laços familiares são herdeiros. O código civil brasileiro legitima a 
ordem de transferência da herança, Lei nº 10.406 de 2002, artigo 1.829 (BRASIL, 2002).
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Pós-Universo 30
 “
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I – Aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se 
casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da se-
paração obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da 
comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II – Aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III – Ao cônjuge sobrevivente;
IV – Aos colaterais.
Dessa forma, pondera-se como uma estratégia de sucesso a continuidade ou suces-
são nas empresas familiares. Em muitas situações, conduzir um processo sucessório 
pode gerar conflitos entre as gerações e entre os possíveis sucessores. De modo 
geral, as discussões são acerca da forma de gestão e remuneração dos envolvidos. 
Silveiro et al. (2001) destaca que apesar de um razoável nível de diálogo nas famílias, 
o tema sucessão é raramente abordado, sendo este um possível ponto de discórdia 
entre os familiares.
Segundo Freire et al. (2010, p. 9), “não existe um modelo único para garantir a efi-
cácia da mudança, assim como a teoria da contingência diz que não existe um modo 
mais eficaz, eficiente e efetivo para administrar com sucesso a organização”. O que 
existe é um entendimento do processo de mudança organizacional, minimizando-
-se, então, desentendimentos entre os líderes, os funcionários e os colaboradores. 
Outro fator a ser considerado é admitir, que em muitos casos, os gestores familiares 
brasileiros não são treinados para gerenciar tais processos de mudanças.
Essa pesquisa indicou, inicialmente, outra forma de conduzir a sucessão e a pro-
teção dos bens, transformando a empresa familiar rural em holding. Teixeira (2007, 
p. 10) diz que “a holding visa solucionar problemas de sucessão administrativa, trei-
nando sucessores, como também profissionais de empresa, para alcançar cargos 
de direção”. Entre outros apontamentos, o autor também cita: “a holding objetiva 
solucionar problemas referentes à herança, substituindo em parte declarações testa-
mentárias, podendo indicar especificamente os sucessores da sociedade, sem atrito 
ou litígios judiciais”.
Pós-Universo 31
Mizumoto (2012) afirma que tanto continuidade como sucessão compõem o 
mesmo processo, e que o melhor momento para se discutir sobre o assunto é agora. 
Sucessão é para alguns, mas herdeiros serão todos. Assim, a melhor estratégia que 
uma empresa familiar pode traçar é definir um planejamento familiar; manter espaço 
para a comunicação entre os envolvidos; e ser transparentes nas relações interpes-
soais, especialmente, na escolha de um ou mais sucessores.
atividades de estudo
1. Aprendemos que há diversas esferas da sustentabilidade. Analise as alternativas e 
assinale a que melhor se adequa a definição: Aproximação do setor público e da po-
pulação, na maioria das vezes, por iniciativas populares. Essa esfera representa acesso 
à democracia e estimula a participação popular.
a) sustentabilidade ambiental.
b) sustentabilidade econômica.
c) sustentabilidade política.
d) sustentabilidade demográfica.
e) sustentabilidade social.
2. A agricultura orgânica não é sinônimo de agricultura agroecológica. A respeito da 
agricultura agroecológica é correto afirmar que:
I) A proposta da Agroecologia é fazer uma contraposição ao agronegócio.
II) O alimento orgânico pode ser ecológico ou não.
III) As práticas agroecológicas se baseiam na grande propriedade.
a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas..
c) Somente a afirmativa II está correta.
d) Somente a afirmativa III está correta.
e) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
3. Infelizmente muitos agricultores jovens interrompem os estudos o que acaba compro-
metendo a algumas áreas da propriedade. A baixa escolaridade leva a problemas como:
a) Gestão das propriedades.
b) Venda da propriedade.
c) Venda dos produtos.
d) Contratação de funcionários.
e) Nenhuma das afirmativas anteriores.
resumo
Neste estudo, composto pelas três aulas, buscamos apresentar as dimensões da sustentabilida-
de, além de apresentar conceitos de agricultura familiar sustentável e reconhecer as alternativas 
para potencializar a agricultura familiar, de modo que a agricultura familiar consiga ter sucesso 
econômico sem esquecer as outras esferas da sustentabilidade.
A sustentabilidade é apontada, como ambientalmente correta, socialmente justa e economica-
mente viável. Além disso, outras dimensões da sustentabilidade foram abordadas, a fim de agregar 
conhecimento e aprender outros modos de explorar os recursos sem comprometer as gerações 
futuras. Por isso, neste momento da aprendizagem, é importante pensar nas esferas ambiental, 
econômica, social, ecológica, cultural, espacial, demográfica, política e institucional, pois precisa-
mos nos tornar sustentáveis em todos os aspectos.
Os eventos ocorridos desde o surgimento do termo sustentabilidade, assim como as políticas 
públicas voltadas para a mesma, foram elencadas neste material como forma de creditar a sua 
importância. Dessa maneira, foi possível sincronizar definições, fatos e dados com a finalidade de 
concretizar a aprendizagem e aprimorar os conhecimentos a respeito dos temas sustentabilidade, 
agricultura familiar sustentável e alternativas para o sucesso. Há muitas maneiras de se produ-
zir sustentavelmente, assim como muitas outras formas para se atingir o sucesso. Considera-se 
primordial, nesse ponto da aprendizagem, o investimento em pesquisas e inovações, com a fi-
nalidade de suprir os diferentes modos de produção.
Desta forma, ao final das três aulas que compõem esse estudo foi possível conhecer as dimen-
sões da sustentabilidade, saber os conceitos de agricultura familiar sustentável, e reconhecer as 
alternativas para melhorar o potencial da agriculturafamiliar.
material complementar
NA WEB
Terra e Sustentabilidade (Documentário completo)
O documentário usa, como cenário principal, o sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), 
para demonstrar a eficiência e produtividade do campo. 
Web: <https://www.youtube.com/watch?v=kpMyc22IKWg>.
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resolução de exercícios
1. c) sustentabilidade política.
2. e) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
3. a) Gestão das propriedades.
	h.vgh7fvmbkotg
	h.e4jn447ay2b7
	h.nlbbadtn4g3n
	h.a235c1fgv1ar
	h.n5du9wo9i4dz
	h.z8amb1l6bw5n
	h.yzpj8yh0skb0
	h.turpcc5vrsq6
	h.kdahngli8f3d
	h.4271x44x8bwx
	h.bvn7gm2llspu
	h.4e1tgk8uc6hr
	h.f6dp2ps7bvml
	h.ymey9umbsdl1
	h.qewj814seuo
	h.qdu6z4s9pgjt
	h.su0tgthn2in8
	h.5afa7bdavhvd
	h.yqve46kj5osz
	h.s213pnjdhya5
	h.x7yhursiuldy
	h.rildilbvvbiv
	h.iu1xtxodw3id
	h.j2kerwyarz3n
	h.3mnbovza7wn6
	h.43bvlgnkcqsd
	h.jreuaagrw84r
	h.kk96sdlcxxp1
	h.faly4rx1b99g
	h.k2aod31lkn4z
	h.krpcmw5wb7py
	h.tmyfbdwuca1b
	h.3nz6qh6yskg7
	h.559v5q80poxkh.yd74gcpqn3es
	h.6cpnv2a4fa6a
	h.23ckvvd
	h.c61196lvqs4b
	h.7t9jina9lzi4

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