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JOÃO DONIZETE DELFINO JUNIOR GUSTAVO PEDRO DA CRUZ RAFAEL UEZU ACIONAMENTOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS – ATIVIDADE AVALIATIVA 1 RAFAEL UEZU JOÃO DONIZETE DELFINO JUNIOR Apucarana, 2020 TIPOS DE CARGAS MECÂNICAS, DINÂMICA DOS SISTEMAS MECÂNICOS; TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE SENSORES E SONDAS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE APUCARANA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 • Introdução • Tipos de cargas mecânicas • Dinâmica de sistemas mecânicos • Tipos e características de sensores e sondas • Conclusão • Referencias 2 Sumário Conhecer fatores como a carga empregada no motor e como ela esta ligada a ele, tanto quanto os tipos de sensoriamento realizados no mesmo ou no seu emprego, são de extrema importância para o projeto de comando e acionamento do motor. São fatores que influenciam diretamente na operação do motor, visto que cada tipo de motor possui características próprias, o que caracteriza e especifica suas aplicação. 3 Introdução Categoria dos motores Tipos de Cargas Mecânicas De acordo com a NBR 7094 temos as categorias: N: Conjugado de partida normal, corrente de partida elevada ou normal e baixo escorregamento; H: Conjugado de partida elevado, corrente de partida normal e baixo escorregamento; D: Alto conjugado de partida, corrente de partida normal e alto escorregamento (+5%). Figura 1. Curvas das categorias dos motores Fonte: Mamede Filho, João. Rio de Janeiro: LTC, 2017. 9. pág 267. Fíg 7.2 4 Conjugado da carga Constante Tipos de Cargas Mecânicas Conjugado (a) (b) (c) (d) (e) (f) Figura 3. (a) Esteiras rolantes; (b) Bomba a pistão; (c) Britadores; (d) Compressor a pistão; (e) Elevadores; (f) Talhas. Categoria de motores empregados: N e H Potência variando Linearmente com a velocidade Figura 2. Curva para conjugado constante 5 Conjugado da carga Linear Tipos de Cargas Mecânicas Potência (a) (b) (c) (d) Figura 5. (a) Plainas (b) Serra elétrica (c) Bomba a vácuo (d) Calandra Categoria de motores empregados: N e H Potência variando com o quadrado da velocidade Figura 4. Curva para conjugado Linear 6 Conjugado da carga Parabólico Tipos de Cargas Mecânicas Conjugado (a) (b) (c) Figura 7. (a) Ventiladores (b) Misturadores centrífugos (c) Bomba centrifugador Categoria de motores empregados: N e H Potência variando com o cubo da velocidade Figura 6. Curva para conjugado Parabólica 7 Conjugado da carga Hiperbólico Tipos de Cargas Mecânicas Conjugado Potência (a) (b) (c) Figura 9. (a) Bobinadeira de papel (b) Parafusadeira (c) Torno elétrico Categoria de motores empregados: D Potência constante com aa velocidade Figura 8. Curva para conjugado Hiperbólico 8 Imposições e Requerimentos da Cargas Tipos de Cargas Mecânicas Figura 10. Invólucro do Motor Fonte: TECNOFLIX – Portal Potência 9 O fator mecânico da carga, onde se considera a vibração, choques mecânicos, esforços estruturais, etc. Resultando em certas restrições no projeto do motor que atuara com essas cargas, como na vibração mecânica do motor, ruído transmitido e suas dimensões Do fator ambiental a temperatura, umidade e o ambiente agressivo faz com que o projeto do motor adote medidas contra vapores, névoas e temperaturas variadas. Como o uso de materiais antioxidantes, máxima temperatura do invólucro, etc... Outros fatores e implicações Tipos de Cargas Mecânicas Figura 11. Dispositivos para acionamento de motores Fonte: salada elétrica; Salfatis; Altronic. 10 • CONJUGADO DE PARTIDA INDETERMINADO; • PARTIDA COM CURVA DE TORQUE REDUZIDA; • BAIXO CONJUGADO DE PARTIDA; • ELEVADA TAXA DE ACELERAÇÃO REQUERIDA; • PARTIDAS FREQUENTES; • CARGAS VARIANTES NO TEMPO. Conexão carga-máquina Dinâmica de sistemas mecânicos Problemas: • Vibração no conjunto de engrenagens da transmissão; • deformação num elemento da transmissão devido a rigidez da associação do conjunto; • Ressonância entre vibração de morto e conjunto de transmissão • falta de folgas nas engrenagens, oque dificulta a manutenção (backlash) Mecanismos responsáveis por: • Recepção, transformação e transmissão da potência; • Posição; • Velocidade; • aceleração; • torque do motor Figura 12. Caixa de engrenagem. 11 Engrenagens cilíndricas de dentes retos e/ou helicoidais Dinâmica de sistemas mecânicos • valores amplos de razão de transmissão; • valores amplos de razão de transmissão; • consegue atingir velocidades elevadas ; • Eficiente. Muito comuns na indústria automotiva, caixas de engrenagens, siderurgia, ferrovias e indústrias alimentícias Figura 13. Engrenagens cilíndricas de dentes retos (Fonte: Richard M. Stephan) 12 Engrenagens cônicas Dinâmica de sistemas mecânicos • Baixo valores na razão de transmissão; • Alta rigidez estrutural na transmissão; • Eficiente. Pode mudar a direção de giro e sua força, transferindo energia em vários ângulos Figura 14. Engrenagens cônicas (Fonte: Richard M. Stephan) 13 Pinhão e cremalheira Dinâmica de sistemas mecânicos • valores amplos de razão de transmissão; • transmissão de movimento a distâncias; • custo baixo e eficiência mediana . Esse tipo de sistema pode ser usado na direção do carro, inúmeras máquinas industriais e em elevadores de obras. Figura 15. Pinhão e cremalheira. (Fonte: Richard M. Stephan) 14 Sem-fim e coroa Dinâmica de sistemas mecânicos • Possui altos valores na razão de transmissão; • rigidez estrutural fraca; • atrito considerável e baixa eficiência . Sendo realizada por meio de sistemas de embreagem, relógios, sistemas de elevadores e diversos equipamentos industriais Figura 16. Sem-fim e coroa. (Fonte: Richard M. Stephan) 15 Fuso convencional Dinâmica de sistemas mecânicos • baixos valores na razão de transmissão; • elevada rigidez estrutural ; • baixa eficiência. Figura 17. Fuso convencional (Fonte: Richard M. Stephan) 16 Fuso de esferas recirculantes Dinâmica de sistemas mecânicos • Valores elevados de razão de transmissão e eficiência; • rigidez estrutural na transmissão; • precisão e confiabilidade; • alto custo de fabricação e ausência de backlash. Aplicado em industrias de máquinas de torque utilizando tornos, fresadoras, mandriladoras, CNC, retíficas e outros equipamentos, como a indústria metalúrgica Figura 18. Fuso de esferas recirculantes. (Fonte: Richard M. Stephan) 17 Polia e correia sincronizadora Dinâmica de sistemas mecânicos • valores amplos de razão de transmissão; • rigidez estrutural na transmissão; • baixa massa; • movimento a distâncias e não necessita de lubrificação. Polias dentadas são usadas para transmitir a potência do motor para outras partes da máquina em que ele se move Figura 19. Polia e correia sincronizadora (Fonte: Richard M. Stephan) 18 Corrente e roda dentada Dinâmica de sistemas mecânicos • Possui massa considerável; • baixa vibração no conjunto; • transmissão de movimento a distância; • velocidades moderadas. Correntes são bicicletas, veículos sobre esteiras (como tanques de combustível e escavadeiras), filmadoras, projetores de cinema, Figura 20. •Corrente e roda dentada (Fonte: Richard M. Stephan) 19 Cabos e polias Dinâmica de sistemas mecânicos • Flexibilidade; • transmissão de movimento a grandes distâncias; • pode atuar em velocidades moderadas; • possuem preço de fabricação e eficiência baixos. Geralmente encontrada em automóveis, tratores e transportadores usados nas linhas de produção Figura 21. Cabos e polias (Fonte: Richard M. Stephan) 20 Redutor planetário Dinâmica de sistemas mecânicos • Estrutura compacta; • Possui boa razão e rigidez de transmissão; • Aplicado em níveis alto de desempenho. Usados na indústria, por exemplo, para controlar turbinas eólicas, alimentadores de papel e motores elétricos . Figura 22. Redutor planetário. (Fonte: Richard M. Stephan) 21 • Dispositivos que detectam e respondem um determinado estímulo; • Informaçõessobre temperatura, velocidade, corrente entre outras; • Analógicos: qualquer valor em uma faixa de operação; • Digitais: apenas dois valores (0 ou 1); • A escolha do sensor depende do objetivo de sua instalação. Tipos e Características de Sensores e Sondas 22 Figura 23: Sensor de contato com acionamento mecânico. Fonte https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao- e-quais.html SENSORES MECÂNICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas Sensoriam posições, movimentos ou presença; 23 https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html Figura 24: Chaves de fim de curso. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWe ndling/4---sensores-v2.0.pdf Figura 25: Reed-Switch. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarcelo Wendling/4---sensores-v2.0.pdf SENSORES MECÂNICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas 24 Figura 26: Sensores fotoelétricos no sistema barreira. Fonte https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores- eletricos-o-que-sao-e-quais.html Figura 27: Sensores fotoelétricos no sistema de difusão. Fonte https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores- eletricos-o-que-sao-e-quais.html SENSORES FOTOELÉTRICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas Transmissão e recepção de luz infravermelha 25 https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html Figura 28: Foto-resistor (LDR). Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPess oais/ProfMarceloWendling/4---sensores- v2.0.pdf Figura 29: Encoder. Fonte: https://www.filipeflop.com/produto/sensor- de-velocidade-encoder/ Figura 30: Sensor fotoelétrico industrial. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/Pr ofMarceloWendling/4---sensores-v2.0.pdf SENSORES FOTOELÉTRICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas Transmissão e recepção de luz infravermelha 26 SENSORES TÉRMICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas Respostas a mudanças de temperatura 27 Figura 31: Figura 32: Sensor de temperatura industrial. Fonte: https://www.pakari.com.br/sensor- temperatura-industrial Figura 33: Sensor de temperatura industrial. Fonte: https://www.pakari.com.br/sensor- temperatura-industrial SENSORES TÉRMICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas 28 Figura 34: Sensor de proximidade capacitivo. Fonte https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao- e-quais.html SENSOR DE PROXIMIDADE CAPACITIVO Tipos e Características de Sensores e Sondas • Sensoriamento sem necessidade de contato físico • Detecção da variação do campo elétrico 29 https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html Figura 35: Sensores capacitivos comerciais. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendlin g/4---sensores-v2.0.pdf 30 SENSOR DE PROXIMIDADE CAPACITIVO Tipos e Características de Sensores e Sondas Figura 36: Modelo de sensor de proximidade indutivo. Fonte: https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o- que-sao-e-quais.html 31 SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO Tipos e Características de Sensores e Sondas • Sensoriamento sem necessidade de contato físico • Detecção da variação do campo magnético https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html Figura 37: Sensores capacitivos comerciais. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4--- sensores-v2.0.pdf 32 SENSOR DE PROXIMIDADE INDUTIVO Tipos e Características de Sensores e Sondas Figura 38: Sensores ultrassônicos comerciais. Fonte: https://www.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4--- sensores-v2.0.pdf 33 SENSORES ULTRASÔNICOS Tipos e Características de Sensores e Sondas • Sensoriamento através da emissão de sinais ultrassônicos Todos esses fatores e parâmetros além de determina a escolha do motor, também influenciam nos dispositivos de acionamento do mesmo. Como no caso de partidas frequentes, o dimensionamento dos mesmos deve considerar essa situação. Além disto, também há uma grande variedade de sensores disponíveis, cada com seu principio de funcionamento distinto, possibilitando sua aplicação desde o acionamento de motores até no seu controle de operação. 34 Conclusão 35 Referências ❖ Richard M. Stephan. Acionamento, Comando e Controle de Máquinas Elétricas. UFRJ & WEG. Edição única. 2008. ❖ FLUXO, Blog de Engenharia. 9 Tipos de Engrenagens e Suas Aplicações. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em: <https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/projetos-mecanicos/9-tipos-de-engrenagens/>. ❖ ROSA BRASIL. Fuso de Esferas Recirculantes. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em: < http://www.rosabrasil.com.br/fuso-esfera-recirculante>. ❖ Mecânica industrial. Diferença Entre Roda Dentada e Engrenagem. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em: <https://www.mecanicaindustrial.com.br/603-diferenca-entre-roda-dentada-e-engrenagem/>. ❖ Galvão & Cia Ltda. Polias Industriais. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em: < https://www.elgalvao.com.br/polias-industriais>. ❖ MAMEDE, Joao. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2010. ❖ Alfredo A. Januário M. Acionamentos Elétrico. UNOESC, 2013. ❖ [Aula USP, Máquinas Elétricas e Acionamento. PEA – 2404. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em:< https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/244135/mod_resource/content/1/Pea%202404%20Notas%20de%20aula%204.pdf>. ❖ ELÉTRICA, Ensinando. Sensores elétricos. Acessado em 08 de setembro, 2020. Disponível em:<https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html>. ❖ THOMAZINI, Daniel. ALBUQUERQUE, Pedro U. B. Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Editora Érica, 2011. ❖ WENDLING, Marcelo. Sensores. Universidade Estadual Paulista. Guaratinguetá, 2020. http://www.rosabrasil.com.br/fuso-esfera-recirculante https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/244135/mod_resource/content/1/Pea%202404%20Notas%20de%20aula%204.pdf https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/03/sensores-eletricos-o-que-sao-e-quais.html
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