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Direito Penal Aplicado II teste 4

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Fulano saca dinheiro de caixa eletrônico e percebe que uma das notas foi grosseiramente falsificada. Aborrecido, ele decide
que não perderá tempo reclamando com o banco. Faz compras no supermercado e paga com a nota falsa. Na saída do
estabelecimento é preso por Policial Militar acionado pela gerência do comércio. Podemos afirmar que: 
O fato é atípico. Fulano não cometeu crime.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 155 do Código Penal - Furto.
 Fulano cometeu crime previsto no artigo 289 do Código Penal - moeda falsa.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 169 do Código Penal - Apropriação Indébita.
Fulano cometeu crime previsto no artigo 171 do Código Penal - estelionato.
Respondido em 23/08/2020 14:46:08
Explicação:
Moeda Falsa
 Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no
estrangeiro:
 Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede,
empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
 § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de
conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
 § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de
banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
 I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
 II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
 § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
 
 
Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega notas
de dez reais e as fotocopia em preto e branco na sua impressora, recortando-as do papel ofício. Ao sair da padaria, é preso
por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
Fulano cometeu o crime de furto.
 Fulano cometeu o crime de estelionato.
A conduta de Fulano foi atípica.
Respondido em 23/08/2020 14:48:32
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar
uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de
Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será
também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de
papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
 
Sabemos que, em regra, a cogitação e os atos preparatórios para um crime não são punidos. Você é informado que Fulano,
seu conhecido, foi preso ao ser flagrado portando equipamento para falsificação de moeda. Pode-se afirmar que:
A prisão de Fulano foi totalmente ilegal.
 Questão1
 Questão2
 Questão3
Fulano deve ter apresentado resistência no momento da abordagem porque não poderia ter sido preso pela
conduta descrita.
 Existe norma que prevê a posse de equipamento para falsificação de moeda como crime.
Existe a possibilidade de se considerar crime os atos preparatórios se o delito atentar contra a economia.
Existe a possibilidade de se considerar a cogitação mesmo não havendo previsão legal, se o objetivo for imoral.
Respondido em 23/08/2020 14:49:42
Explicação:
 Petrechos para falsificação de moeda
 Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho,
instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
 Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
 
Sobre a falsidade ideológica é CORRETO afirmar que:
inexiste crime de falsidade ideológica
 há crime quando o conteúdo do documento for falso
é crime contra o patrimônio
há crime quando o próprio documento e falsificado
somente há crime se for praticado por três ou mais pessoas
Respondido em 23/08/2020 14:50:07
Explicação:
Nos termos do art. 299 do Código Penal quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade
ideológica.
 
Fulano comparece ao Centro de Recrutamento de Organização de Segurança Pública. Ele apresenta um ofício que diz ser do
órgão público responsável pelo concurso àquela corporação. O responsável pelo processo seletivo visualiza o documento.
Percebendo diversos erros de português e divergências naquela rotina, consulta o órgão que teoricamente emitiu o
documento. O mesmo afirma que não redigiu qualque ofício nesse sentido. Estamos diante de um caso de:
Não há que se falar em falsidade.
 Falsidade Ideológica.
Falsidade Informal.
Falsidade Material.
Falsidade Formal.
Respondido em 23/08/2020 14:51:45
Explicação:
A falsidade pode ocorrer com relação ao conteúdo do documento (informação que nele consta) ou com relação à sua forma
e características.
 
Quando o conteúdo/informação for falsificado, estamos diante de uma falsidade ideológica;
Quando se tratar de falsificação da forma/características, estamos diante de uma falsidade material.
 
Fulano sabe que o comerciante da padaria próxima a sua casa não enxerga muito bem. Ansioso por um sorvete, pega as
notas que representam dinheiro do jogo "Monopólio" de sua irmã e compra sorvete no estabelecimento. Ao sair da padaria,
 Questão4
 Questão5
 Questão6
é preso por Policial Militar solicitado pelo filho do proprietário do comércio. Podemos afirmar que:
Fulano cometeu o crime de furto.
Fulano não cometeu crime. O fato é atípico.
Fulano cometeu o crime de apropriação indébita.
Fulano cometeu o crime de falsificação de moeda.
 Fulano cometeu o crime de estelionato.
Respondido em 23/08/2020 14:52:32
Explicação:
Previsto no art. 289 do CP, o crime de falsificação de moeda pode ocorrer pela sua fabricação ou alteração (transformar
uma nota de 5 em 50 reais). Repare que a nota deve estar em curso legal no país, pois, caso não esteja (falsificar notas de
Cruzeiro, por exemplo), a conduta não se enquadrará no art. 289, mas no art. 171 (estelionato).
Importante notar que, caso a falsificação seja grosseira (facilmente identificável que não é verdadeira), o crime será
também o do art. 171, não podendo se falar em crime de moeda falsa (verbete nº 73 da Súmula do STJ: A utilização de
papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual).
 
O agente que no Brasil falsifica, fabricando, nota de dólar responde pelo crime de:
falsidade material
falsidade de documento estrangeiro
 moeda falsa
moeda estrangeira
falsidade ideológica
Respondido em 23/08/2020 14:52:52
Explicação:
Segundo o art. 289 do Código Penal é crime falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de
curso legal no país ou no estrangeiro. Assim, como o dólar é moeda de curso legal nos Estados Unidos da América ocorre o
crime do art. 289 do CP.
 
A conduta de ¿falsificar cartão de crédito ou débito¿:
 é considerada falsidade de documento particular.
é considerada falsidade de documento público.
é considerada falsidade ideológica.
não é prevista no CP.
é crime assimilado ao estelionato.
Respondido em 23/08/2020 14:53:35
Explicação:
Nos termos do art. 298, Parágrafo Único, do CP, inserido pela Lei 12.737/12, equipara-se a documento particular o cartão
de crédito e débito.
 Questão7
 Questão8
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