SLIDES AULA HQ

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A primeira HQ com as características que conhecemos hoje, com balões de falas, foi publicada nos EUA no ano de 1894. Feita para uma revista chamada Truth, essa primeira aparição foi em forma de tirinhas e contavam sobre um menino que vestia camisola amarela.
O sucesso do garotinho desenhado pelo americano Richard Outcault foi tanto que meses depois o jornal New York World começou a publicá-la oficialmente.
Já com um nome em destaque, a primeira HQ mundial foi batizada de “The Yellow Kid”, que retratava personagens que falavam por meio de gírias, numa linguagem bastante coloquial e trazia reflexões sobre a sociedade da época.
Em seu passado, as HQs não eram bem vistas e sofriam preconceitos, passando até por um período de proibição. Já hoje, elas são artigo de coleção, reunindo públicos de várias idades e consumidores que pagam qualquer preço para ter aquelas revistas mais raras na prateleira.
No Brasil, a primeira HQ 100% nacional foi batizada de “O Tico-Tico” e foi publicada em 1905 pelo periódico O Malho. Desde então, não é difícil achar alguém que aprendeu a ler com o incentivo dos famosos “gibis”.
Essa popularização dos livros estilo HQ em nosso país surgiu por causa do alto custo da tradução de revistas vindo de fora e falta de conteúdo infantil. Isso fez com que despertasse em nossos consagrados cartunistas e desenhistas da época a ideia de desenvolver as HQs nacionais.
O personagem-símbolo da Tico-Tico foi o famoso Chiquinho. Na primeira vez em que apareceu na revista, Chiquinho não parecia com o personagem americano Buster Brown, mas depois Chiquinho virou a versão brasileira de Buster. Alguns personagens estrangeiros também deram as caras na Tico-Tico com outros nomes, mas foi pela revista que o Brasil conheceu alguns dos personagens mais famosos dos quadrinhos. Mickey Mouse virou o Ratinho Curioso, o marinheiro Popeye era Brocoió, entre outros. Um personagem muito interessante da Tico-Tico foi o Zé Macaco, criado por Alfredo Storni especialmente para a revista. Zé Macaco é o personagem que mais durou na história dos quadrinhos brasileiros. Foram quase 50 anos aparecendo na mesma revista, sem parar. O detalhe é que Zé Macaco envelhecia de acordo com o passar do tempo, e se tornou velho e barrigudo.
Idealizada pelo desenhista Renato de Castro. O personagem mais conhecido “Chiquinho” foi inspirado em uma criação de Outcault o Buster Brown. 
Chiquinho foi um dos maiores sucessos da época. A trama girava em torno de um garoto levado que vivia em uma cidade típica para aquela época. Logo após, Chiquinho ganhou novos personagens, o Negrinho Benjamin e o cachorro Jagunço.
Quando se fala em histórias em quadrinhos no Brasil não podemos deixar de citar Mauricio de Sousa, cartunista brasileiro que em 1959 teve sua primeira tirinha aprovada por um jornal o Bidu, logo em seguida as tiras com o cãozinho e o seu dono Franjinha deram origem ao então famoso menino Cebolinha.
Após receber criticas por não ter mulheres em suas criações em 1963, Monica foi criada como uma personagem secundária nas tirinhas do Cebolinha. Baseado em sua filha real Mônica Sousa, o sucesso e o carisma da personagem fizeram com que ela se tornasse protagonista das tirinhas, tornando Cebolinha seu coadjuvante no final da década de 1960.
Em 1970 a Editora Abril publicava a primeira revista com as criações de Mauricio, a MONICA E SUA TURMA, vários personagens já criados antes pelo artista passaram a aparecer nas revistas, formando a hoje chamada TURMA DA MONICA.