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Sistema Tegumentar

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Sistema Tegumentar
 
 O sistema tegumentar é formado pela pele (cútis ou tegumento) e seus anexos. A pele reveste externamente o corpo sendo seu maior órgão, variando entre 15% a 30% do peso corporal. Essa variação ocorre devido a diferença de espécie, raça e idade.
MH 016 Simple Epithelia - Histology Guide 
Pele
Sistema Tegumentar, capítulo 15, “Histologia Atlas e Texto” - Ross
 É formada por duas camadas principais: a epiderme e a derme. É um órgão sensitivo extenso, que forma um revestimento protetor ao redor da superfície externa do corpo.
· Funções:
- Revestimento: superfícies internas e externas do corpo (órgãos ou o corpo como um todo). Também é responsável pela proteção, absorção de íons e de moléculas, percepção de estímulos;
- Secreção: por células de epitélio de revestimento ou por glândulas.
· Camadas:
- Epiderme (estratos: córneo, lúcido, granuloso, espinhoso e basal);
- Derme (camadas papilar e reticular);
- Hipoderme (situa-se abaixo da derme, mas não constitui uma camada da pele. Bastante presente em indivíduos que vivem em regiões muito frias).
Epiderme
 Apresenta origem ectodérmica. É constituída de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e sua espessura depende do local em que está localizado, podendo ser fina, delgada ou espessa.
↳Pele espessa: encontrada na cabeça, superfície dorsal do corpo e face lateral dos membros.
↳Pele delgada: encontrada no plano ventral do corpo e face medial dos membros.
↳Pele muito espessa: encontrada nos coxins plantares e palmares e focinhos (carnívoros), palmas de mãos, planta dos pés encontrada na palma da mão, planta do pé. Regiões com maior grau de abrasão, não possuem pelos.
 Na epiderme, há produção e acúmulo de melanina (proteção contra raios violetas) e de vitamina D3 pela ação da radiação ultravioleta. Há também células do sistema Imune (invasão de microorganismos).
Possuem as seguintes células:
· Queratinócitos (mais abundantes): é o tipo celular predominante na epiderme, sendo células altamente especializadas e constituindo 85% da epiderme. Originam-se no estrato basal e tem duas funções essenciais: produzir queratina (citoqueratinas) e participam da formação da barreira hídrica epidérmica. O citoplasma dos queratinócitos imaturos apresentam basofilia nos cortes histológicos devido ao grande número de ribossomos livres.
· Melanócitos: de origem neuroectodérmica, são células de aparência dendrítica e representam cerca de 5% da epiderme. Não formam junções desmossômicas com os queratinócitos vizinhos. Produzem e secretam o pigmento melanina, que tem como função proteger dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta não ionizante. São vistos no estrato basal e contêm núcleos alongados circundados por citoplasma claro
· Células de Merkel: mecanorreceptores as terminações nervosas sensitivas. São células dendríticas localizadas no estrato basal, unidas a queratinócitos adjacentes por desmossomos e possuem filamentos de queratina no citoplasma. Estão intimamente associadas a fibras nervosas mielinizadas aferentes: corpúsculo de Merkel (mecanorreceptor sensitivo). Em suma, elas são células epidérmicas que atuam na sensação cutânea.
· Células de Langerhans: são células apresentadoras de antígeno na epiderme, aparência dendrítica. Origem das células progenitoras linfáticas comuns (medula óssea), migram para a epiderme, se diferenciam em células imunocompetentes. Encontram e processam antígenos que entram no corpo através da pele. Difíceis de serem visualizadas em preparações histológicas. Ou seja, não dá para ver na prática. 
Melanina: tem como função proteger contra os efeitos nocivos da irradiação ultravioleta não ionizante. É produzida pela oxidação da tirosina a 3,4 di-hidroxifenilanina (DOPA) por meio da enzima tirosinase e transformação do DOPA em melanina. As reações ocorrem em organelas e é regulada pelo MSH.
CAMADAS OU ESTRATOS
MH 091 Thick Skin - Histology Guide
· Basal (I): formada por uma única camada de células tronco que darão origem aos queratinócitos. As células dessa camada são baixas, de formato cubóide acolunar baixo, apresentando menos citoplasma que os queratinócitos das demais camadas e núcleos menos espaçados, o que confere uma basofilia mais destacada a esse trato.
· Espinhosa (II): os queratinócitos são maiores que as células tronco do estrato basal, exibindo numerosos prolongamentos citoplasmáticos (espinhos) que dão nome a essa camada. Os prolongamentos estão unidos por desmossomos aos prolongamentos das células adjacentes. Ao amadurecer e migrar para a superfície, as células aumentam de tamanho e se tornam achatadas, assumindo formato pavimentoso com núcleo achatado.
· Granulosa(III): é composta de 1 a 3 camadas de células, onde o citoplasma está cheio de grânulos de querato-hialina.
· Córnea (IV): células pavimentosas, anucleadas, sem organelas e, em grande parte, preenchidas por filamentos de queratina. É revestida externamente por uma camada extracelular de lipídeos, principal componente da barreira hídrica da epiderme.
· Lúcida (V): composta por células achatadas eosinófilas e translúcidas sem núcleos (foram digeridos por enzimas dos lisossomos). No citoplasma há filamentos de queratina, compactados e envolvidos por material elétron-denso. Há desmossomos entre as células. Esse estrato é visto apenas na pele espessa.
MHS 235 Thick Skin - Histology Guide
 A diferenciação das células epiteliais, que se inicia com as divisões celulares no estrato basal, constitui uma forma especializada de apoptose. Ocorre a fragmentação de DNA conforme evidenciado pelos núcleos do estrato granuloso sem haver, no entanto, fragmentação celular, como ocorre na apoptose clássica. As células são preenchidas por filamentos de queratina sendo, posteriormente, descamadas na superfície da pele.
EPIDERME - EQUILÍBRIO DINÂMICO
Há um estado de equilíbrio dinâmico, em que as células queratinizadas esfoliadas são constantemente substituídas por um fluxo contínuo de células de diferenciação terminal (tempo de renovação total da epiderme: +/- 47 dias). A reposição celular acontece por meio da divisão das células basais no estrato basal, diferenciação e morte celular programada à medida que as células migram para o estrato córneo e perda das células por esfoliação da superfície cutânea.
JUNÇÃO DERMOEPIDÉRMICA
É o Limite entre a derme e a epiderme. É observada no microscópio óptico como um limite irregular, com projeções digitiformes de tecido conjuntivo (papilas dérmicas) que se projetam na porção basal da epiderme que são complementadas pelas cristas epidérmicas. iderme. Nos locais em que ocorre maior estresse mecânico sobre a pele, as cristas epidérmicas são muito mais profundas, das, criando uma interface mais extensa e de maior fixação entre a derme e a epiderme.
Derme
 É derivada do mesoderma e compõe-se de tecido conjuntivo denso. Ao microscópio apresenta duas camadas estruturalmente distintas:
· Camada papilar (I): constituída de tecido conjuntivo frouxo localizada logo abaixo da epiderme, onde se projeta formando as papilas dérmicas. Possui fibras colágenas de tipo I e III e outros numerosos tipos celulares.
· Camada reticular (II): é sempre mais espessa e menos celularizada que a camada papilar. É constituída de tecido conjuntivo denso desordenado, feixes espessos e irregulares de colágeno tipo I e tem como células predominantes os fibrócitos.
 
MH 090 Thin Skin - Histology Guide
RECEPTORES SENSORIAIS DA PELE
 Eles recebem estímulos do meio ambiente pelas terminações nervosas envoltas por cápsula de tecido conjuntivo:
→ Corpúsculos de Pacini: pressão e vibrações aplicadas à pele.
→ Corpúsculo de Meissner: sensibilidade ao tato.
→ Corpúsculo de Ruffini: sensíveis ao estiramento e torque de pele.
CIRCULAÇÃO DA PELE
 A irrigação é realizada por dois plexos arteriais: plexo cutâneo (mais profundo entre a derme e a hipoderme) e o plexo subpapilar (mais superficial entre as camadas reticular e papilar da derme). O Plexo subpapilar emite finos ramos para as papilas dérmicas (alças papilares). Os anexos cutâneos(glândulas sudoríparas e sebáceas) são bem irrigados e inervados.
 A epiderme é avascular, sendo nutrida por difusão através da derme.
Anexos Epidérmicos da Pele
GS - Glândula Sebáceas
MEP - Músculo Eretor do Pêlo
BP - Bulbo Piloso
TA - Tecido Adiposo
FP - Folículo Piloso 
 
Figura 15.14, Capítulo 15 - “Histologia Texto e Atlas” - Ross
· Folículos pilosos (pêlos): estão presentes em quase todo o corpo. O folículo piloso é responsável pela produção e crescimento de um pêlo; pode ser dividido em 4 regiões: infundíbulo (se estende da abertura do folículo na superfície até o nível de abertura de sua glândula sebácea), istmo (se estende do infundíbulo até o nível de inserção do músculo eretor do pêlo), saliência folicular (faz protrusão a partir do folículo piloso e contém células tronco epidérmicas) e o segmento inferior (sua base forma o bulbo piloso, uma estrutura invaginada por um tufo de tecido conjuntivo frouxo vascularizado, denominado papila dérmica).
· Glândulas sebáceas (sebo): desenvolvem-se como envaginações da bainha externa da raiz do folículo piloso produzindo geralmente várias glândulas por folículo. O sebo é uma secreção holócrina, que à medida que preenche a célula leva essa à morte programada (apoptose). Por fim, tanto células mortas quanto sebo, são secretados da célula como sebo.
· Glândulas sudoríparas écrinas ou merócrinas (suor): não associadas ao folículo piloso, originadas como invaginações da epiderme fetal. Desempenham importante função reguladora de temperatura por meio da evaporação do suor na superfície da pele. Seus ductos se abrem já na superfície da pele.
· Glândulas sudoríparas apócrinas (suor com altas concentrações de carboidratos, lipídeos e proteínas): são glândulas de lúmen grande, associadas a folículos pilosos. Em animais domésticos, estão distribuídas ao longo da maior parte da pele. Armazenam seu produto secretor no lúmen.

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