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Atividade Prática Final INSTRUÇÕES: Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica; Ao terminar SALVE o arquivo com o nome Atividade Prática; Envie o arquivo em formato WORD (.doc, doc.x e etc) pelo sistema no local indicado; o Lembrando: Se o arquivo for enviado em formato diferente do solicitado a atividade sera "ZERADA". Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. Atividade Prática Final de Auditoria e Governança Corporativa Nome: Karina Dias de Vasconcelos CPF: 419.097.508 -75 Parte 1: Questionário 1) Explicite as diferenças entre Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria. R: Conselho Fiscal é um instrumento de fiscalização dos administradores e leva em consideração os direitos dos acionistas. O Comitê de Auditoria é um órgão de controle da administração, sendo que sua abordagem é mais ativa e preventiva. 2) Elenque os passos para uma Auditoria e explique sucintamente cada um. R: 1. Defina os objetivos Ao decidir pela realização da auditoria interna, o gestor deve ter muito claro qual o motivo de realizá-la e quais resultados deseja alcançar. Isso porque o processo se desenvolve por áreas, ou seja, o auditor faz um checklist e estabelece, para cada setor da empresa, o detalhamento dos procedimentos, as tarefas, as operações e as atividades de rotina. Ao delimitar a análise por áreas, é possível chegar a resultados mais precisos, além de identificar a qualidade dos controles internos e o cumprimento de normas e regulamentos. Tais dados podem ser obtidos pela análise das áreas contábil, operacional, de gestão ou mesmo de sistemas informatizados. Enfim, é fundamental que o gestor saiba exatamente quais os objetivos e os resultados que deseja alcançar, de forma que possam ser levantadas informações suficientes para a avaliação dos processos. Assim, a melhoria será contínua. 2. Tenha um cronograma em mãos Mesmo que a empresa já possua uma certificação, é de extrema importância que monte um cronograma e tenha um plano de verificação. Quando a organização mantém essa rotina, fica mais fácil entender a periodicidade e a importância de ter processos sob controle. No entanto, apenas saber “quando fazer” não resolve todos os problemas. É preciso ter um plano de implementação e um bom checklist em mãos, considerando: · Quais processos e subprocessos serão auditados? · Quando isso ocorrerá? · Quais ferramentas serão necessárias? · Quais requisitos serão levados em consideração? Enfim, é preciso colocar tudo na ponta do lápis para que a auditoria interna tenha, realmente, a eficácia desejada e possa resultar em análises que auxiliem na melhoria dos processos e da tomada de decisão. 3. Deixe a equipe a par de tudo A equipe de trabalho é o capital humano que conhece a empresa melhor do que o próprio dono. Por meio dos colaboradores, é possível levantar problemas e estabelecer um plano de ação com antecedência, a fim de evitar falhas e erros que possam levar à interrupção das operações. Assim, é fundamental que os auditores participem de todo o processo de planejamento estratégico da organização e que toda a equipe esteja envolvida (e engajada) com os propósitos de um melhor controle interno. 4. Verifique se não há pendências anteriores Como se trata de processos contínuos de melhorias dentro da empresa, o gestor precisa verificar: · As não conformidades pendentes de ações anteriores; · O que foi sugerido como melhoria e não foi alcançado; · Quais planos de ação não foram efetivados; · Outras situações que devem ser verificadas e repassadas ao auditor. É fundamental ter um histórico de eventos anteriores, para que o auditor interno possa avaliar o que foi ou não alcançado e implementar ações capazes de gerar melhores resultados. 5. Não utilize checklist genérico O erro de muitas auditorias é utilizar modelos de checklist padronizados. O processo de auditoria é dinâmico e utilizar padrões genéricos acaba empobrecendo esse tipo de ferramenta de verificação e fazendo com que não agregue nada à realidade da empresa. O auditor deve compreender que, ao elaborar um checklist, é preciso adequá-lo à realidade do empreendimento. Eles não podem ser considerados algo para cumprir uma tarefa burocrática e chata. 6. Elabore bons relatórios É fundamental que o produto da auditoria seja revertido em bons relatórios, que respondam a perguntas. Por isso, é importante que, ao criar tais relatórios, o auditor fique atento aos possíveis questionamentos que o auditado fará, como: · Quais procedimentos, processos e tarefas foram auditados? · Quais problemas foram encontrados? · Quais ações devem ser implementadas? · Em quais áreas as melhorias devem ser focadas? · Onde se deve investir? O profissional responsável pela auditoria deve estar preparado para responder a essas e a outras perguntas, conduzindo da melhor forma o desenvolvimento das ações e fazendo com que resultem em ações positivas. Parte 2: Prática 3) Elabore um Plano de Governança Corporativa para uma empresa de aproximadamente 100 funcionários. Fica a critério a escolha da mesma, porém, disponha a fonte de todas as informações obtidas e utilizadas. Trace as metas sobre os resultados do período utilizado a fim de que atinja 10% de aumento de receitas. Seja criativo, incorpore decisões administrativas, de marketing e financeiras. Dica: para a resolução do exercício você deverá dispor da demonstração de resultados da Empresa de no mínimo 2 anos. Deverá observar seus componentes de acordo com o que foi aprendido nas aulas e propor um Plano coerente em acordo destes dados. Demonstração de Resultados Nome: Dias Supermercados Período de tempo 2 anos 2012 2013 Demonstrativo financeiro em Reais Receita Diferença Vendas brutas R$ 4.000.000,00 R$ 4.400.000,00 -R$ 400.000,00 Menos: Devoluções e descontos R$ 400,00 R$ 180,00 R$ 220,00 Vendas líquidas R$ 3.999.600,00 R$ 4.399.820,00 -R$ 399.780,00 Custo das mercadorias vendidas Estoque inicial R$ 1.400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 1.000.000,00 Mais: Compras R$ 300.000,00 R$ 600.000,00 -R$ 300.000,00 Frete R$ 25.000,00 R$ 15.000,00 R$ 10.000,00 Mão de obra direta Despesas indiretas R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 Estoque disponível R$ 1.700.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 700.000,00 Menos: Estoque final 400.000,00 R$ 300.000,00 R$ 100.000,00 Custo das mercadorias vendidas 1.000.000,00 1.200.000,00 -200000 Lucro bruto (prejuízo) 2.694.600,00 R$ 2.584.820,00 R$ 109.780,00 Despesas Diferença Publicidade R$ 15.000,00 R$ 18.000,00 -R$ 3.000,00 Amortização R$ 3.916.266,67 R$ 4.299.820,00 -R$ 383.553,33 Cobrança duvidosa Encargos bancários R$ 32.000,00 R$ 34.000,00 -R$ 2.000,00 Contribuições de caridade Comissões Mão de obra contratada 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ - Depreciação R$ 27.775,00 R$ 30.554,31 -R$ 2.779,31 Cotas e assinaturas Programas de benefícios de funcionários R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 R$ - Seguro Juros Taxas legais e profissionais R$ 250.000,00 R$ 258.000,00 -R$ 8.000,00 Licenças e taxas R$ 8.000,00 R$ 10.000,00 -R$ 2.000,00 Diversos Despesas do escritório R$ 30.000,00 R$ 24.000,00 R$ 6.000,00 Impostos sobre folha de pagamento Postagem Aluguel Reparos e manutenção R$ 10.000,00 R$ 15.000,00 -R$ 5.000,00 Suprimentos R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 R$ - Telefone R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 -R$ 500,00 ViagemServiços Públicos R$ 23.000,00 R$ 30.000,00 -R$ 7.000,00 Despesas com veículo R$ 25.000,00 R$ 20.000,00 R$ 5.000,00 Salários R$ 200.000,00 R$ 230.000,00 -R$ 30.000,00 Total de despesas R$ 724.000,00 R$ 770.500,00 -R$ 46.500,00 Receita operacional líquida R$ 1.970.600,00 R$ 1.814.320,00 R$ 156.280,00 Outras receitas Lucro (prejuízo) na venda de ativos R$ 1.970.600,00 R$ 1.814.320,00 R$ 156.280,00 Rendimentos de juros Total de outras receitas Receita líquida (prejuízo) R$ 3.000.000,00 R$ 3.199.820,00 Ações para implementar a governança corporativa Separe questões pessoais dos recursos da empresa A separação das esferas pessoal e profissional é essencial da governança corporativa. Nenhum sócio, gestor ou funcionário deve usar bens e recursos da empresa para fins particulares. Por isso, a definição de papéis e políticas que regulamente o uso de recursos da empresa é fundamental para evitar fraudes corporativas. Um dos processos que a empresa deve ter atenção, por exemplo, é o de reembolso de despesas de funcionários. As fraudes no reembolso corporativo são bastante comuns quando se há brechas na prestação de conta, falta de política de reembolso e controle financeiro frágil – cenário em que as pessoas usam recursos da empresa para fins pessoais, em contramão à governança corporativa. Forme um conselho consultivo A formação de um conselho consultivo é uma ótima prática inicial para implementar a governança corporativa. O conselho consultivo pode auxiliar na implementação de valores como transparência e agregar na visão estratégica do negócio. Adriana Adler, consultora em governança de empresas, recomenda que ao formar o conselho consultivo, é interessante que haja conselheiros externos para trazer uma visão mais imparcial, desprovida de vieses internos da organização. Acompanhe e avalie os projetos O monitoramento e avaliação de projetos é um dos cernes da governança corporativa – atividades essenciais para preservar e otimizar o valor gerado aos acionistas. Por isso, fortalecer as atividades estratégicas é essencial para a organização que quer investir em governança corporativa. É essencial conhecer os custos, a rentabilidade e a viabilidade dos serviços prestados, dos projetos em andamento e de atender determinadas regiões. Por isso, no desenvolvimento das atividades é essencial utilizar ferramentas e tecnologias que fomentem a coleta e análise de dados referente aos processos e desempenhos. Otimize os processos financeiros A otimização dos processos financeiros é fundamental para que o sistema de governança corporativa funcione. Com a otimização da gestão financeira, é possível otimizar a rotina de trabalho do departamento financeiro – que deixa de perder tempo com burocracias e passa a ter tempo para se dedicar ao que importa: seu papel estratégico na organização. Entenda como otimizar a gestão financeira do seu negócio para criar uma base sólida para a implementação da governança corporativa. Promova a transparência Como vimos, a transparência é um dos princípios básicos da governança corporativa. Conforme o Código de Boas Práticas de Governança Corporativa (2018) do IBGC, a transparência diz respeito a disponibilizar informações do interesses dos stakeholders e não apenas as que são obrigatórias e que digam respeito ao desempenho financeiro. Segundo o código, a transparência é essencial para nortear a otimização do valor da empresa e por isso, é premissa da governança corporativa. Por isso, é ideal que se pratique transparência e que valores associados a ela sejam estimulados na cultura organizacional. Fortaleça as lideranças A otimização da gestão financeira da empresa, a implementação de boas práticas de governança corporativa e diversas outras atividades que otimizam o valor do negócio dependem de uma coisa em comum: liderança. O papel do líder é importantíssimo em qualquer contexto que envolva mudanças, otimização e busca por melhores resultados. Além disso, os líderes da organização tem papel essencial na manutenção da coesão na empresa entre pessoas e objetivos – o que também é base da governança corporativa. Confira nossas dicas que um líder moderno deve seguir para otimizar a gestão financeira de seu negócio e conseguir implantar boas práticas de gestão e governança. Conselho Consultivo Admimistração Auditor externo Conselho de conformidade Conselho de auditoria Conselho de Ti Primeiros Socorros
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