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12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/40 FENÔMENOS DE TRANSPORTEFENÔMENOS DE TRANSPORTE CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS Autor: Me. Rafaela Guimarães R e v i s o r : M a r i o H e n r i q u e B u e n o I N I C I A R 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/40 introdução Introdução Nesta unidade, será feito um estudo inicial das características e propriedades dos �uidos, para que possamos compreender as principais diferenças entre o comportamento de líquidos e gases, e de�niremos importantes conceitos como massa especí�ca e densidade, por exemplo. Após isso, iniciaremos o estudo da estática dos �uidos, também chamada de hidrostática, o ramo dos fenômenos de transporte que estuda os �uidos em repouso. Esse campo da engenharia é muito utilizado no transporte de grandes cargas, como no caso dos elevadores hidráulicos, em que precisamos mover um peso do ponto A para o ponto B. Depois serão estudados os conceitos de tensão super�cial e tangencial e do comportamento de �uidos submetidos a essas forças. Também iniciaremos o estudo da pressão que nos acompanhará em todo o estudo de fenômenos de transporte, porque �uidos produzem pressão na tubulação ou sofrem uma pressão para produzir o resultado que queremos. Finalmente, introduziremos o conceito de pressão nos �uidos homogêneos e heterogêneos e abordaremos a equação fundamental da estática dos �uidos. Essa equação, como o próprio nome nos diz, será muito utilizada nesta disciplina. Portanto, ao término desta unidade, o aluno será capaz de entender os conceitos introdutórios de fenômenos de transporte de maneira clara e precisa. Bons estudos. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/40 Os gregos já acreditavam que tudo �ui na natureza, ou seja, tudo se movimenta. Essa teoria, chamada de panta rei, que pode ser traduzida por “tudo �ui”, equivale ao que hoje chamamos de fenômenos de transporte ou o estudo dos �uidos em movimento. Atualmente, uma das de�nições mais comuns sobre fenômenos de transporte é “o estudo de fatos da natureza que podem ser explicados cienti�camente, nos quais um �uido é transportado”, e �uido é “uma substância que não tem forma própria, assume o formato do recipiente”, sendo caracterizado por um líquido ou um gás (BRUNETTI, 2008, p. 1). Sendo assim, um �uido tende a escoar quando manipulado ou a vazar quando não contido, como no caso dos gases. Diante disso, essa área da engenharia está presente em uma ampla gama de aplicações que variam, desde o corpo humano, no qual as veias e artérias transportam nosso sangue com os nutrientes que necessitamos; no projeto de carros e espaçonaves, desde o transporte do combustível para o motor até como podemos vencer o atrito do ar; e até no mais básico dos itens que utilizamos para viver – a água, que é levada até nossa casa, por meio de um intrincado sistema de bombas e tubulações. Conceitos BásicosConceitos Básicos 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/40 Os problemas causados devido aos fenômenos de transporte também serão nosso objeto de estudo. Dentre eles, destacamos a cavitação e o golpe de aríete ou até mesmo uma explosão em uma área classi�cada devido à presença de gás natural, por exemplo, em um projeto fora das normas técnicas. Atualmente, temos áreas inovadoras em que as pesquisas se desenvolvem muito rapidamente, como a biomecânica (corações e válvulas arti�ciais e outros órgãos como o fígado) e o estudo de equipamentos para esportes amadores e de alto rendimento, além do estudo de �uidos inteligentes, como alguns que são utilizados na suspensão dos carros ou para ministrar doses precisas de remédios dentro do nosso corpo. Dimensões e Sistemas de Unidades Em fenômenos de transporte, temos muitas características que devem ser utilizadas na compreensão de como um �uido se comporta em um escoamento. Essas características possuem uma simbologia especí�ca que as representa e várias unidades que podem ser usadas para descrever sua medida. Isso já era feito na física, por exemplo, com o comprimento, cuja representação L podia ser feita em m, cm, mm e até mesmo polegadas. Agora, temos de fazer o mesmo para os conceitos relacionados a �uidos, como pressão, viscosidade etc. Essas unidades se dividem em primárias, como o comprimento, tempo, massa e temperatura, e secundárias, como a velocidade, vazão, aceleração, área etc. Podemos escrever as unidades utilizando alguns sistemas de unidades diferentes. Os mais utilizados são o: SI: Sistema Internacional de Unidades, ele é utilizado no nosso país, no qual comprimento é dado em m, o tempo em s, a massa é em kg, a temperatura é em Kelvin e as unidades de força são 1 N = (1 kg) . . SBG: Sistema Britânico Gravitacional, em que o comprimento é dado em pés (ft), a unidade de tempo é o segundo (s), a unidade de força é a libra força (lbf) e a unidade de temperatura é o Fahrenheit (ºF). ( )1 m s 2 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/40 A Tabela 1.1, a seguir, apresenta alguns fatores de conversão do Sistema Britânico de Unidade para o SI: Tabela 1.1 - Fatores de conversão dos Sistemas Britânicos de Unidades para o SI Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 6-7). Propriedade dos Fluidos Utilizamos no estudo de fenômenos de transporte leis fundamentais que relacionam as diversas grandezas da física com as propriedades dos �uidos. Os �uidos apresentam características diferentes dos sólidos, e as características dos líquidos podem diferir também das dos gases. Por exemplo, o petróleo cru vai escoar bem mais lentamente em uma tubulação do que se essa tubulação transportasse água. Agora, vamos começar a estudar essas características. Massa Especí�ica (ρ) A massa especí�ca de um �uido representada pelo símbolo ρ (lemos rô) é a massa do �uido por unidade de volume, e a equação é dada por: Para converter de Para Multiplique por Aceleração ft/s m/s 3,048 x 10 Área ft m 9,290 x 10 Comprimento ft m 3,048 x 10 Força lbf N 4,448 Pressão lbf/ft (psf) N/m 47,88 2 2 -1 2 2 -2 -1 2 2 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/40 ρ = (Equação 1.1) Em que sua unidade no SI (Sistema Internacional) é kg/m³. A massa especí�ca (ρ) dos líquidos é pouco sensível às variações de temperatura e pressão, enquanto a massa especí�ca (ρ) dos gases é bastante in�uenciada tanto pela pressão quanto pela temperatura. Peso Especí�ico ( ) O peso especí�co de um �uido representado pelo símbolo (lemos gama) é o peso do �uido contido em uma unidade de volume, e a equação é dada por: = (Equação 1.2) Onde G é o peso. Como G = m . g, a relação entre peso e massa especí�ca é deduzida de: = = = ρ. g (Equação 1.3) Em que a unidade no SI (Sistema Internacional) é N/m³. Por exemplo, o peso especí�co da água a 15,6 ºC, considerando g = 9,807 m/s² é igual a 9,8 kN/m³ (MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004, p. 11). Muitas vezes, é dado o peso relativo para líquidos, simbolizado por e de�nido por: = (Equação 1.4) Densidade A densidade de um �uido, representada por SG (do inglês speci�c gravity, ou gravidade especí�ca), é de�nida como a razão entre a massa especí�ca do �uido e a massa da água a 4 ºC, adotada porque nessa temperatura ρ = 1.000 kg/m³. SG = . (Equação 1.5) m V γ γ γ G V γ G V ⇒ γ m . g V γr γr γ γ guaá ρ ρ guaá 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/40 Muitos problemas fornecem o SG de um �uido e não sua massa especí�ca. Assim, para um �uido com SG = 0,8, sua massa especí�ca será igual a ρ = ρ . SG = 1.000 x 0,8 = 800 kg/m³. Tabela 1.2 - Tabelade propriedades dos �uidos Fonte: Hibbeler (2016, p. 759). Na Tabela 1.2, temos a massa especí�ca, o peso especí�co e o peso relativo para diferentes tipos de �uidos. água Líquido Massa Especí�ca ( ρ - kg/m ) Peso Especí�co ( γ - N/m ) Peso Relativo ( ) Água 1.000 10.000 1 Água do mar 1.025 10.250 1,025 Benzeno 879 8.790 0,879 Gasolina 720 7.200 0,720 Mercúrio 13.600 136.000 13,6 Óleo lubri�cante 880 8.800 0,880 Petróleo bruto 850 8.500 0,850 Querosene 820 8.200 0,820 Etanol 789 7.890 0,789 Acetona 791 7.910 0,791 3 3 γr 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/40 praticarVamos Praticar Um reservatório está cheio de óleo para alimentar o sistema pneumático de uma indústria, cuja densidade é ρ = 850 kg/m³. Se o volume do reservatório é V = 2 m³, podemos determinar a quantidade de massa m nesse reservatório. A quantidade de massa m nesse reservatório será um número entre: ÇENGEL, Y.; CIMBALA, J. M. Mecânica dos �uidos: fundamentos e aplicações. Tradução de K. A. Roque e M. M. Fecchio. Revisão técnica F. Saltara, J. L. Baliño e K. P. Burr. Consultoria Técnica H. M. Castro. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. p. 18. a) 0 e 500 kg. b) 501 e 1.000 kg. c) 1.001 e 1.500 kg. d) 1.501 e 2.000 kg. e) 2.001 e 2.500 kg. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/40 Já conhecemos as propriedades que indicam o peso do �uido, como a massa especí�ca e a densidade. Essas propriedades não são su�cientes para caracterizarmos o comportamento dos �uidos porque, por exemplo, a água e o óleo podem apresentar massas especí�cas aproximadamente iguais e apresentarem comportamento muito diferente quando escoam. Para isso, precisamos estudar as características de �uidez dos �uidos. Viscosidade ( ) Quando aplicamos uma tensão de cisalhamento a um �uido, representado pela força P, na Figura 1.1, esse �uido irá se movimentar de maneira contínua com uma velocidade U, ou seja, o líquido irá se mover com uma velocidade que será função somente de u representada pelo gradiente de velocidade na Figura 1.1: Propriedades dos FluidosPropriedades dos Fluidos μ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/40 Em um pequeno intervalo de tempo, t, uma linha vertical AB no �uido rotaciona um ângulo que será calculado pela equação: tan = = (Equação 1.6) Como a = U t, temos que = (Equação 1.7) Podemos observar que, como é função da força P e do tempo, essa taxa de variação com o tempo é de�nida como deformação de cisalhamento e representada pelo símbolo . Na maioria dos �uidos, a tensão de cisalhamento é proporcional ao coe�ciente de velocidade, representada por U na Figura 1.1, de onde temos a lei de Newton da viscosidade dada por (Equação 1.8) Em que é um símbolo de proporcionalidade. Os �uidos que apresentam a tensão de cisalhamento proporcional ao coe�ciente de velocidade são chamados de �uidos newtonianos, por obedecerem à lei descoberta por Newton. Esses �uidos Figura 1.1 - Comportamento de um �uido localizado entre duas placas Fonte: Munson; Young e Okiishi (2004. p. 13). δ δβ δβ δβ δa b δ δ δβ U δt b δβ τ τ α du dy α 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/40 apresentam uma relação linear, ou seja, a relação entre a tensão de cisalhamento e o coe�ciente de velocidade é representada por uma reta. Esse coe�ciente de proporcionalidade �cou conhecido como viscosidade, representado pelo símbolo (lemos mi). A unidade da viscosidade no SI é N.s/m². A viscosidade, representada pelo símbolo (lemos mi), é a propriedade que indica se o �uido tem uma maior ou menor di�culdade de escoar, e ela varia, por exemplo, com a pressão e a temperatura. Alguns exemplos de �uidos newtonianos são a água, o ar, os óleos etc. Já o sangue, as pastas de dentes, as tintas etc. não são classi�cados como �uidos newtonianos por apresentarem uma relação não linear, por exemplo, nos polímeros a viscosidade diminui enquanto a tensão de cisalhamento aumenta. Ainda temos que, nos líquidos, a viscosidade diminui com o aumento da temperatura, enquanto, nos gases, a viscosidade aumenta com o aumento da temperatura. Nesse contexto, a viscosidade dinâmica pode ser considerada como uma medida da resistência do �uido de se movimentar, correspondendo ao atrito interno gerado nos �uidos – devido às interações moleculares –, que, em geral, é uma função da temperatura. Viscosidade Cinemática ( ) A viscosidade cinemática representada pelo símbolo (upsilon) é o quociente entre a viscosidade dinâmica e a massa especí�ca, e pode ser expressa por: = (Equação 1.9) A unidade da viscosidade no SI é dada por m²/s. Além disso, destacamos que o nome cinemática vem das unidades comprimento e tempo, duas das grandezas fundamentais da cinemática. Tensões Sofridas por um Fluido μ μ υ υ υ μ ρ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/40 Durante o escoamento, um �uido pode sofrer uma pressão de vapor e uma tensão super�cial. Essas tensões são importantes para explicarmos os diferentes comportamentos de um líquido e um gás quando estão submetidos a um deslocamento. Pressão de Vapor A água e a gasolina evaporam quando colocados em um ambiente ao ar livre. Essa evaporação ocorre porque algumas moléculas do líquido, localizadas perto da superfície livre do �uido, apresentam quantidade de movimento su�ciente para superar as forças intermoleculares coesivas (forças que fazem com que essas moléculas se mantenham unidas) e escapem para a atmosfera. Para projetarmos tubulações de uma maneira técnica e economicamente e�caz, temos de conhecer a pressão de vapor de um líquido, ou seja, qual o valor da mínima pressão que podemos ter na nossa tubulação antes que um líquido comece a evaporar. É claro que nunca impediremos essa evaporação totalmente, mas precisamos reduzi-la para evitar desperdícios. Durante essa evaporação, aparecem bolhas de ar que se rompem quando entram em contato com uma tubulação metálica onde a pressão é maior. Esse efeito malé�co ao sistema pode atingir também bombas e turbinas hidráulicas. Ele é chamado de cavitação e pode causar grandes transtornos no funcionamento de um sistema hidráulico. A pá de uma turbina submetida à cavitação pode perder e�ciência devido à redução da sua superfície de contato com o �uido, porque esse fenômeno vai desgastando o metal, sendo que o material dani�cado deve ser reposto por meio de uma manutenção. Tensão Super�icial Entre um líquido e um gás, conforme está mostrado na Figura 1.2, ou entre líquidos que não se misturam, aparece como que uma membrana na superfície de contato, chamada tensão super�cial. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/40 Por isso, são formadas gotas em uma superfície gordurosa, como ocorre quando a nossa pele é oleosa, por exemplo. Esse fenômeno ocorre porque um líquido é submetido a uma força diferente na superfície e no fundo do recipiente que o contém. Essa tensão é importante quando formos calcular como a água vai escoar no interior do solo em períodos chuvosos, por exemplo. praticarVamos Praticar A viscosidade cinemática de um óleo é 0,028 m²/s, e a massa especí�ca é 850 kg/m³. A viscosidade dinâmica no Sistema Internacional de Unidades (SI) será um número compreendido entre: BRUNETTI, F. Mecânica dos �uidos. 2. ed. rev. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2008. p. 11. Figura 1.2 - Forças que atuam na metade de uma gota de um líquido Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004. p. 21). 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/40 a) 0 e 10 m²/s. b) 11 e 20 m²/s. c) 21 e 30 m²/s. d) 31 e 40m²/s. e) Entre 41 e 50 m²/s. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/40 O ramo da mecânica dos �uidos que trata dos corpos em repouso é denominado estática, sendo que a dinâmica estuda os corpos em movimento. Na estática, a tensão, representada pela letra 𝜎 (lemos sigma), é de�nida como força por unidade de área, e pode ser dividida em dois tipos de tensão (normal e tangencial), conforme apresentado na Figura 1.3: Estática dos FluidosEstática dos Fluidos 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/40 Tensão Normal A tensão normal pode ser expressa por: 𝜎 = (N/m2 = Pa) (Equação 1.10) Em que a unidade é dada em N/m2, que equivale à unidade Pascal. Quando essa tensão é aplicada em um �uido em repouso, a tensão normal também pode ser denominada por pressão. F = P (unidade Pascal) (Equação 1.11) Tensão Tangencial A força tangencial é também chamada tensão de cisalhamento 𝜏(lemos tau), e é dada por τ = (N/m2 = Pa) (Equação 1.12) Figura 1.3 - Decomposição de uma força em suas componentes Fonte: Fox et al. (2010, p. 27). Fn A n Ft A 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/40 Os princípios da estática dos �uidos são utilizados no cálculo de forças sobre objetos submersos, como na análise da estabilidade de embarcações, no projeto de submarinos, na medição de pressão etc. Com a de�nição da tensão de cisalhamento, podemos rede�nir o �uido “como uma substância que não pode sustentar uma tensão de cisalhamento quando em repouso” (FOX et al., 2010, p. 27). Para estudarmos os fenômenos de transportes, precisamos, na maioria das vezes, de�nir um volume no espaço por meio do qual o �uido escoa, e para fazer isso utilizamos o conceito de volume de controle. Desse modo, podemos estudar as turbinas, os compressores, as tubulações, os bocais etc. que constituem um sistema de transporte do �uido. Um volume de controle é um volume arbitrário no espaço através do qual o �uido escoa, e sua fronteira geométrica é denominada de superfície de controle, podendo ser real (no caso de tubulações) ou imaginária (como em rios). Já um sistema de controle pode ser aberto ou fechado. Na Figura 1.4, temos um exemplo de um sistema de tubulação que apresenta exemplos físicos (como as tubulações e derivações) e exemplos imaginários (as entradas e saídas do �uido). Figura 1.4 - Exemplo de um sistema de tubulação para transporte de um �uido Fonte: visivasnc / 123RF. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/40 As cores das tubulações nos processos industriais nos indicam o �uido que estão transportando. As mais comuns são: Vermelho – sistema de combate a incêndio. Amarelo – gases não liquefeitos (como o gás natural). Azul segurança – sistema de ar comprimido. Branco – tubulação de vapor (normalmente com temperaturas na faixa de 200 ºC). Laranja – ácido (como a soda cáustica, usada para limpeza química). Além disso, é importante destacar que, nos edifícios, as tubulações em azul representam o sistema de água, e as em amarelo, o sistema de gás. Fluido Ideal Um �uido ideal é utilizado para simular um escoamento sem perdas por atrito, um escoamento com viscosidade zero. Esse �uido é utilizado para entendermos a equação de Bernoulli, que trata da conservação de energia em um escoamento �uido. Fluido ou Escoamento Incompressível Dizemos que um �uido é incompressível quando “seu volume não varia ao modi�carmos a pressão sobre ele”, ou seja, sua massa especí�ca não varia com a pressão” (BRUNETTI, 2008, p. 10). Sendo assim, esse comportamento pode ser aplicado para líquidos e gases no estudo da ventilação. ti 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/40 praticarVamos Praticar Uma pressão de 88 Pa deve ser aplicada à válvula de uma comporta, conforme a �gura a seguir, para que ela permaneça na posição fechada. A tensão normal exercida por essa pressão está situada no intervalo entre: Assinale a alternativa correta: a) 0 e 10 kN. b) 11 e 20 kN. c) 21 e 30 kN. d) 31 e 40 kN. e) 41 e 50 kN. Fonte: Braga Filho (2012, p. 47). 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/40 A pressão é uma força exercida sobre uma unidade de área que pode realizar um trabalho no transporte de cargas pesadas, como no caso dos elevadores hidráulicos. Pressão A pressão nada mais é do que a tensão normal dividida pela área de aplicação dessa força. Matematicamente, temos: p = (N/cm2) (Equação 1.13) Devemos ter em mente que pressão e força são conceitos diferentes. Por exemplo, podemos ter uma força de 1 N aplicada em uma área de 10 ou 5 cm². A força será a mesma, mas a pressão, não. As pressões serão iguais a 0,1 e 0,2 N/cm², respectivamente, ou seja, quanto maior a área em que a força é exercida, menor é a pressão. Equação Fundamental daEquação Fundamental da Estática dos FluidosEstática dos Fluidos Fn A 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/40 Teorema de Stevin ou Equação Fundamental da Estática dos Fluidos A diferença de pressão entre dois pontos de um �uido em repouso é igual ao produto do peso especí�co do �uido pela diferença de cotas dos dois pontos. Esse teorema é a explicação para o aumento de pressão conforme mergulhamos. A pressão na superfície, ao nível do mar, é menor do que a uma profundidade de 20 m, por exemplo. Matematicamente, essa lei pode ser escrita como: = - ρ g (Equação 1.14) Essa equação também é conhecida como a equação fundamental da estática dos �uidos. Podemos realizar um experimento simples para demonstrar o teorema de Stevin. Para isso, basta fazermos perfurações perto da tampa e embaixo, perto do fundo, em uma garrafa de refrigerante cheia de água, que está ilustrada na Figura 1.5, para constatarmos que os furos inferiores escoam a água com jatos mais potentes do que os furos superiores. dP dz Figura 1.5 - Demonstração da diferença de pressão entre dois pontos em uma garrafa de refrigerante cheia de água Fonte: Kirill Cherezov / 123RF. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/40 Devemos ressaltar que a diferença de pressão entre dois pontos quaisquer é igual ao produto do peso especí�co do �uido, multiplicado pela diferença de cotas entre esses pontos, não importando: a distância entre esses pontos; o formato do recipiente. Lei de Pascal A pressão aplicada em um ponto de um �uido em repouso é transmitida integralmente a todos os pontos do �uido. Se a pressão aplicada é distribuída integralmente em todos os pontos do �uido, podemos ampli�car ou reduzir a força aplicada, diminuindo ou aumentando a área de aplicação dessa força, respectivamente. Portanto, esse é o princípio do elevador hidráulico, que está ilustrado na Figura 1.6: Pressão em um Ponto Figura 1.6 - Ilustração da lei de Pascal Fonte: udaix / 123RF. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/40 Utilizamos a pressão para indicar a força normal atuando sobre um ponto por unidade de área atuando sobre um �uido em um dado plano. Considerando o diagrama de corpo livre mostrado na Figura 1.7, construímos essa �gura removendo um pequeno elemento do �uido, com a forma de uma cunha triangular. Para facilitar a visualização, não mostramos as forças na direção x e o eixo z foi referenciado como vertical (por causa da atuação do peso). Analisaremos primeiro o �uido em movimento acelerado para chegarmos à sua análise em repouso. As equações do movimento (2a Lei de Newton) nas direções y e z serão dadas por: =py z - ps s sen = ay (Equação 1.15) = pz z - ps s cos - = az (Equação 1.16) onde: a pressão ps, py e pz são as pressões médias nas superfícies da cunha; e ρsão o peso especí�co e a massa especí�ca do �uido; ay e az representam as acelerações. Figura 1.7 - Forças em um elemento de �uido arbitrário Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004. p. 35). ∑Fy δxδ δxδ θ ρ δx δy δz 2 ∑Fz δxδ δxδ θ γ δx δy δz 2 ρ δx δy δz 2 γ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/40 A pressão necessita ser multiplicada por uma área para obtermos a força gerada por ela. Ao analisarmos a geometria da cunha, constatamos que: = cos e = sen (Equação 1.17) Então, podemos escrever as equações do movimento como sendo: py - ps = ρ ay (Equação 1.18) pz - ps = (ρaz + ) (Equação 1.19) Para um ponto, vamos analisar o limite onde x, y e z tendem a zero e vamos manter constante. Logo, py = ps e pz = ps (Equação 1.20) Então, ps = py = pz. Podemos concluir que a pressão em um ponto de um �uido em repouso, ou em um movimento no qual as tensões de cisalhamento não existem, é independente da direção, ou seja, essa é a demonstração do teorema de Pascal. Equação Básica do Campo de Pressão Consideremos um elemento do �uido como o mostrado na Figura 1.8. Nesse elemento, atuam dois tipos de forças: as super�ciais devidas à pressão, e as de campo que, nesse caso, é igual ao peso do elemento. Se chamarmos a pressão no centro geométrico por p, as pressões médias nas várias faces do elemento podem ser expressas em função de p e de suas derivadas (conforme está retratado na Figura 1.8). A força resultante na direção y é dada por: Fy = x z - x z (Equação 1.21) δy δs θ δz δs θ$ δy 2 δz 2 δ δ δ θ δ (p − ) δdp dy δy 2 δ (p + ) δdp dy δy 2 δ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/40 Reescrevendo a Equação 1.21, temos que: δFy = - x δy δz (Equação 1.22) Da mesma forma, as forças resultantes nas direções x e z serão obtidas das equações: δFx = - x δy δz e δFz = - x δy δz (Equação 1.23) A força vetorial da força super�cial resultante que atua no elemento é: δFs = δFx + δFy + δFz (Equação 1.24) Reescrevendo novamente, temos que: δFs = - x δy δz (Equação 1.25) onde , e são vetores unitários do sistema de coordenadas da Figura 1.89. O grupo entre parênteses da Equação 1.25 representa a forma vetorial do gradiente de pressão e pode ser reescrito como: Figura 1.8 - Forças super�ciais e de campo atuando num elemento de �uido Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 36). δ dp dy δ dp dx δ dp dz î ĵ k̂ ( + + ) δdp dx i ̂ dp dy ĵ dp dz k̂ i ̂ j ̂ k ̂ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/40 = ᐁp (Equação 1.26) sendo que: ᐁ( ) = (Equação 1.27) e o símbolo ᐁ representa o operador gradiente. Assim, a força super�cial por unidade de volume pode ser expressa por = - ᐁp (Equação 1.28) Como o eixo z é vertical, o peso do elemento de �uido que estamos analisando é dado por - δW = - x δy δz (Equação 1.29) O sinal negativo indica que a força devida ao peso aponta para baixo (sentido negativo do eixo z). Agora, vamos aplicar a 2ª Lei de Newton no �uido: = δm a (Equação 1.30) onde representa a força resultante que atua no elemento, a é a aceleração do elemento e δm é a massa do elemento (que pode ser escrita como x δy δz). Desse modo, a Equação 1.30 resulta em: = δFs - δW = δm a (Equação 1.31) ou - ᐁp δx δy δz - δx δy δz = ρ δx δy δz a (Equação 1.32) Dividindo a Equação 1.21 por δx δy δz, obtemos: - ᐁp - = ρa (Equação 1.33) + + dp dx i ̂ dp dy ĵ dp dz k̂ + + d( ) dx i ̂ d( ) dy ĵ d( ) dz k̂ δFs δx δy δz k̂ γδ k̂ δF∑ δF∑ ργδ δF∑ k̂ γ k̂ γk̂ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/40 A Equação 1.33 é chamada equação geral do movimento. Ela é válida para os casos em que as tensões de cisalhamento no �uido são nulas. Ela será muito utilizada para calcularmos a pressão nos �uidos em movimento. Variação da Pressão em um Fluido em Repouso Quando um �uido está em repouso, a aceleração é nula (a = 0 m/s²). O gradiente de pressão se reduz a - ᐁp - = 0 (Equação 1.34) Os componentes da Equação 1.34 são: Sistema típico de abastecimento de água de uma cidade Geralmente o sistema de abastecimento de uma cidade capta a água de um rio, riacho ou córrego perto da cidade onde é realizado o tratamento desta água dentro dos padrões estabelecidos por normas, como o valor do �úor que deve ser injetado na água para que a mesma possa ser então distribuída. γk̂ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 28/40 = 0 = 0 = - (Equação 1.35) Essas equações mostram que a pressão não é função de x ou de y. Assim, não detectamos qualquer variação no valor da pressão quando mudamos de um ponto para outro situado no mesmo plano horizontal. Logo, a equação de p se torna: = - γ (Equação 1.36) A Equação 1.36 é de fundamental importância para o cálculo da distribuição de pressão nos casos em que o �uido está em repouso e pode ser utilizada para determinar como a pressão varia com a elevação. Essa equação indica que o gradiente de pressão na direção vertical é negativo, ou seja, a pressão decresce quando nos movemos para cima em um �uido em repouso. Essa equação é uma comprovação do teorema de Stevin. Fluido Incompressível A variação do peso especí�co de um �uido é provocada pelas variações de sua massa especí�ca e da aceleração da gravidade. Isso ocorre porque é igual ao produto da massa especí�ca do �uido pela aceleração da gravidade ( = ρ g, peso especí�co N/m³). Como a variação de g não será considerada neste estudo, vamos analisar somente as variações de ρ (massa especí�ca, kg/m³). A variação de massa especí�ca dos líquidos normalmente pode ser desprezada. Nos casos em que a hipótese de peso especí�co é constante, a Equação 1.36 pode ser integrada diretamente, resultando em: = - (Equação 1.37) onde p1 e p2 são as pressões nos planos com cota z1 e z2, conforme é mostrado na Figura 1.9: dp dx dp dy dp dz γ dp dz γ γ dp∫ p2 p1 γ dz∫ z2 z1 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 29/40 A Equação 1.37 pode ser reescrita como: p1- p2 = h = p1 = h + p2 (Equação 1.38) onde h é igual a distância z2 - z1 (profundidade medida a partir do plano que apresenta p2). A Equação 1.38 mostra que a pressão em um �uido incompressível em repouso varia linearmente com a profundidade. Essa distribuição de pressão é chamada de pressão hidrostática. Essa equação também comprova o teorema de Stevin. Da Equação 1.38 temos que a diferença de pressão entre dois pontos pode ser especi�cada pela distância h, ou seja: h = (Equação 1.39) Sendo que h é chamada de carga e é interpretada como a altura da coluna de �uido com peso especí�co necessário para provocar uma diferença de pressão p1 - p2. A pressão p0 é utilizada para nos referirmos à pressão atmosférica e, muitas vezes, é representada por uma superfície livre. A distribuição de pressão em um �uido homogêneo, incompressível e em repouso é função apenas da profundidade (em relação a um plano de referência), e ela não é Figura 1.9 - Variação de pressão em um �uido em repouso e superfície livre Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 38). γ γ − p1 p2 γ γ 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 30/40 in�uenciada pelo tamanho ou forma do tanque ou recipiente que contém o �uido. Pela aplicação da Equação 1.39, temos que a pressão será a mesma em todos os pontos da linha AB da Figura 1.10. O valor real da pressão aolongo da linha AB depende apenas da profundidade, h, da pressão na superfície livre, p0 e do peso especí�co do �uido contido no reservatório. O fato de a pressão ser constante em um plano com mesma elevação é fundamental para a operação de dispositivos hidráulicos, como macacos, prensas, controles de aviões e de máquinas pesadas. Figura 1.10 - Variação de pressão em um �uido em repouso e superfície livre Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 39) 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 31/40 Fluido Compressível Os gases, como o oxigênio e o nitrogênio, são modelados como �uidos compressíveis porque suas massas especí�cas variam de modo signi�cativo com as alterações de temperatura e pressão. Por isso, temos de considerar a possibilidade da variação do peso especí�co do �uido antes de integrarmos a Equação 1.31. Na maioria das vezes, essa aproximação não precisa ser feita porque o gradiente de pressão do ar é muito pequeno quando comparado com o dos líquidos. Só a título de ilustração, o peso especí�co do ar ao nível do mar a 15 ºC é 1,2 x 10¹ N/m³, enquanto que o da água, nas mesmas condições, é de 9,8 x 10³ N/m³. Se tivermos de considerar a variação do peso especí�co devido a uma grande diferença de altura, da ordem de milhares de metros, devemos considerar a variação do peso especí�co do �uido nos cálculos das variações de pressão por meio da fórmula: p = ρ R T (Equação 1.40) reflita Re�ita Os fenômenos de transporte são fundamentais no nosso dia a dia. Graças a eles, temos água nas nossas casas. Com as mudanças climáticas, está �cando cada vez mais difícil o abastecimento de água nas grandes cidades. Com o aquecimento global, esse fenômeno pode se agravar, demandando projetos cada vez com menores perdas e mais e�cientes. Será que no futuro um país poderá desperdiçar água com vazamentos em suas tubulações como ocorre com 30% da água tratada no Brasil? Fonte: Cirilo (2015). 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 32/40 onde R é a constante do gás e T é a temperatura absoluta (em Kelvin). Combinando as Equações 1.40 com a Equação 1.37, temos que = - (Equação 1.41) Separando as variáveis, �camos com = ln = - (Equação 1.42) onde g e R foram admitidos constantes no intervalo de integração. Também podemos utilizar a expressão p2 = p1 exp (Equação 1.43) A Equação 1.43 fornece a relação entre a pressão e a altura numa camada isotérmica de um gás perfeito. Para tubulações de gases, como a de gás natural, esse efeito não dp dz g p R T dp∫ p2 p1 p1 p2 g R ∫ z2 z1 dz T saiba mais Saiba mais O artigo sobre “Abordagem didática e prática da ação do vento em edi�cações”, apresentado na ConstruMetal de 2016, trata de uma forma simples e precisa sobre os cuidados que devemos tomar nos projetos de grandes edifícios, devido à pressão que a força do vento exerce nos andares superiores. ACESSAR [− ]g ( − ) z2 z1 R T0 https://www.abcem.org.br/construmetal/downloads/apresentacao/2_ABORDAGEM-DIDATICA-E-PRATICA-DA-ACAO-DO-VENTO-EM-EDIFICACOES.pdf 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 33/40 precisa ser considerado, porque as distâncias verticais envolvidas no projeto são pequenas. praticarVamos Praticar A �gura a seguir apresenta esquematicamente uma prensa hidráulica, em que os dois êmbolos têm, respectivamente, as áreas A1 = 10 cm² e A2 = 100 cm². BRUNETTI, F. Mecânica dos �uidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Considerando que uma força de 200 N seja aplicada no êmbolo (1), assinale a alternativa que indica qual será a força transmitida ao (2). Figura 1.11 - Esquema de uma prensa hidráulica Fonte: Brunetti (2008, p. 22). 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 34/40 a) Entre 0 e 500 N. b) Entre 501 e 1.000 N. c) Entre 1.001 e 1.500 N. d) Entre 1.501 e 2.000 N. e) Entre 2.001 e 2.500 N. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 35/40 indicações Material Complementar F I L M E Horizonte profundo (Deepwater horizon) Ano: 2016 Comentário: essa é a história da plataforma de extração de petróleo no Golfo do México que, por vários motivos, explodiu e foi responsável pelo maior desastre ambiental daquela região. A reconstrução da plataforma, a tubulação de extração do petróleo e a pressão com que o acidente ocorre são aspectos imperdíveis. T R A I L E R 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 36/40 L I V R O Mecânica dos �uidos: fundamentos e aplicações Yunus A. Çengel e John M. Cimbala Editora: McGraw-Hill Comentário: o livro indicado traz muitas aplicações novas para a área de mecânica dos �uidos. Cada capítulo apresenta um estudo de caso relacionado a uma preocupação ambiental como a geração de energia eólica, os transplantes de órgãos e a aerodinâmica dos carros. 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 37/40 conclusão Conclusão Chegamos ao �nal do estudo dos conceitos fundamentais para o entendimento dos fenômenos de transporte. Nesta unidade, estudamos as propriedades dos �uidos, como a massa especí�ca e, inclusive, os vários sistemas de unidades que podemos utilizar. Depois iniciamos o estudo da estática dos �uidos, em que aprendemos que �uidos são líquidos e gases e que a estática é a parte da ciência que estuda os líquidos em repouso. Vimos, também, que a viscosidade é uma propriedade fundamental dos �uidos. Cada �uido tem uma determinada viscosidade que apresenta importância fundamental no projeto de tubulações e de equipamentos como os elevadores hidráulicos. Também estudamos o conceito de pressão e a variação da pressão com a posição em líquidos homogêneo e heterogêneo. E, �nalmente, aprendemos a equação fundamental da estática dos �uidos, com um exemplo ilustrativo. referências Referências Bibliográ�cas 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 38/40 BRAGA FILHO, W. Fenômenos de transporte para engenharia. 2. ed. São Paulo: LTC, 2012. BRUNETTI, F. Mecânica dos �uidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. CIRILO, J. A. Crise hídrica: desa�os e Superação. Revista USP, São Paulo, n. 106, p. 45-58, jul./ago./set. 2015. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/110102/108685/. Acesso em: 20 dez. 2019. ÇENGEL, Y.; CIMBALA, J. M. Mecânica dos �uidos: fundamentos e aplicações. Tradução de K. A. Roque e M. M. Fecchio. Revisão técnica F. Saltara, J. L. Baliño e K. P. Burr. Consultoria Técnica H. M. Castro. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. FOX. R. W. et al. Introdução à mecânica dos �uidos. 8. ed. Tradução e revisão técnica R. N. Koury. São Paulo: LTC, 2010. HIBBELER, R. C. Mecânica dos �uidos. Tradução de D. Vieira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos �uidos. Tradução da quarta edição americana de Euryale de Jesus Zerbini. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. NASCIMENTO, B. M.; MORATTI, D. G.; OLIVEIRA JR., J. L.; SCOTÁ, N. M., BROETTO, R. B.; SAGRILO, R. G.; FERREIRA, W. G. Abordagem didática e prática da ação do vento em edi�cações. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DA CONSTRUÇÃO METÁLICA, 7., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: ABCEM, 2016. Disponível em: https://www.abcem.org.br/construmetal/downloads/Anais-do-7- Construmetal2016-EBook.pdf. Acesso em: 23 dez. 2019. https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/110102/108685/ https://www.abcem.org.br/construmetal/downloads/Anais-do-7-Construmetal2016-EBook.pdf 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller39/40 12/09/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 40/40
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