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_____________________________________________________________________________
1 
 
 
PÓS-GRADUAÇÃO 
 
 
DESIREE JANAÍNA 
ZARMELA VIEIRA 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE 
CURSO APRESENTADO A 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
COMO REQUISITO DO CURSO DE 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
FISIOLOGIA HUMANA APLICA ÀS 
CIÊNCIAS DA SAÚDE . 
 
 
 
 
Orientadora: 
Profa. Ms. Elke Lima Trigo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campo Mourão, 2020. 
 
EFEITOS DO EXERCÍO FÍSICO EM 
PACIENTES COM FIBROMIALGIA. 
 
 
RESUMO 
A fibromialgia é uma doença reumática, não inflamatória e 
multifatorial, que afeta mais o sexo feminino. A presença de 
pontos dolorosos em determinadas regiões do corpo é uma 
das suas principais características. Seus sintomas mais 
comuns são dores musculoesqueléticas difusas, distúrbios 
do sono, fadiga crônica, ansiedade e depressão. Atualmente 
tem-se observado um aumento na utilização de terapias não 
medicamentosas no seu tratamento, incluindo a atividade 
física. O estudo trata-se de um levantamento bibliográfico 
com o objetivo de verificar os benefícios dessa terapia no 
auxílio do tratamento da doença e os tipos de exercícios 
físicos mais indicados para população afetada. Observou-se 
na literatura que a qualidade de vida dos pacientes e os 
sintomas são melhorados significativamente pela atividade 
física e que os exercícios físicos mais indicados são os 
aeróbicos de baixa a média intensidade, exercícios 
resistidos, pilates e alongamento. 
Palavras-Chave: Qualidade de vida; terapias não 
medicamentosas; dor generalizada. 
 
 
ABSTRACT 
Fibromyalgia is a rheumatic non-inflammatory illness that 
is multifactorial, affecting more the female sex. The 
presence of painful point in specific regions of the body is 
one of its main characteristics. Its symptoms include muscle 
and skeletal pain, sleep problems, chronic fatigue, anxiety 
and depression. Currently many non-pharmacological 
therapies have been used to treat it, including physical 
activity. This study is a bibliographic survey with the 
objective of identifying the benefits of this therapy in the 
aid of the treatment of the illness and what types of exercise 
are the most recommended for the affected population. It 
has been observed in the literature that the quality of life 
and the symptoms have been significantly improved by 
physical exercise and that the most indicated exercises are 
the aerobic ones from low to moderate intensity, resisted 
exercises, pilates and stretching. 
 
Keywords: quality of life; non-pharmacological 
therapies; generalized pain 
_____________________________________________________________________________2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A fibromialgia consiste em uma doença clínica e dolorosa que muitas vezes se associa 
a outros fatores como distúrbios do sono, fadiga, baixa tolerância ao exercício físico, cefaleia, 
síndrome do cólon irritável, disfunção temporomandibular, ansiedade e depressão. Apresenta 
algumas características como dores musculoesqueléticas crônicas e difusas que tem sua 
origem no sistema nervoso central (SANTOS; KRUEL, 2009). É uma doença reumática não-
inflamatória, que é semelhante a outras doenças que apresentam dor difusa e fadiga crônica 
(HELFENSTEIN JÚNIOR; GOLDENFUM; SIENA, 2012). 
Possui um diagnostico difícil por apresentar causa desconhecida e ser de caráter 
multifatorial (REBUTINI et al., 2013). O critério clínico mais aceito para o seu diagnóstico é 
o recomendado pelo Colégio Americano de Reumatologia. É confirmada a presença da 
doença quando o paciente apresenta dores generalizadas no corpo há no mínimo três meses 
combinada com pelo menos onze dos dezoito pontos bilaterais sensíveis (tender points), 
palpados em uma pressão de 4 kgf. Como é uma doença multifatorial, o seu tratamento é 
multidisciplinar, englobando a terapia farmacológica, psicossocial e atividade física (BUENO 
et al., 2012). 
Os benefícios da atividade física no auxílio do tratamento de pacientes com 
fibromialgia apresentam resultados satisfatórios na literatura, especialmente os relacionados 
aos exercícios resistidos, aeróbicos e a hidroterapia. Eles contribuem na redução da dor e na 
melhora do sono (REBUTINI et al., 2013). Além disso, proporcionam o bem estar, o qual 
favorece a melhora da qualidade de vida dessas pessoas. (RIBEIRO; MARINHO, 2005). 
Embora o exercício físico tenha sido uma terapia não medicamentosa bem eficaz, os 
estudos ainda não conseguiram estabelecer qual o tipo de exercício seria mais apropriado, ou 
mesmo qual frequência e a intensidade mais adequadas para o tratamento da fibromialgia 
(HELFENSTEIN JUNIOR; GOLDENFUM; SIENA, 2012). 
Mesmo sendo uma doença multifatorial, as pesquisas revelam que a ansiedade e a 
depressão são os sintomas mais frequentes nos pacientes com fibromialgia. Santos e 
colaboradores (2012) constataram em seu estudo que a ansiedade é um sintoma mais comum 
que a depressão, apresentando-se de maneira mais grave. 
Romarco e Lima (2008) relatam em sua pesquisa que os exercícios respiratórios do 
yoga podem tratar muitas doenças psicossomáticas. Pessoas com transtorno de ansiedade 
apresentam uma padrão respiratório ofegante e acelerado que pode se transformar em 
emoções descontroladas, pois promove uma grande ativação do sistema nervoso autônomo. 
_____________________________________________________________________________3 
 
Os autores descrevem que o controle voluntário da respiração modula a própria respiração e o 
sistema cardiovascular de maneira involuntária. Isso reverte o processo de ativação 
exacerbada do sistema nervoso autônomo ao interagir com o sistema nervoso simpático e 
parassimpático, melhorando assim a qualidade de vida e restabelecendo a saúde nos 
praticantes desta modalidade. 
Com a crescente pesquisa científica na síndrome da fibromialgia, o aumento do 
interesse na utilização de terapias não medicamentosas e a grande variedade de programas de 
exercícios físicos existentes, verificou-se a necessidade de entender quais exercícios físicos 
seriam mais apropriados e eficazes para a diminuição dos sintomas dos pacientes portadores 
desta doença. 
O presente estudo teve como objetivo principal verificar os tipos de exercícios físicos 
que, segundo a literatura, seriam mais apropriados para auxiliar no tratamento da síndrome de 
fibromialgia. Seus objetivos específicos incluíram o estudo dos sintomas mais frequentes 
nesses pacientes, como ansiedade, depressão e dor difusa e a identificação dos benefícios da 
atividade fisica no tratamento da síndrome e na redução desses sintomas. 
A metodologia de pesquisa utilizada para este estudo foi revisão bibliográfica 
narrativa. As palavras-chave usadas na busca foram “qualidade de vida”, “terapias não 
medicamentosas” e “dor generalizada”. A pesquisa foi realizada nas bibliotecas eletrônicas 
SciELO e Google acadêmico e livros de fisiologia, anatomia e reumatologia. 
 
2. FIBROMIALGIA 
 
 A denominação fibromialgia é originada da palavra latina fibro (tecido fibroso, 
presente em ligamentos, tendões e fascinas), e do grego mio (tecido muscular), algos (dor) e 
ia (condição). Ela foi proposta primeiramente por Yunus e colaboradores em 1981 para 
substituir ao termo fibrosite que se referia a um tipo de reumatismo, cuja característica era a 
presença de pontos endurecidos musculares dolorosos a palpação, sem a presença de 
inflamação (HELFESTEIN JÚNIOR et al., 2012). 
A fibromialgia apresenta-se como uma doença reumática não inflamatória complexa, 
heterogênea e multifatorial com tratamento limitado. Ela é caracterizada por dor crônica, 
hiperalgesia e sintomas como fadiga, cansaço matinal, distúrbios do sono e problemas 
cognitivos (STEFFENS et al., 2013). É uma síndrome crônica de etiologia desconhecida com 
a presença de diversos pontos dolorosos em várias regiões do corpo denominados “Tender 
Points” (MILANI et al., 2012). Ela acometepessoas de ambos os sexos, sendo mais comum 
_____________________________________________________________________________4 
 
em mulheres, que correspondem a 90% dos casos em amostras estrangeiras e nacionais 
(RIBERTO; PATO, 2004). É uma doença que predomina na faixa etária de 30-50 anos, 
podendo também ocorrer na infância e na terceira idade (PROVENZA JÚNIOR et al., 2004). 
Segundo Heymann e colaboradores (2010), por ser uma doença crônica com dores 
musculoesqueléticas, a fibromialgia é primeiramente pesquisada e tratada por 
reumatologistas. Mas constantemente esses pacientes requerem uma terapia multidisciplinar 
com o objetivo de um tratamento mais amplo e eficaz para os sintomas, contribuindo dessa 
maneira para a melhora da qualidade de vida dos doentes. 
 
2.1. Histórico 
 
Segundo Martinez (2006), no século IX e X foram feitos alguns artigos sobre dor 
lombar e crônica que mencionavam os primeiros casos com sintomas semelhantes ao que 
hoje é conhecido como síndrome de fibromialgia. No século XIX foram identificados alguns 
relatos clínicos referentes a doença. Existem evidências que algumas pessoas com 
reumatismo apresentavam pontos endurecidos e dolorosos a pressão em seus músculos por 
volta de 1850 (MILANI et al., 2012). Os mesmos autores retratam um estudo feito por 
Smythe ldosfsky em meados dos anos 70 onde foi observado que alguns pontos anatômicos 
eram muito mais sensíveis e evidenciavam dor com mais frequência. Estes pontos sensíveis 
foram denominados de tender points. 
Gowers propôs o termo fibrosite em 1904 para descrever as síndromes dolorosas 
sistêmicas ou regionais que manifestavam um aumento na sensibilidade da dor 
musculoesquelética sem indícios inflamatórios e que vinham acompanhados de fadiga e 
disfunções do sono (PACHECO, 2007). 
Apesar de ser uma doença conhecida a bastante tempo, somente nas ultimas quatro 
décadas a pesquisa da fibromialgia tem sido bem desenvolvida. Até a década de 70, quando 
foram publicados os primeiros relatos de distúrbios do sono, ela não era considerada uma 
doença clinicamente estabelecida. Ao serem descritos os tender points em 1977, introduziu-
se o conceito de fibromialgia (HELFESTEIN JÚNIOR et al., 2012). 
 Segundo Neves (2008), desde a década de 80 houve um impulsionamento dos 
estudos sobre a fibromialgia. Neste período, foram incluídos alguns critérios que ajudaram a 
aprimorar o diagnóstico da doença, distinguindo-a de outras patologias que apresentam dor 
muscular ou óssea. A dor generalizada com duração maior que três meses e a existência de 
pontos dolorosos padronizados são evidenciados por esse critério. 
_____________________________________________________________________________5 
 
 
2.2. Classificação 
 
 Em sua revisão bibliográfica, Pacheco (2007) descreve a classificação da fibromialgia 
em primária, secundária, regional ou localizada, no idoso e infanto-juvenil. A primária ocorre 
quando existem sintomas de fibromialgia com causa desconhecida e a secundária quando há 
uma causa conhecida ou doença associada como depressão e ansiedade, apresentando 
melhoras nos sintomas da doença com o tratamento das causas. 
A regional ou localizada ocorre quando o indivíduo apresenta dor miofascial 
localizada que vem associada a presença de Trigger Points. Esta dor está, na maioria das 
vezes, relacionada às distensões musculares, podendo ser ocupacionais ou repetitivas, sendo 
muito similar as síndromes miofasciais. No idoso se assemelha a primária, com diagnóstico 
diferencial às doenças do idoso como: doenças neurológicas, Parkinson inicial, osteoporose e 
doenças degenerativas. A fibromialgia infanto-juvenil se assemelha também a primária, 
porém ocorre em crianças e adolescentes. 
 
2.3. Epidemiologia 
 
A fibromialgia é uma síndrome que acomete em sua maioria o sexo feminino, com 
predominância variando de 2 a 11,5%, afetando entre 2,5 a 4,4% da população. Embora seja 
mais estudada em adultos, ela pode apresentar-se também entre crianças e adolescentes, não 
havendo diferenças entre ambos os sexos nessa faixa etária (LAGE, 2007). No Brasil afeta 
cerca de 10% da população na faixa etária de 30 a 60 anos (BUENO et al., 2012). Em alguns 
países da Europa os índices encontrados chegam a 10,5% na população adulta 
(HELFENSTEIN JÚNIOR et al., 2012). 
 
2.4. Diagnóstico e quadro clínico 
 
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a síndrome da fibromialgia 
pode ser frequentemente confundida com outras patologias, uma vez que grande parte dos 
seus sintomas podem ser encontrados nelas (SANTOS; KRUEL, 2009). 
 Segundo Martinez (2016), o seu diagnóstico ainda precisa ser bem explorado. Houve 
muitos avanços com relação a compreensão da doença e da sua fisiopatologia, porém, ao seu 
ver, o diagnóstico deve ainda ser aprimorado. Para o autor, apesar dos avanços científicos 
_____________________________________________________________________________6 
 
alcançados através da utilização dos critérios de classificação de fibromialgia do Colégio 
Americano de Reumatologia, o uso destes para os diagnósticos individuais tem sido ainda 
insuficiente. Ele ressalva a questão dos tender points que, apesar da sua utilidade, eles não 
parecem determinarem o diagnóstico, na medida que, devem ser considerados uma totalidade 
de sinais e sintomas. Por duas décadas este sistema foi muito válido, sendo de suma 
importância em um período onde a doença era ainda desconhecida e apresentava muitas 
controvérsias e pouca clareza, alcançando através deste um lugar de destaque dentro da 
reumatologia (MARQUES et al., 2015). 
 Santos e Kruel (2009), em sua revisão de literatura, descreveram que os melhores 
critérios aceitos com relação ao diagnóstico da síndrome de fibromialgia são a sensibilidade, 
especificidade e precisão dos sintomas, assim como a presença de dor difusa. Essa última 
deve estar associada com a dor à palpação digital em 11 dos 18 pontos dolorosos bilaterais 
(tender points). O acompanhamento dos pacientes, de acordo com os autores, fundamenta-se 
na evolução dos sintomas da doença, já que sua existência não pode ser confirmada ou 
excluída por exames laboratoriais e radiológicos. Além disso, não há alterações nos órgãos ou 
sistemas que justifiquem a presença de dor, fadiga e outros sintomas mencionados pelos 
pacientes. 
 Segundo Bredariol e Gomes (2008), os pacientes apresentam sintomas primários e 
secundários. Os primários são os sintomas citados acima e os secundários são a fadiga, sono 
não restaurador, rigidez matinal, síndrome do cólon irritável, depressão, ansiedade, 
palpitações, problemas de concentração e memória, distúrbios de humor, libido, apetite e 
incapacidade funcional. 
 Apesar da fibromialgia ser conhecida a mais de um século com relação aos seus 
aspectos clínicos, apenas a partir de 1992 ela foi aceita oficialmente pela Organização 
Mundial da Saúde como um quadro clínico propriamente dito. Entretanto, suas causas e 
consequências ainda não estão bem esclarecidas, gerando dúvidas e dificultando o 
diagnóstico e o tratamento da doença (BREDARIOL; GOMES, 2008). 
 
 2.5. Fisiopatologia 
 
 Independentemente de ser uma patologia amplamente estudada atualmente, a 
fibromialgia ainda não é muito compreendida. Segundo a literatura, existem algumas 
hipóteses que buscam desvendar os mecanismos que estão envolvidos na fisiopatologia da 
_____________________________________________________________________________7 
 
síndrome, entre eles estão distúrbios da percepção da dor, alterações imunológicas, distúrbios 
psicoemocionais e problemas neuroendócrinos (FARIA et al., 2014). 
 
2.5.1. Distúrbios da percepção da dor 
 
 Segundo Riberto e Pato (2004), o aparecimento dos sintomas pode ocorrer de maneira 
espontânea, regular e em sentido craniocaudal, sendo essa hipótese contrária de que as lesõesfossem periféricas, apontando assim uma origem no sistema nervoso central para a doença. 
Os autores descrevem que essa hipótese se baseia na elevação dos níveis de substância P e na 
diminuição dos níveis de serotonina. A substância P é um neurotransmissor das terminações 
nervosas do tipo C (não mielinizadas) e possivelmente está relacionado com a dor crônica 
lenta; já a serotonina é um neurotransmissor que está implicada no sistema de analgesia, 
sendo esse sistema um inibidor dos sinais dolorosos (GUYTON; HALL, 2011). 
 Os terminais das fibras do tipo C entram na medula e liberam glutamato e substância 
P: o glutamato tem uma liberação e atuação rápida, já a substância P é liberada lentamente 
podendo sua atuação demorar até minutos. A via responsável pela transmissão da dor lenta 
até as regiões superiores do sistema nervoso central é a via paleoespinotalâmica, que termina 
no tronco cerebral. Algumas de suas fibras ascendem para o tálamo. 
Segundo Guyton e Hall (2011), o sitema de inibição da dor localiza-se nos cornos 
dorsais da medula espinhal, podendo bloquear a dor antes que a mesma seja transmitida para 
as regiões superiores do sistema nervoso central. As fibras que se originam dos núcleos 
paraventriculares e da substância cinzenta pariaquedutal enviam sinais nervosos descendentes 
aos cornos dorsais da medula espinhal. Esses secretam serotonina, que age fazendo com que 
os neurônios localizados nessa região da medula também secretem encefalina. Segundo a 
literatura, essa substância pode atuar na inibição pré e pós-sináptica das fibras da dor do tipo 
C. Matsuda e colaboradores (2010) descrevem ainda que a diminuição dos níveis de 
serotonina, assim como de outros transmissores, além de ampliar os estímulos dolorosos pode 
causar uma redução do fluxo sanguíneo nos músculos e nos tecidos superficiais dos 
pacientes. 
 Lima e Valença (2015) realizaram uma revisão bibliográfica para investigar as 
principais mudanças que ocorrem no líquido cefalorraquidiano (LCR) com relação aos 
neurotransmissores e neuropeptídeos. Em sua pesquisa, encontraram 120 artigos, dos quais 
14 foram analisados. Nas análises observaram que muitos neuropeptídeos e 
neurotransmissores estão relacionados com a dor crônica na fibromialgia. Com relação a 
_____________________________________________________________________________8 
 
substância P, constatou-se que seus níveis eram maiores quando comparados ao grupo de 
controle saudável não existindo, porém, na literatura uma explicação que justifique esse 
aumento. 
 Os autores constataram ainda que os níveis de NGF (fator de crescimento dos 
neurônios) apresenta-se alto nos pacientes de fibromialgia, sendo ele responsável pela síntese 
de substância P nas fibras nervosas tipo C. Acredita-se que este aumento seja um dos 
responsáveis pelos sintomas dolorosos na doença. Este estudo demonstrou o aumento de 
glutamato nesses pacientes, sendo esse um neurotransmissor excitatório na transmissão dos 
impulsos dolorosos. Com relação a serotonina, os artigos analisados por eles confirmaram 
que seus níveis estão baixos no LCR dos indivíduos acometidos pela patologia, acompanhada 
de uma diminuição nos níveis de noradrenalina e dopamina, podendo dessa forma aumentar a 
sensibilidade aos estímulos de dor. A atuação não coordenada desses mecanismos de 
nocicepção e de inibição dolorosa podem resultar na percepção aumentada da dor, sendo essa 
umas das principais características dos pacientes de fibromialgia (RIBERTO; PATO, 2004). 
 
2.6. Sintomas Secundários 
 
 Os pacientes acometidos pela doença podem manifestar alguns sintomas secundários. 
Os mais frequentes são a fadiga, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, dispneia e rigidez 
matinal (CAPELA, 2006). Podendo ainda apresentar distúrbios no humor, apetite e libido, 
assim como angústia, dificuldades de concentração, zumbidos, cefaleias, vertigens e 
desânimo (CARVALHO et al., 2014). 
 Costa e colaboradores (2005) realizaram um estudo com 120 pacientes do sexo 
feminino com fibromialgia atendidos no Ambulatório de reumatologia do Hospital Santo 
Antônio em Salvador, Bahia. Verificou-se no presente estudo que 87,5% dos pacientes se 
queixam de ansiedade, 39,2% de depressão e 94,2% de fadiga 
 
3. EXERCÍCIO FÍSICO 
 
 Em um estudo de revisão Braz e colaboradores (2011) enfatizou-se os benefícios de 
terapias não farmacológicas e da medicina alternativa para complementar o tratamento da 
fibromialgia. Segundo eles, o estímulo da realização de atividade física tem como objetivos 
trazer bem estar emocional e melhorar os sintomas da doença. A caminhada, a dança e a 
bicicleta ergométrica são algumas das atividades aeróbicas aconselhadas para auxiliar na 
_____________________________________________________________________________9 
 
terapia da síndrome. De acordo com os autores, o programa de exercícios físicos deve ter 
uma intensidade de leve a moderada com uma frequência mínima de 4 vezes por semana. 
 Os exercícios aeróbicos tem sido objeto de estudo por vários pesquisadores na área da 
saúde no auxílio do tratamento da fibromialgia. Cunha (2013) realizou uma pesquisa de 
revisão sistemática fundamentada em 24 artigos sobre o exercício aeróbico e seus benefícios 
em indivíduos com a doença. Segundo o estudo, os exercícios físicos mais indicados são os 
aeróbicos de baixa intensidade, onde observou-se melhora do sono, do bem estar e da 
qualidade de vida dos pacientes e a diminuição da dor. 
Benefícios semelhantes foram observados em um estudo comparativo com 34 
pacientes realizado por Jentoft, Kvalvik e Mengshoel (2001). Eles realizaram exercícios 
aeróbicos em piscina e solo com uma intensidade de treinamento entre 60% a 80% da 
frequência cardíaca máxima para idade de cada participante. As sessões de exercício 
ocorreram duas vezes por semana durante 20 semanas. Como resultado foi possível observar 
que houve melhora na qualidade de vida desses indivíduos mesmo com a prática de 
exercícios aeróbicos intensos. 
 Valim e colaboradores (2013) realizaram um estudo no qual analisaram os efeitos do 
treinamento aeróbico e do alongamento sobre os níveis séricos de serotonina (5-HT) e o seu 
principal metabólito: o hidroxiindolacetico (5-HIAA). Os pesquisadores selecionaram 22 
mulheres sedentárias, com faixa etária entre 18 e 60 anos, que atendiam aos critérios de 
classificação de 1990 do Colégio Americano de Reumatologia. Eram recém diagnosticadas, 
sem nunca haver feito qualquer tratamento anterior para os sintomas da síndrome. Os 
exercícios foram realizados três vezes por semana em um período de 20 semanas, nas quais, 
14 fizeram exercício aeróbio e 8 realizaram alongamento. 
 O referente estudo demonstrou uma mudança significativa no grupo aeróbico com 
relação aos níveis séricos de 5-HT e 5-HIAA. Já no grupo do alongamento as mudanças não 
foram significativas. Segundo os autores o aumento da sensibilidade de alguns receptores de 
5-HT e de seus níveis centrais e sérico, assim como o aumento no volume total de plaquetas e 
a maior concentração de 5-HT nessas são atribuídos ao exercício físico. Esse achado é 
importante, pois os níveis de 5-HT diminuem em decorrência da fibromialgia, contribuindo 
para os distúrbios do sono, ansiedade e outros sintomas secundários da doença. 
 O estudo realizado por Oliveira e colaboradores (2009) investigou a diferença 
existente entre mulheres fisicamente ativas e sedentárias diagnosticadas com fibromialgia da 
secretaria de saúde da cidade de Mirai, Minas Gerais. Elas foram divididas em dois grupos, 
_____________________________________________________________________________10 
 
sendo o grupo 1 as fisicamente ativas em número de 10, com idade média de 50 ± 7 anos e o 
grupo 2 sedentárias em número de 8, com idade 49 ±7 anos. 
 Para a classificar o nível de atividade física das participantes, os pesquisadores 
utilizaram o QuestionárioInternacional de Atividade Física (IPAQ). A avaliação do nível de 
qualidade de vida foi realizada através do questionário Fibromyalgia Impact Questionnarie 
(FIQ), que utiliza uma pontuação que vai de 0 a 100. Quanto maior a pontuação pior o caso, 
considerado como graves aqueles que demonstrarem uma pontuação igual ou superior a 70. 
Os autores observaram que o grupo 2 (sedentárias) apresentou um impacto negativo com 
relação a qualidade de vida de maneira significativa, já que obteve valores acima de 70 
pontos. O grupo 1 (ativas), por outro lado, teve um impacto positivo, fato demonstrado pela 
sua pontuação que foi igual a 32. 
 Para compreender a relação entre exercício físico e os pacientes de fibromialgia, 
Cavaliere e colaboradores (2010) realizaram um estudo qualitativo em 22 mulheres entre 21 e 
61 anos diagnosticadas com a síndrome, que participavam de um programa de tratamento 
multidisciplinar no estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevista 
e foram analisados com o conteúdo transcrito da entrevista e das interpretações de ilustrações 
efetuadas pelas pacientes. Os autores utilizaram categorias específicas baseadas no conceito 
de saúde de Silva e De Marchi que possui seis dimensões, sendo elas: física, emocional, 
social, intelectual, espiritual e profissional. 
 O estudo observou que a dimensão mais relatada nas falas foi a física (100%) em que 
as pacientes manifestaram a diminuição nos sintomas de dor e melhora na sua tolerância. Na 
análise das falas referentes às ilustrações, a dimensão emocional foi a mais representada 
(77,27%), identificada através da melhora na autoestima das pacientes. Segundo os autores, a 
percepção positiva da relação entre o exercício físico e a saúde pode contribuir 
significativamente para auxiliar no tratamento dos pacientes com a síndrome, melhorando a 
relação do indivíduo com a doença. 
 Souza e Amorim (2016) realizaram uma revisão bibliográfica com o objetivo de 
pesquisar os benefícios dos exercícios resistidos em pacientes com fibromialgia. De acordo 
com esse levantamento, os estudos demonstraram que exercícios resistidos de moderada a 
alta intensidade geram um aumento da resistência por parte dos pacientes às atividades físicas 
e à tolerância ao exercício. Porém, os exercícios de baixa a moderada intensidade 
proporcionam uma melhora significativa nos sintomas de dor, apresentando melhoras na 
qualidade do sono e na diminuição da fadiga. Além disso, oferecem benefícios psicossociais 
e são os exercícios que têm maior adesão e aceitação dessa população. 
_____________________________________________________________________________11 
 
 Um estudo análogo foi feito por Rebutini e colaboradores (2013). Eles realizaram um 
estudo de caso em uma mulher de 52 anos com a síndrome que não fazia tratamento 
farmacológico. Ela foi sujeita a um programa de treinamento resistido dividido em três 
sessões semanais de dias alternados, com duração de 40 minutos por 12 semanas. Os autores 
observaram que houve melhora nos sintomas da doença, que é consequência de um sono de 
boa qualidade, bem-estar e melhora na qualidade de vida, atribuídos a prática dos exercícios 
resistidos. 
 Esses benefícios também foram evidenciados em um ensaio clinico randomizado 
realizado por Berssaneti (2010). Em seu estudo, ela avaliou e comparou, de maneira isolada, 
a eficiência dos exercícios de alongamento e de força muscular no alívio dos sintomas em 
mulheres com a síndrome. Participaram desse estudo 63 mulheres com faixa etária entre 30 e 
55 anos com diagnóstico da doença. Elas foram divididas em três grupos: 22 no grupo de 
alongamento, 25 no de fortalecimento e 16 no grupo de controle. 
Foram feitas 24 sessões duas vezes por semana com 40 minutos cada. O grupo de 
alongamento efetuou exercícios separadamente mantidos por 30 segundos, já o grupo de 
fortalecimento exercícios com aumento gradativo de cargas. O estudo observou que tanto os 
exercícios de alongamento como os de fortalecimento muscular melhoram de maneira 
significativa a dor e outros sintomas físicos e emocionais da síndrome. 
 Um estudo semelhante realizado por Barbosa (2013) teve como objetivo investigar de 
que maneira os métodos de treinamento resistido e flexibilidade influenciam no avanço das 
condições clinicas, físicas e comportamentais de mulheres com fibromialgia. O presente 
estudo concluiu que ambos são eficazes no aumento de força, sendo que os exercícios 
resistidos apresentaram um ganho estatístico maior. Houve melhora nos aspectos 
psicológicos com diminuição da depressão e ansiedade das pacientes. Com relação a dor, os 
dois métodos apresentaram uma resposta similar, demonstrando uma diminuição 
significativa. 
 Segundo Bulhões e colaboradores (2018), o treinamento resistido auxilia na redução 
quadro de dor de maneira expressiva. Este resultado pode ser atribuído a estimulação dos 
circuitos periféricos e centrais. Isso faz com que ocorra uma melhora na função 
neuromuscular, que é proporcionada pela redução nas respostas nociceptivas provenientes de 
alterações ocorridas nos mecanismos periféricos. Verifica-se assim, uma melhora da condição 
muscular e uma diminuição do esforço na realização das tarefas. 
 Por auxiliar no alívio dos sintomas da fibromialgia, o método pilates tem sido objeto 
de estudo. Ele compreende seis princípios básicos em seus exercícios: respiração, 
_____________________________________________________________________________12 
 
concentração, precisão, controle, centramento e fluidez do movimento, englobando a 
completa coordenação do corpo, da mente e do espírito (APARICIO; PÉREZ 2005). 
 Um estudo de caso realizado por Lavidg e colaboradores (2016) investigou como o 
método pilates afetava no tratamento das mulheres com fibromialgia. Participaram 4 
pacientes na faixa etária entre 30 e 60 anos diagnosticadas com a doença. Realizaram-se 20 
sessões de exercícios de uma hora 3 vezes na semana. O estudo concluiu que os exercícios 
de pilates são eficazes no tratamento da síndrome, melhorando a qualidade de vida, a 
flexibilidade e os sintomas de dor. 
 Um ensaio clinico realizado por Amorim (2009) reforça os benefícios do método 
pilates para auxiliar no tratamento desses pacientes. O estudo foi feito pela separação 
aleatória de 38 mulheres maiores de 18 anos em dois grupos: um de estudo e outro controle. 
O grupo 1 realizou exercícios de pilates por oito semanas, com duas sessões de uma hora em 
cada semana. 
 O presente estudo concluiu que houve uma redução nos escores do QIF do grupo 1 em 
relação a avaliação inicial e ao grupo controle. A intensidade da dor (escala analógica visual) 
também teve diminuição significativa no grupo 1, assim como uma diminuição satisfatória 
nos Tender Points. Já com relação a flexibilidade (biofotogrametria), não houve diferenças 
significativas. 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A fibromialgia é uma síndrome que apresenta caráter multifatorial que tem 
consequências negativas na vida dos pacientes, não somente nos aspectos físicos e 
emocionais, como também na vida social e econômica. Para um resultado eficaz, tem-se 
buscado cada vez mais um tratamento multidisciplinar e nessa questão, a atividade física vem 
exercendo um papel fundamental. Os exercícios físicos mais indicados nas pesquisas são os 
exercícios aeróbicos de baixa a média intensidade, exercícios resistidos, pilates e 
alongamento. 
 Com base nas referências estudadas, observou-se que essas atividades aliviaram 
significativamente os sintomas de dor e a intolerância a ela dos pacientes acometidos pela 
síndrome. Com relação a depressão e ansiedade, os estudos descrevem uma importante 
melhora nos sintomas, demonstrando melhoras na qualidade do sono, na fadiga, na rigidez 
matinal, no relacionamento social e consequentemente, na qualidade de vida. 
_____________________________________________________________________________13Por mais que a ciência vem buscado uma resposta com relação a duração, frequência e 
intensidade da atividade física, ainda não foi possível estabelecer um protocolo que seja mais 
eficaz para contribuir no tratamento da fibromialgia. Os pacientes são orientados a praticarem 
exercícios que lhe deem prazer e que sejam seguros. Eles devem ser realizados de maneira 
gradual na carga, duração e intensidade para que não venham a causar exacerbação dos 
sintomas de dor, levando a um possível abandono da atividade. 
 Atualmente a medicina vem usando cada vez mais o auxílio de terapias não 
medicamentosas no tratamento da síndrome. Por ser uma doença muito complexa que tem 
impacto na vida dos pacientes, devemos desenvolver novas pesquisas, principalmente as 
relacionadas ao exercício físico. Isso se deve a grande variedade de protocolos de 
treinamentos, tipologia de exercícios e diferentes níveis intensidade, aumentando assim a 
segurança e fidedignidade de sua utilização. 
 
 
 
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