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Bad Ragaz - Fibromialgia

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1 
__________________________________________________________________________________________________________________________________ 
1 Pós graduando em Fisioterapia em Dermato-Funcional e graduado em Fisioterapia. 
2 Graduado em Fisioterapia e Pós Graduado em Cardiorespiratória. 
 
 
Análise do método bad ragaz no tratamento da dor na fibromialgia 
primária em mulheres 
 
Rodrigo de Oliveira Mello1 
mudancadehabito@yahoo.com.br 
Flaviano Gonçalves Lopes de Souza2 
Pós-Graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia_ Faculdade de FASERRA 
 
Resumo 
Fibromialgia primária é uma síndrome (SFM-Primária) de dor difusa sem caráter 
inflamatório, com presença de pontos dolorosos no corpo. Predomina o sexo feminino com 
idade de 35 a 50 anos de idade, sua etiologia e fisiopatologia ainda permanecem 
desconhecidas. O Método de Bad Ragaz (MBR) é uma coleção de técnicas terapêuticas 
desenvolvidas para a aplicação em água aquecida que tem indicação para o tratamento desta 
síndrome, atuando principalmente na dor. Objetivo: verificar os efeitos do MBR no 
tratamento da dor quando aplicado em mulheres diagnosticadas com a SFM-Primária. 
Metodologia: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos nacionais e 
internacionais publicados no período de 2005 a 2017, pesquisados na base de dados Scielo, 
Lilacs, Pubmed, revistas científicas e livros. Este estudo foi realizado no período de junho de 
2016 a março de 2017, selecionando assim 22 referências para a realização deste estudo 
conforme os critérios de inclusão. Resultados: Após o estudo pôde se fazer uma análise dos 
dados encontrados, o MBR apresentou efeitos importantes no tratamento não só da dor mais 
como um todo nas pacientes diagnosticadas com SFM-Primária. Conclusão: Com este estudo 
foi possível verificar que o tratamento da dor em mulheres diagnosticadas com SFM-
Primária através da hidroterapia associada ao MBR alcançaram seus objetivos. 
 
Palavras chaves: Hidroterapia. Fisioterapia. Quadro Álgico. Fibromialgia. Anéis de Bad 
Ragaz. 
 
1. Introdução 
O termo fibromialgia foi criado por expor várias condições desta síndrome. Fibro é 
derivado do latim, e significa ligamentos, tendões, tecido fibroso. O radical mio, que vem do 
grego, significa tecido muscular. Ainda do grego, algo significa dor e ia uma condição. 
Portanto, fibromialgia significada uma condição dolorosa que provém de tendões, ligamentos 
e músculos1. 
A fibromialgia é classificada como uma síndrome crônica de difícil tratamento que e 
ocasionada em mulheres na faixa etária de 30 a 35 anos na fase primaria. Dessa forma, e 
caracterizada por algias musculares difusas, gerando os pontos de tensões chamados 
trigopointes. Além disso, decorrem complicações como distúrbio do sono, rigidez, além de 
ocasionar distúrbios do sono, fadiga muscular ,a dor não consiste em uma inflamação, não 
causa nem degeneração nem progressiva e crônica, e sistêmica2. 
 2 
 
 
 
 
De acordo com Santos (2009)3, Os pontos de gatilhos miofascias,são localizados em 
uma área em fibra muscular ela pode esta ativada ou latente . Por sua vez os pontos de gatilho 
( PG), eles são dolorosos com ou sem movimento, consiste em espasmos conhecida como dor 
referida são áreas pequenas e sensíveis que são manifestada na palpação4. 
De acordo com Chaitow (2002)5, em 1990 o Colégio Americano de Reumatologia 
estabeleceu um consenso para possível diagnóstico desta síndrome, quando houver: dor difusa 
por um período superior a três meses do lado direito e esquerdo do corpo e dor à palpação em 
11 dos 18 “tender points”, a pressão exercida pelo examinador é feita até esbranquiçar o leito 
ungueal do polegar, ou seja, aplicar uma pressão de 4kg. 
Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do Método Bad Ragaz no 
tratamento da dor quando aplicado em mulheres de 35 a 45 anos diagnosticadas com SFM-
Primária. Tratamentos por meio da hidroterapêuticos associado ao MBR são os mais 
indicados para estas pacientes. Porém ainda há necessidade de estudos que investiguem os 
efeitos deste método quando aplicado em mulheres com a SFM-Primária, que pode 
influenciar na qualidade de vida dessas pacientes. 
 
2. Fundamentação teórica 
 
2.1 Fibromialgia 
Segundo Santos e Facci (2009),6 descreveram que a fibromialgia pode ser classificada 
em primária (apresentando apenas as características clínicas da síndrome) e secundária 
quando o quadro clínico esta associado a outras afecções .ainda Segundo Marques et al., 
(2006)7, sua etiologia até os dias de hoje não foi definida, e sua fisiopatologia não está 
totalmente esclarecida. Entretanto, há evidências sobre alterações metabólicas e de 
oxigenação nas fibras musculares, desequilíbrio entre a percepção dolorosa e os mecanismos 
das vias aferentes, além de diminuição dos níveis de serotonina e endorfina8. 
Para Salvador, Silva e Zirbes (2005)9, esta síndrome atinge cerca de nove mulheres 
para cada homem, manifestando-se na faixa etária dos 35 a 50 anos de idade. De acordo com 
Hecker et al., (2011)10, o diagnóstico dessa síndrome é eminentemente clínico, não havendo 
alterações laboratoriais específicas, as provas de atividades inflamatórias são normais, assim 
como os exames de imagem. 
Gomes et al., (2011)11, salienta que o nível da dor é tão intenso, que afeta no trabalho, 
nas atividades básicas de vida diária (ABVD´S) destas mulheres. 
 3 
 
 
 
 
Ferreira e Matsutani (2006)12 descrevem que além da terapêutica medicamentosa 
proposta para tratar a SFM-Primária, existe tratamentos alternativos para aliviar os sintomas 
entre esses, a Hidroterapia como tendo papel importante no alivio de sua sintomatologia. 
Conforme Ruoti, Morris e Cole (2000)13, a Hidroterapia é como a utilização do meio 
aquático com temperatura (33°C a 35°C) associada às propriedades físicas da água, como 
pressão hidrostática, flutuação, viscosidade, tem um efeito sedativo sobre a dor na SFM-
Primária, permitindo exercícios mais efetivos, a flutuação na água contrapõe-se à gravidade 
aliviando o peso corporal e reduzindo as forças de compressão sobre as articulações, 
promovendo diversos benefícios como o aumento da tolerância a esforços físicos e 
principalmente estabelecer socialização, reduzindo depressão e ansiedade que normalmente 
acompanham essa síndrome. 
O Método Bad Ragaz (MBR) é um método que utiliza exercícios de flutuação 
sustentada, nos quais o terapeuta oferece estabilização e comando de voz, desenvolvido na 
Alemanha pelo Dr. Knupfer e levada para a cidade de Bad Ragaz na Suíça por Nele Ipsen o 
qual foi desenvolvido através dos anos (MARQUES, 2012)14. 
Ruoti, Morris e Cole (2000)15, o MBR concebido de técnicas de movimentos com 
padrões em planos anatômicos e diagonais, com uma resistência e estabilização podendo ser 
fornecida pelo terapeuta. No entanto o posicionamento do paciente em decúbito dorsal é 
sustentado através de flutuadores ou anéis nos pontos estratégicos como: tornozelo, pelve e 
pescoço, esse método também ficou conhecido como Anéis de Bad Ragaz, sendo utilizado de 
forma passiva ou ativa em pacientes neurológicos, ortopédicos e reumáticos. 
 
2.2 Diagnóstico 
 O diagnóstico da fibromialgia é praticamente clínico, o principal sintoma é a dor difusa na 
musculatura e a avaliação de múltiplos pontos sensíveis à palpação, além desses sintomas os 
pacientes também relatam rigidez muscular, fadiga, algia a esforço físico e dificuldade no 
sono.Podem relatar também ansiedade, depressão, esquecimentos, desatenção, cefaleia ou 3 
enxaqueca, vertigens, parestesias, sintomas semelhantes com a síndrome do intestino 
irritáveloucomsíndrome das pernas inquietas (HELFENSTEIN JR et al., 2012; HEYMANN 
et al., 2010)16. 
 
2.3 Tratamento 
 Existem diversos tratamentos para essa síndrome, contudo nenhum deles torna-se um 
terapêutico permanente para cada condição clínica. Essa falta de um tratamento adequado 
 4 
 
 
 
 
gera um aumento na incidência da fibromialgia, levando a consequentes gastos públicos e 
privados a atingirem valores excessivos (FARIAS et al., 2014; HELFENSTEIN JR et al.; 
2012). 17 
 O tratamento ideal da fibromialgia requer algumas estratégias, que seria uma abordagem 
multidisciplinar associando modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico. 
Todo o tratamento deve ser elaborado, em comum acordo com o paciente, analisando a 
intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, levando em consideração suas 
questões biopsicossociais, e culturais. É importante ressaltar que a dor crônica é um estado 4 
persistente nesses pacientes, e que o objetivo do tratamento não é sua eliminação e sim seu 
controle (HEYMANN et al, 2010; HELFENSTEIN JR et al., 2012)18 . 
 
3. Metodologia 
Trata-se de uma revisão literária de bibliografias publicadas nas bases de dados 
consultadas foram: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Científica e 
Técnica da América Latina e Caribe (Lilacs), Serviço de U.S National Libraryof Medicine 
(Pubmed), Medical Literature Analysisand Retrieval System Online (Medline), revistas 
científicas e livros, dos anos de 2007 a 2017. 
Sendo a busca realizada de novembro de 2016 a março de 2017, onde foram 
encontrados 31 artigos que referiam a fatores associados à Sindrome da Fibromialgia Primária 
em mulheres, dos quais 22 artigos foram inclusos e 09 exclusos por relatarem outros 
tratamentos terapêuticos para SFM-Primária, utilizando-se os descritores: Hidroterapia, 
Fisioterapia, Quadro Álgico, Fibromialgia e Anéis da Bad Ragaz. Como critério de inclusão 
os artigos publicados entre o período de 2005 a 2017, que abordassem os temas relacionados 
aos descritores. Como critério de exclusão utilizou-se a abordagem de outros tratamentos 
terapêuticos que não fossem com a hidroterapia ou que se encontravam fora do período 
determinado. 
Em seguida foi realizada uma análise quantitativa do levantamento bibliográfico, 
selecionando assim os trabalhos com maior relevância para o alcance objetivo deste estudo. 
 
4. Resultados e Discussão 
Baseado nas relevâncias publicadas onde analisadas foi visto que a SFM-Primária, 
quando não tratada determina grandes limitações à qualidade funcional das pacientes, levando 
a síndrome a um quadro crônico dos sintomas. 
 5 
 
 
 
 
Foram encontrados 31 artigos que referiam os sintomas da SFM-Primária em mulheres 
em idade produtiva de trabalho, dos quais 22 artigos foram inclusos e 09 exclusos. E assim foi 
possível elaborar uma tabela1, com os efeitos do MBR quando aliado ao tratamento 
hidroterapêutico em mulheres com diagnóstico de SFM-Primária. 
 
 
Autores ( ano) 
 
Tipo de pesquisa 
 
Intervenção 
 
Resultados 
Santos et al.,(2013) Pesquisa de campo 
 Eficácia da hidroterapia no 
quadro álgico de pacientes 
com fibromialgia 
 
 
 
 
 
Alívio da Dor, 
Relaxamento, Melhora 
no Distúrbio do Sono, 
Diminuição da Fadiga, 
Diminuição da Rigidez 
Matinal, Melhora da 
ADM, Fortalecimento 
Muscular e Reeducação 
Muscular. 
 
Bertagnollin et al., 
(2013); 
 
Pesquisa de campo 
Efeitos da fisioterapia 
aquática na qualidade de vida 
de pacientes com 
fibromialgia. 
 
Silva et al., (2012); Pesquisa de campo 
 
Marques (2012) Revisão bibliográfica 
Hidroterapia 
 
Silva, Miranda, e jardim 
(2012); 
Revisão bibliográfica 
Hidroterapia no tratamento da 
síndrome da fibromialgia:uma 
revisão sistemática. 
 
Cavalcante Sobrinho e 
Mejia (2011); 
Revisão bibliográfica A mobilização do tecido mole 
associado à hidroterapia no 
tratamento da fibromialgia 
 
 
 
 
 
 
Melhora do equilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
Gomes et al., (2011); Pesquisa de campo Abordagem da hidroterapia 
no tratamento da fibromialgia 
Hecker et al., (2011); Pesquisa de campo Exercícios isométricos na 
hidroterapia. 
 Santos e Facci (2009); Estudo de caso Alongamentos, 
Fortalecimento muscular. 
Ferreira, Matsutani 
(2006); 
Estudo de caso Abordagem da hidroterapia 
no tratamento da fibromialgia. 
 
 
Melhora no quadro de 
quadro de Ansiedade e 
Depressão. 
 
 
. 
Salvador, Silva e Zirbes 
(2005) 
Pesquisa de campo 
Revisão bibliográfica 
Hidroterapia associada ao 
método Bad Ragaz. 
 
Velasco et al (2005); 
 
 
 
Melhora da capacidade 
funcional 
Tabela 1. Efeitos do MBR quando aplicado no tratamento hidroterapêutico da SFM-Primária 
 6 
 
 
 
 
Nas pesquisas realizadas percebe-se que existem poucos estudos científicos que 
possam identificar claramente os efeitos do MBR no tratamento da SFM- Primária, que o alto 
nível de dor é a queixa mais relatada pelas pacientes. Entretanto, como podemos observar na 
tabela 1, dos resultados encontrados, os efeitos alcançados para esta principal queixa através 
do MBR foram satisfatórios. 
Para Salvador, Silva e Zirbes (2005)19, Velasco et al., (2005)20 e Ferreira e Matsutani 
(2006), as pacientes apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem SFM-
Primária, na verdade, seria como se o cérebro dessas pacientes interpretassem de forma 
exagerada os estímulos recebidos, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir 
mais dor, por isso seu tratamento através da hidroterapia associada ao MBR é muito 
importante, pois, durante a imersão, os estímulos sensoriais competem com os estímulos 
dolorosos, interrompendo o ciclo da dor, contribuindo para o relaxamento dos tecidos moles, 
diminuição da fadiga, e redução do tônus muscular. 
De acordo com Ferreira e Matsutani (2006)21 e Hecker et al., (2011),22 estudos 
relataram que não existe cura para a SFM-Primária, porém não é uma síndrome progressiva 
não causa lesão nos tecidos e nem ocorre processo inflamatório, muito menos uma 
degeneração nos mesmos, portanto, na hidroterapia ocorre a flutuação (uma ação provocada 
pelo empuxo) isso proporcionou a diminuição da rigidez matinal, relaxamento, alívio dos 
pontos dolorosos e ganho da ADM. 
Cavalcante Sobrinho e Mejia (2011)23, Gomes et al., (2011)24 e Marques (2012)25 
descreveram que as propriedades físicas da água provocam efeitos no corpo, tais como a 
densidade relativa, que diminui o impacto dos exercícios sobre as articulações; pressão 
hidrostática que gera uma pressão sobre todos os sistemas corpóreos, como exemplo, 
cardiovascular, ocorrendo uma melhora na circulação sanguínea; a flutuação ou empuxo 
promove diminuição do peso corporal facilitando os movimentos de grandes amplitudes; a 
viscosidade proporciona resistência aos exercícios, contribuindo para o fortalecimento 
muscular; a temperatura, que fica em torno de 33ºc a 35ºc, resultando em completo 
relaxamento muscular, e assim alcançando uma melhora no sono destas pacientes. 
Santos e Facci (2009)26, Gomes et al., (2011)27 e Marques (2012)28 descreveram que 
no ambiente aquático os pacientes são capazes de mover as extremidades através de 
amplitudes de movimento maiores favorecendo o alongamento e o relaxamento muscular e o 
MBR gera um programa de resistência progressivo, e vai ao máximo das pacientes, com 
ganhos de fortalecimento muscular e uma reeducação muscular, melhoras no quadro de 
ansiedade e depressão.7 
 
 
 
 
Silva, Miranda e Jardim (2012)29, Santos et al., (2013) e Bertagnolli et al., (2013)30 
concordaram com os autores supracitados e complementaram que, na água, as pacientes são 
facilmente manipuladas, realizam habilidades funcionais mais avançadas e adquirem 
autoconfiança e motivação, pois como a dor nos pontos dolorosos são relatadas insuportáveis 
pelas pacientes, com isso as afastam das atividades físicas, preferindo ficarem mais “quietas”, 
com medo de aumentar ainda mais os sintomas dolorosos, na hidroterapia, associada ao MBR 
a movimentação corporal funcional é facilitada, contribuindo para o fortalecimento muscular 
e, reeducação muscular. 
Salvador, Silva e Zirbes (2005)31 e Ferreira e Matsutani (2006)32 relataram que os 
exercícios terapêuticos em água aquecida são os mais indicados no tratamento da SFM-
Primária e associado ao MBR promoveram melhora no distúrbio do sono, e melhora na 
elasticidade da musculatura, isso foi possível devido ao aumento da circulação, onde 
proporcionou o relaxamento muscular, pois o aquecimento dos tecidos moles afeta as 
atividades das fibras gama no fuso muscular, causando diminuição na sensibilidade do fuso ao 
estiramento e os efeitos mecano-sensoriais nos noceptores, realizando a diminuição da dor. 
Em um estudo realizado por Hecker et al., (2011)33, onde aplicaram um programa 
hidroterapêutico, com os princípios do MBR em dez mulheres com o diagnóstico de SFM-
Primária, foram aplicadas dez sessões duas vezes na semana, para mensurar o quadro álgico, 
foi utilizada a Escala Analógica Visual de Dor (EVA, lembrando que quanto mais alto os 
valores na escala mais intensa é a dor) e o questionário de impacto da Fibromialgia (QIF, 
ressaltando que escore altos indicam maior impacto da SFM-Primária nas pacientes) aplicados 
na primeira avaliação (tendo os resultados para a EVA= Intenso ou 10 e QIF em média 38 
pontos). 
Segundo o autor supracitado, após os dez atendimentos fez-se uma reavaliação onde 
puderam constatar melhoras importantes nos dados do quadro álgico (constataram dois na 
EVA, passando de “dor intensa” para “dor leve” e no QIF alcançaram um escore de média 12 
pontos), ganho na mobilidade articular, diminuição da fadiga, fortalecimento muscular e 
melhora no distúrbio do sono e pacientes relataram mais disposição apartir da segunda sessão 
de tratamento e melhoras da capacidade funcional. 
Marques (2012)34 constatou em seu estudo que o MBR diferencia-se das outras 
técnicas da hidroterapia, pois utiliza as propriedades físicas da água, ao mesmo tempo em que 
possibilita a função anatômica e fisiológica normal dos músculos e articulações e que o alívio 
da dor também é possível devido o realinhamento que as estruturas sofrem após o 
fortalecimento muscular e a melhora da circulação nas articulações. 
 8 
 
 
 
 
Nos estudos de Santos e Facci (2009)35 e Hecker et al., (2011),36 sobre alívio da dor, 
fortalecimento muscular, reeducação muscular e melhora na capacidade funcional destas 
pacientes com SFM-Primária, ficou evidenciado com o programa hidroterapêutico propostos 
por eles, e seus objetivos foram alcançados, isso devido ao MBR baseiar-se em padrões 
específicos de movimento para aumentar a força e a amplitude do movimento dos braços, 
pernas e troncos em padrões unilaterais ou bilaterais. Sendo simétrica ou assimétrica, 
encorajando contrações musculares isotônicas ou isométricas, pois o fisioterapeuta usa apoios 
e fixações manuais corretas que servem para estimular a pele, músculos e proprioceptores 
facilitando o movimento, com comandos verbais curtos. 
Silva, Miranda e Jardim (2012)37 e Bertagnolli et al., (2013)38, descreveram que no 
MBR o fisioterapeuta posiciona suas mãos sobre locais específicos, enquanto a paciente é 
instruída para mover-se em uma direção determinada. Sendo o fisioterapeuta um ponto de 
estabilização para a paciente se mover, e assim é criada uma resistência com a água pela 
paciente: o arrasto turbulento, isso permite a paciente determinar a resistência baseando-se na 
sua velocidade e com isso os autores confirmam que a pressão hidrostática auxilia na 
diminuição da rigidez matinal, aumentando o retorno linfático venoso e assim contribui para o 
alívio da dor. 
Nos estudos de Velasco et al., (2005) e Silva, Miranda e Jardim (2012), relatou em 
seu estudo foi possível verificar que o MBR promoveu melhora no equilíbrio das pacientes. 
Ainda segundo os autores isso ocorreu devido à co-contração de músculos abdominais e 
paravertebrais, quando as pacientes são expostas a turbulência da água, sendo que na 
hidroterapia sua independência aumenta melhorando a auto-estima que por alguma disfunção 
se encontrava impossibilitada de exercer suas ABVD’S. 
Silva et al., (2012)39 desenvolveu um estudo comparativo, de um lado, terapia de solo, 
baseada em exercícios ativos livres e alongamentos passivos e do outro, programas de 
exercícios com os princípios do MBR em pacientes portadoras da SFM-Primária, em todos os 
estudos, as melhoras sintomatológicas do grupo participante da hidroterapia foram mais 
significativas que a do grupo de solo, pois os relatos dos pontos dolorosos passaram de 
“insuportável” para, “sem dor”, no final de cada atendimento. 
Santos et al., (2013)40 por sua vez, compararam os efeitos dos exercícios 
hidroterapêuticos tradicionais com ênfase no MBR e os efeitos dos exercícios em solo, no 
programa de tratamento de pacientes com SFM-Primária, foram aplicadas vinte e quatro 
sessões três vezes na semana em vinte mulheres com idade de 28 a 42 anos, eles dividiram em 
dois grupos, grupo solo e grupo hidroterapêutico, sendo dez mulheres em cada grupo. Os 
 9 
 
 
 
 
resultados indicaram que houve maior incremento da capacidade física e maior redução da 
sintomatologia dolorosa, melhora no distúrbio do sono no grupo de pacientes que 
participaram dos exercícios hidroterapêuticos (os autores usaram como escore um formulário 
onde se aplicava “dor leve e “dor intensa, todas relataram distúrbio no sono, na avaliação 
inicial observou-se que 100% das pacientes classificaram sua dor como “intensa” e no final 
do tratamento 80% classificaram como “dor leve” e melhora no sono), quanto ao grupo que 
realizaram os exercícios no solo ocorreu sim um alívio no quadro álgico 
(das 100% com “dor intensa” 60% chegaram ao final do tratamento com “dor leve”), 
ficaram mais dispostas quanto realizar os exercícios, mas não ocorreu melhora no distúrbio do 
sono. 
Bertagnolli et al., (2013)41, aplicaram o MBR como tratamento durante um mês, com 
três atendimentos na semana, com duração de uma hora cada sessão, em dez mulheres, com 
idade de 35 a 50 anos com diagnóstico SFM-Primária, após o término de reabilitação, os 
autores relataram que foi possível verificar um ganho de fortalecimento muscular, analisando 
os resultados obtidos pela aplicação das escalas: Escala de Pittsburgh e EVA, para qualidade 
de sono e de dor, foi possível verificar que houve uma resposta satisfatória após o tratamento 
(pois suas pacientes relataram “muita dor” no inicio do tratamento e “sem dor” ao término de 
cada atendimento) e conseguiram dormir a “noite toda” sem despertar nas madrugadas, 
ficando mais dispostas fisicamente no decorrer do dia. 
Ferreira e Matsutani (2006)42 e Cavalcante Sobrinho (2011)43 salientaram a eficácia do 
MBR devido à resistência fornecida na medida em que o corpo se move através da água, e 
quanto mais rápido é o movimento maior será a resistência aplicada na paciente pela água. 
Sendo o comando verbal do fisioterapeuta importante, pois funciona como um estímulo e 
exigindo um esforço voluntárioda mesma, sendo esses comandos breves e simples, precisos e 
sincronizados. Por exemplo: Segure – para a contração isométrica, puxe ou empurre para 
contração isotônica e relaxe – para o relaxamento. 
Sendo assim, através do presente estudo de revisão bibliográfica foi possível descrever 
os efeitos produzidos pelo MBR que além de aliviar o quadro álgico, pode proporcionar 
fortalecimento muscular, melhora da rigidez matinal, melhora da ADM, melhora na fadiga, 
melhora no distúrbio do sono e reeducação muscular, reafirmando assim que o MBR é 
indicado para o tratamento da dor em mulheres diagnosticada com SFM-Primária, melhorado 
de forma global a vida destas mulheres. E assim tentar ajudar essas pacientes em seus 
primeiros sintomas e com isso amenizar-los, antes que se tornem sintomas crônicos. 
 
 10 
 
 
 
 
5. Conclusão 
Com esta análise foi possível investigar que o tratamento da dor em mulheres 
diagnosticadas com SFM-Primária por meio da hidroterapia associada ao MBR foi bastante 
satisfatório, pois alcançaram: alívio imediato da dor, e sensibilidade dolorosa, relaxamento 
corporal e assim proporcionando melhoras no distúrbio do sono, observou-se um ganho de 
força muscular com isso aumento no condicionamento físico das mesmas, devolvendo essas 
mulheres as suas ABVD’S. 
Contudo mais pesquisas devem ser realizadas em relação ao tratamento fisioterapêutico 
em pacientes mulheres com diagnóstico SFM-Primária, Além de todos os efeitos alcançados 
ainda mostrou exercer uma função importante na vida dessas mulheres o de socialização, 
afastando-as dos quadros de ansiedade e depressão. Ainda há poucas evidências científicas 
sobre os recursos fisioterapêuticos que podem contribuir para a melhora do paciente. 
 
6. Referências 
 
1. PRANDO, M. A.; ROGATTO, G. P. Influência de uma sessão de exercício em esteira 
sobre a sintomatologia e a intensidade dolorosa de portadores de fibromialgia. Lecturas: 
Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, v.10, n.94, 2006. 
 
2. MARQUES, Z. F. Análise do recurso de Bad Ragaz no tratamento da fibromialgia. 
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd167/bad-ragaz-no-tratamento-da-fibriomialgia/ 
rbrv92n04/2012. Acesso em: 12/11/2014.<http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n1/v50n1a06>. 
Acesso em: 10 de dezembro de 2014. 
 
3. SANTOS, T. S; FACCI. M. L. Hidrocinesioterapia na fibromialgia: série de casos. 
Disponível em: http://www.revista_saude_epesquisa.com/efd167/bad-ragaz/ rv92n12/2009. 4 
 
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