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O GESTOR E A GESTÃO DEMOCRÁTICA
Licenciatura em Pedagogia – Estágio III: Gestão
RESUMO
O presente paper foca na modalidade de ensino gestão educacional. O estágio teve como tema: O gestor e a gestão democrática, o programa e projeto de extensão referem-se a reinvenção docente em tempos de isolamento social. A pesquisa tem como objetivo geral pesquisar sobre a gestão e as organizações pedagógicas na educação, focando no trabalho do gestor escolar. Como objetivos específicos: conceituar gestão educacional; discorrer sobre gestão democrática; apresentar vivências do estágio virtual. A gestão escolar precisa estar aberta para a democracia, viabilizando um ambiente de diálogo constante e de avaliação dos possíveis resultados, sempre direcionando o próximo objetivo para uma perspectiva mais crítica e transformadora possível. A gestão democrática precisa buscar o compromisso de todos, onde os mesmos sejam competentes e estejam engajados em ações concretas, buscando sempre o crescimento dos alunos, priorizando também um espaço adequado para que estas questões de cunho administrativo e pedagógico sejam efetivadas.
Palavras-chave: Gestão escolar. Gestão democrática. Estágio.
1 INTRODUÇÃO
A área de concentração elegida é formação e profissionalização docente. Tendo como modalidade de ensino a gestão educacional. O estágio teve como tema: O gestor e a gestão democrática, o programa e projeto de extensão referem-se a reinvenção docente em tempos de isolamento social.
A escolha do tema deve-se ao fato de pensar que no atual contexto social os profissionais da educação, e a escola num todo são desafiados constantemente à renovação que perpassa por aspectos da práxis no dia a dia; precisa propiciar uma abertura dos envolvidos no processo com a vontade política de mudar; os meios para concretizar as aspirações devem estar em consonância com o contexto histórico. O conhecimento move as pessoas no sentido da mudança, atualmente fala-se muito em gestão democrática, compartilhar o poder.
O presente paper tem como objetivo geral pesquisar sobre a gestão e as organizações pedagógicas na educação, focando no trabalho do gestor escolar. Como objetivos específicos: conceituar gestão educacional; discorrer sobre gestão democrática; apresentar vivências do estágio virtual.
Como relevância educacional entende-se que a pesquisa auxiliará a conhecer melhor e trazer esclarecimentos sobre os problemas rotineiros escolares, uma questão que sempre se sobressai aos profissionais do quadro administrativo da escola, mais precisamente sobre a responsabilidade do diretor. 
A relevância social do tema está em levantar a discussão que o trabalho do gestor precisa ser reavaliado constantemente, este procedimento não compete somente aos dirigentes da escola, mais é de suma importância para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
A gestão escolar precisa estar ligada diretamente com o fortalecimento da democratização na instituição escolar, onde a participação e o compromisso de todos os envolvidos sejam fundamentais para que haja resultados positivos. Para que isso aconteça, todos estes mesmos envolvidos precisam acompanhar, executar e avaliar o plano ou o objetivo proposto inicialmente, para que os direcionamentos futuros sejam mais eficazes e proveitosos.
Esta participação e comprometimento da escola e da comunidade, a criação de um conselho de escola de um projeto político pedagógico constitui-se em possibilidades e perspectivas para uma educação de qualidade que promova a transformação social tão almejada por todos que são comprometidos com o mundo em que estamos inseridos.
2 O GESTOR ESCOLAR E A GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão escolar tem passado por profundas transformações, tanto em sua percepção e concepção de significados quanto na sua prática. Paro (1988) enfatiza que existem duas maneiras antagônicas de conceber a administração escolar: a primeira adota leis, conceitos e procedimentos administrativos empresariais do mercado capitalista; e a segunda vem negar estes mesmos conceitos, leis e procedimentos administrativos, procurando desmistificar e diferenciar a administração empresarial da administração escolar.
O autor compreende a primeira concepção como a mais presente e arraigada, tanto no meio escolar como nas literaturas sobre a administração escolar. Esta concepção se reflete também na rotina da escola, fazendo com que os diretores adotem uma postura de gerenciador de metas, trabalhos e organizações preconizados e incutidos pelos órgãos que fazem parte do governo público.
Já na segunda concepção, Paro (1988) afirma haver uma oposição radical à primeira, onde a mesma não coaduna com regras e procedimentos administrativos empresariais e capitalistas. Ela busca romper com qualquer maneira burocrática e autoritária de administrar uma escola. 
Contudo, o autor entende que ambas convergem para o mesmo erro, “o de não considerarem os determinantes sociais e econômicos da Administração Escolar” (PARO, 1988, p. 12). Para o autor, as duas concepções citadas consistem em problema, pois acabam anulando o movimento que acontece em relação à realidade concreta em que a escola está inserida, um movimento histórico contínuo e impregnado de culturas e ideologias pertinentes e que, para Paro (1988), caso não se considere este movimento histórico, não haverá contribuições significativas para a transformação social. 
Comumente escutamos frases do tipo: “lugar de criança é na escola”, “somente a educação poderá mudar o caos em que a sociedade vive”, “é na escola que aprendemos uma profissão para obtermos uma vida digna”, etc. Embora estas afirmações sejam oriundas, talvez, do senso comum, há um grau de certeza e confiabilidade oculta em cada discurso, de que somente pela educação sistematizada o ser humano poderá humanizar-se e evoluir em busca de uma qualidade de vida digna para si e para a sociedade em que está inserido. 
Esta responsabilidade direcionada para as escolas contribui para variadas situações que podem distorcer o real e verdadeiro significado/papel de uma escola, no nosso caso, das escolas públicas. Este fato leva tanto a sociedade em geral como os próprios profissionais da educação, a trilharem caminhos que distanciam-se muitas vezes dos objetivos reais de uma educação autônoma e de qualidade. 
Contudo, seguindo esta linha de pensamento, sabemos que é da escola um dos principais papéis frente à transformação da sociedade que tanto almejamos, uma sociedade mais justa, igualitária e sem divisões de classes. Portanto, torna-se inevitável discutir de qual concepção de escola estamos partindo, e qual o papel da gestão democrática escolar, bem como a sua autonomia frente aos desafios que nos são impostos diariamente, aos recursos que lhe é repassado anualmente e quais as perspectivas que possuímos enquanto educadores de uma nação.
Nosso cenário educacional, em especial as escolas públicas, orientam-se por leis e normas que citamos no capítulo Gestão e autonomia da escola na legislação e políticas públicas de autonomia da escola. Estas leis orientam como deve funcionar toda a educação em território nacional, conferindo-lhe metas, regras, objetivos e diretrizes a serem seguidas. Nosso foco prioritariamente é como a gestão e a autonomia conferida ao gestor escolar em lidar com os recursos financeiros que são repassados paras as escolas públicas, poderá se efetivada por uma democracia que promova a emancipação de pessoas.
Historicamente a escola surgiu como produto dos seres humanos e com intuito de acompanhar a evolução da humanidade, ou seja, de repassar para as futuras gerações como se construiu determinado conhecimento, e como construir novos para a perpetuação de nossa espécie.
Porém, a escola, criada por volta do século XVII, veio com o objetivo de se reproduzir e manter o sistema político da época, e podemos observar que nenhuma outra manifestação conseguiu substituir estes objetivos, perpetuando até os dias de hoje a manutenção e propagação das políticas dominantes vigentes de nosso sistema capitalista atual.Em uma determinada época histórica, a escola era privilégio somente para os filhos da elite, dos políticos, da classe burguesa dominante. Foi somente por volta de duzentos anos atrás que ela abriu as portas para as crianças de outras camadas sociais. Contudo aconteceu uma ruptura considerável, onde surgiram escolas criadas para os filhos da burguesia, que se destinavam a formá-los para serem os futuros governantes, donos da empresa, do capital; e escolas criadas para comportar os filhos dos trabalhadores, que aprendiam o ofício de trabalhar e poderem render maiores lucros para os seus patrões.
Saviani (2012) relata em seu livro Escola e democracia que os “sistemas nacionais de ensino” são criados por volta do século XIX, e tinham como princípio de que a educação seria por direto de todos, e que era dever do Estado em ofertá-la.
Kaminski (2008) revela que a gestão democrática é um processo de aprendizado e de luta política que não se limita à prática educativa, mas abrange especificidades da prática social e de sua relativa autonomia. O Estado compreende a democratização da educação, como uma necessidade de maior racionalidade, sendo que com a descentralização da educação, seja ela, administrativa, financeira ou pedagógica, muitas obrigações dos órgãos do sistema serão transferidas para a escola. 
Mendonça (2001) postula que a democratização da educação brasileira foi compreendida como direito universal ao acesso, para só depois ser vista como direito a um ensino de qualidade e à participação democrática na gestão e nos sistemas de ensino. Pois, para se alcançar os processos democráticos na gestão da escola, as estruturas de poder dos sistemas de ensino, precisam efetivar os mecanismos baseados na participação e nos processos colegiados de deliberação. 
Apesar de reconhecer que a Gestão Democrática envolve a política e o planejamento educacional, nota-se que não se distingue entre política, planejamento e gestão, considerando que esta é uma visão restrita, resultante da concepção tecnicista e que não supera as dicotomias política-administrativas, planejamento-gestão e concepção-execução (MENDONÇA, 2000, p. 95).
De acordo com Raquel Mattos Gil (2013, p. 3):
O Gestor Escolar ocupa papel relevante no dia a dia da escola, pois a ele cabe organizar o trabalho pedagógico que contribua para uma aprendizagem efetiva por parte dos alunos bem como gestar as diversas demandas impostas em relação aos aspectos administrativos, financeiros, humanos das escolas da rede pública, entendemos ser necessário conhecer e analisar a legislação que trata da sua atuação, bem como os programas e projetos que têm por finalidade promover a formação do Gestor Escolar. 
Ao gestor escolar cabe, portanto, trabalhar de modo que a escola desenvolva sua função social. Os autores Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) são categóricos quando inferem que uma gestão democrática deverá buscar o compromisso de todos, onde os mesmos sejam competentes e estejam engajados em ações concretas, buscando sempre o crescimento dos alunos, priorizando também um espaço adequado para que estas questões de cunho administrativo e pedagógico sejam efetivadas. Segundo os autores, existem ações concretas que deverão ser combinadas com os princípios da gestão democrática para que se possibilitem perspectivas positivas, conforme descrito a seguir:
a) Autonomia da escola e da comunidade educativa: Sabendo-se dos entraves que as diretrizes da educação impõem as unidades escolares, é preciso direcionar ações positivas e que objetivam e busquem resultados mais significativos possíveis, para o processo ensino-aprendizagem do aluno;
b) Participação da comunidade e dos profissionais na gestão: reconhecer que uma gestão democrática irá garantir que toda a comunidade escolar (professores, pais, alunos, equipe administrativa, comunidade em geral) possam ter vez e voz na própria escolha de seus representantes; Ter em mente que uma equipe de qualidade precisa estar sempre em busca de qualificação profissional; garantir a presença nos conselhos de escolas de representantes da comunidade, principalmente dos pais, para que os conselhos acompanhem, analisem e avaliem constantemente a qualidade do pedagógico e dos serviços prestados para a escola, propiciando assim uma melhoria significativa na qualidade da educação; a comunicação e a difusão dos resultados e de todo o processo deverá sempre ser garantida para todos, bem como nas possíveis alterações dos acordos previamente firmados;
c) Planejamento das atividades: um bom planejamento, as estratégias que serão seguidas, o tempo disposto bem como os recursos, são fundamentais para que toda ação seja efetivada com sucesso;
d) Formação e desenvolvimento profissional: uma gestão democrática irá reconhecer que o profissional do magistério tem o dever e o direito de buscar sempre se aperfeiçoar por intermédio de cursos, capacitações, palestras, seminários, oficinas, etc. Contudo é preciso uma boa organização e condução deste trabalho, pois para se garantir que os profissionais do magistério estejam sempre buscando o que há de melhor para seus alunos, é preciso reconhecer o pouco tempo livre que os mesmos possuem. 
e) Solução de problemas: é preciso estar atento e aberto para analisar cada problema que surge no processo, sempre pautado pela democratização das informações. Buscar de maneira concisa qual a essência deste problema em questão, quais foram as suas causas, seus aspectos fundamentais além das aparências, para buscar superá-lo.
f) Avaliação: a avaliação aqui preconizada refere-se a ser compartilhada por todos os sujeitos da escola e da comunidade, com o acompanhamento constante no decorrer do desenvolvimento de qualquer atividade.
g) Envolvimento dos pais e alunos: aqui o respeito e o diálogo são imprescindíveis para o bom andamento das tarefas dentro de uma unidade escolar. Tanto os pais quanto os alunos precisam ser reconhecidos como sujeitos ativos nas tomadas de decisões dentro da instituição. Esta participação também deverá estar presente nas criações das regras e deveres dos educandos, nos conselhos de classe participativos, nas reuniões da APP. 
Como pode-se perceber, os autores Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) citam algumas possibilidades e perspectivas que a gestão democrática poderá viabilizar e promover. Eles citam ainda que para estas possibilidades serem colocadas em prática, a gestão escolar deverá estar aberta para a democracia, viabilizando um ambiente de diálogo constante e de avaliação dos possíveis resultados, sempre direcionando o próximo objetivo para uma perspectiva mais crítica e transformadora possível. 
3 VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO
O estágio ocorreu na na EEBM Luiz Casagrande localizada na Rua Luiz Casagrande, Mina Fluorita, Morro da Fumaça – SC. A Proposta Pedagógica da escola está voltada para o respeito e a idade da criança, bem como para o seu desenvolvimento integral, a Proposta Curricular do Município e Estado, Paramentos Curriculares Nacionais, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e outros, são documentos que alicerçam o PPP, é rediscutido anualmente, com a participação da APP (Associação de Pais e Professores), direção, professores e órgãos componentes, onde no PPP consta o calendário escolar, que é montado pela Coordenação da Educação Infantil, já o Calendário de Eventos é montado pelo diretor da unidade juntamente com os professores e APP, para avaliações a cada encontro são feitas conversações acerca do andamento e alterações do PPP, fazem registros através da escrita e fotos das necessidades e mudanças para constante análise e assim trazer metas para o seguinte ano.
A gestão tem como tarefas desenvolver um papel consciente na organização da escola assim, será possível promover mudanças educacionais, de forma a transformar as escolas, que historicamente se caracterizam como espaços educacionais, destinados ao atendimento de alunos em classes regulares homogêneas. Assumir o compromisso de organizar uma escola está longe de ser uma tarefa fácil, cômoda ou simples,até mesmo porque essa transformação coloca em choque os antigos valores estabelecidos em meio a esse contexto, assim como desnuda as falhas e expõe a escola às suas limitações.
Após o estágio conclui-se que os gestores devem estar atentos a tudo que ocorre a sua volta, procurando soluções e incentivando todos a fazerem uma educação de qualidade, proporcionando o encorajamento, e comportamentos cooperativos entre os professores, com trocas de experiências e suporte nos planejamentos e implementação de práticas para a consolidação da proposta da educação inclusiva. 
O programa a discorrer é formação e capacitação docente, o projeto de extensão optou-se pelo tema 1 que tem como assunto a reinvenção docente em tempos de isolamento social, o produto virtual a ser escrito é um informativo.
No contexto atual, mais um desafio se apresenta a toda equipe gestora e professores, a atual realidade, não permite que se esteja no espaço escolar, pois após a Organização Mundial de Saúde afirmar que o mundo enfrenta uma pandemia causada pelo novo corona vírus, o COVID-19, autoridades de vários países começam a executar medidas que visam à contenção da doença em sua população. A suspensão temporária de aulas presenciais foi uma tentativa de minimizar a propagação e reduzir o risco de contágio e proliferação do vírus entre professores e alunos.
São novos desafios que toda comunidade escolar precisa enfrentar em conjunto, pois, por um tempo o mundo faz uma pausa, um verdadeiro impacto de uma pandemia global, ao mesmo tempo que a escola precisa se ajustar a um novo modo de vida, precisa se reinventar para atender os alunos. O contexto educacional presencial passa a ser virtual, foi necessário adaptar as atividades para facilitar o atendimento, sem deixar de cumprir o papel de educadores que é ensinar e auxiliar os discentes a desenvolver as habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Devido a pandemia se está em trabalho remoto, porém deve-se estar atento ao mesmo compromisso com o processo de ensino e aprendizagem. 
A partir da modernização de espaços, ferramentas e práticas educacionais, os profissionais da educação estão trabalhando utilizando mais as ferramentas tecnológicas, por uma transformação cada vez mais profunda e efetiva no processo de ensino e aprendizagem. Assim, muitas perspectivas se abrem, no campo da educação, em função das novas potencialidades que elas proporcionam, mas ao mesmo tempo muitos desafios se apresentam, e inevitavelmente deve-se enfrentá-los. Por meio do uso da tecnologia no ambiente escolar fica estabelecido um novo desafio, pois os professores precisam pensar o seu fazer pedagógico, sendo assim, o uso do computador, do celular e a internet funcionam também como instrumento de ensino-aprendizagem.
Se existe resistência ao mundo tecnológico na educação, ele precisa ter seu término neste instante em que se precisa tanto, pois o futuro se desenha para que as práticas pedagógicas inisram cada vez mias as ferramentas tecnológicas, sabe-se que a realidade brasileira ainda é muito precária, como país de terceiro mundo, nem todos os alunos,e até mesmo professores, tem em casa o acesso à internet, os parelhos tem custo alto, nos vemos diante de um novo tipo de problema ainda, os analfabetos digitais. Por estes motivos e outros que se coloca que a educação tem sido desafiada neste momento de educação remota. É um período de desacomodação, instabilidade, a mudança é sempre adiada, evitada, mas é necessária.
Os profissionais da educação podem explorar e adaptar as situações cotidianas do educando às atividades escolares, mas, para isto, é de suma importância que dominem as ideias e os processos que desejam trabalhar, a fim de que o aluno possa construir conhecimento e, mais do que isto, que o professor tenha consciência de que as atividades no computador são meios para atingir propósitos e não fins em si mesmo. 
A inserção de novas tecnologias na educação promove a abertura de um novo mundo às crianças e jovens, o computador conectado à internet, faz com que aumente o raio de oportunidades de se obter conhecimento sobre os mais variados assuntos. De um momento para outro as tecnologias invadiram o processo de ensino e aprendizagem, exigindo dos profissionais da educação um posicionamento em que se faz necessário a discussão e reflexão do assunto de forma crítica e criativa, para vencer o desafio proposto e explorar o melhor dessas ferramentas.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
No atual contexto social os profissionais da educação, e a escola num todo são desafiados constantemente à renovação que perpassa por aspectos da práxis no dia a dia; precisa propiciar uma abertura dos envolvidos no processo com a vontade política de mudar; os meios para concretizar as aspirações devem estar em consonância com o contexto histórico.
A sociedade está em constante movimento, tudo o que se relaciona a ela segue o mesmo curso de mudanças, muitas vezes em pequenos espaços de tempo e outras em períodos mais prolongados, todavia essas modificações acontecem sempre na tentativa de superação do que está estabelecido. Com a promoção, participação e compromisso da comunidade escolar, a gestão democrática conseguiria ultrapassar a estrutura física da escola. O ato educativo configura-se num saber democrático, reflexivo, aberto e dinâmico, facilitando a construção do conhecimento nas diversas áreas do conhecimento. 
O bom gestor escolar é aquele que define com seu grupo de trabalho o que é essencial para obter-se êxito, o trabalho consciente, organizado, persistente, criativo e comprometido atingirá segmentos internos e externos da comunidade escolar, possibilitando aos educandos que se tornem seres críticos, capazes de mudanças, apropriando-se de conhecimentos de forma prazerosa, com a mediação do professor, conquistando assim seu espaço nesta hora de grande progresso tecnológico, globalizado. Conseguir que a escola obtenha sucesso e contemple a sua função social, passa pela responsabilidade de uma gestão democrática, bem como sua autonomia e perspectivas frente às incertezas e aos obstáculos vivenciados diariamente por todos os sujeitos que dela constituem.
Viu-se como importante a gestão democrática escolar, e o projeto político pedagógico construído coletivamente e também pela a autonomia de que a escola dispõe. Todas estas medidas farão com que a formação do aluno não seja somente para o mercado de trabalho, e sim para formação da cidadania. 
Outros seguimentos que fortalecem a união na gestão escolar são os professores que fazem o processo de ensino e aprendizagem transcorrer com sucesso, eles são fundamentais para que o gestor consiga trabalhar em harmonia com o grupo. Também é necessário ter voz ativa a Associação de Pais e Professores – APP, e o Conselho Deliberativo. Todos participando para tornar a gestão transparente e democrática e construir uma escola de qualidade.
O resgate da função política e social demonstra seu compromisso de contribuir para a organização da sociedade civil tornando-se agente de transformação e articulando os atores sociais, a gestão democrática da educação é um valor que tem tomado espaço, indubitável sua importância como um recurso de participação humana e de formação para a cidadania são imprescindíveis, ela é fonte de humanização, porque no atual momento na sociedade em constantes mudanças e transformações, a escola deve perceber-se num processo contínuo e inacabado, ou seja, refazendo-se sempre. 
REFERÊNCIAS
GIL, Raquel Mattos. O papel do gestor escolar na melhoria da qualidade da educação. Produções Didático-Pedagógicas, Cadernos PDE – versão On-line, v.2, 2013. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uem_gestao_pdp_raquel_mattos_gil.pdf>. Acesso em: 12 de junho de 2020
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Milza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez Editora, 2003.
KAMINSKI, L. M. Gerenciamento dos recursos financeirosdos ambientes e do patrimônio da escola. Joinville: ITDE, 2008.
MENDONÇA, E. F. A regra e o jogo: democracia e patrimonialismo na educação brasileira. Campinas: FE/UNICAMP, 2000. 
MENDONÇA, E. F.Estado patrimonial e gestão democrática do ensino público no Brasil. In: Revista Educação e Sociedade, ano XXII, nº 75, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 3ª ed. São Paulo: Cortez. 1988.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas: Autores associados, 42ª edição. 2012.

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