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Política Criminal Atuarial

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Política Criminal Atuarial (Maurício Dieter) 
Aula 01
Zaffaroni – Culpabilidade por vulnerabilidade; abandona o conceito de coculpabilidade, pois para ter coculpabiliade do Estado deve haver culpabilidade da pessoa jurídica. 
Critérios de exclusão da censura. 
Por mais que se democratize e aumente o rigor científico dos juízos de censura penal no Brasil, o dilema ético não seria resolvido normativamente. O professor não conseguiu propor teoricamente um novo modelo de censura penal a partir de um fundamento ético da vida material. O que se consegue apontar é o fundamento dessa ética, mas não se consegue propor isso normativamente, porque normativamente essa ética não vai se realizar por uma contradição performática do próprio sistema. Esse sistema não admite esse juízo ético. 
Os problemas não iam se resolver normativamente, não só pela inadequação entre um fundamento ético necessário para a cesura humana e a origem, o desenvolvimento e a perspectiva do sistema, mas também porque a necessidade de vincular a censura ao comportamento estava se perdendo. Isso porque, o desenvolvimento tecnológicos, a ideologia que acompanhou a reestruturação das forças produtivas e o próprio desenvolvimento das forças reprodutivas apresentaram contradições que esvaziam o debate sobre liberdade e já não dizem que você deveria ser censurado, culpabilizado, responsabilizado por aquilo que você fez e nem por aquilo que você é, mas pelo grupo de risco que você representa. 
Ou seja, ao começar a estudar culpabilidade procurando um fundamento para o direito penal do fato, do ato, o professor encontrou os limites do direito pena do autor e a perspectiva é muito pior do que o direito penal do autor. Hoje existe um direito penal do grupo de risco que se estrutura não a partir de normas, valores que se justificam, mas sim a partir de prognósticos de risco de comportamento humano futuro. 
PERIGO PARA DEMOCRACIA, para a regulação da vida social num padrão ético mínimo. Diluição do conceito de culpabilidade mediante socialização do risco e imputação individual de responsabilidade a partir do cálculo social daquele risco. 
Ensaio introdutório - The new penology (A nova racionalidade da pena) - Jonatas Simon e Michael Fillen. Autores alemães - Beden Harcord - Domesticação do risco; Colonização do direito penal pela lógica do risco.
A tese não procura entender como a ideia de risco se desenvolveu dentro do sistema de justiça criminal ou como o cálculo atuarial de risco colonizou o sistema penal, a tese está em tentar encontrar o movimento histórico material que explica o fato de que o risco se tornou o critério reitor na heurística do comportamento humano. 
O fato de que a lógica do risco - e aqui não se confunde com a sociedade de risco global (acredita ser uma forma precária de compreensão do fenômeno), utiliza no sistema criminal, em vez dos valores clássicos do sistema penal ainda que negados como a ideia de humanidade das penas, não há crime sem lei anterior que o defina, não existe responsabilidade sem culpa etc. - isso é substituído por um critério muito mais estável, que naturaliza os processos de criminalização e que pode racionar e justificar a violência no sistema penal sem as contradições que o atual discurso normativo tem.
Por que a política criminal atuarial é a criminologia do fim da história? Por que usa o termo política criminal atuarial e não criminologia atuarial ou justiça atuarial? Não existe uma criminologia aqui e nem justiça, mas claramente existe uma política atuarial, uma forma de controlar o crime a partir do risco calculado. 
Conceitos do professor:
Ciências criminais: Podem ser entendidas dentro de dois espaços que definem os seus pressupostos de avaliação. As duas divisões centrais das ciências criminais respondem aos seus títulos de legitimidade.
1. Ciências criminais empíricas: lugar de verificação delas é na empiria, sempre vai do abstrato ao concreto. Como fazer uma ciência sobre algo irrefutável? (SER)
· Criminologia
Objeto – aquilo que determina o processo de criminalização. (Definição do fato como crime – criminalização primária; O uso do aparelho repressivo, uso das agências de controle social, para criminalizar esse fato – criminalização secundaria; Pode envolver um comportamento criminoso (Alguém pode ir para a prisão SEM cometer um crime – isso se torna um problema de criminologia porque você consegue mobilizar o aparelho de repressão e não em outros problemas sociais e quando isso é mobilizado você pode ou não ter um comportamento criminoso).
Criminologia também deve ser entendida como comportamento criminoso porque tem uma parte dela que se interessa por pessoas que realmente praticam crimes.
Ou seja, ela é o processo de criminalização primária na definição de crimes, ela é o processo de criminalização secundária na mobilização do sistema de justiça criminal, mas ela também é a ciência que estuda o comportamento criminoso.
Criminologia é o estudo das determinações do crime, agora, como você estuda o que são determinações e o que é crime, isso mudou muito nos últimos dos 150 anos (se a pesquisa é positivista etiológica ou é transdisciplinar, se ela é individual ou coletiva, se é estatística ou biológica – como se estuda, qual método se estuda, quais metodologias se utilizam). 
O que são determinações? São causas? São fatores? São variáveis? Ou são determinações não determinantes? Qual é o processo de validação dessas determinações? É um processo causal empírico ou um processo histórico concreto? Qual é o campo de validação dessa pesquisa? Qual a verdade que ela alcança? Qual é a objetividade possível desse conhecimento?
É o estudo das determinações do crime, mas o que é crime? É fenômeno natural? Lesões gerais de probidade? Aquilo que a lei estipula como crime? É o que é praticado ou aquilo que é criminalizado? Aquilo que está definido como crime corresponde a uma ação concreta ou é o fato de que certas ações de certas pessoas mobilizam o aparelho de repressão e outros não?
Nem toda criminologia faz pesquisa. 
*** Criminologia: é o estudo das determinações do crime e isso inclui o comportamento criminoso, mas isso não é o principal objeto da criminologia. A principal preocupação da criminologia é a criminalização secundária – mover o sistema de justiça criminal.
Zaffaroni – Filtros sucessivos de criminalização. Primeiro filtro: polícia; Segundo filtro: sistema de justiça; Terceiro filtro: execução penal. A quantidade de pessoas que podem passar por esses filtros vai sendo cada vez menor até que se chegue a uma pessoa efetivamente rotulada como criminosa merecendo ou não. Processo crescente de burocratização. A tarefa de um sistema de normativo democrático seria algo como aumentar a taxa de atrito, evitando que a pessoa passe pelo sistema de justiça criminal, tornando difícil acusar alguém, tornando difícil que a condenação vire prisão, tornando difícil condenar alguém.
Um trabalho em criminologia tem que terminar em RESPOSTAS. Não soluções, nem mais problemas.
· Política Criminal
O Direito Penal é o fracasso da política criminal.
***É o conjunto de estratégias para repressão, prevenção e tratamento das consequências dos processos de criminalização. Conjunto de estratégias para reprimir o crime. Repreender. A repreensão deve ser muito bem disciplinada. Conjunto de estratégias para prevenir o crime e tratamento das consequências.
2. Ciências criminais normativas. Não importa o que você acredite todos são humanamente dignos. (DEVER SER)
A política atuarial não está nem ai para a ação do sujeito, mas sim está interessada na expectativa do cometimento e não no comportamento real.
Define crime e as regras de imputação. Não é só definição do crime, mas também como você atribui o crime a uma pessoa. Inclui a dogmática da imputação e definição do crime como criminalização primária. A potência político-criminal do direito penal é a LIMITAÇÃO da repressão. ÚNICA FUNÇÃO POSSÍVEL. Dificultar que alguém seja punido.
Por que não existe criminologia atuarial? Porque decidirutilizar a lógica atural (a aplicação do calculo do risco) para disciplinar controle social não é estudar as determinações do crime. O que informa a política criminal atuarial é uma criminologia estatística, mas a politica criminal que quer fazer a gestão das massas por meio de calculo estatístico aplicado, não quer estudar as causas do crime, os motivos do crime, ela que apenas gerenciar isso ao menor custo possível. Se existe uma criminologia atuarial seria uma criminologia que entende o crime a partir da distribuição estatística. 
Política criminal atuarial é como você dirige o sistema de justiça criminal (judiciário, polícia, MP, sistema penitenciário utilizando essa informação e, isso por sua vez, vai produzir novos problemas criminológicos. Para operar esse sistema empiricamente eu não preciso do direito porque qualquer pessoa treinada opera uma planilha de cálculo de reincidência, não precisa de um juiz. Para que ter dignidade da pessoa humana, humanidade das penas se eu consigo ter uma resposta matematicamente certa prescindindo de todo o valor que vem depois da empiria.
Aula 02 
Sebastian Sherer – Three trends in the new millennium
Nas primeiras quadras do século XXI – Três tendências:
· Internacionalismo ou a ideia de uma justiça global, elevação dos padrões internacionais dentro dos sistemas jurídicos nacionais;
· Apelo ao populismo (explorar o pânico moral) não confundir com o que é popular;
· Gerencialismo. Managenalism. Tecnocracia – sistema impessoal, retira a subjetividade para aumento da produtividade.
O autor da vários exemplos de como essas tendências se combinavam, como elas dividiam o protagonismo da política criminal com predominância do gerencialismo.
O que é uma política criminal atuarial?
O atuarialismo é a definição do comportamento da ação a partir do cálculo das probabilidades e desse cálculo uma decisão informada em razão desse cálculo. É a aplicação da lógica de análise de risco para definir uma ação concreta.
Exemplo: Seguro do seu carro – homem jovem paga muito mais que uma velha senhora. Não importa se você dirige com prudência, você pertence ao pior grupo de risco. A velha senhora está vinculada ao grupo de baixo risco. As estatísticas dizem que o homem jovem se envolve em mais acidentes do que velhas senhoras. Com isso, determina-se o valor da apólice a partir do risco que cada um representa.
Justiça penal – dar a cada um o seu merecido, julgar a pessoa pelo o que ela fez e não pelo o que ela é. A política atuarial é pior, não julga a pessoa nem pelo que ela fez nem pelo o que ela é, mas sim pelo grupo de risco ao qual ela pertence. Desubstancializa a punição, retira o referente humano, não trata o indivíduo mais como responsável por uma ação típica, ilícita e culpável, mas sim porque ele viola um risco permitido, não existe mais sujeito, não existe mais opção de punição e censura, SÓ O SISTEMA.
A base de dados utilizada é a naturalização da seletividade do passado. A política criminal atuarial NÃO É LOTÉRICA.
Por que é o fim da história? Frances Fukuyama – o movimento socialista sempre defendeu a história como movimentos dos povos, como sentido de luta dos povos, antagonismo de classes e essa luta é o fermento social das revoluções, transformações sociais. Quando termina a história? Segundo ele quando cai o muro de Berlim, porque todo o globo chega a conclusão que no campo político o que tem é uma democracia formal representativa e no campo econômico capitalismo liberal.
Quando você chega no fim da histórica, não existe mais espaço para grandes modificações, revoluções, há espaços para pequenas boas mudanças. Só no fim da história, quando esse consenso é universalizado que essa política criminal se naturaliza (sempre vai ter crime, então vamos tratar isso da maneira mais racional possível, e qual é a maneira mais racional? Política criminal atuarial).
Essa política tem um pressuposto: existe o crime em geral e o criminoso padrão, e existe um tipo de criminoso que produz a maior quantidade de crimes de maneira constante e que se você identificar essa pequena minoria você vai prender menos e melhor. RECONHECE O FRACASSO DA PRISÃO, mas e se eu conseguir prender só os piores?
Pensadores da década de 90 nos EUA, governo Reagan – produziram estudos demonstrando a hipótese de que a maior parte dos cries era cometido por um grupo de reincidentes e chamaram eles de REINCIDENTES CRÔNICOS. Se eu conseguir identificar esses reincidentes crônicos, eu prenderia menos gente, produzindo um impacto maior da produção de crimes. Não é prender muito, é prender pouco e bem. 
Mas como identificá-los??? Olhar na história do livramento condicional e identificar quem mais voltou para a prisão depois de sair. Quais são os principais fatores dessas pessoas e estabelecer instrumentos atuariais que definem o prognóstico de reincidência para impedir que eles saiam da prisão.
Ou seja, a origem do primeiro sistema atuarial usado no Estados Unidos, remete a década de 30, quando Chicago se deu conta (Illinois) de que havia um grande número de pessoas soltas por livramento condicional que acabavam retornando pra prisão e eles não tinham estrutura suficiente para fazer a seleção, acertar na seleção ou dirigir a seleção de quem merecia o livramento condiciona por critérios técnicos.
O INÍCIO DA LOGICOA ATUARIAL APARECE NAS PAROW BOARDS (geralmente eram um funcionário do presídio, um psicólogo e um jurista) DO ESTADO DE ILLINOIS (principalmente, mas em todo os EUA).
O que existia nos EUA na década de 30 o que tinha como lógica reitora da pena era a função de prevenção especial positiva – reeducação, ressocialização, etc. – Produziu uma prevalecia das sentenças indeterminadas.
Crise carcerária, pois as parows boards não soltavam pessoas – precisavam arrumar um critério melhor – a administração carcerária vendo essa crise vai a universidade de Illinois pedir um estudo para tentar identificar quem são as pessoas que são soltas e voltam para a prisão para que eles pudessem fazer um formularia que iria orientar de maneira racional a atividade dos membros da parow boards.
Ernest Burguess – fez o estudo nas prisões e estabelece um formulário que calcula os fatores de risco da reincidência e para servir como padrão para orientar a atuação das parows boards.
Turning points – quais são os turning points que fazem com que o indivíduo jovem não siga na carreira do crime? Determinar, portanto, as variáveis que quando presentes reduziam o risco de reincidência. Exemplo: serviço militar (boot camps).
Three strikes and your out – se um sujeito num período de seis meses ele praticou três ou mais fellonys você estava diante de um reincidente incurável, crônico, ou seja, não existe ressocialização possível, somente a INCAPACITAÇÃO, NEUTRALIZAÇÃO. A pena mínima (mandatory sentence) são 25 anos de prisão (isso é absolutamente populista).
6 elementos comuns de quase todos os instrumentos atuariais: Uso de drogas; desemprego; relação familiar; reincidência, (VER NO LIVRO)
Críticas:
1) Inconstitucionalidade – versão piorada do direito penal do autor – viola a legalidade, elimina o princípio da culpabilidade.
(VER NO LIVRO)
Última parte do livre – Malcon Fillen, Bethen Hart não estavam vinculados a criminologia marxista eles não estavam preocupados com a adequação entre formas de punição e modo de produção da vida social. 
A política criminal atuarial viabiliza uma forma de controle social absolutamente adequada ao pós fordismo. Quando as relações de produção passam para o pós fordismo e o discurso que racionaliza o pós fordismo é o neoliberalismo, ou seja, quando há uma transformação nas instancias produtivas num processo social, exigiu novas formas de punição. A política criminal atuarial é a mais adequada forma de punição a reestruturação das formas produtivos, o que explica porque no Brasil não há tanta aderência. Porque como o Brasil não se inscreve na reestruturação das formas produtivas a partir do centro capitalista global – é um país dependente dessas relações e não determinado por elas – pra queisso venha para o Brasil você precisa ter uma solução discursa que permita a incorporação disso a uma realidade produtiva completamente distinta dos países cujas determinações socio-históricas concretas de produção precipitaram a política criminal atuarial como prática preferencial.
TESE: A POLÍTICA CRIMINAL ATUARIAL É A FORMA DE PUNIÇÃO, NO SENTIDO AMPLO ENTENDIDO COMO CONTROLE SOCIAL PREFERENCIAL- MAIS ADEQUADA AO MODO DE PRODUÇÃO DA VIDA CONTEMPORÂNEA A PARTIR DO CENTRO DO PODER CAPITALISTA GLOBAL. E AQUI É UMAA TESE PORQUE ESTOU VINCULANDO ISSO A UMA HIPÓTESE EXPLICATIVA VICULADA AS CONTRADIÇÕES DA REALIDADE SOCIAL.
ISSO COLOCA UM IMPASSE QUE PARA PODER COMBATER A POLITICA CRIMINAL ATUARIAL VOCE VAI TER QUE COMBATER A PRÓPRIA REESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO DA IDA MATERIAL E ISSO É UMA LUTA POLÍTICA QUE NÃO PASSA PELO DIREITO E QUE FOGE DA IDEIA DE POLITICA CRIMINAL PORQUE ISSO É UMA EXPRESSAO DE UMA COCEPÇÃO POLÍTICCA QUE DEVE SER DECIDIDA ANTES. ONDE EU ME INSCREVO NA POLÍTICA EU VOU COMBATER O SISTEMA QUE PERMITE QUE ESSE SISTEMA SEJA RACIONA. EU NÃO POSSO ACEITAR UM SISTEMA QUE É O BERÇO ONDE VAMOS EMBALAR ESSE PESADELO ESTATISTICOS. ENQUANTO TIVER ISSO COMO PUNIÇÃO ELE VAI SE REPRODUZIR.

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