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LIBRAS WEBCONFERÊNCIA I Profª. Daniele Veras Apresentação da Disciplina: o que vamos estudar? Conteúdos Língua Brasileira de Sinais História da Educação de Surdos Aspectos sociológicos da surdez Aspectos Biológicos da Surdez Aspectos Linguísticos Libras em contexto Educação de Surdos • https://www.timetoast.com/timelines/1814824 https://www.timetoast.com/timelines/1814824 A primeira fase: até 1760 • Primeiro Professor de surdos que se tem registro na história. • Se destacou no ensino de surdos da nobreza espanhola. • Seu objetivo era ensinar seus alunos a falar para que tivessem direito a herança. • Como os professores queriam guardar segredo sobre os métodos que usavam, pouco se sabe sobre esse período. A segunda fase: de 1760 a 1880 • Charles-Michel de L’Epée: fundador da primeira escola para surdos no mundo, privilegiava a Língua de Sinais Francesa (LSF). • Mostra que, mesmo sem falar, os surdos eram humanos. • Outra grande contribuição de L’Epée foi o fato de passar a educação do surdo de individual para coletiva, não mais privilegiando os aristocratas, mas estendendo a possibilidade de educação para surdos de todas as classes sociais. A segunda fase: de 1760 a 1880 • Samuel Heinicke acreditava que a única ferramenta a ser usada na educação de surdos deveria ser a palavra falada. • Argumentava que permitir aos estudantes surdos usar a língua de sinais inibiria seu progresso na fala. • Acreditava que era somente aprendendo a falar que a pessoa surda conseguiria uma posição na sociedade ouvinte. • Usava máquinas de fala para demonstrar a posição apropriada dos órgãos vocais para a articulação e associava a pronúncia de vários sons vocálicos com certos sabores. • O oralismo de Heinicke recusava a língua de sinais, a gesticulação ou o alfabeto manual. A segunda fase: de 1760 a 1880 Neste período, no Brasil... • A primeira escola para surdos no Brasil foi fundada em 1857, no Rio de Janeiro, por D. Pedro II, que solicitou o encaminhamento de um professor surdo ao Brasil. • O professor recomendado foi E. Huet, que havia sido aluno do Instituto Nacional de Paris e trouxe para o Brasil a língua de sinais francesa • Inicialmente denominado Imperial Instituto de Surdos-Mudos, a escola para surdos no Rio de Janeiro recebeu, posteriormente, o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Congresso de Milão - 1880 • A preferência pelo oralismo foi reconhecida no II Congresso Internacional de Educação do Surdo, ocorrido em Milão, na Itália, em 1880. • Ficou decidido que a educação dos surdos deveria se dar exclusivamente pelo método oral. • A língua de sinais foi proibida de ser usada pelos professores na educação e na comunicação com seus alunos surdos. William Stokoe - 1960 • Na década de 1960, os resultados insatisfatórios obtidos pelo oralismo, os estudos que apontavam para uma superioridade acadêmica das crianças surdas filhas de pais surdos em comparação com aquelas filhas de pais ouvintes. • As primeiras pesquisas linguísticas sobre a Língua de Sinais Americana (ASL, do inglês American Sign Language) — desenvolvidas por Stokoe, que tinham como objetivo atribuir-lhe estatuto linguístico. Filosofias Educacionais para Surdos Oralismo •Aquisição de Língua oral •Integrar à comunidade ouvinte. •Reabilitação •Surdez = deficiência •Desenvolveu métodos e técnicas para oralizar surdos. Comunicação Total •Desenvolver todos os processos comunicativos. •Facilitar a comunicação •Nenhum método ou sistema privilegiado. •Bimodalismo •A linguagem engloba diferentes formas de comunicação. •Surdez = marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento cognitivo. Bilinguismo •Torna acessível à criança surda duas línguas: a de sinais e a língua do país. •No caso do Brasil, a Libras e a Língua Portuguesa. •Primeira Língua ou L1: LIBRAS •Segunda Língua ou L2: Língua Portuguesa na modalidade escrita. •Nenhuma substitui a outra. •Filosofia atual.
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